O Grêmio fez uma partida impecável contra o Cruzeiro no Mineirão pelo primeiro jogo da semi-final da Copa do Brasil, isso é indiscutível. O toque de bola envolvente, o aproveitamento nas finalizações (coisa que não víamos fazia tempo) e a vontade de ganhar o jogo foram os 3 principais elementos para a vitória. O resultado de 2x0 contra um adversário do tamanho do Cruzeiro e ainda na casa deles é de levantar ânimo até do gremista mais pessimista.
Mas acontece que mesmo assim, não tem nada ganho. Nós ainda temos que jogar contra eles na Arena, na quarta-feira. De fato o resultado nos coloca com um pé na final, mas nós gremistas deveríamos saber que não existe jogo jogado.
Respeitar o adversário, que não é qualquer um, é o primeiro passo para um time ser vencedor. E essa semana vejo onda de torcedores falando em final e contando com isso. Uma coisa é ser otimista, achar que o Grêmio passa, outra completamente diferente é falar em final como se já estivéssemos nela, e ainda por cima, falar no título como se já estivesse ganho. Poucas coisas me irritam mais que torcedor que conta com vitória antes do tempo.
Eu não estou sendo pessimista, estou respeitando um adversário que apesar de não estar no seu melhor ano, é muito forte. Possui muitos títulos na sua história, alguns deles são recentes.
Nós iremos lotar a Arena na quarta-feira e empurrar nossos jogadores. Nós iremos jogar junto, dar bafo na nuca, mandar nossa energia. Não será fácil, tolo engano de quem acha isso. Acredito na classificação, mas não conto com ela. São coisas diferentes. Não ziquem!
Figueirense 0x0 Grêmio Brasileiro – Orlando Scarpelli/Florianópolis (SC)
O time era o reserva. De titular, só Marcelo Grohe. E meu destaque vai para ele.
Antes dele, porém, falarei de outros personagens do jogo deste fim de sábado.
Era de se esperar pouco, apesar de eu sempre alimentar a esperança de que alguns dos escalados tenham seu momento de recuperação, desempenhando em campo o futebol que imaginávamos ter, mas que deixou a desejar e os levou à condição de reserva.
Dos mais jovens, a expectativa é que se destaquem, demonstrem condições de reivindicar um lugar no time e, principalmente, ofereçam alternativas para Renato, nesta ou na próxima temporada.
Do que se esperava de uns e de outros, ficou o esforço e a luta pela bola. Foram competentes na marcação e impediram qualquer perigo que o adversário pudesse impor.
Tivessem caprichado um pouco mais até sairíamos de campo com os três pontos, subiríamos na tabela de classificação e estaríamos colados no G6. Mas não dá pra reclamar. Eram os reservas em campo. E, independente do que esperávamos deles, tinham como principal missão dar fôlego aos titulares para a batalha que realmente vale, na quarta-feira, pela Copa do Brasil.
Além de fôlego, nas duas vezes que foram convocados ganharam dois pontos e nos deixaram ainda na disputa pela vaga a Libertadores, graças a combinação de resultados com os outros jogos da rodada. E convenhamos: tem uma turma aí que tem metido o time titular, joga em casa, precisa desesperadamente de uma vitória e tem sofrido para conquistar o mesmo ponto que os nossos reservas garantem a cada partida.
Como disse lá em cima, o que me agradou mesmo foi ver Marcelo Grohe. Por uma ótima defesa no primeiro tempo, mas, principalmente, por vê-lo vestindo a camisa tricolor.
Tenho sempre um olhar especial aos goleiros, pois os considero solitários em sua função ingrata de impedir que um time inteiro alcance seu maior objetivo: o gol. É sempre difícil de entender por que alguém ao tomar a decisão de jogar futebol queira fazê-lo como goleiro, apesar de eu já ter me arriscado na posição e meu pai ter se dedicado a ela nos times da escola e de amigos. Deve haver um viés masoquista ou algo equivalente que a psicologia saiba explicar.
Ao ser goleiro você sequer tem o direito de vestir a camisa titular da equipe que representa. Refiro-me aquela que os torcedores usam para ir ao estádio ou desfilar pelas ruas. Os do Grêmio, por exemplo, jogam anos no clube sem jamais ter usado nosso manto listrado. Imagine a frustração.
Fui surpreendido, hoje, com o número 1 e o nome de Marcelo Grohe estampados nas costas da camisa azul, preto e branco. Grata surpresa. Em um jogo de tão poucos atrativos, ao menos ali havia um motivo para minha satisfação.
Achei justa a decisão, de quem quer que tenha sido, de oferecer esta oportunidade ao goleiro gremista. Que se repita sempre que o Grêmio entrar em campo com o segundo ou terceiro uniformes. Grohe merece!
Após a exuberante atuação frente ao Cruzeiro na Copa do Brasil, cuja vitória em pleno Mineirão lotado proporcionou uma grande vantagem para o jogo de volta, o tricolor entrou em campo para enfrentar o Figueirense pelo Campeonato Brasileiro. O jogo foi disputado no estádio Orlando Scarpelli, cuja iluminação estava pior do que campo de várzea. Como as atenções estão todas voltadas para a Copa, Renato botou um time reserva para encarar este desafio. O famoso jogo para jogar de sangue doce. E também para dar ritmo para o pessoal que vem atuando menos. O G6 até pode ser uma meta, apesar de todos saberem que o foco é o jogo da próxima quarta-feira.
1º Tempo - Figueirense 0 x 0 Grêmio
E a primeira chegada do jogo foi com Everton, logo aos 3 minutos. Apesar do time catarinense necessitar desesperadamente da vitória para tentar sair do lamaçal do Z4, não conseguia fazer muita pressão. A primeira grande chance apareceu aos 11 minutos, em um voleio de Rafal Moura, mas a arbitragem já havia invalidado o lance. Aos 19, Kaio teve boa chance, mas a bola saiu para escanteio. A saída de jogo era dificultada pela marcação alta imposta pelo Figueirense. Aos 23, Everton levou um carrinho que só não foi pênalti por pouco. Na cobrança de Miller, a bola bateu na trave e saiu pela linha de fundo.
Os catarinas passaram então a ensaiar uma pressão. Aos 35, Badi chutou com perigo após pegar a bola próximo ao círculo da grande área e avançar. Aos 40, chute forte de Rafael Moura, que desviou em Jaílson e saiu para escanteio. Aos 44, Rafael Moura cabeceou à queima-roupa e Grohe fez grande defesa. E o árbitro encerrou aos 47 um primeiro tempo pachorrento.
Jogo de hoje é tão importante pro Grêmio que poderiam jogar de colete
Aos 7 minutos, grande chegada do Figueira que acabou gerando escanteio. Mas o jogo estava ainda pior do que no primeiro tempo. Tanto Grêmio quanto Figueirense nada criavam. Aos 19, Guilherme saiu para a entrada de Batista. E a falta de futebol continuou de ambos os lados. Aos 27, Miller saiu para a entrada de Lincoln. Mas nada alterou na partida. A pobreza técnica era sofrível. Vez por outra sobrava alguma bola para o contra-ataque, mas estes nunca eram aproveitados.
Aos 40, Negueba saiu para a entrada de Guilherme Amorim. Aos 42, Batista cortou e soltou um petardo de longe, mas a bola passou longe. Aos 45, Batista teve a bola do jogo ao ficar cara a cara com o arqueiro catarina e perder o gol. Logo emseguida, Lincoln também perdeu boa chance por pura preguiça. E o árbitro finalmente encerrou essa desgraça de jogo.
Grohe: jogou para recuperar ritmo após voltar de lesão. Fez boas intervenções. Nota 7 Wallace Oliveira: foi fantasiado de homem-invisível para a partida. Nota 1 Wallace Reis: foi o capitão da equipe e teve boa postura na zaga. Nota 7 Thyere: outro que foi bem e tem aproveitado as chances que recebe. Nota 7 Iago: comprovou os motivos pelos quais Marcelo Oliveira é titular absoluto. Nota 3 Kaio: jornada razoável, um dos que se salvou num jogo bem ruim. Nota 6 Jaílson: fez o feijão com arroz na volância, sem muito tempero. Nota 5 Guilherme: ganhou uma grande chance de mostrar trabalho, mas deixou a desejar. Nota 2 Miller: fez um primeiro tempo razoável. Foi um dos que mais tentou no segundo tempo, mas nada muito espetacular. Saiu para a entrada de Lincoln. Nota 5 Negueba: outro que recebeu chance, mas não conseguiu brilhar. Parecia cansado já no primeiro tempo e se arrastou no segundo. Saiu para a entrada de Guilherme Amorim. Nota 3 Everton: foi um dos mais agudos em campo, apesar de não ter convertido desta vez. Nota 6
Batista: entrou no lugar de Guilherme. Não conseguiu fazer nada de muito produtivo. Perdeu o gol que poderia ter dado a vitória ao time. Nota 2 Lincoln: entrou no lugar de Miller. Também não fez diferença em campo. Outro que perdeu uma chance de ouro. Nota 2 Guilherme Amorim: entrou no final. Sem nota
Renato: montou um misturão com os reservas e deu ritmo de jogo a Grohe (que voltava de lesão) e Everton. Talvez a falta de entrosamento possa ser um atenuante, mas a performance do time foi muito abaixo do mínimo aceitável. Nota 5
Arbitragem: Eduardo Tomaz de Aquino Valadao (GO), auxiliado por Adailton Fernando Menezes(GO) e Edson Antonio de Sousa (GO) foram os apitadores. Muito ruins, deixaram a pauleira correr solta, se embananaram em lances de impedimento e inverteram faltas. Amarraram o jogo o máximo que puderam e conseguiram marcar perigo de gol nos raríssimos lances em que estes ocorreram.
Era um joguinho para jogar às brincas e, se possível, somar pontuação e avançar em direção ao G6. A jornada, contudo, foi muito ruim. O jogo foi um dos piores do campeonato. Fica difícil até mesmo fazer alguma análise em cima de nada produzido por ambos os times. Ainda bem que terminou e na quarta-feira tem o jogo do ano na Arena, o qual pode encaminhar o time para mais uma final de Copa do Brasil.
Aí você pode pensar: que sujeito trouxa. Falou isto e vai ser processado sem dó e nem piedade.
Isto foi lá pelas 11 horas da manhã desta sexta-feira de feriado para os funcionários públicos.
Agora procure as páginas dos sites gaúchos e tente achar algo.
Justiça seja feita para a Rádio Guaíba que entrevistou o jornalista. Ele falou que está disposto air até o STJD para provar o que falou.
Mas adivinhem o que aconteceu? Bingo!
A tropa de choque i$enta e barata saiu com tudo para defender o glorioso caloteiro do Paysandu.
O diretor aquele, que é usado para matar rato saiu dizendo que não é nada e que não vão tomar nenhuma providência. Para quem não sabe é o mesmo que ameaçou processar o Neto que denunciou o suborno do Paysandu mas nunca se mexeu para por em prática a ameaça.
O resumo da história dele está neste twitter.
Newton Drummond, diretor-executivo do Inter: "Não vamos entrar nessa. Não existe. Isso é pressão dos outros times pra condicionar o Santa"
Torcida do Grêmio no Mineirão (reprodução da SPORTV)
Raro momento este que exercito agora: escrever esta Avalanche antes mesmo do fim da partida. E se me atrevo a tal, é porque o Grêmio me proporcionou esta oportunidade.
Poucas vezes nestes últimos tempos, vi o Grêmio jogar com tanta maturidade. O estádio lotado e a experiência do adversário não foram suficientes para intimidar nossos jogadores.
Exceção aos 15 primeiros minutos, o Grêmio dominou o jogo, tocou a bola, se movimentou com inteligência e voltou a desfilar o futebol ensinado por Roger e desenvolvido por Renato.
Foi solidário na marcação com os jogadores da frente atrapalhando a saída de bola, deu pouco espaço para que o adversário impusesse perigo e a dupla de área foi de uma seriedade de chamar atenção.
O primeiro gol deu a cara da partida com a bola rolando de pé em pé. Foram 23 toques em pouco mais um minuto, com jogadores passando a bola e se deslocando para receber livre, a ponto de desnortearem os marcadores. E um chute genial de Luan que voltou a marcar após 12 partidas. E que gol, ele marcou!
O segundo gol foi resultado da vantagem conquistada no primeiro tempo. O Grêmio obrigou o adversário a dar mais espaço, e isso costuma ser fatal diante da qualidade do toque de bola gremista. Foi resultado, também, da forma voluntariosa – nem sempre com bons resultados – com que Marcelo Oliveira atua, pois ao cortar a bola na lateral do campo proporcionou nosso contra-ataque. E, sem dúvida, foi resultado da maneira como Ramiro e Douglas – principalmente Douglas – tratam a bola.
Chego ao fim do texto no momento em que a partida se encerra. E nada mudou desde que comecei a escrevê-lo.
O Grêmio foi melhor, jogou futebol de verdade e fez o placar que lhe põe muito próximo da final da Copa do Brasil. Mas a gente sabe que nada está resolvido ainda. É preciso confirmar o resultado na Arena semana que vem, pois, como disse lá no inicio, escrever esta Avalanche com o jogo em andamento é coisa rara e sabemos que as conquistas não costumam ser fáceis para os Imortais.
Cruzeiro 0 x 2 Grêmio Primeiro tempo: 0 x 1 Renato, expulso no jogo anterior, não fica no banco. No seu lugar Alexandre. Aos 2:20 minutos um susto. Edilson errou e Grohe foi obrigado a fazer grande defesa. O Grêmio tentou o primeiro ataque aos 4:30 minutos mas o passe para Ramiro foi muito longo. O jogo começou com os mineiros pressionando, como se esperava. Luan chutou torto aos 8 minutos para fora. O mesmo defeito dos últimos jogos apareceu: muitos erros de passe no meio. Aos 16 minutos Marcelo Oliveira perdeu boa chance batendo mal da esquerda. Na sequência do lance Edílson bateu forte mas para fora. Ramiro bateu forte mas deu desvio para escanteio aos 17:40 minutos. A cobrança passou por todo mundo e foi para lateral no outro lado. O tricolor começou a jogar após os 15 minutos e 5 minutos depois foi recompensado. Tabela espetacular acabou com Marcelo Oliveira tocando para Luan que bateu alto no ângulo. Um golaço-aço-aço. O Grêmio ficou tocando a bola, 23 toques, em 1:03 minutos até marcar o gol. Edílson bateu forte para fora aos 21:50 minutos. O tricolor dominava o jogo e não deixava os mineiros criarem nada. Ramiro deu uma bomba para difícil defesa do goleiro aos 33 minutos. Aos 38 minutos uma grande chance mas Douglas errou o último passe que daria o segundo gol com certeza. O jogo foi sendo controlado e acabou o primeiro tempo sem que o time de Belo Horizonte tivesse criado uma única chance de gol. E chutado uma única bola.
..... Dez minutos de nervosismo, mais 5 minutos de equilíbrio e dos 15 minutos em diante só deu o tricolor.Faltou um pouco mais de capricho no terço final para traduzir a superioridade em mais gols. Os mineiros não tiveram uma única chance clara de gol e Grohe só foi exigido aos dois minutos e mais nada. Um belo primeiro tempo do Imortal. O gol do Luan foi assim:
Segundo tempo: 0 x 1 A má notícia na volta do intervalo foi a troca de Maicon, lesionado, por Jailson. Nem tanto pelo menino mas principalmente porque o capitão fazia grande partida. O Grêmio voltou muito recuado e parecendo preocupado em fazer o tempo passar. O que não é bom. Aos 3 minutos falta de Geromel na entrada da área. Perigosíssima. Por sorte passou raspando o poste direito de Grohe. Aos 7 minutos a primeira chegada com perigo do tricolor. Ramiro cruzou mas deu contra-ataque e os mineiros chegaram em 4 contra 2. O chute do atacante deu no Geromel e Grohe defendeu. Na sequência Luan perdeu boa chance. Kannemann levou amarelo só porque atorou um atacante pipoqueiro. Aos poucos o tricolor voltou a fazer o mesmo jogo que tinha feito no primeiro tempo. Pedro Rocha perdeu um contra-ataque que poderia dar o segundo gol ao errar um passe para Luan que entrava livre pelo outro lado. Eram 15 minutos. Então, aos 17 minutos o time achou o contra-ataque. Ramiro recebeu no meio de campo, avançou livre e deu para Douglas entrar pela direita e, de pé direito, mandar no cantinho do goleiro. 2 x 0. Depois do gol o time passou a tocar a bola ainda mais tranquilo. Intranquila estava a torcida no twitter pedindo para o juiz terminar o jogo. O time mineiro se abriu todo e foi para cima mas sem criar perigo real. E passou a deixar espaço. Aos 29 minutos uma chegada perigosa dos mineiros mas a bola cruzou a área sem ninguém cabecear. Os espaços apareciam mas o tricolor perdia a chance de matar de vez o jogo errando o último passe. O jogo foi até os 50 minutos sem nenhuma jogada mais de perigo. E acabou. .....
Um jogo para fazer renascer a esperança de que esteja voltando aquele Grêmio "copero". Foi uma partida de muita inteligência. Uma amorcegada no início até baixar a adrenalina e depois a troca de passes, aproximações e as estocadas cirúrgicas. Se houvesse errado um pouco menos na frente poderia ter liquidado tudo neste jogo. Mas não se pode querer tudo. Um grande passo rumo à final, que certamente chegará se for mantida a mesma dedicação e a mesma qualidade de jogo vista hoje.
_____ Como jogaram:
Marcelo Grohe: Uma boa defesa no início e depois foi um espectador privilegiado no primeiro tempo. Fez bastante intervenções no segundo tempo mas nenhuma defesa mais difícil. Nota: 7 Edilson: Duas vaciladas no começo do jogo mas depois se firmou. Nota: 7 Geromel: Falar que jogou bem é chover no molhado. Mas está fazendo uma dupla afinadíssima com o argentino malvado. Nota: 9 Kannemann: Acho que ele não entra mole nem em jogo de vídeo-game.Nota: 9 Marcelo Oliveira: Participou do primeiro gol dando um passe excelente para o Luan. Atrás foi bem. Nota: 8 Walace: Bem defensivamente mas errou muitos passes no primeiro tempo. Muito firme atrás. Nota: 8 Maicon: Um primeiro tempo de muita qualidade. Saiu no intervalo. Nota: 9 Douglas: Critiquem o quanto quiserem, mas sem ele o time cai muito de produção. E ainda voltou a fazer gol. Nota: 10 Ramiro: Muito bem na ajuda à defesa e ainda chegou com chutes perigosos na frente. Renato sabe como fazer ele jogar. É o motorzinho que liga a defesa com o ataque. Nota: 8 Luan: Fazia 12 jogos que não marcava. E compensou com um golaço. Uma de suas melhores partidas depois que voltou das olimpíadas. Nota: 8 Pedro Rocha: Um pouco atrapalhado no primeiro tempo. Melhorou no segundo. Importante na ajuda à defesa mas não fez nada no ataque Nota: 6 ..... Jailson (Maicon): É um menino mas tem a frieza de um veterano. Não sente o jogo. Nota: 7 Everton (Pedro Rocha): Entrou bem, como sempre. Nota: 7 Kaio (Luan): Entrou para ajudar atrás e ajudou. Sem muito tempo. Nota: 6 Renato: Mesmo não estando no banco não deixou o time sentir sua falta. Nota: 8 _____
Juiz:Péricles Bassols (Fifa/PE), Kleber Lucio Gil (SC) e Nadine Câmara Bastos (SC) - Um primeiro tempo sem restrições. O segundo tempo perfeito. Fazia tempos que não se elogiava um juiz aqui, mas este trio mereceu.
Dois pesos, várias medidas.
A medida vai de acordo com os interesses do momento.
É tão impressionante, que às vezes chego a rir pensando que é comédia filme B, C, D...
Daí quando o repórter vai entrevistar a torcida gremista durante o jogo , tem de ouvir coisas do tipo:
"Não dou entrevista para golpistas".
E eles acham isso muito injusto e adjetivam negativamente o torcedor que percebe e rejeita as manifestações que afloram do subconsciente desses sem noção.
É o típico caso em que se aplica um ditado ainda do tempo dos nossos tataravós:
"Quem planta vento, colhe tempestade."
Não existe maneira de dar certo plantar moranga e colher jabuticaba.
..........
Jogo
Jogaço de futebol hoje à noite.
Estamos na reta final da Copa do Brasil. Será um grande jogo entre dois grandes do futebol brasileiro.
O Grêmio enfrentará o também tetra campeão Cruzeiro com o estádio Mineirão lotado. Será disputa das mais difíceis e tudo pode acontecer. Impossível prever o resultado. Para as torcidas, serão noventa minutos de muita tensão e nervosismo.
Não sabemos qual Grêmio estará em campo. Será aquele que o torcedor aplaude ou aquele que causa irritação? Esse sobe e desce da equipe, alternando boas e más apresentações, incomodam muito. A falta de regularidade nas atuações da equipe tem interferido sobremaneira no humor da torcida.
Vejamos o caso do Luan: "Síndrome de Seleção Brasileira". Sabe-se lá por quais motivos, essa síndrome que faz cair a qualidade do futebol historicamente acomete TODOS os atletas do Imortal Tricolor que são chamados. Esse estranho fenômeno deveria ser objeto de estudo de algum especialista em comportamento humano.
Então, desde seu retorno das Olimpíadas, o guri Luan tem o seu maior jejum de gols na carreira. São doze jogos para zero gol. Doze jogos sem marcar para um atacante é uma marca um tanto esdrúxula.
Aliás, de todo o elenco, o jogador mais eficiente no ataque tem sido Éverton, banco de Pedro Rocha. Renato justifica sua não escalação por voltar de lesão e por Rocha taticamente cumprir melhor a função de defender.
Sei lá, ainda assim eu prefiro o Éverton. Marcação deixa para o Ramiro, Maicon e Walace que é o que eles sabem fazer. Se depender desses aí para vencer jogos, estaremos em maus lençóis.
Everton é jóia rara e deveria estar em campo.
Vamos para o jogo e que os deuses aqueles, hoje estejam do nosso lado.
Abaixo, vídeos de um pênalti CLARO sobre Geromel, no Gre-nal 411. Agora, perguntamos aos Justinos: Ouviu ou leu em algum lugar da imprensa isenta alguma referência a este lance? Nada. Nem replay houve. Aprende, Justino.
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Vez em quando cientistas anunciam a descoberta de uma nova espécie no mundo. Uma ave, um réptil, um peixe. Eles já estavam aí só faltava serem descobertos.
Pois há alguns anos começou a ser visto, com raridade no início, e agora com abundância, um novo animal sobre a terra, especialmente no Rio Grande do Sul.
Um animal, aparentemente inofensivo, mas que na minha opinião, é muito muito perigoso. Este animal é o Gremista Justino.
Ele está em todos os lugares: nas rádios, no jornais, no twitter, no instagram, no facebook e nos blogs. Mas ele não aparece todas as horas. Não. Geralmente é um animal que fica escondido, só na espreita. Arisco, sabe que se der mole vai ser caçado impiedosamente.
Mas então, de repente, ele aparece. E quando ele aparece? Quando?
Simples e fácil: ele aparece sempre que vê uma chance de, atacando o Grêmio, poder posar de honesto, justo, nobre, altivo, elegante, simpático, querido, bonito, altaneiro e etc.
E para quem ele quer parecer honesto, justo, nobre, altivo, elegante, simpático, querido, bonito, altaneiro e etc?
Fácil também: ele quer parecer honesto para todos aqueles que tentam destruir o Grêmio, seja atacando os jogadores, a comissão técnica, a direção e mesmo a instituição Grêmio.
O juiz marca uma falta equivocada que provoca a perda de um jogo?
- A banca paga e recebe diz o Justino do alto de sua estupidez.
O juiz persegue um jogador do Grêmio?
- Mas só podia, este cara é um marginal. Brada o Justino.
Um jogador do tricolor é agredido e revida?
- Não vi agressão. E mesmo que tivesse havido, este marginal que joga no tricolor deveria ser punido.
Estes exemplos são suficientes para identificarem este animalzinho, aparentemente tão inofensivo.
Mas e por que existe o Gremista Justino? De onde ele surgiu.
Pois eu tenho uma teoria. O ser humano diante de frustrações e problemas procura uma anestesia para atenuar sua dor. Quanto mais fraco é diante das adversidades mais necessita de um remédio, de um consolo, de uma explicação para sua purgação.
A mulher o trai? Ele acaba se convencendo que é para o próprio bem do casamento.
Foi demitido do emprego? Ele tem certeza de que a culpa é dele.
O filho apanha na rua de um cara duas vezes maior? Culpa do filho que não tem ainda a altura do covarde que o agrediu.
O time nunca ganha? Culpa do próprio time sempre. Não importa se houve razões objetivas para a derrota além da incompetência do próprio time.
O ser humano, na sua mediocridade é assim. Quanto mais medíocre e frustrado mais precisa parecer honesto, justo, nobre, altivo, elegante, simpático, querido, bonito, altaneiro e etc.
Então, meus queridos, os erros e problemas do Grêmio que nos levaram a não ganhar grandes títulos a tanto tempo, e eles existiram e ainda existem, e são vários, nos deixaram o pior dos legados: o Gremista Justino. Este animalzinho que, incapaz de conviver com a frustração da falta de títulos, resolve então e finalmente, ajudar todos os adversários e inimigos, que odeiam o Grêmio de morte (e eles são tantos e numerosos) nas campanhas canalhas que empreendem de seus postos tentando destruir o Imortal. Talvez acreditem que é melhor que o tricolor desapareça do que esperar pela redenção que um dia sim virá.
E anotem aí. Eles são tão justinos, mas tão justinos, que o dia em que o Grêmio for campeão eles sairão da toca para lamentar que o time, mesmo jogando mal e não tendo merecido, tenha ganhado o campeonato. Não duvidem que vá dizer que tudo foi culpa do juiz.
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Mas, aí vocês perguntam, este é o pior tipo de gremista?
Não, eu respondo. O pior tipo de gremista, o animal mais daninho, o que chega a ser asqueroso é o gremista torcedor de urna. Este está sempre de olho nas eleições e querendo uma vaga, qualquer uma, que lhe dê acesso ao "poder", ou pelo menos ao ingresso grátis e à admiração dos fieis lacaios por "mandarem" no Grêmio. E eles são numerosos. No twitter então são uma praga que não há bloqueio que os elimine. No facebook fazem textões.
E são reconhecidos quando torcem contra o time para conseguir atingir os objetivos sórdidos. Como ratos de esgoto nunca saem à luz do dia. Mas é só o time não ganhar que aparecem em bando.
Duvidam? Dêem uma olhada nos comentários dos dois últimos posts do blog. Procurem no twitter.
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E para acabar contigo Justino lacaio, a foto definitiva deixada pelo Valdo nos comentários.
Se o juiz demorou para mostrar o cartão não é relevante. O importante é que a expulsão do volante vermelho foi corretíssima. Chegou no bolo agredindo. Levou o revide. Vejam nas imagens abaixo, o que poucos viram até agora. A cena do vídeo é muito rápida. Para auxiliar a visualização, preparamos algumas imagens paradas.
Observem que o agressor vermelho chega dando uma solada por baixo e com o cotovelo alto, à altura do pescoço do Edilson. Parece que o cotovelo é considerado equipamento de jogo na banda do aterro. Expulsão justa, correta.
A solada criminosa
Solada na canela do Edilson é clara.
O cotovelo institucional
O "santinho" veio de longe com o cotovelo em posição agressiva.
O jogo começou com escalações esperadas pela torcida, mas longe do que a imprensa queria. Durante a semana vimos uma força-tarefa de alguns jornalistas para que o Grêmio entrasse com reservas. Isso beneficiaria o Inter teoricamente. O Internacional veio com uma surpresa: William no meio campo. Mas já havíamos informado aqui que nós teríamos força máxima dentro do possível.
1º tempo: Grêmio 0 x 0 Internacional
O jogo começou sem ameaças, com os times se estudando. Mas aos 6 minutos aconteceu o primeiro lance ríspido. Em disputa de bola na lateral, William marcou Miller, que deixou o braço na altura do peito do jogador colorado. O juiz já havia marcado falta para nós. E sabemos o motivo desse lance.
Aos 10 minutos Luan tentou infiltrar uma bola para Ramiro no lado direito do campo, mas muito forte, acabou saindo pela linha de fundo. Nessa altura do jogo a partida estava disputada, com 53% de posse de bola para o Grêmio, mas sem lances de perigo.
O primeiro chute do Inter foi aos 15 minutos com Ceará, mas longe do gol.
A troca de bolas do Grêmio, quase sem pretensões, mostrava que o time estava preocupado apenas com o jogo de quarta-feira pela Copa do Brasil. Se o Grêmio não mostrava perigo, o Internacional também não chegava com qualidade na nossa área, muito por causa da nossa defesa.
Aos 20 minutos o Internacional já havia cometido 5 faltas, e nós 2.
O Grêmio teve seu primeiro chute aos 22 minutos, em falta cobrada de longe por Edílson, mas longe do gol. Chute em gol não havíamos tido ainda.
Aos 36 minutos o primeiro chute em gol do Inter foi de Valdívia, em deseja fácil de Marcelo Grohe. E no lance seguinte, Miller chutou de fora da área para defesa de Danilo Fernandes.
A partida seguiu sem emoções até os 46 minutos, quando o juiz acabou o primeiro tempo.
O primeiro tempo mostrou que o Grêmio jogava com 4 jogadores fixos na defesa (Geromel, Kannemann, Edílson e Marcelo Oliveira) e sentia falta de Douglas.
2º tempo: Grêmio 0 x 0 Internacional
As equipes voltaram sem alterações. Aos 2 minutos o Inter chegou com perigo, mas Geromel aliviou pra escanteio. No lance seguinte, o primeiro cartão amarelo do jogo. Geferson levou em falta em Luan.
Logo aos 6 minutos a primeira chance real do jogo. Vitinho recebeu na entrada da área e chutou pra fora, por cima, com perigo.
Aos 8 minutos Maicon lançou Ramiro dentro da área, mas o volante/meia errou no domínio e a bola foi para fora. Era um bom lance de gol. Logo em seguida, em escanteio, Kannemann subiu mais que a zaga do Inter, mas cabeceou pra fora.
Nesse início do segundo tempo já dava pra perceber que o jogo estava mais acesso que no primeiro tempo.
Renato fez a primeira substituição aos 11 minutos. Trocou Pedro Rocha por Éverton.
E aos 16 minutos, uma falta dura de Kannemann em cima do Valdívia fechou o tempo. Vitinho e Edílson trocaram socos em campo. Rodrigo Dourado levou uns 3 socos de Edílson. O lateral do Grêmio foi expulso. Vitinho, causador do lance, levou apenas amarelo e Rodrigo Dourado levou vermelho. Prontamente Renato chamou Jaílson. Colocou o volante no lugar de Miller e Ramiro foi para a lateral direita. Celso Roth, com a expulsão de Dourado trocou Valdívia por Eduardo Henrique. O jogo ficou parado 7 minutos.
Depois da confusão o jogo seguiu equilibrado, com lances para os dois lados, mas nenhum lance de perigo. Apenas aos 35 minutos Ramiro disparou um chute de fora da área, mas para fora.
Aos 39 minutos Celso Roth tirou Vitinho e colocou Aylon. Renato tirou Maicon e colocou Guilherme. Aos 41 entrou Gustavo Ferrareis no lugar do Sasha no Internacional.
Éverton seguia suas jogadas individuais, driblando e indo pra cima.
Aos 44 minutos, William chutou e Grohe defendeu.
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Clássico nunca é fácil. Poderíamos ter vencido, mas o empate não foi nem tão bom e nem tão ruim para ambos os lados.
Duas constatações: Douglas faz falta e Éverton não pode ser reserva.
O lance das expulsões dará o que falar.
Como jogaram:
Marcelo Grohe: não foi exigido. Nota 6.
Edílson: não apoiou e foi seguro na zaga. Achou que o jogo era MMA e acabou sendo expulso. Nota 5
Geromel: como sempre preciso em todos os lances. Nota 9.
Kannemann: cirúrgico. No final do jogo, evitou um lance claro de gol do Inter. Nota 9.
Marcelo Oliveira: não apareceu no jogo. Nota 5.
Walace: bons desarmes. Nota 7.
Maicon: muitos rodeios e apenas um bom lance. Nota 6
Miller: não foi bem. Não armou e perdeu muitas bolas na intermediária. Nota 5.
Ramiro: tentou alguns lances, mas sem sucesso. Nota 6.
Pedro Rocha: saiu aos 11 minutos do segundo tempo sem ter feito nada no jogo. Nota 5.
Luan: correu, driblou e procurou o jogo. Nota 8.
Éverton: driblou, foi pra cima, chamou o jogo. Nota 8.
Guilherme: muito ímpeto e pouca produção. Nota 5.
Escalações:
Grêmio: Marcelo Grohe, Edílson, Kannemann e Marcelo Oliveira, Walace, Maicon (Guilherme), Miller (Jaílson) e Ramiro, Pedro Rocha (Éverton) e Luan. Técnico: Renato Portaluppi
Internacional: Danielo Fernandes, Ceará, Paulão, Ernando e Geferon, Anselmo, Rodrigo Dourado, William e Sasha (Ferrareis), Valdívia (Eduardo Henrique) e Vitinho (Aylson). Técnico: Celso Roth
Arbitragem: Francisco Carlos do Nascimento (AL), Alexandre Rocha de Matos (BA) e Bruno Raphael Pires (GO).
Que estréia, hein Leo? Quem imaginaria que o goleiro titular e o reserva imediato teriam problemas de lesão e o terceiro goleiro teria que entrar? Quem imaginaria que seria assim, e nesse jogo?
No momento em que tu teve que entrar em campo uma grande parte da torcida trancou a respiração. Não trancou a respiração porque duvidava da tua capacidade técnica. Confessamos que te conhecemos pouco. Nós trancamos a respiração porque não era o melhor jogo para tua estreia. São 15 anos sem um grande título, e em um jogo decisivo, contra o melhor time do Brasil, tu com apenas 21 teve que fazer tua estréia. Nós, que somos torcedores, que passamos por muitas e muitas glórias e dificuldades estávamos nervosos, então imagino como tu estava. Não tem problema nenhum ficar nervoso com 21 anos, muito menos nessa situação. Eu imagino a tua família em casa te vendo ali na beira do gramado pra entrar. Eu imagino o que passou pela tua cabeça nesse momento.
Se tu tivesse levado gol, se o resultado final tivesse sido outro, ninguém te culparia. Mesmo que fosse uma falha (porque grandes goleiros também falham, Leo), ninguém te culparia. Jamais! Mas tu fez diferente. Foi gigante! Nos salvou em 3 lances. Saiu do gol como um gigante, como um goleiro tem que sair. “Rasgou eles”, como pediu o Rogério Godoy. Tu foi melhor que o Marcelo, Leo. Domingo tem mais uma pedreira (que semana hein? UFA!), e se tu tiver que jogar, basta jogar com o sentimento dessa foto que postei aqui em cima, que tu fará uma grande partida. Basta jogar com o coração. Basta olhar pra essa camisa e lembrar que tu não veste ela a toa!
A gente sabe que não é fácil. E escrevendo esse texto eu pergunto: que futuro está reservado para um goleiro de 21 anos, que faz sua estreia em um jogo de quartas-de-final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, no Allianz Parque, com mais de 30 mil pessoas? Eu sei: um futuro brilhante. Mas eu só tenho uma coisa pra te dizer: não será fácil, Leo. Estamos juntos!
Domingo no Gre-nal, o Grêmio entra em campo com o time titular.
Esse é o desejo de praticamente 100% da torcida tricolor. Muito poucos não concordam com essa decisão da direção. O presidente Romildo Bolzan e Adalberto Preis, o homem do futebol, afirmam que iremos com "força máxima" para o clássico.
Muito bem, uma boa decisão.
Porém, eu arriscaria fazer duas alterações na equipe. Assim, no lugar de Pedro Rocha colocaria Éverton, na minha opinião o jogador mais eficiente do ataque. E para assumir a função de Douglas escalaria Miller Bolaños. Consta que o jogador teria expressado à comissão técnica sua preferência em atuar como meia.
Seria a oportunidade de dar uma pausa para o titular e observar como se comporta Bolaños naquela parte do campo. Vocês hão de concordar que precisamos começar a providenciar um substituto para Douglas. Gostaria muito de ver o equatoriano desempenhando naquela função.
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Éverton
Foto: Lucas Uebel
Estou para dizer que hoje o jogador Éverton mostra mais futebol e eficiência que o jogador Luan. Particularmente, minha preferência sempre foi pelo estilo futebolístico apresentado por Éverton. Gosto de jogador agudo, objetivo e pragmático. Essa história de firula e rodopio em volta do próprio corpo sempre me causa sensação de desperdício de energia. Ao mesmo tempo, permite mais tempo para a mobilização da defesa adversária. Me parece que Luan exagera nessas ações.
Vocês conseguem imaginar um Renato Portaluppi rodopiando sobre o próprio eixo?
Jamais...
Renato partia para cima do adversário com velocidade, força e sem medo de ser feliz.
O resultado nós conhecemos muito bem.
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Espinosa
Espinosa: entusiasmo na volta
Não sei quem foi o autor da idéia, mas achei genial trazer o nosso campeão mundial Valdir Espinosa para fazer parte da comissão técnica tricolor. Pelas informações que obtive, está sendo muito boa a sua participação no dia a dia da equipe. Ele é detalhista, "observa tudo" e troca idéias e impressões com Renato. Penso que isso é muito importante e amplia o horizonte do técnico. Algumas vezes não é possível estar atento o tempo todo sobre a rotina dos jogadores, treinos, desempenho nos jogos, comportamento. Uma voz experiente e especialista no assunto só pode acrescentar ao trabalho.
Somando-se ao conhecimento e grande bagagem que traz, Espinosa declarou ao chegar que sempre foi seu sonho voltar ao Grêmio. Muito feliz com o convite, expressou muita disposição e vontade de dedicar-se completamente ao clube que lhe oportunizou o maior título de sua vida.
Confio muito no seu bom senso e competência.
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Renato
Em véspera de Gre-nal, um vídeo para acender a memória e relembrar do que era capaz Renato Portaluppi dentro de um campo de futebol.