A reformulação do grupo do Grêmio iniciou no ano de 2015, isso ninguém tem dúvida. Romildo Bolzan assumiu o clube e logo deixou claro que passaríamos por um período de reformulação e reestruturação administrativa e financeira, e claro, no futebol.
Muitos jogadores saíram, outros chegaram e outros tantos subiram para o time profissional desde então. Romildo confiava na base do clube, e jogadores como Walace, Luan, Everton e Pedro Rocha estão aí para provar que ele estava certo.
Passamos o ano passado e o início desse ano com um perfil bem claro do grupo de jogadores: novos, com pouca experiência, com vontade de vencer, mas sem espírito vencedor.
Nesse período, do início de 2015 para cá, muita coisa mudou. Mas a mudança mais significativa é recente: o perfil dos jogadores. O clube, desde que mudou a Diretoria de Futebol, vem mudando aos poucos o perfil do grupo. Saíram Kadu, Werley, Bressan, Edinho, Marcelo Hermes e Giuliano. Chegaram Edílson, Wallace Reis, Kannemann, Negueba, Henrique Almeida e Miller. Alguns saíram e chegaram ainda no início do ano, outros mais recentemente.
Mas vejam bem, não estou falando de qualidade de jogador nesse post. Podemos divergir na qualidade e utilidade de jogador A ou B, mas já adianto que todos os contratados esse ano que estão no clube eu acho bons ou ótimos jogadores. Só que o que falo aqui nesse post é sobre PERFIL, e podemos ver nitidamente uma mudança acontecendo.
Saíram jogadores com pouco brio, de camaradagem, de tirada de pé na dividida, de pedidos de desculpas nas chegadas nos adversários, sem espírito vencedor e com perfil "tanto faz como tanto fez". E chegaram jogadores experientes (mas novos), com espírito de luta, vencedores, sem tapinhas nas costas, de chegada forte na dividida, de chamar pra briga, de peitar, de dar carrinho e sem mãos aos céus nas comemorações.
A atual diretoria de futebol já fez mais pelo Grêmio em menos de 3 meses do que o Rui Costa em 3 anos e meio.
Seguimos em frente, com a sensação de um caminho de retomada de conquistas.