31 de agosto de 2015

Avalanche Tricolor: um empate no caminho do Tri

Por Milton Jung


Grêmio 0x0 Coritiba
Brasileiro – Arena Grêmio


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Assim como a história se constrói no tempo, um campeonato – especialmente de pontos corridos – se ganha no desempenho geral. Neste domingo, no qual nossa história foi relembrada, com as celebrações de 20 anos pelo Bi da Libertadores, conquistamos um ponto no Brasileiro. Ter somado os três possíveis, especialmente por estarmos jogando em casa e contra adversário supostamente mais frágil do que a maioria que está na disputa, seria o ideal para quem pretende se aproximar do topo da tabela. Porém, adepto da ideia de que o feito é melhor do que o perfeito, lamentar o desperdício de pontos é desperdício de tempo. Temos de enxergar o campeonato em perspectiva e, convenhamos, o iniciamos sem muita pretensão, em processo de desmonte de time e de sonhos. Hoje, estamos na disputa e temos uma equipe que joga com dignidade e qualidade. Se é verdade que marcamos passo na busca da liderança, também o é o fato de que consolidamos nossa posição entre os três primeiros e, especialmente, no G4, que nos devolve a Libertadores.

Estar em campo tão cedo e sob forte calor causou desgaste físico e prejuízo técnico, principalmente para uma equipe que se atreve a disputar ao mesmo tempo e com chances de título as duas competições mais fortes do futebol brasileiro. A maioria dos jogadores em campo sequer havia descansado do jogo duro de quinta-feira à noite, pela Copa do Brasil, e se viu obrigada a acordar cedo e sofrer diante da alta temperatura registrada neste inverno tropical. A maratona que, lembremos, algumas equipes têm o privilégio de não disputar, faz com que a perna pese mais e o passe perca precisão, o chute saia sem direção ou com força desmedida, e a marcação dê o bote fora da hora, o que resulta em mais risco à defesa, faltas e cartões. Era visível que, ao sol do meio-dia, a saúde dos jogadores dava sinais de estafa e os músculos começavam a reivindicar uma parada.

De volta, porém, ao que disse no início desta Avalanche: uma história se constrói com o tempo e um campeonato se ganha no conjunto da obra. O Grêmio foi bi da Libertadores com um empate na final contra o Nacional de Medellin, no Estádio Atanasio Girardot, na Colômbia. Talvez poucos se lembrem, mas nas quatro primeiras rodadas daquela competição havíamos perdido na estreia, empatado duas e vencido apenas uma partida, resultados que talvez tivessem espantado a esperança de qualquer outro torcedor. O que se seguiu, porém, colocou o Grêmio em outra dimensão, encaixamos uma sequência de goleadas e vitórias históricas até alcançarmos o título.

Se quiser jogar a toalha, jogue você. Eu – e o Grêmio, também – seguimos na luta, principalmente pelo Tri na Libertadores.

30 de agosto de 2015

Muita transpiração, pouca inspiração

Grêmio 0 x 0 Coritiba

Caros

O Grêmio iniciava na manhã deste domingo o terceiro confronto em poucos dias contra o mesmo adversário, o Coritiba. Já havia batido o Coxa nas duas primeiras vezes, pela Copa do Brasil, vencendo no Couto Pereira e também na Arena, quando confirmou sua classificação para as quartas-de-final. Roger manteve-se fiel ao conceito de dar mais chances a quem vem pedindo passagem, escalando Fernandinho no time titular. O time, aliás, foi o mesmo que venceu o Coritiba no último jogo.

E uma efeméride especial ocorria hoje. No caso, as comemorações de 20 anos da conquista do Bicampeonato da Libertadores da América, em 1995. Quem teve o privilégio de ver aquele time jogar foi um afortunado. Não tinha pra ninguém, o esquadrão comandado por Felipão simplesmente amassava todo e qualquer adversário que enfrentasse. Até a escalação é lendária até hoje: Danrlei, Arce, Rivarola, Adilson e Roger; Dinho, Goiano, Arílson e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Jardel. Que máquina, senhores! Enquanto uns não tinham nem ideia do que era isso, o tricolor já erguia a taça pela segunda vez. E também temos a satisfação de ter hoje na casamata, comandando o time, o mesmo Roger que fez parte daquela equipe histórica. Há exatos 20 anos atrás, no mítico estádio Atanasio Girardot, o Grêmio libertava a América enfrentando também um time alviverde. É, amigos, não adianta. A história é muito mais rica do lado azul.

Isso é história rica.


Primeiro tempo: Grêmio 0 x 0 Coritiba

Aos 4 minutos Giuliano já fazia o primeiro arremate a gol. No minuto seguinte, Henrique Almeida também dava um susto na defesa tricolor ao concluir por cima. Aos 12, Luan avançou com perigo, porém a jogada foi rechaçada pela defesa alviverde. Aos 18, Galhardo metia um clássico chapéu no jogador do Coxa. Aos 19, Giuliano venceu a marcação e chutou cruzado, com Luan quase marcando na sequência. Aos 25, Douglas fazia grande jogada, mas pecou pelo preciosismo ao tentar passar para Luan. Aos 31, Luan teve grande chance para marcar, mas o zagueiro também contou com a sorte e operou um milagre.

Aos 34, a zaga gremista bateu cabeça e quase se embananou. Aos 39, Fernandinho fazia grande jogada escorando para Douglas, que arrematou com desvio. Aos 41, Galhardo fez espetacular cruzamento, desviado por Geromel, com a bola subindo demais. Aos 43, baita jogada triangulada pela direita com Edinho e Galhardo, chegando a Luan que bateu de chapa, mas novamente a bola não entrou. E no minuto seguinte Grohe fazia importantíssima defesa em uma desatenção da zaga. E já nos acréscimos, após cruzamento de Galhardo, Geromel desviou no primeiro pau, porém Marcelo Oliveira não pegou bem na bola. Aos 50, Geromel quase se complicou, porém conseguiu desviar para escanteio.






Segundo tempo: Grêmio 0 x 0 Coritiba

A 1 minuto a pressão gremista já começava e Fernandinho já cavava um escanteio. Aos 5 minutos, Fernandinho e Luan faziam grande tabelamento, mas o goleiro conseguiu adiantar-se e parar o ataque. No minuto seguinte, Grohe fazia grande defesa em lance de perigo do Coxa. O calor já era inclemente no gramado a essa hora e o ânimo arrefeceu. Aos 15, por conta de uma gripe a que foi acometido recentemente, Grohe desabou no campo. Aos 20 minutos, Galhardo cobrou falta muito perigosa. Pedro Rocha entrou aos 22 no lugar de Fernandinho. Aos 25, Galhardo saiu para a entrada de Lucas Ramon.

Aos 27, Luan perdeu uma oportunidade incrível após passe primoroso de Douglas. Aos 34, Giuliano dominou na entrada da área e bateu rente ao poste. Aos 36, Douglas lançou Giuliano e a torcida reclamou de pênalti não marcado. Neste momento, Bobô entrou no lugar de Walace, em clara tentativa de pressionar. Aos 43, Lucas Ramon avançou e a zaga do Coritiba rateou, porém Bobô não esperava a falha e perdeu oportunidade de marcar. Aos 45, bola na mão do defensor do Coritiba, mas nesses lances a arbitragem está sempre encoberta e não enxerga. E o Coxa meteu uma pressãozinha ao final do jogo. Mas nada havia para ser feito e o árbitro encerrava o jogo com o placar fechado.






Como jogaram:

Grohe: fez boas defesas, como de praxe. Nota 6
Galhardo: meteu um chapéu humilhante no marcador. Boas chegadas no apoio. Sentiu fisicamente no segundo tempo e foi substituído. Nota 5
Geromel: jogando bem como sempre. Uma pixotada consertada a tempo no final do primeiro tempo. Seguro na etapa complementar. Nota 6
Erazo: tomou seu primeiro cartão amarelo em 30 partidas. Elegante e eficaz. Nota 6
Marcelo Oliveira: a regularidade costumeira. Errou alguns lances no ataque. Pecou também em alguns passes. Nota 5
Walace: fez bem o papel do cão de guarda. Saiu no segundo tempo para a entrada de Bobô. Nota 5
Edinho: tem entrado muito bem nos últimos jogos. É jogador interessante para ter no grupo para casos emergenciais. Nota 5
Giuliano: um dos que mais correu no primeiro tempo. Boas tentativas no segundo, porém sem sucesso. Nota 6
Douglas: algumas tentativas infrutíferas, porém com boas chegadas. Deu boas pifadas no segundo tempo. Nota 6
Luan: avançou muito, mas pecou nas finalizações. Foi caçado em campo pelos jogadores do Coritiba, sob a complacência da arbitragem. Nota 6
Fernandinho: a correria usual. Carece de mais ritmo, algo que Roger já disse que terá. Saiu aplaudido pela torcida. Nota 5

Pedro Rocha: não conseguiu fazer nada muito diferente do que Fernandinho vinha fazendo. Nota 3
Lucas Ramon: substituiu Galhardo e até tentou algumas chegadas no apoio. Nota 5
Bobô:  Ainda parece perdido. Nota 2

Roger: armou o time da mesma maneira que vinha fazendo. Faltou o gol no primeiro tempo. E também faltou no segundo. Nota 6

Arbitragem: Luis Flávio de Oliveira é um clássico membro da GLL (Galeria dos Grandes Ladrões). Deixou o Coritiba bater à vontade no primeiro tempo. Não viu muitos lances no segundo. Fraco.

O Grêmio criou várias jogadas, porém pecou demais no acabamento final das jogadas. O desempenho do time foi apenas médio, pouco para quem joga em casa. Some-se a isso Grohe e Luan jogando ainda descontados, além do calor e da sequência de jogos. Nada, contudo, que seja razão consistente para justificar um empate na Arena contra o Coritiba. Douglas tomou o terceiro cartão amarelo e é desfalque para a próxima partida. Erazo também é outro que desfalca por conta da convocação para a seleção equatoriana. Luan e Grohe apresentam-se às seleções Olímpica e principal do Brasil, o que ajudará a descaracterizar o time. Mas não tem o que falar, agora é seguir e encarar os jogos seguintes e seguir no G4.

Saudações Imortais

28 de agosto de 2015

Adri Rodrigues: A História está aí


193 Títulos de Campeão

Uma das coisas que mais me irrita nos últimos tempos, é a "amnésia" por parte de "algumas pessoas" quanto a história do Grêmio.

É impressionante o que lemos, ouvimos e assistimos nos veículos de comunicação. Pelo fato do jejum de títulos do Grêmio estar durando algum  tempo, pelo o que vemos, parece que nunca ganhamos nada, que não conhecemos o sentimento de um clube vencedor. É como se as Taças expostas na Arena  fossem uma miragem. Como se eu nunca estive presente no Estádio Olímpico presenciando conquistas. Como se a nossa Sala de Troféus fosse uma farsa.

Ora, caros, o Grêmio foi o primeiro Clube Gaúcho a vencer competições nacionais e internacionais e ser reconhecimento mundialmente, quer queiram ou não. Hoje, qualquer polêmica que venha a surgir, parece que fazem questão de frisar que o Grêmio não é campeão de nada, que a torcida tricolor não sabe o que é conquistar um título e coisas do tipo. A cada artigo que leio, programas de rádio que ouço, redes sociais, tv, rodas de bate papo, é sempre a mesma historinha.

Acontece que se trata de história da carochinha, conversa para boi dormir e papo sem pé nem cabeça. O Grêmio é grande, é forte, é reconhecido mundialmente por suas façanhas, quer gostem ou não. Tantos feitos históricos, craques apresentados ao Brasil e ao mundo, belíssimas campanhas, as quedas bruscas e dolorosas, as glórias das conquistas e voltas por cima presenciadas por todos, das maneiras mais inacreditáveis e com a cara do Grêmio.
E é tudo isso que nos orgulha tanto. Não é por acaso que é chamado de Imortal.
Reflitam.

Hoje, o nosso treinador, Roger Machado, conseguiu ajeitar o time ao implantar uma maneira "européia" de jogar. É assim que vejo a equipe. Podem criticar à vontade. É lógico que precisamos de mais ajustes, contratações, que não podemos nos iludir demais. Mas que o nosso técnico está nos permitindo sonhar, ah isto está.

Este não é apenas mais um texto para o blog. É apenas o desabafo de uma torcedora ferrenha, que está cansada de ler e ouvir insanidades de "alguns" que tentam desqualificar o nosso clube, apesar de sua história linda e vitoriosa.

Beijo azul! 

Foto: Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense

Avalanche Tricolor: o Grêmio privilegia a diversidade na busca do gol

Por Milton Jung

Grêmio 3 x 1 Coritiba
Copa do Brasil – Arena Grêmio


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Gostei muito dos gols do Grêmio. Sei que esta frase vai soar óbvia demais para você, caro e raro leitor deste Blog, afinal gol é gol, de cabeça, de calcanhar, com o bico da chuteira ou com a mão (que os puritanos não me leiam), se a favor do nosso time, a gente sempre gosta, principalmente quando estes gols nos deixam mais próximos de um título, que foi o que aconteceu na noite de ontem, na disputa por uma vaga às quartas-de-final da Copa do Brasil. Para que não pareça tudo tão óbvio assim, explico por que gostei tantos dos gols que nos deram a vitória na Arena.

O primeiro contou com a participação de nossos dois zagueiros e surgiu da cobrança de escanteio. Na última temporada e boa parte desta, havíamos deixado de marcar ou tornamos raros os lances de “bola parada”, como os entendidos descrevem os gols feitos a partir de cobrança de falta e de escanteio. O que era contraditório, pois durante muito tempo fomos “acusados” de só ganhar jogos e campeonatos com “bola parada”. Quantas vezes, ouvi críticos dizendo que este era o forte do Grêmio, como se não soubéssemos jogar de outra maneira. Gols de escanteio e faltas são armas importantes no futebol e resultado de treinamento intensivo para que não se transformem em acaso. Nas últimas partidas, já havíamos assistido a algumas vitórias conquistadas desta forma. Ontem, foi o recurso mais perigoso até marcamos o gol de abertura e contamos com a presença decisiva de Erazo e Geromel.

O segundo gol foi de “bola jogada”, se é que você me permite usar esta expressão para contrapor à “bola parada”. Foi resultado deste novo Grêmio que temos assistido surgir na Arena sob a batuta de Roger. Passes rápidos e precisos, movimentação de jogadores com intensa troca de posição e, claro, apuro técnico, fundamental para que a bola role de pé em pé até seu destino final. Fernandinho foi genial ao perceber o aparecimento de Luan no meio dos zagueiros, quando todos imaginavam que o melhor seria Marcelo Oliveira que chamava atenção da marcação. Luan foi brilhante ao deslocar o goleiro com um toquinho de lado e oferecer a Douglas a oportunidade de concluir a jogada em gol. E Douglas, foi Douglas, o nosso camisa 10.

O terceiro gol, fruto de um erro do árbitro que marcou pênalti em falta que ocorreu na meia lua da área adversária, me deixou feliz porque mostrou quanto seguro está Luan vestindo a camisa do Grêmio. Pediu para bater, teve o aval do técnico e o fez de maneira magistral, tirando qualquer chance de o goleiro alcançar a bola antes dela chegar ao fundo do poço (expressão que roubei sem pudor do nosso Milton Ferretti Jung).

Ao descrever os lances, acredito que você já tenha percebido o motivo da minha alegria. Em uma mesma partida, mesmo que o desempenho geral não tenha sido excelente, fomos capazes de usar diferentes recursos para chegar ao mesmo objetivo: o gol.

O Grêmio de Roger joga futebol com a arte da diversidade.

27 de agosto de 2015

Com autoridade apesar de alguns sustos

Grêmio 3 x 1 Coritiba

Primeiro Tempo: 1 x 1


O jogo começou morno. O Coritiba cheio de reservas. Os primeiros minutos foram uma sucessão de passes errados. Ficou evidente neste início que os paranaenses armaram um retrancão e esperavam um prêmio lotérico.

Luan chutou a primeira aos 8 minutos de fora da área. O goleiro defendeu sem dificuldade.
O jogo continuou morno e aos 18 minutos Galhardo cruzou para Marcelo Oliveira mandar para fora do risco da pequena área. Primeira chance de gol da partida.
Depois de bela jogada de triangulação do ataque Edinho bateu de fora da área por cima do gol. Eram 21 minutos.
Aos 27 minutos Galhardo bateu escanteio, a defesa deu rebote e Luan, da marca do pênalti, deu em cima do zagueiro.
Um minuto depois Giuliano bateu forte cruzado mas para fora.
Aos 30 minutos Douglas atrasou mal e armou o primeiro ataque dos paranaenses. Grohe fez uma grande defesa. A primeira dele no jogo.
A falha de Douglas animou o Coritiba que não fazia nada e houve uma sucessão de 3 ataques dos3 jogadas perigosas do adversário.
Luan chutou para o goleiro espalmar aos 35 minutos.
Aos 37 minutos o gol da tranquilidade. Escanteio cobrado por Galhardo que Erazo cabeceou para a pequena área e Geromel, que estava lá, cabeceou para dentro do gol.
Tranquilidade? Que nada. Dois minutos depois Marcelo Oliveira falhou e o atacante paranímico dominou, tirou do zagueiro e mandou uma bomba. Golaço.
E o primeiro tempo terminou tenso.
.....

Um jogo tranquilo, que parecia ainda mais tranquilo depois do gol ficou complicado após o empate. Uma falha bisonha do Marcelo Oliveira, admitida por ele na saída do primeiro tempo.

Aos 7 e 8 minutos dois ataques perigosos do Grêmio.


Segundo Tempo: 2 x 0


O time voltou com a mesma formação. E no primeiro minuto Galhardo bateu uma falta que passou muito perigosa na frente da área.
Aos dois minutos aquele maloqueiro do Misael deu duas porradas no Luan que revidou com um safanão. Adivinhem se o juiz deu falta para o Coritiba e amarelo para o Luan?
E os mulambentos abriram o açougue contra os jogadores do tricolor.
Fernandinho deu um belo passe para Luan nas costas da zaga que, quase sem ângulo, encobriu o goleiro na saída. Quando a bola estava quase entrando Douglas chegou e empurrou para dentro. O gol da tranquilidade. Será?
Um minuto depois os paranáuticos chegaram com perigo. E chegaram de novo 2 minutos depois.
Aos 15 minutos Luan quase fez um golaço. Bateu forte de fora da área mas a bola foi por cima.
Aos 17 minutos um jogador paranoico tentou matar Giuliano com um carrinho. Não conseguiu mas foi expulso direto.
Com o gol e a expulsão começaram a aparecer espaços na zaga dos paranistas.
Pedro Rocha e Maxi entraram no lugar de Giuliano e Douglas respectivamente aos 30 minutos.
Logo depois entrou Schuster no lugar de Galhardo.
Luan perdeu um gol feito aos 34 minutos porque quis enfeitar.
Com as mudanças o jogo ficou mais aberto. E o Coritiba chegou com perigo aos 38 minutos. Grohe defendeu no centro do gol.
Aos 39 minutos um jogador do Coritiba deu uma bomba de fora da área que explodiu no travessão. Quase o empate. Na sequência outro entrevero na área para finalmente Marcelo Grohe salvar.
O time deu uma parada perigosa e os paranormais aumentaram a pressão.
Pedro Rocha recebeu um merengue de Luan mas chutou torto para fora aos 47 minutos.
Aos 48 minutos uma falta escandalosa em Maxi Rodrigues que o juiz quase não deu. Foi fora da área mas o juiz deu pênalti. Luan bateu e fechou o caixão.

.....

Parece que o Grêmio, com Roger, está aprendendo até a jogar jogo jogado. Tirando uma pequena desestabilização após tomar o gol de empate, o time foi tranquilo sem parecer desleixado. Tocou a bola com consciência sem parecer preguiçoso. E soube fazer os gols na hora certa.
No final, quando o jogo parecia totalmente resolvido, deu mole e se complicou um pouco. Um cansaço extra desnecessário.
Agora a Copa do Brasil para por quase um mês e toda a atenção deve se voltar para o Dilmão. Domingo será um jogo muito perigoso. O descanso que os titulares do Coritiba tiveram, o pouco tempo para recuperação e o horário do jogo deixam tudo muito mais difícil.
Todo o cuidado será pouco. Mas dá para levar as duas competições com dedicação e responsabilidade.

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Os números da Arena

Público pagante: 20.606 
Público não pagante: 2.122 
Público total: 22.728 
Renda: R$ 565.547,00_____

Como jogaram:

Marcelo Grohe: Não trabalhou até os 30 minutos e depois fez boas defesas. Nenhuma culpa no gol. Um segundo tempo mais tranquilo, mas com direito a bola no poste. Nota 7
Galhardo: Outra boa partida. Mais preciso nas cobranças de escanteio. 
Nota 7 
Geromel: Outra boa atuação coroada com o primeiro gol. 
Nota 7
Erazo
Muito boa atuação. Participou do primeiro golNota 7
Marcelo Oliveira: Falhou terrivelmente no gol do Coritiba. Cansou no segundo tempo e quase comprometeu. Nota 5 
Walace: Um pouco enfeitado mas controlou bem o meio de campo. 
Nota 6
Edinho: Discreto mas eficiente. 
Nota 6
Giuliano: Um primeiro tempo sem brilho. Bem melhor no segundo tempo. 
Nota 6
Douglas: Estava bem mas armou um contra-ataque para o adversário que cresceu depois disto. Mas foi bem de novo com direito a gol. 
Nota 7 
Fernandinho: Apagado no primeiro tempo. Muito bem no segundo. Na média 
Nota 6
Luan: Voltou a jogar bem. Muito bem, aliás, no segundo tempo. 
Nota 9
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Pedro Rocha (Giuliano): Correu e teve tempo de perder um gol. 
Nota 5
Maxi Rodriguez (Douglas): Não entrou bem mas sofreu a falta que resultou no terceiro gol. Nota 5
Schuster (Galhardo): Sem aparecer. E sem Nota 

Roger: Tem a tranquilidade daqueles que tem segurança no que estão fazendo. 
Nota 8
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Arbitragem
Thiago Duarte Peixoto (SP), auxiliado por Rogério Pablos Zanardo (SP) e Alex Ang Ribeiro (SP) - errou no pênalti, mas em compensação deixou os jogadores do Coritiba bater bastante até começar a mostrar cartão.


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A corneta do whats up Imortal Tricolor

Primeiro tempo
  • kkkk esse edinho e doido (Francisco)
  • Walace rei da firula (Rafa)
  • Só o que faltava tomar gol numa *gada destas (Rafa)
  • ai ai ai Grêmio... vamos se ligar! (Alessandro)
  • Grêmio tem de fazer um gol antes das 10, depois é complicado tocar o sino. posso ser multado (Eduardo)
  • eu sou tarado. nas coxas (Heraldo)
  • cacete (Rafa)
  • a defsa está frouxa... querendo entregar até que conseguiram! (Alessandro)
  • Cambada de mascarada medalhões de m* (Heraldo)
Segundo tempo
  • O Dinho jogava este cretino falastrão (dalebiba) na arquibancada no primeiro carrinho (Ramacandra)
  • Este juiz é barro. Fato (Ricardo Bor...)
  • Tem que mostrar este vídeo (entrevista do anão da fala fina) no vestiário antes do próximo greBOSTA (Ricardo Bor...)
  • Douglas vai das a volta olímpica com um copo na mão esquerda e um pito na direita (Ricardo Bor...)
  • Tem que por eles na roda... cansar eles pra domoingo (Rafa)
  • Cansar eles prá domingo? Só tem reserva do Coxa em campo! (Ricardo Bor...)
  • Maxi veio sempre dormindo (filipin)
  • Luanel pensando que é lionel (francisco ior)
  • O Luan é uma espécie de Bruno. Mas quando acorda também, kkk (Ramacandra)
  • E tem o rabo também (Humberto SM)
  • Toma gol vira drama (Ramacandra)
  • Q ruivinha na Geral (Ramacandra)
  • Uns peitão né (...)
  • Fora A IVI vai falar disso até 2097. (Ramacandra)

Um joguinho sacana

Vamos enjoar deste tal de Coritiba. Três jogos com o mesmo time em 10 dias é demais. Mas não dá para reclamar. A CBF é uma droga mas não poderiam adivinhar que jogaríamos contra eles quando fizeram a tabela do Dilmão.
Corínthians e Atlético caíram fora da Copa do Brasil. Eu confesso que não gostei disto. Primeiro porque eles terão o ano inteiro agora para se preocupar só com o Campeonato Nacional. Segundo porque se um deles ganhasse a Copa, o G4 viraria G5. Da parte de cima da tabela sobrou o Grêmio e o Fluminense. O resto é só pereba. Mas num mata mata tudo pode acontecer.
Por outro lado, a vida ficou mais fácil. E como se diz, o time faz a tabela.
O jogo de hoje é complicado pelas consequências que pode ter para domingo. O Coritiba vai sem 6 titulares porque já jogaram por outros times na copa. O Grêmio vai sem Maicon.
É imperioso que façamos um ou dois gols nos primeiros 20 minutos para podermos nos poupar também. Quanto mais tempo eles conseguirem segurar o empate mais forçam um desgaste do tricolor. E mais vantagem podem ter no provável calorão de domingo.
Esta deveria ser a estratégia do Grêmio. Matar no início e depois ficar na moita.
Se conseguir dar chance para algum guri mostrar jogo no segundo tempo, melhor ainda.

25 de agosto de 2015

A vantagem de Fernandinho

"Em time que está ganhando não se mexe."
Essa é tão velha, que rivaliza com a idade de Maomé.
Digo isso porque o que parecia o óbvio não se confirmou. Fernandinho ao iniciar a partida na titularidade não obteve o mesmo desempenho de jogos anteriores , quando entrou na segunda etapa.
Isso poderá nos levar a pensar: será que ele não se agiganta  quando os jogadores adversários já estão na capa da gaita, desgastados com a correria do jogo? Como é um jogador veloz e forte, seu segredo na batalha pode ser se aproveitar da desvantagem física dos demais para impor seu futebol.
Talvez essa possa ser uma conclusão precipitada, mas aí está uma possibilidade a ser questionada pelo técnico Roger.


Sócios

Para os descrentes que esperavam que o time do Grêmio a pau e corda chegasse no máximo no meio da tabela do Campeonato Brasileiro, está bom demais estar no topo brigando pela liderança.
Quando a equipe está bem, o torcedor comemora e se anima. No último mês o quadro social teve um acréscimo de mais de 600 novas adesões. A tendência é esse número aumentar, principalmente se o tricolor avançar na Copa do Brasil, uma possibilidade real.
Será que um novo título se avizinha?

Arena

Dizem por aí que o Grêmio está muito próximo de obter a gestão da Arena.
É o pulo do gato que estava faltando. Instantaneamente serão disparados os projetos para novos sócios e outras ações para alavancar as receitas do clube.
Será a glória para a torcida tricolor. Ninguém vai conseguir segurar o aumento da grandiosidade deste clube.
Todos merecemos.

24 de agosto de 2015

Avalanche Tricolor: Geromel e Erazo, zagueiros que conquistaram nosso respeito

Por Milton Jung


Ponte Preta 0x0 Grêmio
Brasileiro – Moisés Lucarelli,Campinas/SP


Geromel e Erazo_Collage

Em uma manhã na qual abdicamos de jogar bola seja pelo horário, pelo gramado, pelo calor, pela maratona que estamos enfrentando ou, e imagino que este tenha sido um dos principais motivos, pelo próprio adversário, ao qual vencemos poucas vezes na casa dele, vou dedicar esta Avalanche a dois jogadores que têm merecido nossas atenções há algum tempo, mas que, pela correria das vitórias e bons resultados, costumam ficar em segundo plano diante do desempenho de nossos homens de meio de campo e ataque.

Geromel, confesso, soube que vestia a camisa do Grêmio, no início do ano passado, quando me atrevi a jogar o Fifa 2015, no Xbox, com os meus meninos . Fui surpreendido com aquele zagueiro recém-chegado ao clube fazendo parte dos titulares na formação automática do jogo eletrônico. O curioso era ver a perfomance dele no meu time. Com escore mais avançado que a maioria dos demais, sempre aparecia em destaque e, inclusive, fazendo gol. Geromel havia se transformado em meu ídolo digital, sem jamais tê-lo visto em campo pelo Grêmio. Naquela época, o defensor, que havia rescindido seu contrato com o Mallorca, da Espanha, e não encontrara lugar no clube ao qual pertencia, o Colônia, da Alemanha, acabara de ser emprestado ao tricolor. Demorou para se firmar como titular e, principalmente, para, no futebol de verdade, me fazer confiar nele tanto quanto confiava no futebol virtual. Às vezes, parecia desengonçado ao despachar a bola para longe. Outras, me dava a impressão de que era muito estabanado na marcação e fazia faltas desnecessárias. Claramente, não era um zagueiro para botar a bola no chão e sair jogando com seus companheiros. Hoje, atua como poucos nesta posição e se transformou no ponto de segurança de uma equipe cada vez mais atacada por seus adversários.

Erazo chegou ao Grêmio neste ano. E dele mais havia ouvido falar do que havia assistido jogar. Sabia que deixara o Flamengo porque não passava muita confiança para o torcedor. E do que fazia na defesa do Equador, a única referência era seu apelido: “El Elegante”. Nesse futebol publicitário que temos, convenhamos, os apelidos que acompanham alguns atletas não estão a altura de sua performance. Que o digam os “matadores”, “gladiadores” e “guerreiros” que vestiram nossa camisa. Emprestado ao Grêmio pelo Barcelona de Guayaquil, as primeiras participações dele neste ano não me ofereciam grande expectativa. Seria apenas mais um reserva para Rhodolfo, este sim carregando na braçadeira de capitão todo nosso respeito. Por força das negociações, transformou-se em titular e torcer pelo sucesso dele era o que nos restava. Com uma tranquilidade que causa angústia e precisão que nos oferece confiança, o zagueiro equatoriano conquistou minha admiração. Foi bem no Gre-Nal, foi bem na partida seguinte, e o mesmo se repetiu nos demais jogos, e mais uma vez foi dos melhores do time. Por cima, tira o que pode, por baixo desarma com firmeza. Soube, hoje, que ainda não recebeu cartão amarelo, o que para mim é algo que não combina com a função que exerce no campo, mas se é capaz de fazer tudo que faz e ainda levar consigo esse mérito, que assim seja para todo e sempre.

Nossos dois zagueiros titulares, Geromel e Erazo, cresceram com o Grêmio e, hoje, são a garantia de que se as coisas não estiverem muito bem do meio para frente, eles estarão lá atrás para evitar um estrago maior. Foi o papel que cumpriram nesta manhã de domingo ao segurarem o empate que nos permitiu seguir na disputa do título e distante de ser ameaçado no G-4. Minha torcida é que eles sigam nesta evolução, mas que se mantenham como coadjuvantes em um time em que os astros têm de brilhar e voltar a marcar gols.

23 de agosto de 2015

Um ponto ganho

Ponte Preta 0 x 0 Grêmio

Primeiro Tempo: 0 x 0

Fernandinho começou no lugar de Pedro Rocha.

O Grêmio começou apertando a saída de bola, mas a primeira chance foi da Ponte aos 3 minutos. Jogada pela esquerda com cruzamento, falha da defesa e chute da entrada da área para Grohe rebotar.
O tricolor errava as articulações próximo da área adversária e parecia sentir a falta da movimentação do Pedro Rocha.
Os pontesinos batiam bastante e numa mesma jogada deixaram Douglas e Luan estirados no gramado. Logo depois foi Fernandinho que sofreu operação. E nada de cartão amarelo.
Aos 20 minutos outra jogada perigosa contra o Grêmio. E um minuto depois o primeiro escanteio para o Imortal, que não deu em nada.
O juiz fez a parada técnica para a água sem que o tricolor tivesse chutado uma única bola contra o gol adversário.
Galhardo foi recuar de cabeça para Grohe e deu passe para o atacante da Ponte que quase fez. Grohe pegou. Eram jogados 34 minutos.
Logo depois o juizão deu cartão amarelo para Grohe por retardar o jogo. Chutar, esfaquear e dar tiro pode. Atrasar um segundo o jogo não pode.
Aos 37 minutos outra jogada muito perigosa dos ponterianos. O chute sai cruzado pelo lado da trave. E aos 40 minutos um chute muito bonito do atacante deu na junção do ângulo esquerdo do goleiro do Grêmio.
No final do primeiro tempo uma falta muito perigosa na entrada da área. Galhardo e Douglas se prepararam para bater. Galhardo isolou para fora do estádio quase. E o primeiro tempo terminou com este um único chute do Imortal contra o gol da Ponte.
A Ponte Preta ainda teve tempo de perder mais um gol nos acréscimo. O chute saiu na rede pelo lado de fora.

.....

O 0 x 0 do primeiro tempo foi barato pelo que o Grêmio não fez.

Pode ser simplista dizer que com Pedro Rocha seria diferente, mas mudou a mecânica do ataque com a troca dele pelo Fernandinho. E embora este não tenha jogado mal, não conseguia achar os espaços que Pedro Rocha encontrava para armar os ataques.


Segundo Tempo: 0 x 0

Roger não mudou ninguém. E aparentemente não mudou a postura porque antes do primeiro minuto a Ponte já chegou com perigo. Na jogada Maicon sentiu a coxa e foi substituído por Edinho.

E os pontepretianos chegaram de novo aos 4 minutos. Grohe defendeu.
Aos 11 minutos em cobrança de escanteio o zagueiro da Ponte cabeceou livre por cima. Um gol perdido. Mais um. E nada do tricolor na frente.
Roger tirou Luan e colocou Braian Rodriguez.
Eram 15 minutos e o Grêmio levava um totó de bola. E continuava sem chutar uma mísera bola no gol pontenegrino com bola rolando.

A primeira jogada do tricolor foi aos 20 minutos. Giuliano foi derrubado na entrada da área mas o juiz não deu a falta.
Walace quis sair jogando e perdeu mais uma. Na sequência o jogador da Ponte deu uma cacetada no poste direito do Grohe.
O empate já não era barato. Era uma dádiva dos céus. A principal jogada era um balão da defesa para a frente buscando ter tempo para rearmar a defesa.
Pedro Rocha finamente entrou no lugar de Fernandinho.
A Ponte, embora continuasse a pressionar, já não conseguia criar tanto. Mas aos 34 minutos Grohe salvou um gol em cabeçada de dentro da pequena área.
E aos 36 minutos Braian quase fez um golaço. Douglas escorou de cabeça e o uruguaio deu uma bomba de primeira por cima do gol. Quase o crime no primeiro chute a gol com bola rolando do Grêmio. O segundo no total.
Grohe salvou mais uma aos 40 minutos, espalmando para escanteio chute de dentro da área.
Aos 47 minutos a primeira chance do Grêmio. Braian recebeu cruzada de Galhardo e chutou. A bola passou pelo goleiro mas o zagueiro tirou quase do risco do gol. Um gol feito perdido.
E foi isto.

.....

Sabe-se que a sequência de jogos é grande e a pressão ainda maior. 

Sabe-se que a Ponte poupou jogadores no meio da semana e estava menos desgastada.
Sabe-se que nem todo adversário é fácil de meter 5.
Sabe-se que é impossível jogar em alto nível todos os jogos.
Sabe-se que o horário é desumano para a prática de futebol.
Tudo isto e muito mais é verdade. Mas não justificam uma atuação tão ruim.
O time não acertou quase nenhum passe. Jogou encolhido a maior parte do tempo. Teve falhas individuais terríveis.
Mais do que jogar mal, mostrou a volta de velhos vícios e uma preocupante acomodação e falta de atitude. Como se a confiança tivesse ido embora. Este foi o pior saldo deste jogo.
O resultado não foi de todo ruim. Muitos times perderam e vão perder ponto para a Ponte Preta.
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Como jogaram:

Marcelo Grohe: Trabalhou bastante no primeiro tempo e levou cartão por cera. Continuou trabalhando ainda mais no segundo tempo. Salvou o time. O melhor. Nota 8
Galhardo: Um dos poucos acordados no primeiro tempo, o que não significou muito. Deixou para dormir no segundo. 
Nota 4
Geromel: Teve trabalho para conter o ataque da Ponte. Ajudou a não perder. 
Nota 6
Erazo: Com a firmeza que está mostrando sempre. Calando os corneteiros com muita bola. 
Nota 7
Marcelo Oliveira: Sofreu pela esquerda.
Nota 5
Walace: Bem na contenção. Muito mal na armação. 
Nota 4
Maicon: Um primeiro tempo muito apagado. Saiu machucado. 
Nota 4
Giuliano: Toques improdutivos no primeiro tempo. E também no segundo. 
Nota 4
Douglas: Parecia indignado por ter de jogar de manhã cedo. Mas foi um dos melhorzinhos. 
Nota 5
Fernandinho: Um primeiro tempo apagado. E um segundo tempo inexistente. 
Nota 3
Luan: O pior do time no primeiro tempo. Não ganhou uma única jogada. Como continuava muito mal saiu no início do segundo tempo. 
Nota 3
...
Edinho (Maicon): Fez o que sabe. 
Nota 5
Braian Rodriguez (Luan): Entrou para ajudar a defesa aparentemente. E perdeu a bola do jogo. Nota 4
Pedro Rocha (Fernandinho): Entrou mal. Nota 4

Roger: Não teve sorte com a substituição que tentou no time. E quando mexeu, mexeu mal. 
Nota 5
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ArbitragemEmerson de Almeida Ferreira (MG), Bruno Boschilia (PR) e Sidmar dos Santos Meurer (MG) - Juizinho com jeito de boneca. parece gostar de apanhar porque não se importava com as cacetadas que a Ponte deu. Fora isto não teve nenhum erro mais grave.

22 de agosto de 2015

Talita Jacques: o retorno de Edinho



Quando o volante Edinho chegou ao Grêmio eu gostei. O estilo de jogo dele me agrada. Bom desarme, chega forte, faz o simples (as vezes surpreende com passes de longa distância) e possui boa experiência (com títulos). Clássico número 5!
Desde a primeira partida com a camisa do Grêmio nunca deixou de se entregar, mas foi caindo de produção ao longo dos jogos. Quando foi afastado não entendi muito bem, e até nem concordei tanto, mas depois não senti falta. Com a política da Diretoria em segurar os gastos cheguei a concordar com o seu afastamento tendo em vista sua saída do clube para aliviar a folha, afinal, o salário de Edinho não deve ser dos mais baixos.
Mas quando Roger chegou, e logo em seguida pediu sua reintegração, fiquei desconfiada da sua capacidade de produção. Um jogador tanto tempo treinando em separado, e que já não é mais guri, será que daria retorno? Jogaria bem ou atrapalharia? E Edinho deu retorno. Nos últimos jogos que jogou, pela ausência de Walace, foi muito bem. Teve bom aproveitamento nos desarmes, foi seguro, realizou bons passes, chegou a frente com confiança e foi até onde deveria ir.
Edinho calou a minha desconfiança, e tem se mostrado uma alternativa muito interessante para o restante da temporada. Mais uma boa notícia para a torcida! Afinal, tudo parece se encaixar, até o Edinho no time do Grêmio.

20 de agosto de 2015

O Mala e o Preta


Tem gente que não deveria ter nascido. Não que eu queira que estes tipinhos morram. Mas que por terem nascido enchem de vergonha os respectivos pais e mães, enchem sim.
O pior desta gente é que elas tem chances na vida para fazer o bem. E quando fazem o mal, tem chance de se redimir. Mas não. Preferem continuar na lama.
Por que não ficar em casa, quietos, aproveitando o dinheiro mal ganho?
Será a vaidade que os fazem se expor ridiculamente?
Será a falta de senso do ridículo?
Será que, obedientes, estão cumprindo ordens mais de cima?
Acho que no caso em questão a última hipótese não encaixa.
Afinal, tanto o Mala quanto o Preta são reconhecidos como mandarins, como "capo de tutti capi". São não apenas membros da classe dominante como ocupam lugar no topo dela.
Mas o que os move?
A vontade de aparecer? O recalque acima da média? A falta de laço?
Seja o que for, não surpreende. O mala é conhecido e reconhecido por sua baixa estatura, pernas arqueadas para dentro e braços desproporcionais ao corpo. Além é claro, pelo gosto pelo dinheiro público. O preta, pela facilidade com que trafega nos subterrâneos do futebol, pela proximidade escrota com dirigentes de federações e com a capacidade de fabricar resultados de futebol que escapam ao que acontece no campo.

Tiveram sua chance. Sabem que estão marcados na paleta. Se não tem amor próprio, deveriam ter amor aos filhos e os mais próximos. Afinal, ninguém gosta os seus passando por bobos da corte.
No mínimo, deveriam saber que ao se exporem ao ridículo trariam de volta lembranças que deveriam querer esquecidas.