Por Milton Jung
Grêmio 1×0 São Paulo
Brasileiro – Arena Grêmio

Fãs, admiradores, colegas e amigos na festa para o nosso Campeão!
Estou no caminho de volta a São Paulo, onde consta há um campeão brasileiro comemorando seu título. Daqui de onde saio, havia outra festa: a vitória na Arena garantiu a vaga na Libertadores do ano que vem, o que para quem é obcecado por esta competição não é coisa pouca.
Assisti pouco da partida, especialmente do primeiro tempo quando saiu o gol, resultado de uma jogada da qual fez parte nosso setor defensivo: Edílson, Geromel e Kannemann, que empurrou a bola para dentro e marcou o único e necessário gol da partida.
Daqui pra frente, convenhamos, quem se importa com o Brasileiro: somos todos Libertadores!
Vi pouco do jogo na Arena, apesar de estar em Porto Alegre desde cedo, porque o feriado foi dedicado a outro campeão. Estivemos em família durante toda tarde e início da noite, na Feira do Livro de Porto Alegre, na praça da Alfândega, centro da cidade. Foi lá, no Pavilhão de Autógrafos, que meu pai recebeu seus amigos e admiradores ao lado da jornalista Katia Hoffman, autora do livro “Milton Ferretti Jung: Gol gol gol um grito inesquecível na voz do rádio”.
O livro, sobre o qual já escrevi neste blog, Katia conta várias passagens da vida do pai desde sua infância. Estão lá alguns acontecimentos da adolescência e pós-adolescência que levaram o editor, professor Paulo Ledur, a descrevê-lo como tendo sido um jovem transviado. Achei curioso, pois apesar de conhecer boa parte das artes feitas pelo pai, sempre contadas pela ótica dele, nunca as identifiquei desta maneira. Gostei de saber que o pai foi transviado, diminui a culpa de muitas das coisas que aprontei na minha juventude.
A versão mais conhecida dele – a de jornalista – também é relatada com detalhes interessantes.
Das transmissões de futebol, há histórias das viagens ao exterior, das trapalhadas que a precariedade técnica proporcionava aos profissionais da época, da paixão que sempre cultivou – e jamais escondeu – pelo Grêmio. Diante da insistência dos gestores da rádio Guaíba para que seguisse narrando futebol, em uma época em que já revelava cansaço da rotina esportiva, negociou com a emissora: só transmitiria jogos do Grêmio e no Olímpico. Proposta imediatamente aceita.
Do locutor de notícias, a autora destaca a maneira com que exigia dos redatores – dela inclusive – precisão no relato dos fatos e nas informações divulgadas. Os exageros na pronúncia de palavras estrangeiras, que chegaram a ser cobrados pelo então dono da Companhia Jornalística Caldas Junior, Breno Caldas. E o dia em que apesar de estar sofrendo um AVC, insistiu em ler o Correspondente até o fim.
Na fila que se estendeu para fora da área coberta do pavilhão da Feira do Livro, encontramos outros pedaços e lembranças desses 60 anos dedicados ao rádio. Estiveram lá vários dos amigos que dividiam redação, estúdio e cabines de estádio de futebol com ele. Vozes que fizeram parte da minha infância, que visitavam minha casa presencialmente ou através do rádio. Como tive o prazer de compartilhar alguns momentos de minha carreira com o pai, nos amigos dele encontrei colegas de trabalho que foram importantes na minha formação.
Havia muitos amigos e muitos fãs, também. Ouvintes que faziam questão de lembrar alguma passagem ainda viva na memória. Um gol inesquecível descrito pelo voz do pai. Uma notícia que marcou. E todos queriam uma foto para eternizar aquele instante. Alguns vestindo a camisa do Grêmio.
Para cada um deles, o pai dedicou um olhar, um sorriso e uma assinatura, sempre sob supervisão da Katia, que carinhosamente cuidou dele nas muitas horas dedicadas a sessão de autógrafo. Nós, os filhos, netos, noras, assistimos a tudo de perto, orgulhosos. Emocionados. Frequentemente o pai nos procurava com os olhos como se quisesse entender por que tantas pessoas, por que tanto carinho …
Porque, pai, você é um Campeão!
COPIÂO DE TUDO · 382 semanas atrás
Inconfundível Milton Ferretti Jung, lembro ainda criança da voz marcante do Correspondente Renner, depois o Correspondente Guaíba que sempre iniciava com a frase: ''Estas foram as principais notícias das últimas horas'' e no futebol o ''Gol, Gol, Goooool''.
Parabéns ao teu Pai pelas histórias gravadas em nossos ouvidos ao longo do tempo. Taí mais um livro imperdível para lembrar do Rádio com tanto carinho desde a década de 60 em nossa Porto Alegre.
Abraço, felicidades a família.
Rodrigo · 382 semanas atrás
Meh · 382 semanas atrás
Bora levantar o tri caraglio
Rodrigo Johann · 382 semanas atrás
Roberto Naime · 382 semanas atrás
Regis · 382 semanas atrás
Ancião Imortal · 382 semanas atrás
Sobre o campeonato delnerão/ex-rede-plimplim, a vice-liderança vale a bagatela de R$ 6 milhões. Isso não é suficiente para motivar o time reserva que vai a campo nos próximos jogos?
Ancião Imortal · 382 semanas atrás
6 milhões é a diferença entre ser segundo e ser quarto colocado, que o Grêmio já é, mas a gente tem de desenhar tudo para esse povinho entender.
Rodrigo · 382 semanas atrás
heraldo · 382 semanas atrás
heraldo · 382 semanas atrás
DNAazulpreto&branco · 382 semanas atrás
Um dos roubos mais descarados e inexplicaveis a favor dos Co-côs, garfaram os goianos a luz do dia.
Tem sujeira? Tem a mão deles, sempre eles...
O America que abra o olho. Tem dinheiro sujo aí...
Agenda Negativa · 382 semanas atrás
Só tenho uma pergunta:
- ATÉ QUANDO AS COISAS SERÃO ASSIM POR AQUI ?
Roberto · 382 semanas atrás
MARCELAO · 382 semanas atrás
Por favor Romildo larga essa merda de campeonato nojento financiado pela RBoSta e pela cafajeste FGF.
Rodrigo · 382 semanas atrás
Meh · 382 semanas atrás
Joga camp com sub 23 e joga os super amistodos na argentina alem de nao ter roubo muito mais competitivo, ja sai treinando com boca river racing e entra com tudo na LA