2 de abril de 2006

Acordarão?


Os "analistas" gaúchos sonham. Alguns por preferências clubísticas, outros por problemas de visão. Há 3 meses entraram num estado de transe, incapazes de enxergar a realidade. Há algum tempo chamamos a atenção para um fato cristalino: o timinho é uma jamanta de jogadores médios, uma caçamba de jogadores rigorosamente iguais. Para os "analistas", trata-se de um elenco espetacular; três times acima da média. Os melhores jogadores do Grêmio (nada pode ser maior) só teriam lugar, talvez, no time "C" do "poderoso" time de Fernando Blá-blá-lho. Desfiam bobagens, assim com a naturalidade de quem tem noção do que fala. Ele não têm noção, não senhor. Aqui neste blog, em diversos post, falamos da fragilidade do timinho. O último registro foi no texto "Sobre a ansiedade" (3 posts abaixo). O desejo desmedido de alcançar um momento de glória digno do nome (ganhar uma Libertadores, por exemplo) faz com que o momento de conquista seja antecipado e se coloque no presente. Nada obstante, é uma questão de análise crua dos fatos. Exemplo: a "vitória histórica" contra os reservas (sim, reservas) do Pumas ganhou dimensões de epopéia. Uma demonstração de ansiedade se derramando descontrolada. Quem quis se enganar, enganou-se. Quem quiser continuar se enganando, que vá em frente. Mas nós não podemos nos enganar. O empate no Gre-nal não deve dar ao Grêmio (o Lucas ééééééé bom) a impressão de que o time está pronto para o brasileiro. Mesmo jogando parte do segundo tempo com 9 contra 11 (nós sem Alessandro e Tcheco - vítima da "técnica" do Fernandinho Amarelão e da lesão que o atrapalha; eles com Simon de líbero) é uma questão de simples constatação, de ver a realidade: o timinho não passa de um timinho comum. E os "analistas"? Acordarão, ou seguirão na lenga-lenga de quem é incapaz de diferenciar uma carga de melancias de uma salada de frutas?