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Fortim da Baixada: 04/08/1904 - 18/09/1954 |
Pensando no sentimento que viveram os gremistas nos anos 50. Por meio século, acostumaram-se a viver o
Grêmio no estádio do Moinhos de Vento. Na
Baixada do Fortim, Edgar
Booth (5 vezes), Júlio
Grünewald (4 vezes) e
Moreira (1 vez) fizeram os gols do acachapante
10 x
0, que inauguram a história dos
Gre-nais. Lá, acostumaram-se a cultivar o sentimento de amor ao clube que, num futuro ainda inimaginável, galgaria os mais altos degraus do futebol mundial. No Fortim,
Eurico Lara escreveu o seu nome no hino do clube. Porém, o pavilhão da baixada tornou-se pequeno para as dimensões que o
Grêmio havia adquirido.
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Obras de construção do Olímpico Monumental |
Imaginem o sentimento contraditório que tomou conta da torcida quando, seguindo o curso de grandeza que lhe era reservado, o Grêmio iniciou a construção do
Olímpico. Deixar as origens para trás; abandonar a casa onde tantas alegrias haviam sido vividas. Renunciar às goleiras onde
Lara operara milagres, ao gramado onde tantos craques haviam desfilado deve ter sido um momento de grande consternação. A história, porém, segue o seu curso. O
Olímpico, idealizado na gestão de
Saturnino Vanzelotti, era à época o maior estádio de futebol particular do mundo e viveu, pelos anos da sua construção, no imaginário da torcida. As visitas ao canteiro de obras no Bairro da Azenha duraram 4 longos anos.
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Olímpico Monumental: 19/09/1954 - Dez/2012 |
No dia 19 de setembro de 1954, ocorreu o jogo inaugural da nossa nova casa. Uma vitória de 2 x 0 contra o Nacional. Ambos os gols foram marcados por
Vitor. No
Olímpico Monumental, concluído por
Hélio Dourado, o maior presidente da história do
Grêmio, vivemos os momentos de maiores glórias como clube. Os campeonatos nacionais (Copas do Brasil, Brasileiros, Supercopa), as Libertadores, a Recopa e o Mundial de Clubes foram todos conquistados no período em que a nossa sede foi o estádio do Largo dos Campeões, número 1.
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Arena do Grêmio: Inauguração prevista para dezembro de 2012 |
Hoje, vivemos o período pré inaugural da
Arena, o estádio de futebol mais moderno do Brasil e um dos mais modernos do mundo. O sentimento da torcida é parecido com o daqueles gremistas que viviam o clube nos seus primórdios. Parecido, não igual. O
Olímpico tem um significado sentimental muito maior, pela sua história, por tudo que representa na vida do
Grêmio. O eco das suas arquibancadas nunca será esquecido. Mesmo no futuro, quando a
Arena já tiver começado a escrever a sua própria história de glórias, os ecos do
Velho Casarão da Azenha estarão presentes, amplificando os gritos de incentivo e alegria bradados do outro lado da cidade.
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Projeto da Arena do Grêmio |