30 de abril de 2013

Santa e bem-vinda punição

Tem aquela história do sujeito que chegou em um lugar e ao ver que tinha gente falou:
- Bom dia.
Aí outro sujeito levantou e descarregou um 38 no indivíduo.
- Mas o que é isto? Ele só deu bom dia. Perguntaram.
- Pois é... Mas eu não gostei do tomzinho.
Foi mais ou menos isto que aconteceu no final do jogo do Grêmio lá no Chile.
Luxemburgo saiu rindo. Seja de felicidade pela classificação, seja, vá lá, para provocar o técnico chileno com quem tinha tido uma rusguinha.
E este não gostou do "tomzinho". E foi criada a confusão.
O Pofexô correu para se defender, escorregou, caiu e foi covardemente agredido por uma turba ensandecida. Não fosse a ajuda dos jogadores reservas e da comissão técnica as consequências poderiam ter sido mais graves.
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Depois disto, aquele certo portal a cada dia publicava que o Pofexô não havia ainda sido punido. Tanto fez, tanto alertou que a gloriosa Conmebol resolveu agir. O resto todos sabem.
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Governantes em problema gostam de achar um inimigo externo para reaglutinar a população em torno de si. O Grêmio passa por problemas e, penso, as injustas, cafajestes e, talvez, encomendadas punições do Luxemburgo, do Emerson e do Grolli podem ter o efeito contrário a quem esperava ferir mortalmente o Imortal.
Por mais que alguns tenham desapreço ao trabalho do Pofexô, sinto que está mais forte a indignação por mais este ataque ao Grêmio como instituição.
Tenho certeza que haverá uma reação forte no vestiário e na torcida. Querem guerra? Isto é tudo que a torcida tricolor mais gosta.
Cada torcedor vai para o jogo ou vai sentar em frente a televisão com a santa ira dos injustiçados.
E o pobre Santa Fé vai pagar o pato. Podem me cobrar depois.
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E-mail enviado ao blog dá conta que determinado jogador de um certo timinho estava uma noite destas na Padre Chagas quando a mulher oficial apareceu e saiu dando uns tabefes na outra que estava com ele.
Foi então que este jogador enfiou a oficial para dentro do carro e a encheu de bofetadas.
Coisa muito fina e chique. Claro que ninguém vai ler uma linha sobre isto em jornal nenhum. Nem ouvir em programas de rádio ou tv.
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Por falar em programa de rádio, em um comentário no post das lacraias morangas o leitor Paul Kersey pergunta:
Haroldo Santos teria dito no Apito Final que a saúde de Koff estaria muito desgastada e Adalberto Preis assumiria a presidência, como vice mais velho, em caso de eliminação da Libertadores. Será que isso procede?
Arigatô respondeu lá, mas reproduzo aqui para quem não lê os comentários:
Duas bobagens numa "informação". A primeira: Koff está muito bem de saúde. A segunda: pelo estatuto do Grêmio (artigo 89), em caso de renúncia antes de se completar metade do mandato (caso atual) haveria nova eleição. O mandato não se transmite para nenhum vice. Como se vê, duas bobagens numa "informação".
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E aquele ex-dirigente do timinho que vai deixar o Jogo Aberto para participar do Jogo Semi-aberto agora? Aliás, ontem estreou, ou estrearia um programa chamado Os Donos da Bola. Nunca um nome de programa pareceu tão apropriado depois da ação da PF ontem. Não acham?

29 de abril de 2013

VAI LACRAIA!

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Não deixe de ler abaixo os posts da Pitica e do Daniel Matador.

A corrida de sapinhos


Era uma vez uma corrida de sapinhos.
Eles tinham que subir uma grande torre e, atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles.
Começou a competição.
A multidão dizia:
Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo.
E a multidão continuava a aclamar:
Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir
E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranqüilo, sem esforços.
Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele.
Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURDO.

Moral da história

Quando se quer fazer alguma coisa que precise de coragem não se deve escutar comentários destrutivos. Muitas vezes, ser surdo aos apelos negativos pode ser o melhor negócio. Reza a lenda de que devemos fugir de pessoas e notícias negativas, e de tudo aquilo que na prática vem pra sugar a nossa energia. Quando não se pode fugir, o melhor é nos fazermos de surdos para não ter de ouvir tantas limitações que nos colocam. O perigo é de, se ouvirmos, passarmos a acreditar que não somos capazes o bastante. Então, a possibilidade de isso acontecer, será muito grande.

O sapinho é surdo, mas é vitorioso.


Jogar a toalha?

Cansada pela longa estiagem sem títulos?
Sim, estou.

Aborrecida pelo desempenho do time?
Sim, estou.

Irritada com a falta de liga na equipe?
Sim, estou.

Sem entender o mau momento?
Sim, estou.

Exasperada com o Pofexô, que tem a cabeça dura e não tenta novas alternativas?
Sim, estou.

Ansiosa para ver alguém chutar e arrebentar a porta do vestiário?
Sim, estou.

Desanimada e jogando a toalha neste ano de 2013?
Nunca. Nunquinha.Jamais. O ano de 2013 recém está começando para mim.
Quanto maiores as dificuldades, melhor o sabor da vitória.

Ainda é cedo para jogar a toalha e lançar tudo para o alto. A vida já me ensinou mais de uma vez, que o mundo gira e o que pode ser certeza absoluta hoje, não significa que o será amanhã pela manhã.
O torcedor está cansado, preocupado e ansioso?
Mas claro que sim! Eu também estou. Mas há torcedores tão desesperados, mas tão desesperados, que já clamam pela volta de Celso Roth. No meu caso, ainda não cheguei a esse nível de auto-imolação.  Se um dia isso acontecer, mandem me internar porque enlouqueci sem volta. Sinto que ainda dá para segurar um pouco a paciência com o nosso técnico. Na verdade, a hora é de fincar as convicções no chão e fazê-las florecer. Nada chega por acaso. Há caminhos e etapas a serem cumpridas. O que eu sei, é que ainda é cedo. Ainda temos um certo tempo para poder maturar e colher resultados. Depois, se for preciso, a gente vê o que faz com o Pofexô.
E não adianta vir com comentário de que não vale dizer que a torcida pediu "Fica, Luxemburgo".  Vale dizer sim, e agora assumam isso até o fim, seja lá  onde esse fim esteja.Como é que um homem que sabia tudo até quatro meses atrás, agora não serve mais? Cadê a coerência? E isso fala quem não morre de amores pelo Pofexô. Pois agora eu acho que a hora é de fincar o pé no acelerador e acreditar no homem.  
Por isso, só o que interessa ao torcedor gremista a partir de hoje, é lotar a Arena na quarta-feira, vibrar muito, empurrrar o time, incendiar o ambiente do jogo e fazer história.
Não faça como as pessoas da parábola acima que foram ver a corrida dos sapinhos, já convictas de que eles não iriam conseguir.
Esse espírito não faz parte do DNA Tricolor. Esse modo de agir, não é o modo de ser do torcedor gremista. Não se deixe levar pelos comentários maldosos e negativos. Faça-se de surdo como o sapinho da história e não se deixe  levar pela onda malévola. Não se trata de fechar os olhos para a realidade, mas sim, de acreditar que vai dar, ainda que tenhamos consciência de nossas dificuldades. Por saber que temos bons jogadores, um técnico com currículo vencedor e um presidente empilhador de faixas, estou acreditando.
Vamos resgatar a nossa fibra e vontade de vencer o adversário, como sempre fizemos dentro na nossa casa.
Jogo a jogo. Vitória a vitória.

 E dá-lhe, Grêmio!!!!



Daniel Matador: Amanhã será outro dia

Francamente, minha cara, eu não dou a mínima.”
Rhett Butler, em “E o vento levou”




Caros

Estava montando um dossiê a respeito de um esquema muito bem armado para favorecer um determinado clube. Tal clube pretende adonar-se de uma área que não é sua, cedendo-a para que o Governo Estadual ali construa um empreendimento que certamente valorizará a referida área, ao mesmo tempo contemplando gratuitamente aspectos não previstos no atual contrato de reforma de seu estádio, aspectos estes que custariam uma pequena fortuna para serem feitos. O terreno da área a ser cedida pertence à Prefeitura Municipal, que ficou indignada por não ter sido sequer consultada. Coisa pouca, ninguém deu muita bola pra detalhes tão pequenos, afinal é só o patrimônio e o dinheiro de toda a população que financiará este empreendimento. Juntei documentação, fiz algumas ligações, mandei alguns e-mail’s, apanhei até notícias saídas na imprensa (na parte de Economia e Governo, não na parte de Esportes, pois lá não sai nada que venha a prejudicar tal clube). Mas resolvi deixar este assunto adormecido por enquanto, em face dos acontecimentos ocorridos em Caxias do Sul neste final de semana.

Pô, Matador, mas isso tem que vir à tona! Por que não publicar?”, perguntariam todos os seres pensantes do planeta. Pelo único e simples motivo de que não estou a fim de dar mais munição para o pessoal que ainda acha que o blog está tentando tapar o sol com a peneira em relação ao futebol do Grêmio. Como citei em outras oportunidades, o Imortal pode ganhar todos os campeonatos do mundo duzentas vezes. Nem isso irá frear a campanha de destruição da instituição via imprensa. São coisas distintas, ainda que muitos achem que o fato de noticiarmos este tipo de coisa é cortina de fumaça para que os defeitos do time sejam escondidos. Teve gente reclamando nos comentários que sentamos o pau na ivi durante a semana toda e ainda assim o time não se classificou. Como se uma coisa estivesse ligada à outra. Se não tivéssemos falado nada, aí o time jogaria como nunca e patrolaria. Se optássemos por nos calarmos, a arbitragem não meteria a mão. Santa ingenuidade, Batman!

É óbvio que todo gremista quer ver o time ganhando sempre, desde Libertadores até jogo de chimpa. Mas é brabo jogar até mesmo o jogo de chimpa quando no início já se sabe que a coisa está programada para acontecer de outra maneira. O norte da torcida tricolor agora é o que sempre pautou o ano: Libertadores da América. Seremos campeões? Não sei, ninguém sabe, todos torcemos para que sim (pelo menos eu torço).

Em 1939 (quando Seu Algoz já tinha cabelo branco), a Metro-Goldwyn-Mayer, o estúdio de cinema que tem o leão rugindo, lançou aquele que até hoje é seu maior clássico (e um dos maiores da história). “E o vento levou” conta a saga de uma família em meio à Guerra Civil nos EUA, tendo arrebatado 10 estatuetas do Oscar. As quase 4 horas de filme passam de forma incrível por conta do enredo. O protagonista Rhett Butler, vivido por Clark Gable, é um dos maiores já interpretados e uma de suas frases é considerada a melhor do cinema pelo American Film Institute. A mocinha Scarlett O’Hara, brilhantemente interpretada por Vivien Leigh, ao ver que Rhett a está deixando, pergunta com desespero: “Se você for embora, para onde eu irei? O que eu farei?”; do alto de sua canastrice, Rhett simplesmente responde: “Francamente, minha cara, eu não dou a mínima”. MESTRE!

Este é praticamente meu sentimento ao presenciar a saída do Grêmio do Ruralito. Por mais que a gente queira dar uma chance para ele, é brabo de aguentar o esquema todo. Talvez um dia a coisa mude, quando todos poderão participar de forma legal da competição. Até ficaria contente caso o Koff, no cruzeiro em alto-mar para decidir o Gauchão 2014, batesse na mesa, derrubasse os copos de uísque escocês e anunciasse que não disputaria o campeonato ou que colocaria o dente-de-leite para representar o clube, a se manter este formato. E sairia a passo, rumo ao helicóptero que já estaria esperando-o no navio, enquanto o presidente da federação perguntaria, com cara de tacho, o que eles fariam sem o Grêmio no torneio. E ele responderia, com sarcasmo e um meio riso no canto da boca: "Francamente, meus caros, eu não dou a mínima". Seria épico! Até lá, o ideal é que possamos nos ater ao que interessa, a Libertadores. Pois uma outra frase do filme citado é um clássico que faz todo o sentido neste momento: “Afinal de contas, amanhã será outro dia”.

Saudações Imortais

28 de abril de 2013

Fica Pofexô!

Quando as coisas começam errado, acabam errado. As 14:00 de ontem estourou um transformador aqui perto e se foi a luz. As 16 horas voltou, mas deixou a Net presa em algum poste. Duas horas e meia pendurado no telefone não foi suficiente para os competentes técnicos da Net resolverem o problema. Para complicar a internet estava tão lenta que levava minutos para carregar qualquer página. Restou ligar para a Pitica terminar o post que eu estava preparando.
Não vi o jogo. Ouvi precariamente. E li os comentários no twitter. Alguns gostaram do time e viram avanços. Outros maldiziam a oitava geração do Pofexô e da diretoria.
Pois vou dizer o que eu acho agora.

A derrota

Eu, evidentemente, não gosto de perder. Mas, se lamentei perder ontem, foi apenas porque não gosto de perder. Na verdade, por mim, este campeonato vagabundo só seria jogado com um time D. Isto se não fosse possível legalmente simplesmente abandoná-lo. Quem é da década de 70, deve lembrar que um cocolorado chamado Nestor Ludwig era o cara que mandava e desmandava na arbitragem. Tinha até um trio de morangos que apitavam praticamente todos os jogos do Grêmio: Agomar, Barreto e Cavalheiro. Roubo total e sempre. Depois entrou o Perondi na FGF, morango. Agora é este Novelhaco. Dá no que se está vendo domingo sim e outro também. O mesmo juiz que tira um arruaceiro do meio de uma confusão para não ter de expulsá-lo, anula dois gols legítimos do Grêmio. O bandeira, foi informado no twitter, seria sócio do timinho. Então, meus caros, tem gente dando muita importância ao que não merece sequer uma olhada de longe.
Se lamentei a derrota porque não gosto de perder nunca, devo confessar que meu subconsciente torcia por uma desclassificação. Não me agradava pensar em jogos decisivos nas quartas e domingos. Temia que a busca do título gaúcho tirasse o foco da Libertadores e acabássemos sem nenhum deles. Ou alguém aí tem dúvida que este Novelhacão está prometido e comprometido para os morangos?

A asneira

Existem algumas expressões que são ditas por algum iluminado e acabam sendo repetidas bovinamente por muita gente que não tem capacidade de pensar, e, mesmo, por algumas que tem bom cérebro mas devem ser preguiçosas para usá-lo.
No futebol, uma destas frase é aquela que diz que "time bom passa por cima da arbitragem".
Se isto um dia foi verdade foi há muito tempo e em ocasiões mais do que especiais. Evidentemente que hoje o futebol está niveladíssimo. A goleada, qualquer goleada, é fruto do acaso e não a rotina do clube grande contra outro pequeno.
Peguem a primeira fase da Copa do Brasil. Teve timaço que jogou contra um time do Acre e só fez dois de diferença com as calças na mão. Dos 40 jogos, apenas 3 ou 4 foram decididos sem jogo de volta.
Então, meus caros, um time que tem dois gols subtraídos num jogo fora de casa vai passar por cima disto como? Poderia? Poderia, tanto que o Grêmio quase passou. Mas daí a dizer e vociferar que seria uma obrigação driblar juiz e bandeiras ladrões vai uma distância muito grande.
Se é para usar frases medíocres então prefiro aquela que diz que "hoje em dia não tem mais bobo no futebol."


O futuro 

Não gritei "Fica Pofexô", embora reconhecesse o bom trabalho que fez o ano passado. Achava, no entanto, que diante do quadro que se desenhava o melhor era que ele ficasse. E não era só porque se ele não ficasse a relação da nova diretoria com a torcida iniciaria com um conflito muito grande que poderia complicar todo o trabalho que iniciava. Também não era porque se ele não ficasse certamente acabaria no aterro, o que complicaria ainda mais.
Continuo achando que ele deve ficar. E explico porque.
Ontem um corneteiro tuitou que ele deveria ser demitido.
Repliquei: está certo sabidão, vamos de Roth, Lisca ou Julinho?
A resposta foi patética: "Mano, Muricy que tá caindo pelas tabelas no Santos, até o Renato."
Perceberam a encrenca? Querem tirar o Pofexô porque o time não embala e propõem um treinador demitido da seleção por falta de resultados, um outro que está muito mal no time atual e "até" o Renato. Ou seja, sobrou o pensamento mágico.
Evidente que se esperava mais deste time. O investimento foi grande. Mas é evidente também que a carência de treinadores no mercado é brutal. Por esta razão, entre fazer embarcar uma aposta no trem andando e prestigiar alguém que já está dentro e que tem história, me parece mais segura a segunda hipótese. A história tem mostrado que a troca de treinador a toda hora não leva a lugar nenhum.


A falta de compostura

Este blog está fazendo 8 anos de vida em Agosto. Começou quando o Grêmio estava quebrado e comendo o pão que o diabo amassou na segunda divisão.
No começo festejávamos se houvesse 20 acessos num dia e algum post com comentário. Hoje recebemos seguidamente propostas de empresas interessadas em anunciar no blog.
Em função do que nos fez abri-lo (amor ao Imortal) e em respeito aos leitores nunca aceitamos nem conversar sobre o assunto. Afinal, amor e dinheiro juntos geralmente tem o nome de prostituição.
Os leitores mais antigos sabem que liberamos todo o comentário com crítica a quem quer que seja, incluindo os blogueiros, mesmo que não concordemos com eles ou nos sintamos ofendidos às vezes.
Mas isto tem limites. Aquele que é incapaz de assimilar uma derrota no ruralito, seja porque está mal de dinheiro, de saúde ou de amor (de outro ou próprio) que vá descarregar sua ira em quem causou o problema e não aqui no blog.
É triste ver até onde pode descer alguém sem equilíbrio emocional. Eu não gosto de sentir pena de alguém. Acho que alguém que nos faz sentir pena chegou ao fundo do poço. Então, até para evitar o constrangimento por um momento de desequilíbrio do coitado, estou deletando comentários que fogem da mínima condição de civilidade.

27 de abril de 2013

Adeus ao Gauchito

Juventude 1 (5)  x 1 (4) Grêmio

Pré-jogo


Nosso Grêmio joga, hoje, no (possivelmente) segundo estádio mais imponente de Caxias, a semifinal da Taça Farroupilha. Possivelmente segundo porque o Centenário há de ser o primeiro, é óbvio.

"Imponente" foi a palavra da semana. Uma obra ainda no estágio de escombros, subitamente é guindada à condição de "quinto estádio mais imponente do mundo". Cheira a "título" encomendado. Provavelmente um injeção de anabolizante visando inflar o preço dos naming rights. Aguardemos os próximos dias. Aposto um cafezinho como o assunto vai entrar em pauta. Enquanto isso, vamos curtindo o campeonato mais imponente do Rio Grande.
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Primeiro tempo:


Um primeiro tempo parelho. Mas era para termos terminado em vantagem. Um gol legítimo de Vargas foi mal anulado pela arbitragem do jogo. Batista, para variar, viu pênalti para o Juventude num lance em que Pará e o atacante se embolaram na área. Já o nosso gol legítimo foi "uma lance muito difícil", na opinião dele. Afora isso, nenhum lance importante, mas importa registrar a boa atuação de Vargas.
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Segundo tempo:

O jogo se arrastava, sem emoções. Aí, aos 18 minutos, Barcos deu um chute mortal de fora da área, abrindo o placar e a torcida... avalanche neles. O time ainda comemorava, quando o Juventude empatou. Na sequência, Dida salvou o segundo. O jogo seguiu equilibrado, sem nada mais digno de registro.
Pênaltis: (4 x 5)
Zé Roberto: Avalanche.
Alan: Fez
Barcos Avalanche.
Zulu: Fez (paradinha pode?)
Fernando Avalanche.
Adailton: Isolou.
Pará Avalanche.
Diogo: Fez
André Santos: Errou do campo.
Moisés: Fez.
Vargas: Defendeu
Gustavo: Fez.
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Com a derrota nos pênaltis, estamos fora da disputa do Campeonato Gaúcho de 2013.
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Como jogaram
Dida: Uma grande defesa.
Pará: O esforçado de sempre.  
Bressan:
Bem
Grolli: Razoável.
André Santos: Tem qualidades, mas retarda o jogo. No gol do Juventude, não disputou a bola. No pênalti, não cabe comentários.
Fernando: Bem na maior parte do tempo. Algumas distrações.
Souza: Eficiente, mas sem brilho.
Fabio Aurélio: Ainda pegando ritmo de jogo. É jogador para junho em diante.
Zé Roberto: Médio.
Vargas: O melhor do time. Muito esforço. Errou o pênalti.
Barcos: Um golaço. Muito e bem marcado.

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Marco Antônio (Fábio Aurélio): Entrou aos 17 minutos.
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Pofexô: O time está entregue ao improviso.

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ArbitragemFabrício Neves Correa, auxiliado por Rafael Alves e Maurício Penna: Um erro importante (gol mal anulado do Grêmio). No mais, no nível esperado.

Hoje tem avalanche

Up dated as 13:50

Semana toda sem futebol é um saco. As energias são todas canalizadas para outras coisas. Nesta semana foram vários posts mostrando os podres desta imprensa medíocre e calhorda que faz o esporte do Rio Grande do Sul. Especialmente alguns do maior portal do estado.
No futebol teve a classificação nos pênaltis jogando em casa contra o São Luis. um resultado longe dos sonhos do gremista mais modesto. E, como consequência, muita corneta. Aliás, nem o gremista mais modesto dá a mínima para este campeonatinho de quinta categoria. Alguns até acham que tem que jogar com força máxima e coisa e tal. Mas no duro, no duro mesmo, sabem que o ideal seria nem participar desta comédia sem graça e malcheirosa.
Mas o jogo deve servir para que o time ganhe confiança visando o jogo que realmente interessa na quarta-feira. Serve mais ainda para testar uma possível formação emergencial. Werley e Zé Roberto estarão fora do jogo da Libertadores contra o Santa Fé. Cris e Elano possivelmente também. Outros que poderiam compor, como Deretti, Bertoglio, etc. estão fora por diferentes motivos. Restam poucas opções.
Todos que viram se empolgaram com Vargas saindo mais de trás no jogo da seleção chilena. Não parece que o Pofexô vá testar este posicionamento hoje. Tudo indica uma nova tentativa com Fabio Aurélio, que foi muito mal segunda-feira.
Com qualquer escalação, uma coisa eu garanto: haverá avalanche hoje. E não deixa de ser irônico que a avalanche ocorra em todos os campos que o Grêmio jogue, menos na Arena. Irônico mas não surpreendente, que nada mais surpreende neste país fadado à indigência intelectual e moral para todo o sempre.
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Despedida

Já de saída fica uma lembrança.


para los q preguntaron les dejo un video de lo ultimo en gremio abrazo y saludos a los sabaleron




26 de abril de 2013

O papo furado do Hernández [20]: Mente vazia, redação de esportes de ZH

Sim, eu sei que a mente vazia é a oficina do diabo, mas nem ele consegue mentir tanto! E olha que ele é o pai da mentira!

Mas a mente vazia não é a de quem trabalha lá, não! Eles lá são muito espertos! Manipuladores, inventores de informação, parciais, amargos e mal remunerados.

A mente vazia, desculpe falar, é de quem lê a ZH. A mente vazia é tu quem tem quando lê alguma dessas merdas que eles escrevem e comenta com teu colega de escritório, a mente vazia é de quem perde tempo colocando os olhos nesse pasquim e achando que ali encontrará a "fonte da informação"!

Desculpe, meus camaradas, mas se tu lê essa porcaria e a usa como argumento numa discussão, eu não te respeito (infelizmente acho que ando respeitando pouca gente ultimamente)! Se tu acha que o wianey, o Santanna, o Zini, o Saraiva e o David falam a verdade, meu Deus...

Não me venham com o argumento de que ouvem para ver as besteiras que falam, ou que lêem para contra-argumentar, tu lê e tu ouve e enquanto tu faz isso, a grana entra nos bolsos deles, simples assim! É patrocínio no blog, patrocínio no programa de rádio e por aí vai! Quer discordar de algo que eles falam? Simples, não precisa bater boca pelo twitter, até porque sempre vai surgir um otário pra defender esses imbecis! Não precisa parar de tietar o Lucianinho (por uma questão de hombridade e decência deveria, mas não precisa), nem precisa gritar pra imprensa ir se locupletar nas pregas (mesmo que todos gritem e depois comprem o pasquim porto alegrense para ver se saiu alguma notinha sobre o teu grito no jornal)!

Faça o seguinte, durante uma semana não compre a ZH! Isso mesmo, não compre! Se ainda assim quiser ler, leia no trabalho, por cima do ombro de alguém que a tenha no ônibus, pega emprestado com o vizinha, mas NÃO COMPRA! Se 1000 pessoas fizerem isso durante uma semana são 14 mil a menos por semana, fazendo um cálculo simples! Esse dinheiro deve pagar uns dois wianeys e um David!

E, para que se dêem conta do porque dessa ação, mande um email dizendo que só voltará a comprar quando se tornarem isentos de verdade!

Tu vai economizar 14 reais, eles vão perdes milhares de reais!

Mexendo no bolso deles, talvez eles parem de endeusar os amargos e parem de querer sempre nos derrubar!

Daniel Matador: Os suspeitos


"O maior truque do diabo foi convencer o mundo de que ele não existe".Verbal Kint, em Os Suspeitos (parafraseando o poeta francês Charles Baudelaire)



Caros

Semana que começou com joguinho na segunda-feira e vai terminar com joguinho no sábado. Chamo de joguinho porque se trata do Ruralito, portanto não dá pra adjetivar muito. Mas nem só de bola vive o futebol, por incrível que pareça. A semana foi recheada de eventos capazes de transcender até mesmo os altos muros da Arena. Só que entre os fatos e a versão apresentada pelos veículos de imprensa há uma distância gigante. Dei-me ao trabalho de elencar apenas uma meia dúzia para reflexão da nação tricolor. Ei-los:
  1. Quartas-de-final da Taça Farroupilha em Caxias do Sul, tarde agradável em um domingo de sol com temperatura amena, propícia para ir ao estádio. Pra ajudar, os róseos reduziram pela metade o valor dos ingressos no Centenário (estádio onde pagam aluguel pra jogar), o qual possui lotação de 30.822 lugares, e conseguiram a proeza de colocar míseros 11.254 elementos nas nababescas arquibancadas caxienses contra o Lajeadense, campeão do interior. O clube da beira do lago comemorou (?) a presença maciça de torcedores (??) e a imprensa teceu elogios ao ótimo público (???). Mesma fase do mesmo campeonato, em plena segunda-feira útil em Porto Alegre, jogo terminando depois das 23 horas. O borderô de Grêmio e São Luiz de Ijuí aponta público total de 16.164 almas na Arena. Algum prefixo superlativo para outro recorde de público proporcionado pelo Imortal foi citado pela imprensa? Óbvio que não, afinal não foi um público tão bom assim (????).
  2. Um site com 3 letrinhas traz a manchete de forma enfática e tenebrosa: “Assumir gestão da Arena seria único caminho para salvar finanças do Grêmio”. Não tem outro jeito, caso contrário o clube vai quebrar. O Flamengo admite dívida de R$ 750 milhões (!!!) e ninguém dá muita bola, sai uma notinha e no outro dia todo mundo esquece. Mas não o Grêmio, este tende a quebrar. Ao mesmo tempo, temos a notícia da instalação da 3ª folha metálica da inovadora cobertura autolimpante no remendão. E a BM ainda pensando se libera a área sem cadeiras na Arena. E a imprensa ainda batendo na tecla (pela quadragésima vez) de que o técnico do Grêmio não foi citado na confusão no Chile pela Libertadores, portando “ainda não poderia” ser punido, apesar da forte tendência de torcida em contrário.
  3. Lançamento de um espetacular “banco de dados” com “todos os números” do Grêmio e do co-irmão. Jogos, gols, vitórias, derrotas, empates, tá tudo lá. Ao apresentar o inovador dispositivo, o jornal do mesmo grupo traz uma informação de cada clube, com uma nota explicativa. Nota do Grêmio: “Os números do Grêmio em jogos como visitante surpreendem negativamente. Em 12 partidas foram 6 derrotas. O aproveitamento é de 33%”. Nota do co-irmão: “Com seu estádio em reformas, já alternou 6 locais para chamar de casa. Mesmo assim, o desempenho como mandante impressiona. Invicto, tem aproveitamento de 87%”. Tendencioso? Que nada, capaz, nós é que somos paranoicos!
  4. Colunista já em idade avançada, com grandes chances de senilidade, escreve que “um setorista do Grêmio” o informou de que o técnico não treina determinados fundamentos, o que corrobora sua tese de que há “ócio no comando”. Adalberto Preis contestou matéria do mesmo veículo, dizendo que não deu determinadas declarações a outro “jornalista”, o qual teria escrito algo inverídico. O superior do "jornalista" tomou as dores e, ao invés de apresentar provas do exposto ou até mesmo retratar-se, saiu-se com um lacônico “o repórter assegura que ele falou”. Então tá.
  5. Pérola máxima da semana, para desmistificar qualquer neurose. Brasil empata com o Chile, com Vargas sendo o destaque do jogo e anotando um lindo gol. O mesmo veículo publica em sua página oficial no Facebook uma imagem com a frase “Vestindo vermelho, Vargas marca”. Cerca de 20 minutos depois, retira a postagem e a substitui. Mesmo sendo o destaque do jogo e marcando um golaço, Vargas recebe nota 7 na avaliação. O atacante do co-irmão recebe nota 5 por ter cavado um escanteio. O ato é auto-explicativo, nem vou comentar.
  6. E por último, como não poderia deixar de ser, a fantástica notícia de que o remendão foi considerado como um dos 5 estádios mais imponentes do mundo (???????). Parei por aqui, não dá mais.
Em 1995 (que ano, meus amigos, que ano!) o diretor Bryan Singer dirigiu um suspense que tornou-se sua obra-prima, arrebatando o Oscar de Roteiro Original. Os Suspeitos reuniu um elenco com atuações soberbas, com destaque para o estupendo Kevin Spacey (que ganhou um Oscar por seu papel), Gabriel Byrne (que concorreu ao Oscar de Ator Principal), Chazz Palminteri, Kevin Polack, Benicio Del Toro e Stephen Baldwin. O filme retrata 5 ladrões que se reúnem para fazer um grande roubo, porém caem numa cilada em um navio, juntamente com os tripulantes. Apenas um dos ladrões escapa, além de um tripulante que está à beira da morte no hospital, enquanto o resto da galera acaba morrendo. Ao interrogar o suspeito para saber o que aconteceu, a polícia fica ciente da existência do maior bandidão das galáxias, conhecido como Keyser Soze. Ele seria o responsável por tudo o que ocorreu e é praticamente uma lenda, pois ninguém sequer conhece seu rosto. Este filme é considerado por muitos como o maior suspense já filmado e quem o assiste jamais conta seu final para ninguém. Imperdível.

Verbal Kint, o bandido aleijado que sobrevive à chacina no navio, colabora com a polícia contando toda a história. Mas se nega a descrever o rosto de Keyser Soze, alegando que não o viu. O policial não acredita e diz para ele que o tal Keyser Soze não existe, é só uma lenda, pois ninguém o viu até hoje. Então Kint retruca: "O maior truque do diabo foi convencer o mundo de que ele não existe".

Esta frase, originalmente atribuída ao poeta francês Charles Baudelaire, resume bem a ótica daqueles que ainda insistem em achar que não há agenda negativa, jornaleiros com má intenção, imprensa parcial dizendo-se isenta e campanha de desgaste de imagem. Apenas para efeito informativo, o direcionamento da imprensa foi um dos pilares do 3º Reich. Se os eventos desta semana ainda não convenceram esse pessoal da verdade, então não tem jeito mesmo. Eles caíram no truque do diabo.

Saudações Imortais

25 de abril de 2013

Dr. Fabio Krebs: "irresponsável, leviano e ignorante"

O assunto é recorrente e estou quase desistindo. Quanto mais se mostra a patifaria, mais parece que se esforçam para aumentá-la. Mas eu sou brasileiro. Não desisto nunca, como diz aquele slogan idiota do governo. Isto posto, vamos ao assunto.

Na rede aquela que tem o monopólio da desinformação no Rio Grande do Sul existem muitos blogs. Um deles é quase clandestino e anônimo. O blog se chama Blog Gre-nal da Gaúcha. Tente achá-lo. Levará bem uns 15 minutos.

Os caras que escrevem no blog são estes:

Sérgio Boaz
José Alberto Andrade
Eduardo Gabardo
André Silva
Filipe Gamba
Luciano Périco
Leonardo Acosta
Rafael Serra

Tirando, vá-lá, 3 deles (Gabardo, Lucianinho e Gamba), o resto não é flor que se cheire. Nem que se coma, que agora a moda é salada de flores.

Pois vou mostrar para vocês a sequência de posts deste blog:

  1. Grêmio - Ambiente ruim no DM - 11 de abril
  2. Salários atrasaram 5 dias - 12 de abril (sobre o Grêmio)
  3. D'Alessandro ajuda Moreno - 14 de abril
  4. Luxemburgo quer saída urgente de Moreno - 15 de abril
  5. Grêmio anuncia no Chile o futuro de Marcelo Moreno - 15 de abril
  6. Chilenos criticam Luxemburgo - 16 de abril
  7. Grêmio tentou Andrezinho - 17 de abril
  8. Grêmio prepara mudanças na gestão da Arena17 de abril
  9. Inter recusou negociação por Braian Rodríguez há um mês - 17 de abril
  10. A musa que conquistou Marcelo Moreno - 18 de abril
  11. D'Ale rompe com Nike e acerta com Adidas - 19 de abril
  12. Danrlei e Jardel planejam "dobradinha" em 2014 - 19 de abril
  13. Mano Menezes é alvo do Grêmio22 de abril

Leram com atenção? Entenderam o que é agenda positiva e agenda negativa?
Pois a primeira notícia desta lista chamou a atenção. Diz o seguinte:
A chegada de Fabio Krebs ao Grêmio causou um mal estar no departamento médico do clube. Alguns médicos não gostam da postura e não concordam com alguns métodos de trabalho do profissional. Outros, entendem que Krebs foi "colocado" no vestiário por uma mera questão política - Fabio Krebs é irmão de Evandro Krebs, um dos articuladores da campanha de Fábio Koff - A dificuldade de relacionamento chegou ao limite no dia 17/02. Neste data o Grêmio venceu o Veranópolis no Olímpico. No intervalo de jogo, uma forte discussão entre Fabio Krebs e Márcio Bolzoni ocorreu no vestiário. Foi necessária a intervenção do técnico Vanderlei Luxemburgo. Desde então, o clima no vestiário não é bom.
Minuzzi conhece o Dr. Fabio Krebs e obteve a entrevista abaixo:

Pergunta: O senhor poderia se apresentar e nos dizer como chegou ao Grêmio?
Dr. Krebs: Comecei a trabalhar no Grêmio em 1993, como médico das categorias de base até 07/1998, quando passei a fazer parte do Departamento Médico Profissional, onde atuei até 01/2005. Em 04/2005 fui convidado a coordenar a área de Traumatologia do Sport Club Ulbra, onde trabalhei durante 5 anos. Após trabalhei como coordenador do Departamento Médico do Canoas Sport Club durante 3 anos. Há 2 anos atuo como Coordenador Médico da APAV-Canoas. Desde 2007 sou o médico das Categorias de Base da Seleção Brasileira de Futebol da CBF. Fui escolhido e convidado e sou o Coordenador Médico da Sede da Copa do Mundo 2014 Fifa/Brasil em Porto Alegre-RS. E agora desde 12/2013 fui convidado pelo Presidente Fábio Koff a coordenar a Área de Traumatologia/Ortopedia do Instituto de Medicina do Grêmio Football Porto Alegrense, assim como para atuar como médico de jogos, num cargo diretivo, não remunerado, no qual dedico meu conhecimento, junto com os demais colegas a buscar tratar, prevenir e recuperar os atletas. Sou Diretor da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte e Coordenador e de Eventos Científicos do Instituto de Traumatologia do Hospital Mãe de Deus de Porto Alegre.

Pergunta: E esta nota que saiu no Blog Gre-nal da Gaúcha? O que tem de verdade?

Dr. KrebsQuem postou uma notícia como esta relatada, sabidamente encomendada, infelizmente, além de irresponsável e leviano, é ignorante, pois nada sabe a respeito do que e como tem funcionado o atual DM tricolor. Esse tipo de “jornalista” desvaloriza a classe destes profissionais, uma vez que busca tumulto ao invés de fornecer informações corretas e não “fuxicos”. Creio que minhas qualificações profissionais são suficientes para que eu esteja fazendo parte da Diretoria Médica do Grêmio junto ao Dr. Saul Berdichevski, no momento.

Pergunta: O senhor pode falar sobre a nova filosofia do DM tricolor?
Dr. KrebsEstamos buscando novas atuações em busca de medidas mais atualizadas e precisas no que diz respeito aos tratamentos, medidas preventivas e de recuperação dos atletas 

Pergunta: E como está a situação dos atletas machucados e como vê o alarde com que são tratados os problemas do vestiário do Grêmio?
Dr. KrebsAs manifestações quanto aos tratamentos de patologias dos atletas devem ser autorizadas pelo jogador para poderem vir a serem expressas. Por isto temos tomado o cuidado de somente abrir uma informação quando o atleta concorda e expressa sua autorização. Conseguimos auxiliar a diagnosticar e recuperar um jogador que estava sem jogar há 2 anos, chamado Fábio Aurélio. Estamos conseguindo recuperar um atleta como o Elano, em 3 semanas, enquanto o tempo estimado era de 2 meses de afastamento, pois realizamos um tratamento inédito aqui no Grêmio.
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Então é isto. Eu queria falar de Grêmio, táticas e jogadores, jogadores e táticas. Mas a coisa toda está ficando muito escancarada e não dá para fingir que estamos numa situação de normalidade. Não estamos. Há evidentemente uma campanha orquestrada para prejudicar o Imortal Tricolor.
Penso seriamente que está na hora do contra-ataque. E este não será e não poderá ser simplesmente postando as patifarias nos blogs e no twitter.
Espero anunciar novidades logo ali na frente.

iCento!: Em defesa da liberdade de expressão

Não gosto de falar de mim, mas me obrigam. Uma das qualidades básicas que eu e, de resto, meus colegas de imprensa temos é a da i-m-p-a-r-c-i-a-l-i-d-a-d-e. O problema é: quando apontamos coisas óbvias, levantam-se os patrulheiros a querer distorcer matérias jornalísticas isentas.
Houve grande alvoroço entre os torcedores de um clube que não vai ter estádio na Copa, em função de foto e manchete divulgada num grande órgão de imprensa do Rio Grande do Sul. Vejam abaixo.



O que há de mal nisso? Vargas não está de vermelho? Vargas não fez gol ontem, vestindo vermelho? Apontem uma incorreção no título. Esses torcedores sem arquibancada no estádio querem manipular a opinião pública, tentando pautar exemplos de jornalismo responsável.
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Por fim, vamos ao que interessa: temos uma notícia de cocheira que até nem iria divulgar, porque a censura vem atrás. Mas por dever de ofício, não posso brigar com a informação. Vamos a ela, que é o que interessa: o Borussia Dortmund estaria por fazer um proposta milionária por Leandro Damião. É consenso no clube que desfazer-se de Levandowski e contratar o goleador Damião será um acréscimo muito grande ao time.

Pior do que está, não fica!

Depois do jogo de ontem à noite entre  Brasil x Chile, não tem mais o que discutir: Vargas na meia para abastecer o ataque. É disso que a gente fala dia e noite, noite e dia. O jogador driblador, veloz e habilidoso ajudando no meio e avançando para o ataque.  Parece indiscutível isso. Que tal testar essa formação, sem medo de ser feliz, Pofexô?
Lembre-se, ousadia e humildade também estão no balaio das qualidades de uma equipe vencedora.
O que vocês acham, depois da atuação de luxo de ontem, onde Vargas fez um golaço e foi considerado o melhor jogador em campo pela crônica esportiva?
Estaria o jogador de que precisamos embaixo dos nossos narizes?
Eu pago para ver! Testar não vai doer nada.
E como diz o o palhaço-deputado Tiririca, "pior do que está, não fica!"

Vargas revela ser  a peça que está faltando na equipe.

24 de abril de 2013

Papo furado do Hernández [19]: O que temer?

Ele mandou o tijolo e pediu: "Post, não edita nada dessa vez." Então tá. Até porque está, surpreendentemente, bom.
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Passamos de fase na Libertadores, passamos de fase no Gauchão!

Ainda sim, tenho um medo enraizado até o cortex cerebral! Não, não é medo de cair fora de uma das duas competições, isso é inerente ao futebol. Não é medo de perder algum jogador importante para algum jogo decisivo, isso é do futebol, também! Tampouco tenho medo que o seu Algoz caia duro, qualquer dia desses, tentando escrever algo que preste nesse blog! Não tenho medo de nada disso!

Meu medo é de ti, torcedor gremista. Ou melhor, é um medo do pseudo-torcedor gremista. Aquele torcedor que se preocupa se o cara é bom ou não porque usa chuteira colorida, que se preocupa se a marca do uniforme é adidas, ou nike, ou a droga que for, que acha que o Grêmio tem que jogar como o Barcelona ou ser gerido da mesma maneira, que acha que porque empatou, não vai ganhar mais nada, é o medo daquela torcedor que quebra a carteira de sócio e posta foto no twitter, como se estivesse fazendo grande coisa.

Eu tenho muito medo desse tipo de (pseudo) torcedor, mas tem um que me assusta ainda mais!

O torcedor que acredita na imprensa esportiva gaúcha, a mesma que anunciou Cabrito, a mesma que comparou o meio campo amargo ao do Barcelona, a mesma imprensa que tenta te enfiar goela abaixo que o mesmo cara que comenta de carnaval é um comentarista entendido de futebol, a mesma imprensa que tenta te convencer que um pífio escritor (com dois péssimos livros publicados) é um cara inteligente e entende tudo do Mundo da Bola! A mesma imprensa que vê um jogo diferente do que qualquer um, que tenha um mínimo de conhecimento de futebol, vê! A imprensa que cria craques que há 4 temporadas estão sendo levados para a Inglaterra, a mesma imprensa que tenta escalar o nosso goleiro, a mesma imprensa que coloca um barbado chorão na TV, reclamando que não pode jogar! A mesma imprensa que quer, sempre, nos ver por baixo, para exaltar o outro lado! Tenho medo desse torcedor que acredita na nossa imprensa e dá repercussão à ela!

Eu tenho medo desse torcedor que fica igual a tiete atrás do Luciano Périco, do torcedor que acha que o Olivier é um cara que sabe tudo de futebol, o mesmo torcedor que vai de camiseta do Mazembe ao estádio, o mesmo torcedor que aplaude o Santana! Tenho muito medo do torcedor que aos 3 minutos de jogo já está reclamando de um passe errado, ou pegando no pé de algum jogador, ou achando que a culpa é do treinador e tem que trocar ele em meio a competição!

Tenho medo desse tipo de torcedor, porque sempre acho que ele não é gremista, é um agente infiltrado para enraivecer a torcida a sua volta, é um amargo emitindo opinião para colocar minhoca na cabeça dessa gurizada mais nova, que acha o Tcheco ídolo e o André Lima imortal (foram dois jogadores importantes, ponto)! Esse tipo de torcedor que fica em pé nas cadeiras, pulando até ela quebrar pra depois falar mal da Arena! Tenho medo, muito medo!

Tudo o que estes querem é o desastre, apenas para depois falar: Viu? Eu disse! Esse tipo de torcedor, que acha que em meio a uma Libertadores os jogadores devem se matar num jogo de gauchão, não merecem meu respeito, me desculpem, sinto muito, mas é assim que funciona, ao menos comigo!

Ser gremista é, sempre, viver do imponderável, do sobrenatural, do impossível e pelo amor de Deus não confundam isso com a droga da imortalidade que essa piazada insiste em falar a cada gol no último minuto! Imortalidade é a nossa essência, é a nossa história que será imortal, não um simples jogo!

Quem não entendende isso, me dá mais medo ainda!

Então, pra finalizar esse "tijolo" que escrevi, se tu te encaixa num desses estilos de "torcedor", não vá ao estádio, dá a tua carteirinha, se é que tu ainda não quebrou e postou no facebook, para alguém que quer ir para torcer até chorar sangue, é disso que precisamos no momento!

23 de abril de 2013

Minhocas


Eu não tenho tido tempo de ler com muita atenção aos comentários e muito menos de participar das discussões. Quando vejo que não tem acusação sem provas libero e deixo vocês se matando. O blog está com mais comentários do que a maioria dos blogs dos grandes portais.
Mas e daí?
Daí que há comentários pertinentes, inteligentes, bem humorados e até alguns bem ruinzinhos. E há uma corneta estridente que mostra toda a impaciência da torcida com o presidente Koff, Preis, Roman, etc.
Com o Pofexô então, nem se fala. Eu apostaria toda a minha miséria de que 70 % dos que vem aqui berrar com estridência, berraram "Fica Luxemburgo" naquele domingo ensolarado. Alguns, aposto, até choraram de emoção.
Agora querem que um terremoto aconteça no Humaitá.
Pois tenho pensado com meus botões e com o zíper da minha calça nestes dias. Fico pensando no trânsito, no meio do trabalho, no almoço, na academia.

O que fazer?

Primeira questão: porque o time está jogando mal?
Segunda questão: será culpa exclusiva do Pofexô?
Terceira questão: falta ainda algum jogador neste time?
Quarta questão: se falta, tem no mercado neste momento?
Quinta questão: ainda há tempo de se recuperar?
Sexta questão: esta recuperação pode ser com o Pofexô?
Sétima questão: o Pofexô não tem mais interesse em ganhar campeonatos? Ele deixou de ser vaidoso e não está nem aí se for considerado um perdedor?
Oitava questão: se for o caso, quanto custa demitir o Pofexô?

Começamos pela última pergunta. Digamos que o salário do Pofexô seja R$ 700 mil, e que faltam 20 meses para encerrar o contrato, o custo da rescisão é R$ 7 milhões.
Uau! Os mais desatentos estarão gritando. Pois é.
Isto posto, fico pensando que o melhor é avaliar as primeiras 7 questões antes de decidir no que fazer.

O time jogou bem pelo menos 3 partidas e meia. Flu no Rio, Caracas em Porto Alegre, Huachipato no Chile e primeiro tempo do jogo contra o Caracas na Venezuela. O time jogou mal o primeiro tempo contra os cariocas na Arena mas foi bravo no segundo tempo com 10 contra 11. Buenas vivente, diria o gaudério, quem jogou uma bem pode jogar outras.
A rigor, a única partida lamentável na Libertadores foi o primeiro jogo, em que se pode por a atuação na conta da estréia, do gramado que ainda não existia e na entrada de 4 jogadores que foram direto do aeroporto para a Arena.
E o time foi mal em muitas partidas do gauchão. Alguém poderá dizer que o time é seletivo e só joga quando interessa. Será?
Fui atrás de informação. Não há problemas de vestiário. Os jogadores estão fechados com o homem. Não há perseguição a nomes. Bertoglio é decisão da diretoria. Não há dinheiro e nem convicção para comprá-lo então a ordem é usar os da casa.
Falta algum jogador no time? Falta. O Grêmio campeão teve Osvaldo, Vilson Tadei, Carlos Miguel, Tadeu Ricci. Jogadores do meio para a frente que entravam a drible ou deixavam os atacantes pifados. O Grêmio de hoje tem Zé Roberto e Elano, jogadores de drible lateral. É esta a causa? Larga a corneta, pensa e me diz.
Houve erro de avaliação? Neste caso penso que sim. O Pofexô pensou mal o time. E tudo piora quando um dos dois não pode jogar.
Tem como buscar alguém agora? Não.
Como fazer então? Buenas, se eu soubesse estaria ganhando alguns milhares de reais por mês para contar.
Não me atrevo a responder as questões 5 e 6. Mas com certeza interessa e muito ao Pofexô ganhar a Libertadores. Quanto à isto não há a menor dúvida.
Poderá ganhá-la? Se eu soubesse responderia as questões 5 e 6.

Onde eu quero chegar? A lugar nenhum. Só queria depositar algumas minhocas nestas cabeças tão cheias de certezas e de soluções.
E mostrar que a coisa toda é complexa. Desgaste emocional? Mau preparo físico? Falta de treinos táticos? Falta de convicção? Falta de foco como bem apontou o Minuzzi em dois ou três posts? Falta de futebol em alguns? Cansaço mental? Falta de laço?

Então depois disto tudo, enquanto penso em deitar, volta a pergunta: o que fazer?


Força, velocidade e ousadia: bons ingredientes


Achar que o desempenho do time do Grêmio está preocupante não quer dizer que se tenha perdido a fé em bons resultados. Todo mundo sabe o que está faltando à equipe: um articulador rápido e certeiro que se junte ao Zé Roberto (Elano) para furar as retrancas dos adversários. Os times se armam com super-retrancas para enfrentar o Grêmio e , infelizmente, não estamos encontrando soluções para vencê-las.
A equipe se mostra engessada e, assim, as jogadas não fluem com naturalidade. É a tal de “mecânica de jogo” que está faltando. Não existem surpresa e criatividade, aspectos fundamentais para surpreender o adversário. Velocidade também é um ingrediente muito interessante para colocar o inimigo na roda. Mas essa é outra característica que está faltando aos nossos jogadores.Futebol burocrático e previsível é o que vemos atualmente na equipe. Assim fica bastante difícil de a equipe deslanchar!
Só vejo uma solução para tentar reverter esse quadro pouco alentador na falta de Zé Roberto: Guilherme Biteco no meio-campo ao lado de Elano . O menino tem muita força e velocidade. Já deu mostras de que seus arranques podem ser mortíferos . Quando ele pega a bola, imprime um ritmo muito mais veloz à equipe e não são raras as vezes em que, sob seus pés, os ataques resultem em jogadas bastante perigosas ao gol adversário. Ele está prontíssimo para ocupar um lugar na equipe, pois tem demonstrado personalidade e vontade de vencer.
Acho que já está na hora de o Pofexô se decidir: ou ousa investindo nos meninos da base ou o nosso futuro é uma grande incógnita, assumindo contornos de fracasso. O que sabemos , com certeza, é de que do jeito que está não dá para continuar.Mas ainda não entrei na fase da reza. Acho que temos alguns cartuchos para queimar antes do desespero completo.
Apesar de as atuações do time estarem deixando a desejar, eu ainda acredito em uma correção de rumo. Matéria-prima qualificada nós temos. O que está faltando é lubrificar a máquina e ajustar o conjunto.
Ninguém é campeão de nada sem ousadia e perspicácia. E o medo é inimigo mortal do sucesso!

Guilherme Biteco pode ser o diferencial que falta à equipe.