A volta ao passado
Nada como um ano após o outro. O Grêmio não ganha nada há 12 anos diziam os mazembados. Campeonato gaúcho não conta garganteavam os sem estádio.
Mas se um campeonato gaúcho não conta, o que significa um turno de um campeonato gaúcho ganho de um rival que só colocou juniores na maior parte dos jogos?
Vocês querem saber? Eu conto o que.
A festa histérica de ontem com direito a regorjitos dos i$ento$ barato$ e reportagens e manchetes tão ufanistas quanto ridículas e cômicas nos conhecidos sites de jornaleiros esportivos gaúchos significa apenas uma coisa: eles estão sentindo o golpe. Sabem que vem coisa feia pela frente e, tal qual condenados a morte, sentem o gosto de fel da última refeição. Se estes últimos nem tentam disfarçar que esta é boa, os morangos fingem que estão deliciando-se ao máximo.
Pois é tão bom ver os anos 80 e 90 voltando que acho que vou providenciar uma calça boca de sino.
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Mas e o jogo?
Como alguém comentou no post abaixo, se depender dos jornaleiros do Sala de Secação o Grêmio já está desclassificado. Foi tanto "se perder para o Caracas, se perder depois para o Fluminense e se tiver que decidir na última partida fora de casa" que comecei a chorar e cheguei a desejar estar disputando só o glorioso Novelhacão. Impressionante como estes elementos nem se esforçam para disfarçar a mágoa por estarem apenas olhando a máquina de jogar montada pelo Presidente Koff, pelo Rui Costa e também, por que não, pelo Arigatô.
Os dois últimos jogos foram empolgantes e, embora se saiba que times em formação podem ter recaídas, não acredito que nem mesmo o gramado ou o que quer que se chame aquilo, venha a impedir nova vitória. O time está completo e confiante. O salto alto deve ter sido aposentado depois do jogo com o Huachipato.
Se entrar em campo focado e com vontade de ganhar a probabilidade de sucesso beira os 100 %. No ano passado o Pofexô já mostrou, no campeonato nacional, que sabe jogar e ganhar fora de casa. Fala-se que o time vai tentar jogada pelo alto para driblar as macegas e os buracos. Pode ser uma solução. Desde que isto não signifique que Fernando, Souza, Zé Roberto e Elano acabem o jogo com torcicolo de tanto olhar para cima vendo ligação direta da zaga para os atacantes.
