Como diz a propaganda do Gelol: não basta ser pai tem de participar.
A mesma idéia pode ser usada em relação ao timinho: não basta ser bagaceira e pequeno, tem que comprovar.
O episódio varzeano do banco de reservas ontem foi apenas a parte mais jocosa e tosca do drama que se desenrola no Cheira Rio em demolição. De quebra serviu para mostrar que os cocô-irmãos são mestres no expediente de tentar tirar vantagem em tudo. Por que o banco de reservas do adversário atrás do campo? Se era indispensável isto, por que como bom anfitrião não dar a melhor instalação para o visitante? A resposta é apenas a seguinte: falta grandeza e classe para esta gente.
Por outro lado, mais uma vez a "imprensa" local faz a proteção coordenada e procura blindar os bagaceiras de possíveis penas. O clic aquele quase que ignorou o episódio. O jornal do bispo mostrou que de santo não tem nada. Tratou de dar ao episódio as tintas de uma disputa de rivais, como se fosse apenas isto e não uma questão de segurança pública e de desrespeito ao adversário. Ou não é isto que transparece da nota sobre o episódio reproduzida abaixo:
Antes mesmo do apito inicial, mais uma polêmica envolveu os dois clubes. Dessa vez o São Paulo se deu melhor. A diretoria do clube paulista exigiu – e foi atendida – a mudança da posição da casamata onde ficaram o técnico Leão e os jogadores reservas. De trás da linha de fundo o reservado saiu para a linha lateral, próxima às cabines improvisadas da imprensa, inauguradas nesta noite.De quebra aparentemente comemora a "inauguração das cabines de imprensa".
Já o Lancenet, menos domesticado publicou o seguinte:
Os jornalistas que foram ao Beira-Rio em busca de declarações sobre o futuro de D'Alessandro sofreram com a precariedade da estrutura para entrevista coletiva. Local improvisado para entrevista coletiva, falta de luz e de sinal, e o barulho das obras do estádio do Internacional tornaram o trabalho das rádios um suplício no fim da tarde desta terça-feira.É ou não uma maravilha? Silêncio absoluto sobre o pedido de interdição. Provavelmente quando morrer alguém estes mesmos canalhas começarão a gritar para tirar o deles da reta. Por enquanto, pesa mais o churrasco da segunda e, provavelmente, outras coisinhas mais.
- Foi ridículo! Como a sala de imprensa estava sem luz, devido às obras, a assessoria de imprensa colocou o D'Alessandro para ser entrevistado na parede de um hall do estádio. É como entrevistar alguém numa avenida, mas com a pessoa cercada por 15, 20 pessoas! - declarou o repórter João Batista Filho, da Rádio Guaíba, por telefone, ao LANCENET!.
O repórter também contou que as rádios são as que mais estão sofrendo com as obras do Beira-Rio:
- Retiraram todas as antenas fixas de rádio. A gente não tem sinal para falar, principalmente nesses locais improvisados. E o que é pior: a nossa sonora fica com o áudio comprometido pelo barulho das obras - afirmou.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente do Internacional, Giovanni Luigi, afirmou que estas são as consequências do estádio funcionar mesmo com as obras para a Copa-14:
- Nós estamos passando por um processo de obras. Creio que todos precisam ter a compreensão de que um dia faltará energia elétrica, no outro vai ter problema de barulhos. Mas na hora do jogo para tudo, faz um pente fino geral, e o torcedor e os jornalistas têm as condições necessárias de jogo - declarou.
No sábado, a Rede Globo solicitou mudanças nas cabines de imprensa que foram improvisadas no Beira-Rio para funcionar a partir do jogo com o São Paulo. De acordo com Luigi, as solicitações foram atendidas, mas a emissora preferiu fazer a transmissão em 'off-tube'.
Nada como a segurança de um estádio moderno
Imagina o time jogando mal e este convite ao protesto pacífico