Vasco 1×0 Grêmio
Brasileiro – São Januário RJ/RJ

(imagem de arquivo)
Era futebol, era o Grêmio e era no Rio de Janeiro. Mas ainda era sábado, era em São Januário e no Brasileiro. E assim como eu, imagino que você, caro e raro leitor gremista desta Avalanche, – talvez parte de nosso time, também – estávamos com a cabeça a 10 quilômetros dali. É no Nilton Santos, lá no Rio mas na quarta-feira, que nossa temporada de futebol bem jogado pode ser validada. É lá que sinalizaremos o quanto o jeito de tocar na bola, trocar de posição e surpreender o adversário valeram a pena neste ano. E devem ser mantidos.
O futebol tem dessas coisas. Por mais que um time seja reverenciado pelo tipo de jogo implantado, pela genialidade de seu esquema tático e pelo poder de solução que alguns de seus talentos individuais oferecem, se não tiver um título para ilustrar todas essas qualidades, provavelmente terá sua história esquecida. Lembraremos nós, ao menos uns e outros de nós, o ano em que Renato conseguiu dar um padrão de jogo capaz de espantar críticos no Brasil, que Luan jogava o futebol mais bonito do país, que tivemos o ataque mais vigoroso e equilibrado da temporada. E sempre haveremos de ouvir um “mas ….”. Estaremos sempre condenados a esta conjunção adversativa.
Não bastasse ser uma obsessão desta torcida que descobriu ainda na década de 1980 que conquistar a América nos colocaria acima de qualquer vitória nacional do arqui-adversário, a Libertadores tem função ainda maior nesta temporada, especialmente após o desperdício dos títulos Gaúcho e da Copa do Brasil. Será o certificado que o Grêmio busca para corroborar suas escolhas seja na forma de jogar, seja na de reter talentos, seja na de contratar reforços, seja na de se comportar em campo e fora dele.
Longe de mim desmerecer nossas qualidades reveladas até aqui, independentemente do que venha a acontecer. Você que me acompanha neste espaço sabe do quanto tenho me deslumbrado com alguns dos momentos vividos em campo pelo Grêmio. Mesmo em alguns jogos nos quais o resultado não era o esperado, sinto orgulho de torcer por este time – como se já não bastasse o orgulho que tenho de ser gremista. Mas … e lá vem a conjunção adversativa mais uma vez … o futebol é ingrato. Exige vitória após vitória. Reivindica títulos, a qualquer preço. Precisa de uma faixa no peito e uma taça no armário para ser lembrado.
O futebol de talento merece este título. E o Grêmio haverá de provar isso na quarta-feira, no Nilton Santos, na Libertadores.
TheICE · 392 semanas atrás
Eu aposto numa vitória nossa por 2 a 0 ou 3 a 1, aposto porque confio nesse time e também porque lá pelas bandas do Botafogo é puro oba oba, virou o tal de exterminador de campeões... só rindo.
Vamooos Grêmio!!!
Meh · 392 semanas atrás
é algo da torcida deles.
TheICE · 391 semanas atrás
Meh · 391 semanas atrás
é a torcida que cria os "sub nome" por assim dizer do time
Ou é soberba nossa nos chamarmos de rei de copa? "oba oba"
Valdo · 392 semanas atrás
Fluminense veio aqui e saiu na frente.
Godoy Cruz veio aqui e tava fazendo o crime.
Se vier com estorinha de empate, tem que tomar três nas ideias que é pra ficar até Dezembro com o discurso de "vaga pra Libertadores".
Ou quer títulos, ou não quer.
Wilson · 392 semanas atrás
Dessa vez não tem desculpas de cansaço.
Cesar · 392 semanas atrás
Boleiro ja é um sujeito preguicoso e facilmente influenciavel por natureza. No momento em que a direcao estabelece prioridades e institui a "poupanca" de escalacoes, contamina o time com o virus do "isso nao é importante".... Ja disse aqui e insisto: se o Gremio é grande como diz ou pretende ser, TODO o jogo é importante e GANHAR é o objetivo unico, desde que seja campeonato de futebol (houve epoca em que tinhamos ate time de basquete...)
Claro que entendo que desgastes excessivos devam ser evitados. Mas pra isso existe algo que se chama DEPTO MEDICO, que avalia e barra jogadores (ou pelo menos deveria) que estejam sob risco de lesao.... Mas NUNCA INSTITUCIONALIZAR atraves de dirigentes e muito menos do presidente do clube a pratica de escalacoes que denigrem o clube pela precariedade de desempenho num jogo profissional, muito menos ainda quando se trata de campeonato oficial...
heraldo · 392 semanas atrás
onde vivem.
do que se alimentam
mds
Cesar · 392 semanas atrás
Portanto, eu nao penso - nem sou parte - em correntes politicas do clube ou mesmo fora dele.. . Nem tampouco sou dono da verdade, apenas me baseio no que ja vivi no Gremio e no futebol em geral.
Penso que, como clube de FUTEBOL de primeira GRANDEZA, apenas a parte medica (incluidos aqui fisiculturistas, medicos, nutricionistas, etc) devesse decidir resguardar um ou outro atleta contra risco de lesao grave.
Isso NAO pode ser tarefa de PRESIDENTE, DIRETOR DE FUTEBOL e muito menos, de TREINADOR.
No momento em que teu(s) chefe(s) imediatos SINALIZAM que teu trabalho num determinado projeto/tarefa/funcao NAO É prioritario, inconscientemente gera uma expectativa de desempenho inferior e, muito pior do que isso, gera uma atmosfera que CONTAMINA grupos de trabalho com a confusao de valores e expectativas diferenciadas, variando cfe a competicao que se jogue.
Nao há nenhuma garantia de que a "poupanca" de times (excluindo-se as pontuais por jogador) possa render total disponibilidade de atletas titulares quando se chega às decisoes. Ja vimos isso pelo menos duas vezes esse ano, nao? E vamos pro primeiro jogo com o Botafogo ainda mais alquebrados...
Enfim, como disse, é apenas minha opiniao - mas ja vivi o suficiente pra ver que SINPOFISMO e a tal "poupanca" de times nunca levaram a bom termo - ja abandonamos de vez o primeiro, vamos insistir com o segundo??
LINO - Bahia · 391 semanas atrás
Ancião Imortal · 392 semanas atrás
Este é o time que vai ganhar do foguinho no Rio?
Jair · 391 semanas atrás