O primeiro jogo que vi no estádio foi aos 12 anos, levado por meu pai colorado. O Olímpico ainda não era o Monumental. Mas dei sorte. Foi o jogo do hepta campeonato.
Anos depois fui estudar em Porto Alegre. Eram anos duros de derrotas mas lá estava eu no concreto frio do Olímpico. Com chuva ou com sol. Na boa e na ruim. Vi no estádio a primeira final do brasileiro de 1981. E estava lá em 28 de julho de 1983. Aquela noite mágica da cruzada impossível do Renato para a cabeçada não menos impossível do César mergulhando no meio de pés assassinos.
Até o dia em que tive de partir para outras paragens. Tempos difíceis. Nem rádio pegava naquela distância. Internet mais do que incipiente. Só e-mail e apenas nas universidades.
Mas não desisti. Aguardava o envelope quinzenal que chegava com recortes de jornais contando cada jogo. E eu conseguia imaginá-los. Perdi o Grêmio Show do Otacílio. Mas voltei a tempo de ver o bi da América. Não mais em Porto Alegre. Mas já com jogos pela televisão ao menos.
Pé quente estava na Arena no jogo do Penta. Mas o nervosismo do jogo não me deixou perceber o quanto é diferente o jogo no estádio. Senti isto há duas semanas quando fui ver Grêmio x Ponte Preta. Nada substitui a magia e a atmosfera do estádio. E menos ainda quando é o tricolor que joga em seus domínios.
Hoje recebi um vídeo que já havia recebido tempos atrás. De novo me emocionei. E resolvi partilhá-lo com aqueles que, por ventura ainda não viram. E deixá-lo aqui disponível para quem sentir saudades. Aproveitem sem moderação.
Recebi também outro vídeo que mostra mais uma das razões da grandeza do Imortal Tricolor. E também porque amamos tanto estas três cores.