26 de outubro de 2016

Dois pesos, várias medidas


Dois pesos, várias medidas.
A medida vai de acordo com os interesses do momento.
É tão impressionante, que às vezes chego a rir pensando que é comédia filme B, C, D...
Daí quando o repórter vai entrevistar a torcida gremista durante o jogo , tem de ouvir coisas do tipo:
                      
                                         "Não dou entrevista para golpistas".

E eles acham isso muito injusto e adjetivam negativamente o torcedor que percebe e rejeita as manifestações que afloram do subconsciente desses sem noção.
É o típico caso em que se aplica um ditado ainda do tempo dos nossos tataravós:
                           
                                          "Quem planta vento, colhe tempestade."

Não existe maneira de dar certo plantar moranga e colher jabuticaba.

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Jogo


Jogaço de futebol hoje à noite.

Estamos na reta final da Copa do Brasil. Será um grande jogo entre dois grandes do futebol brasileiro.
O Grêmio enfrentará o também tetra campeão Cruzeiro com o estádio Mineirão lotado. Será disputa das mais difíceis e tudo pode acontecer. Impossível prever o resultado. Para as torcidas, serão noventa minutos de muita tensão e nervosismo.
Não sabemos qual Grêmio estará em campo. Será aquele que o torcedor aplaude ou aquele que causa irritação? Esse sobe e desce da equipe, alternando boas e más apresentações, incomodam muito. A falta de regularidade nas atuações da equipe tem interferido sobremaneira no humor da torcida.

Vejamos o caso do Luan: "Síndrome de Seleção Brasileira". Sabe-se lá por quais motivos, essa síndrome que faz cair a qualidade do futebol historicamente acomete TODOS os atletas do Imortal Tricolor que são chamados. Esse estranho fenômeno deveria ser objeto de estudo de algum especialista em comportamento humano.
Então, desde seu retorno das Olimpíadas, o  guri Luan tem o seu maior jejum de gols na carreira. São doze jogos para zero gol. Doze jogos sem marcar para um atacante é uma marca um tanto esdrúxula.
Aliás, de todo o elenco, o jogador mais eficiente no ataque tem sido Éverton, banco de Pedro Rocha. Renato justifica sua não escalação por voltar de lesão e por Rocha taticamente cumprir melhor a função de defender.
Sei lá, ainda assim eu prefiro o Éverton. Marcação deixa para o Ramiro, Maicon e Walace que é o que eles sabem fazer. Se depender desses aí para vencer jogos, estaremos em maus lençóis.
Everton é jóia rara e deveria estar em campo.

Vamos para o jogo e que os deuses aqueles, hoje estejam do nosso lado.