Com prazer recebo post do Minuzzi e sua visão de quem vive no pedaço. E me alegro ao ver que o blog não está equivocado na sua análise.
Boa leitura
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Aliás, o time já entendi. Conheço as pecas, os jogadores, as invenções .... mas continuo a tentar entender a postura que esta equipe esta demonstrando.
Eu tenho a leitura um pouco diferenciada da dos torcedores. Sou atleta profissional, então consigo ir um pouco mais além. Gosto de buscar no dia a dia deles, pois é ali que se constrói tudo o que sera apresentado nos 90 minutos oficiais. É no treino, na concentração na palestra. E é inevitável eu tentar achar em meu currículo algum ano, algum time, alguma situação que se pareca com essa.
Eu tenho a leitura um pouco diferenciada da dos torcedores. Sou atleta profissional, então consigo ir um pouco mais além. Gosto de buscar no dia a dia deles, pois é ali que se constrói tudo o que sera apresentado nos 90 minutos oficiais. É no treino, na concentração na palestra. E é inevitável eu tentar achar em meu currículo algum ano, algum time, alguma situação que se pareca com essa.
A outra vez que escrevi, pedi calma, pois os jogadores gremistas eram sérios. Estavam focados. Escrevi que meu único medo era o Pofexo. E suas invenções E lembrei de algumas situações da minha vida profissional, que se comparam com a atual do Grêmio. E todas tem a ver com IDENTIDADE.
Todos nós temos a nossa, com foto, polegar e assinatura. Todo time constrói a sua. São aquelas características que os outros comentam. Que os adversários comentam. E a nossa não esta sendo boa. E não é por culpa dos jogadores.
Entre 2002 e 2007 , eu fiz 5 finais seguidas de superliga. Sabia exatamente o que precisava , ou melhor, o que não podia faltar para se chegar: SER RESPEITADO. Em 2009, joguei em um time montado para ser campeão Time de respeito, com selecionáveis, jovens promessas, jogadores campeões, bons de bola e de trabalho. No começo da temporada tivemos vários problemas de logística Jogadores lesionados, outros convocados e não tínhamos material humano para treinar...
Todos nós temos a nossa, com foto, polegar e assinatura. Todo time constrói a sua. São aquelas características que os outros comentam. Que os adversários comentam. E a nossa não esta sendo boa. E não é por culpa dos jogadores.
Entre 2002 e 2007 , eu fiz 5 finais seguidas de superliga. Sabia exatamente o que precisava , ou melhor, o que não podia faltar para se chegar: SER RESPEITADO. Em 2009, joguei em um time montado para ser campeão Time de respeito, com selecionáveis, jovens promessas, jogadores campeões, bons de bola e de trabalho. No começo da temporada tivemos vários problemas de logística Jogadores lesionados, outros convocados e não tínhamos material humano para treinar...
Tínhamos 3 torneios para jogar e eu sugeri a direção que não fôssemos. Fui taxado de louco, que eu tinha medo de perder. Falei que eu não tinha medo de perder o jogo. Mas tinha medo de perder o respeito que tinham por mim e pelo meu time quando entrávamos em quadra. Não fui atendido. Viajamos com o time quebrado....um misto destes ai que o Grêmio está colocando. Nem é reserva, nem é titular. Não é nada na verdade. Perdemos muitos jogos. Foram 3 torneios em que saímos derrotados. Num começo de temporada. Criamos a nossa IDENTIDADE. Éramos um time que não impunha tanto respeito assim. Perderam o medo de jogar contra nós. E nem chegamos na semi final aquele ano.
Tenho medo, pois isso está acontecendo no Grêmio. Tivemos 1 jogo difícil este ano. Fluminense fora. Ganhamos e goleamos. TODOS temeram o Grêmio depois daquela noite. Metemos 4 no Caracas e mostrávamos que sim, todos tem que nos temer. E depois em partidas medíocres contra adversários fracos, mostramos nossa fraqueza. Deixamos de vencer e vencer e vencer. Vencer quem quer que seja, mas acumular vitórias. Isso engrandece um time. Mas aproveitamos a nossa boa fase para desorganizar tudo. Para mudar esquema tático Para um dia colocar os titulares sem motivação nenhuma, sem um objetivo a cumprir. Para depois voltar com o misto para fazer experiências. A melhor experiência é entrar com tudo e vencer. Aí quando está 3 x 0, porque estes times que o Grêmio perdeu ou empatou, se fizer uma forcinha, mete 3 pelo menos, ai faz experiência. LDU, Caracas, o time lá do Chile, o Cruzeiro de Porto Alegre. As chances que o Grêmio perdeu de golear e fortalecer sua identidade. De garantir o primeiro lugar geral da Libertadores com respeito. Assim como o time do traíra dentuço está fazendo la em MG.
Como diz meu pai, o time é a cara do técnico O nosso sabe tudo. É bom, mas muitas vezes falta atitude. De tanto que sabe fica inventando. O Grêmio demonstra ser um time que só joga com a corda esticada. Quando está sob pressão faz cara feia, entra gritando, com raiva e vai pra briga. Quando não está, parece que a ordem no vestiário é se divertir.
Tenho medo, pois isso está acontecendo no Grêmio. Tivemos 1 jogo difícil este ano. Fluminense fora. Ganhamos e goleamos. TODOS temeram o Grêmio depois daquela noite. Metemos 4 no Caracas e mostrávamos que sim, todos tem que nos temer. E depois em partidas medíocres contra adversários fracos, mostramos nossa fraqueza. Deixamos de vencer e vencer e vencer. Vencer quem quer que seja, mas acumular vitórias. Isso engrandece um time. Mas aproveitamos a nossa boa fase para desorganizar tudo. Para mudar esquema tático Para um dia colocar os titulares sem motivação nenhuma, sem um objetivo a cumprir. Para depois voltar com o misto para fazer experiências. A melhor experiência é entrar com tudo e vencer. Aí quando está 3 x 0, porque estes times que o Grêmio perdeu ou empatou, se fizer uma forcinha, mete 3 pelo menos, ai faz experiência. LDU, Caracas, o time lá do Chile, o Cruzeiro de Porto Alegre. As chances que o Grêmio perdeu de golear e fortalecer sua identidade. De garantir o primeiro lugar geral da Libertadores com respeito. Assim como o time do traíra dentuço está fazendo la em MG.
Como diz meu pai, o time é a cara do técnico O nosso sabe tudo. É bom, mas muitas vezes falta atitude. De tanto que sabe fica inventando. O Grêmio demonstra ser um time que só joga com a corda esticada. Quando está sob pressão faz cara feia, entra gritando, com raiva e vai pra briga. Quando não está, parece que a ordem no vestiário é se divertir.
Que pena! Se for assim, nós torcedores, vamos sofrer muito.