30 de novembro de 2005

Espelho, espelho meu




Tem gente que não se enxerga.
Falam como se fossem a fina flor do futebol.
Só por curiosidade, fiz um levantamento do plantel do timinho do cheira-rio. Para minha surpresa, lá tem 10 "craques" oriundos da 2ª, 3ª e até da 10ª divisão. Olhem só:

a) Alex - Guarani
b) Bolivar - Guarani (VA)
c) Ediglê - 15 de Novembro
d) Edmilson - Avaí
e) Elder Granja - Portuguesa
f) Gustavo - Glória
g) Mossoró - Paulista de Jundiaí
h) Perdigão - 15 de Novembro
i) Ricardinho - Paulista de Jundiaí
j) Sangaletti - Náutico

Um time de segundona, só podia mesmo ficar em segundão e, depois, chorar no tapetão. Parece que o Gaguinho tem algo a dizer a respeito. Fala Gaguinho:

Segundão, ta-tapetão. Ri-rimou. Ri-rima pobre, mas de acordo com o "grandioso" plantel do co-côlorado.

Obrigado, Gaguinho, pela sua participação.

29 de novembro de 2005

Vocês Jamais Esquecerão

Crônica de uma tragédia

Nasci em 52, mas estive na final de 50

Publicado em 29.11.2005 no Jornal do Commércio do Recife

ANTONIO AZEVEDO

Finalmente, sei o que sentiram os 200.000 brasileiros que estavam no Maracanã, em 1950. Vivo no Recife há cinco anos e aqui redescobri o ambiente de futebol que vivi em São Paulo nos anos 60, e como bom santista não tenho outro time a não ser o meu. Entretanto, pelo ambiente familiar que reina nas ruas e nos estádios daqui, vou freqüentemente aos jogos dos times locais.

No sábado optei pelo jogo dos Aflitos. Provavelmente eu era o único entre os 21.950 torcedores do Náutico que não vestia a camisa alvirrubra, os outros 50 vestiam a do Grêmio. Sem entrar em maiores detalhes da partida, conhecidos por todos, eis o que presenciei: durante os 25 intermináveis minutos de paralisação: os torcedores rezavam, andavam de um lado para o outro, sentavam, levantavam e vibravam a cada nova expulsão. Eu torcia para que houvesse mais uma e acabasse o drama, sim, o drama, pois via os jogadores do Náutico se portando como os torcedores e temia pelo desfecho, pois o técnico, como todos lá presentes, também sem controlar as suas emoções, em nenhum momento reuniu a equipe e montou uma estratégia para os 10 minutos restantes, para usar com a vantagem de quatro jogadores.

De repente, pegaram a minha mão esquerda, era um menino de nove anos, que me disse que daria sorte. Quase simultaneamente um senhor fez o mesmo com a minha mão direita, a corrente espalhou-se pelo estádio, e quando olhei para a área do Náutico, o zagueiro Batata, o goleiro e mais outro jogador estavam ajoelhados e também de mãos dadas, rezando, quando houve a defesa do pênalti, Kuki e outros jogadores se jogaram ao chão em desespero.

Mas o time e a torcida prepararam-se psicologicamente para uma decisão naquele pênalti, esquecendo que ainda havia preciosos 10 minutos a jogar, com 11 alvirrubros contra sete gremistas. Logo a seguir, a torcida foi tomada por um sentimento de desespero, impotência e frustração jamais vista por mim em nenhuma outra situação: vi vovôs, vovós, garotos, garotas e crianças chorando copiosamente, sem saber o que fazer, vi inúmeros torcedores falando sozinhos, clamando a Deus o porquê daquilo, gente na rua, que de repente, dava meia-volta em direção ao estádio, como se fosse possível voltar o tempo, vi gente andando e sem mais nem menos, de repente, parar, sentar no meio-fio e começar a chorar, vi inúmeros amigos amparando outros em tentativas inúteis de consolo e, sem sucesso, juntavam-se num abraço sofrido e vi muitos outros alvirubros sentados e sem força para sair do estádio, pois não sabiam para onde ir e nem o que fazer...

Eu que tanto li e ouvi a respeito da comoção do Maracanã e que, na década de 60, na minha primeira visita a esse estádio sentei na arquibancada vazia e fiquei imaginando aquele fatídico dia, hoje posso afirmar: eu, que nasci em 1952, também estive naquela final de 1950 !

Antonio Azevedo é paulista

Internacional


Imagens de torcedores do único clube internacional do RS podem ser vistas aqui.

Medo


Ouvi dizer que tem vermelhos comprando números do Grêmio Mania. Eles querem ajudar a manter o Imortal na Série “A”. Temem que retornando à Série “B”, o Grêmio volte de forma ainda mais espetacular. Eles não agüentam mais as glórias do Campeão da América e do Mundo.

27 de novembro de 2005

Variação Sobre um Mesmo Tema


Nós somos campeões do mundo
E da segundona também
Chora cocô imundo
Que nunca ganhou de ninguém.

O que é ser grande e outras coisas mais





Taí, tanto falaram, tanto pediram...
Morreram abraçados com o Nau.

Gre-Nau é Gre-Nal: na Hora "H", dá Grêmio.

-.-.-

Aprendam: time grande tem pênalti inexistente marcado contra.
Time grande tem, não 1, mas 4 jogadores expulsos.
Time grande passa por cima do juiz, vai lá e vence com 7.
Time grande faz um título da Série "B" ser o maior título já conquistado por um clube do mundo. É a isso que se chama ser GRANDE. O resto, é choro de perdedor.

-.-.-

O Gaguinho viu coisas que nunca havia visto.
Fala Gaguinho:

Eu ontem vi coisas inacreditáveis. Na hora do pênalti, vi co-côlorados se abraçando e soltando foguetes. Depois chorando como cri-crianças. Eles soluçavam e diziam quá-quá-quase.
Obrigado, Gaguinho, pela sua participação.

-.-.-

Ontem, um amigo meu, que torce para o time do cheira-rio, falou que nunca tinha visto algo parecido. Ele tem 62 anos. Ao final da ligação, me disse: "Nesses momentos, sinto inveja do teu time". "Obrigado", eu respondi.
É, o Grêmio é o Grêmio. Único, indescritível.

26 de novembro de 2005

Nada, absolutamente nada...


O Grêmio, senhoras e senhores, é algo indescritível.
Nada, absolutamente nada pode ser maior.
Não há como descrever as glórias desse clube.
Não há palavras que possam narrar o esplendor do Grêmio.
Calo-me, porque nada que for dito poderá minimamente fazer justiça ao que aconteceu hoje. Mas, antes que eu me retire para festejar a alegria que foi o dia de hoje, faço um anúncio: a partir desta data, este blog passa a se chamar "Imortal tricolor". Questão de justiça.

25 de novembro de 2005

A terceira batalha




Será amanhã a terceira batalha de Guararapes. Desta vez, não serão os holandeses os inimigos a serem rendidos, mas seus primos ingleses. Esse povo é vil e sobrevive disfarçado de barbies. A obra do mestre-de-campo Francisco Barreto de Meneses não pode ser posta a perder. Será um parente seu, Mano Menezes, o mestre-de-campo encarregado da façanha.

Escrevam aí: amanhã, o Grêmio não perde pro Náutico.
Amanhã, o Grêmio vai levantar Pereira.
Dáááááááá-lheeeeeee Grêmiooooooooooooooooooo!

24 de novembro de 2005

Os resultados possíveis


Vencedores (* = campeão):
Grêmio e Santa Cruz --> Classificados: Grêmio* e Santa Cruz
Grêmio e Empate --> Classificados: Grêmio* e Santa Cruz
Grêmio e Portuguesa --> Classificados: Grêmio* e Portuguesa
Empate e Santa Cruz --> Classificados: Grêmio e Santa Cruz*
Empate e Empate --> Classificados: Grêmio* e Santa Cruz
Empate e Portuguesa --> Classificados: Grêmio* e Portuguesa
Náutico e Empate --> Classificados: Grêmio e Náutico*
Náutico e Portuguesa --> Classificados: Grêmio e Náutico*
Náutico e Santa Cruz --> Classificados: Náutico e Santa Cruz*

Resumo - Classificar e botar a faixa:
Grêmio: 8 chances em 9 (89%); 5 chances em 9 (56%)
Santa Cruz: 5 chances em 9 (56%); 2 chances em 9 (22%)
Náutico: 3 chances em 9 (33%); 2 chances em 9 (22%)
Portuguesa: 2 chances em 9 (22%); 0 chances em 9 (0%)

Alô Recife:
Se o Grêmio ganhar ou empatar com o Náutico, a chance do Santa Cruz classificar passa de 56% para 67%.

22 de novembro de 2005

O filho da Dona Odaléia


Deram pra chamar técnico de futebol de professor.
Se é pra ser assim, eu vou lhes revelar o meu professor preferido.
A Dona Odaléia teve um filho. Pelo menos um, que eu sei, nascido no Rio de Janeiro, longe da terra do pai. Este de um lugar que vocês logo vão saber.

Por força da vida, o pai deixou o menino aos cuidados dos padrinhos Diná e Xavier, os quais ensinaram a ele muitas coisas. Coisas boas, é claro, que ensinar porcaria é tarefa dos tios. Às vezes, os ensinamentos pareciam proibições e vai até que eram mesmo, mas o filho da Dona Odaléia guardou todinhos, um por um, que bobo ele não era, e qualquer ensinamento pode ter serventia:
Mamãe não quer... não faça
Papai diz não... não fale
Vovó ralhou... se cale
Vovô gritou... não ande
Placas de rua... não corra
Placas no verde... não pise
No luminoso... não fume
Olha o hospital... silêncio
Sinal vermelho... não siga
Setas de mão... não vire

Mas, lá pelas tantas, o moleque aprendeu: em certos momentos da vida, é preciso quase transgredir, para não ser engolido pelo mundo. O pequeno da Dona Odaléia registrou a lição assim na memória:
Vá sempre em frente, nem pense "É contramão."

Breque, pra reflexão. Quando se avança, não há contramão, que contramão não é avanço, é retrocesso. E seguiu em frente o menino, aprendendo e ensinando, com um doce toque de teimosia, que a vida é bonita, é bonita e é bonita.

Desde sábado venho lembrando do filho da Dona Odaléia. Ele deixou o caminho para a felicidade, que pode vir no sábado, lá na terra do pai dele. É só seguir a receita:
Olha cama de gato,
olha a garra dele.
É cama de gato,
melhor se cuidar:
no campo do adversário,
é bom jogar com muita calma,
procurando pela brecha,
pra poder ganhar.

Acalma a bola, rola a bola,
toca a bola, limpa a bola
que é preciso faturar.
E esse jogo tá um osso,
é um angu que tem caroço,
é preciso desembolar.
E se por baixo não tá dando,
é melhor tentar por cima.
Oi! Com a cabeça dá.

No sábado, lá em Pernambuco, terra de Luiz Gonzaga, o pai, é preciso que Mano Menezes continue seguindo as lições simples do Professor Gonzaguinha, o filho. O Grêmio precisa seguir em frente e não ter a vergonha de ser feliz, porque sábado não tem contramão.

20 de novembro de 2005

Pela Anulação



É inacreditável o que ocorreu hoje.
O juiz embarcou numa onda daquele renegado do Ca-tinga, expulsou-o muito justamente, e depois disto, passou a perseguir o Corinthians. Acho que tinha dedo do SvINTER para favorecer o Cocô.
Acho que algum advogado deve entrar na justiça comum para pedir a anulação do jogo. Este pontinho roubado pode fazer a diferença para o Goiás na luta pela segunda vaga na Libertadores.

Duas verdades insofismáveis


Primeira: Os resultados que o Joel Santana vem obtendo no Flamengo deixam uma coisa muito clara: ele não teve material humano para montar um time, quando andou aqui pelo Sul.

Segunda: Tirando o Edilson, juízes sempre tendem a prejudicar os times pequenos.

Show e rotina




Foi um show da torcida tricolor. Mais uma apresentação do maior espetáculo da Terra. O time foi embalado pela massa e confirmou a tríplice rotina: 3 jogos contra o Santa Cruz em Porto Alegre, 3 vitórias, 3 vezes 2 x 0. O Grêmio é o melhor time da Série "B". Sem dúvida. Não havendo nada de excepcional no Recife, vai disputar a Série "A" no ano que vem, que substituirá o Edilsão deste ano.

Incompreensíveis foram as declarações do presidente do Santa Cruz ao final do jogo. Quando o Grêmio esteve lá, hostilizaram o time, colocaram o tricolor num cubículo imundo (ao qual chamaram de vestiário), com buzinas instaladas nas janelas tocando o tempo todo, bloquearam a passagem do time para o gramado com tapumes. Agora, diz que o Grêmio "vai se arrepender de tudo que fez para o Santa Cruz". Busca criar clima de violência contra o time e poderá ser responsabilizado por isso. Incitação à violência é crime. A torcida do Santinha não merece um idiota desses como presidente. Tão idiota que não se dá conta: a classificação do Santa Cruz pode passar por um empate do Grêmio contra o Náutico.

19 de novembro de 2005

É o dia


Estou saíndo para o Olímpico Monumental.
Ao contrário do último sábado, quando antecipei para algumas pessoas minhas apreensões, estou confiante.
Dááááááááá-lhe GRÊÊÊÊÊÊMIOOOOOOOOOO!

18 de novembro de 2005

É amanhã


Vamo, vamo tricolor,
hoje eu vim te apoia,
para te ver campeão,
para ver a ganhar.


Vamo, vamo, vamo tricolor,
vamooooôôô tricoloooooor.
Vamo, vamo, vamo tricolor,
vamooooôôô tricoloooooor.

15 de novembro de 2005

Para entender o que é SER GRANDE


Um time gaúcho lidera o ranking da CBF, divulgado ontem. Sim senhor, um time gaúcho está na frente do ranking. Adivinha qual? Ninguém e nada pode ser maior do que o imortal tricolor. O Grêmio está à frente de todos (eu disse todos) os times da Copa Edilson. Lider absoluto.
Isso é que é ser grande.
O Gaguinho leu e não se conteve.
Fala Gaguinho:
- Co-cô-mo pode?
- Os verme-vermelhos não são nem qua-qua-quaaaaaase?
Pois é! Obrigado, Gaguinho, pela sua participação.

13 de novembro de 2005

2 x 2


O que se viu contra a Lusa foi inaceitável, para um clube com a história e a bagagem do Grêmio. Na verdade, tudo começou bem antes das 18 horas de sábado. Durante a semana, houve lançamento de um plano de sorteio com festa. Não se faz festa em semana de decisão. Também durante a semana, dois dirigentes deram entrevistas em rádios, falando como se o Grêmio já estivesse na Série "A". Um ao menos tem experiência suficiente para saber que, ao contrário da maioria dos esportes, em futebol não existe jogo ganho antes de ser jogado. Eu me perguntei durante a semana, se este clima perigoso chegaria ao vestiário. Em campo foi o que se viu. Um time burocrático, tocando a bola de forma indolente, como quem espera a vitória certa. Ao invés de acelerar o jogo, forçando o erro da Portuguesa, era um toque-toque enervante. Deu naquilo. No segundo tempo, quando foi pra cima, o time amassou a Portuguesa e poderia até ter ganho. Ao final, a confirmação: um jogador deu entrevista dizendo: "Achamos que estava ganho". Lamentavelmente, o clima de "já ganhou" chegara ao vestiário.

Agora, é preciso ganhar do Santa Cruz e esperar que o Náutico não vença a Portuguesa em São Paulo, para garantir a subida com uma rodada de antecedência. Esperemos que vozes experientes falem no vestiário e ponham as coisas claras: futebol se ganha nos 90 minutos.

Sábado, todos ao Olímpico, para amassar o Santa Cruz, para sacudir a indolência do time, se ele não aprendeu a lição. Sábado, a Bombonera é aqui.

12 de novembro de 2005

Sadismo



O Glorioso Grêmio (nada pode ser maior) poderá ser processado por prática de sadismo. Depois de comprar fogão de 4 bocas, matar secadores do coração não é coisa que se faça.

Eles vão sofrer até o fim.

Alma em campo




Hoje é dia.
A Alma Castelhana entra em campo com o time, para mais um passo.
Vai ser no grito, vai ser no campo, vai ser Grêmio.

11 de novembro de 2005

Promoção


Comércio de Porto Alegre tem promoção:
Compre um fogão de 4 Bocas e ganhe 1 peru.

Pobre Barão


Extra! Extra! O Gaguinho viu o Barão de Mampituba circulando nas imediações do cheira-rio. Fala Gaguinho:
Ele estava andando de cabeça baixa, xingando o Derróteo Pífio, o Fernando Bla-bla-lho e o Burricy. Depois parou, olhou pro céu e disse: "Valeu co-cô-lorado, foi quá-quá-quase!" Foi tri-triste.

Obrigado Gaguinho, pela sua participação.

Já o Pífio, disse que "o time tá com bagagem".
Bota bagagem nisso: um container de chocolate e quatro malas de gols.

Canção de Ninar


La copa, la copa, se mira y no se toca.

La copa, la copa, se mira y no se toca.

La copa, la copa, se mira y no se toca.

La copa, la copa, se mira y no se toca.

(Repetir até o pesadelo virar sonho)


Se o nenê se chamar Clemer cantar assim:

La pelota, la pelota, se toca y se empacota.

8 de novembro de 2005

Mais um?




Ganhando as duas partidas em casa (Portuguesa e Santa Cruz), o Grêmio só não será, mais uma vez, Campeão Nacional se o Náutico vencer as suas três partidas. Muito pouco provável. Sábado, todos os caminhos levam ao Olímpico Monumental.

6 de novembro de 2005

O tempo muda tudo


Pois então tem gente sonhando com...
Adivinhem?
Ganhar uma Copa.
E de segunda: a Copa Nissan, a Série "B" da América.
Quem diria, hein?

O Alemão Urubu


O pretenso jornalista isento, que fala como se tivesse uma batata, ou algo mais roliço na boca, postou no jornaleco onde trabalha umas bobagens sobre torcida do Grêmio e nazismo.
Uma simples frase. Nada mais.
Ora, quando se posta algo sem comentário adicional é porque se está afirmando ou corroborando algo.
Deve ter levado muito pau o alemão, porque na coluna de hoje, choramingou: "Eu estava indignado mas fui incompreendido".
Como dizem os pernambucanos: o carai.
O patife não consegue se desvincular do sangue cocô-lorado e fica falando merda.
Por isto é que trabalha num jornaleco.
E por isto que não tem o respeito de 70 % da população gaúcha.
Aquela que torce para o GRÊMIO, NADA PODE SER MAIOR.

5 de novembro de 2005

Pra classificar


Era pra ter sido vitória e classificação encaminhada.
Às vezes, o excesso de cautela do Mano jogando fora irrita. Quando a Portuguesa ficou com 9, faltando 15 minutos, o time, inexplicavelmente, desacelerou. A entrada do Lipatin e do Samuel, pretensamente tornaria o time mais ofensivo, mas o Campeão do Mundo limitou-se a fazer o tempo passar. Talvez a conversa de vestiário tenha sido que o empate era bom. Um empate para lamentar.

-.-.-.-

A minha previsão era que o Náutico seria o saco-de-pancadas desta fase.
Um novo Avaí. Ganhou da Portuguesa naquele jogo anormal, mas se encaminha para ser lanterna.

-.-.-.-

E agora, o que vem?
Pode-se dar como favas contadas que o Santa Cruz ganha as 2 no Arruda.
Então, dá pra classificar até com 8 pontos.
Com 10 é certo. Matematicamente.
O problema é que 10 pontos significa levar a decisão para o último jogo, contra o Náutico, no Recife, o que é arriscado. Não que o time branco e rosa meta medo, mas é sempre perigoso jogar tudo num jogo.
Então, massa tricolor, o negócio é matar nas próximas duas, lotando o Olímpico, empurrando o time para 11 pontos e resolvendo a parada.

Lusa


O Manuel e a Maria se preparam para ir ao jogo de futebol.
O Manuel apurrinhando a Maria, porque ela demora séculos se arrumando.
Quando entram no estádio, está para começar o segundo tempo.
O Manuel pergunta a um dos torcedores:
- Como está o jogo?
- Zero a zero.
E a Maria:
- Estás a veire? Chegamos a tempo!

-.-.-.-

Faz já três jogos que o time não tem uma atuação daquelas de encher os olhos.
Tivemos os reservas contra o Santo André, a retrancona do Náutico e a guerra do Recife. Quem sabe hoje o time encaixa uma daquelas jornadas de gala?
Mas se não der, que venha simplesmente uma vitória. Pode ser até com uma cabeçada no primeiro pau, como um replay dos últimos jogos. Afinal, hoje é dia de vencer, pra cristalizar a liderança.

3 de novembro de 2005

O GRANDE LÍDER


Ele é o cara. Vai levar os sofredores para a terra prometida. Vai abrir o lago do Guaíba na frente do Cheira-Rio e descarregar os seguidores na Borregard.
Ele é muito feliz. Alegre. Amigo de todos. Queridinho. Um doce. Quando ganha ou empata. Quando perde, o GRANDE LÍDER vira um carrasco. Ameaça bater na mãe de todos que chegam perto. Burricy é o cara.
Que fique lá por mais 15 anos. Talvez consigam, lá pelo décimo-terceiro uma vaga na Libertadores.
Cada um tem o LÍDER que merece. Mas Burricy e Derróteo Pífio, ninguém, nem eles, merecem.

Pode dar surpresa na Copa Edilson


Só falam em Corínthians e no time do cheira-rio, mas...
Pelos jogos que faltam, pode dar surpresa na Copa Edilson.
O Fluminense vem quieto e só tem baba pela frente.

Timinho x Ponte
Santos x Timinho
Timinho x Brasiliense
Corinthians x Timinho
Timinho x Palmeiras
Coritiba x Timinho

Corinthians x Santos
Coritiba x Corinthians
São Caetano x Corinthians
Corinthians x Internacional
Corinthians x Ponte Preta
Goiás x Corinthians

Fluminense x Figueirense
Vasco x Fluminense
Fluminense x Atlético-MG
Fortaleza x Fluminense
Fluminense x Juventude
Palmeiras x Fluminense