Há fatos verdadeiros e relevantes que a gente não pode sequer comentar, para não ser rotulado de "imparcial". Passamos ao largo do fato de Dunga e o Inter terem conquistado já o segundo título em curto espaço de tempo, enquanto outros clubes conquistaram quase nada. Sim, porque, após a Taça Piratini, o clube do estádio da Copa conquistou o título de Campeão do Grupo B da Taça Farroupilha. Isso sem contar algo que seria legítimo: a postulação de Campeão do Interior de 2014, uma vez que, como todos sabem, o clube vem atuando fora da Capital. Mas, num ato de grandeza, o clube deixou este título para os sofridos clubes que disputam o Gauchão. Assim, lhes digo que não é fácil ser imparcial no Rio Grande do Inter. Qualquer abordagem deve ser cuidadosamente estudada, pois há sempre os intolerantes de plantão querendo nos rotular, nós que somos profissionais isentos.
Mas o assunto de hoje é outro. Quero falar do espetáculo das folhas do Gigante da Copa. Dia após dia e, porque não, noite após noite, o estádio que mais cresce no Brasil vem desvelando a sua grandiosidade. Cada folha de cobertura colocada, num paradoxo extraordinário, revela mais quão maravilhoso será o novo estádio. Novo sim, porque não há que se falar em reforma. Será uma praça de esportes completamente nova, com outro conceito, um conforto sem paralelo no mundo e sem os percalços vistos em outros estádios chamados de novos, mas que já estão remendados em várias partes e que sequer, diga-se, sediarão jogos da Copa. Isso, só quem veste cores clubísticas não vê e não admite.