31 de março de 2009

Filho bastardo procura o pai














Profe brabo com a torcida que pedia Douglas Costa

E continua a perda de gols inacreditáveis. Ontem foi um de Máxi Lopes e outro do Jonas. Depois tem os gols perdidos, que até são acreditáveis, mas que não deveriam ser desperdiçados. Ontem foram uns 10. Está na hora de avaliar com muito cuidado o que está acontecendo, porque podemos ter problemas logo ali na frente.

Souza outra vez foi mal, desta vez acompanhado por Tcheco. Não jogaram nada. Nem isto, no entanto, foi suficiente para o Profe. por o Douglas Costa para jogar. Provavelmente à sua arrogância extrema adicionou um componente misto de provocação e chateação por ter vazado que fez média com a torcida no jogo anterior.

Ah é? Querem o Douglas Costa? Pois não vão levar.

“Experto” o Profe. Com certeza foi para casa com um sorriso feliz no rosto.

Nada mais a acrescentar sobre o jogo. Que o assunto a seguir é mais interessante e engraçado.
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Todos sabem, do Derróteo Pífio às Cataratas do Niágara, que o Sport Club Municipal (mais conhecido como 2006 ou como timinho) foi criado a partir do rancor de meia-dúzia de perebas que não conseguiram jogar no Imortal. E todos sabem, do Bla-bla-lho ao irmão do Richarlisson, que, fruto deste recalque, o timinho existe para combater o Imortal. Pequeno contra todos tenta ser gigante contra quem tanto mal lhes fez à auto-estima.

Assim tem sido sua existência nestes longos e sofridos 100 anos. Pois tal qual regimes totalitários, no ano do centenário, resolveram apagar a história, mudá-la por uma versão mais favorável. Para isto não medem o ridículo público a que se submetem. E surgiu então uma versão fantasiosa. Coincidentemente no ano do cente-nada um “pesquisador” descobriu o verdadeiro pai do timinho. A “história” do novo pai está contada aqui ó:

Acredite quem quiser. Mas que é uma gracinha esta história, isto é.

30 de março de 2009

A emoção acabou



"A emoção acabou, mas que coincidência é o amor...", cantava Cazuza. "O nosso amado nunca mais jogou", poderia concluir a torcida moranga.
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Já falamos aqui no blog que D'Alessandro se "machucou". O curioso é que ninguém da imprensa enxergou isso.
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Pois vamos dar mais detalhes. Sem receber salários, há pelo menos 2 meses, o argentino cobra a direção do timinho. Esta diz que o pagamento é obrigação do empresário Sonda. Sem ver a cor, D'Alessandro se nega a jogar. Alega que joga no timinho e cabe a este garantir o pagamento.
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O argentino está blindado pela direção moranga, que faz tudo para impedir o vazamento da informação.
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Alô, Alô imprensa gaúcha, imparcial e isenta! Vamos dar mais uma pista que independe de ouvir o jogador. Irritado pelo calote salarial, e com o "amor" pelo clube ao rés do chão, D'Alessandro raspou o escudo que havia feito no cabelo. Algum fotógrafo isento se habilita? Dá boa matéria. Mas tem que ser rápido. Em duas semanas o cabelo já está em condições de receber nova escultura e um desmentido com cara deslavada. Desde que la plata tenha pingado na conta, é claro.

28 de março de 2009

O "especialista"



Segundo o Michaelis, especialista é quem se dedica com especial cuidado ou exclusivamente a certo estudo ou ramo de sua profissão. A rádio Gaúcha diz ter um "especialista em arbitragem", cujo nome é Chico Garcia. Esse é um expert curioso. Para ele, na dúvida, é pró morango; na dúvida, é contra o Grêmio. Sempre. Às vezes, nem na dúvida.

No jogo do Grêmio na Bolívia, ele deu mostra de quão profundo estudioso é da sua especialidade. Comentando um lance do jogo, produziu essa pérola (veja neste link): "1 minuto - Impedimento de Cardozo. O Assistente JORGE URREGO precipitou-se em levantar a bandeira, no momento do lançamento. O jogador está adiantado, mas a FIFA recomenda punir o atleta quando ele participa da jogada. Antes de ela chegar, Léo dá um toque deliberado de cabeça e tiraria o impedimento do atacante boliviano. Não entendo como gol mal anulado e sim impedimento mal marcado."

Vejamos o que diz a regra 11.

"Infração
Um impedimento somente será marcado se, no momento em que a bola for tocada ou jogada por um de seus companheiros, o jogador estiver, na opinião do árbitro, envolvido em jogo ativo:
• interferindo no jogo, ou
• interferindo num adversário, ou
• ganhando vantagem por estar naquela posição"

Ora, o jogador do Aurora estava adiantado no momento do lançamento, ganhando vantagem na sequência, em função desta posição. Ah!, a bola bateu no Léo e tirou o impedimento?

Vejamos o que diz a "Interpretação das Regras do Jogo e Diretrizes para Árbitros", com relação à 11.

"Ganhando vantagem por estar naquela posição" significa jogar a bola que rebate em um poste, no travessão ou em um adversário, depois de haver estado em uma posição de impedimento.

Então, a bola que resvalou no Léo não tira o impedimento, como diz o "especialista". Na ânsia de afirmar que o Grêmio foi favorecido, faz um malabarismo, afirmando que "Léo dá um toque deliberado de cabeça". Sim, claro, o Léo quis passar a bola para o jogador boliviano.

Chico Garcia, larga o "apito" e vai pra arquibancada. E, pra comentar arbitragens com teus amigos de bar, dá uma estudadinha nas regras e recomendações da FIFA . Deixo aqui o link. Vai que tu não saibas onde encontrá-las.

27 de março de 2009

O mais doce dos sons



Cada um tem seus sons preferidos. Às vezes, mais de um, cada qual aplicado a uma circunstância. É o caso. Ontem, dediquei o dia a curtir o som mais doce que se pode ouvir, em se tratando de futebol. Foi intenso, mavioso, deliciante.

É claro, o som da torcida tricolor cantando no estádio, empurrando o time ou extravasando a alegria de um gol são de uma categoria incomparável, são ondas hors concours. Não é ele que refiro. Falo de um som que vem do lado contrário, que faz o tímpano vibrar como uma sinfonia de Mozart: o choro do secador.

Senhores, ontem foi maravilhoso. Aquelas pessoas que nunca assistem a jogos que o Grêmio ganha, sabiam cada detalhe do lance protagonizado pelo jogador Dulcich, do Aurora. Do chute do Tcheco ao movimento em falso do bom goleiro. Dissecavam o lance em nível sub-atômico. E lamentavam e esperneavam e rangiam dentes. Um espetáculo indescritível.
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Ontem, tive oportunidade de consolar um desses chorões. Disse-lhe: "Graças ao Grêmio, vocês estão participando da Libertadores, no ano do centenário. Aproveita e, se possível, até compra um sofá novo, porque secação em centenário só se vive uma vez. "

Eu, por meu turno, me preparo para os próximos concertos.

26 de março de 2009

Inapetência crônica

É impressionante a capacidade que os atacantes do Grêmio têm de perder gols. Em 3 jogos da Libertadores, acumulam-se tantas chances desperdiçadas, que é possível estarmos diante de um recorde histórico. Eu não tenho lembrança de ter visto atacantes com tanta inapetência para o gol.
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O problema é que virão jogos onde haverá uma ou duas chances de marcar. Será matar ou morrer. Não haverá espaço para erros como os que vêm sendo cometidos.
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Chamou a atenção a irritação demonstrada pelo goleiro Vitor, quando um atacante errou mais um gol feito. O goleiro esbravejou, xingando até a 3 geração de uma família imaginária. Sinal de que o assunto vem sendo tratado entre os boleiros.
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Souza tem centralizado demais o jogo. Em jornadas nas quais não está bem, como ontem, acaba por arrastar o time consigo.
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De todo modo, a vitória veio e a classificação para a fase seguinte da Libertadores está praticamente assegurada. Não fosse o empate contra o Universidad do Chile, naquele jogo das 12 chances de gol perdidas, teríamos nas mãos a melhor campanha desta fase, dentre todos os grupos, com as vantagens disso decorrente, notadamente fazer os "jogos de volta" em casa.

25 de março de 2009

Aurora na minha vida

Um jogo perigoso esse de hoje contra o Aurora. Perigoso por seu entorno, mais do que por si mesmo. Na Libertadores, jogos fora de casa, normalmente, são vistos com reticências. Um empate não é considerado mau resultado. O de hoje, contudo, passa a sensação de que a vitória virá, automaticamente. Um resultado diferente causará mal-estar. Tudo por conta do que se diz do adversário.
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E o que se diz? "Todo mundo ganha do Aurora". Aí, entra o Gaguinho para retificar: "Todo mundo menos o co-cô-lorado." Por que será?
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Esse episódio do ônibus morango é patético. Coisa de quem pauta a vida mirando o irmão maior. A pergunta que fica: vão mandar tirar as poltronas dos aviões quando viajarem, para evitar cenas públicas de amor entre seus atletas?
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E o pior nem é isso. Quem mandou fazer, deveria lembrar da piada do cara que estava sendo traído pela mulher, no sofá da sala da sua própria casa. O que fez? Mandou tirar o sofá.
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A propósito, porque será que um certo zagueiro do Fluminense que jogou num certo timinho do Sul nunca acompanha a delegação do clube carioca quando ele vem jogar em Porto Alegre? Pergunta pífia?
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Por fim...
Ouvido num certo casamento recente em Porto Alegre:
- Tá linda a noiva, hein?
- Qual das duas?

23 de março de 2009

Assunto paralelo



Sentei ontem em frente a tv para ver mais um jogo do Imortal. O que aconteceu nos 40 minutos seguintes foi exatamente igual ao descrito pelo Milton Jung (link ao lado).

Hipótese mais plausível: há uma guerra surda por dinheiro. A Net acha que a Ulbra tem que pagar para ser mencionada, e por conta disto, toma esta atitude ridícula de chamar o Ulbra Esporte Clube de Canoas. Pressionada a mudar de postura, optou por deixar todos os assinantes sem o jogo.

Recomendação: todos que tem ppv liguem e peçam os R$ 6,00 de volta. Não é nada não é nada mas calculando em 100 mil assinantes, por baixo, estamos falando em quase 1 milhão de reais a menos no cofre desta gente.
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Como não vi o jogo, nada a declarar.

22 de março de 2009

Um técnico estatístico

Roth é um treinador mediano.
Roth é moda no meio dos homens que comandam o Grêmio.
Pra fechar o roteiro estatístico, só faltava mesmo ele fazer média.
Vejam o vídeo abaixo e opinem.


18 de março de 2009

Treino de um time só



Makelelê é um jogador muito útil. Gosto dele e da maneira que se doa ao jogo. Makelelê, apesar de ser muito útil, levou uma vaia injusta. E levou a vaia sem errar um passe, sem mesmo errar um gol, sem entrar em campo, vejam só. Levou a vaia porque o jogo estava 5 x 1, a torcida foi ver Máxi López e o Profe. resolveu usar o Makelelê na última substituição. Por certo queria garantir o resultado. Mais tarde, na entrevista, o Profe. brincou. Estava bem humorado. Falou que a torcida o ajudou. Este Profe. não é fácil.
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O time jogou fácil e Jonas mostrou que está em grande fase. Toca a bola fácil. Está interessadíssimo. Aparece em todos os lados do ataque. E saiu aliviado quando fez o primeiro gol.
Adilson cresce a cada jogo e Fábio Santos fez sua melhor partida desde que chegou.
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Com a vaia da torcida o Profe. recuou mais do que costuma recuar o time nos intervalos em que está ganhando. Trocou Ruy por Máxi López. Deu 20 minutos para o argentino mostrar jogo. E ele mostrou visão de jogo, bom toque de bola e oportunismo. O gol dele foi de centroavante. Meio de canela, meio conscientemente batendo na bola de cima para baixo. Vai ser melhor do que a Wanda. Aliás, no Imortal sai Deborah Secco entra Wanda. No timinho sai Tayson entra Nil.
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Para registro: o gol do Uh Fabiano foi em completo impedimento. Nenhuma emissora referenciou o fato. Normal. Ninguém se importa. É só para registro.
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Depois da vitória do Imortal na Colômbia, os isentos correram às rádios para afirmar que o Boyacá Chicó era muito ruim. Hoje o Boyacá enfiou 3 x 0 no Universidad do Chile ao natural. Qual será o discurso amanhã?
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Enquanto isto outro argentino, aquele anão da fala fina, cansado de três meses sem salário acabou "se machucando". Cada um tem os argentinos que merece.

Quarta-feira Máxima?



Está na hora de vermos Máxi López iniciando uma partida, para podermos, afinal, começar a ver se tem café no bule. Pode ser hoje.
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Vencendo hoje, dificilmente terminaremos a rodada abaixo do segundo lugar na chave.

17 de março de 2009

Notícias

A especulação, da qual falamos, levará ainda algum tempo para se concretizar. Se for concretizada. É coisa que envolve muitos aspectos. Aguardemos pelo desfecho ou por nada.
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Curiosa e inusitada a notícia do "desaparecimento" do jogador Mário Fernandes.

16 de março de 2009

Um jogo morno

Grêmio 2 x 0 Sapucaiense foi um jogo burocrático, daqueles para cumprir carnê. A expectativa para ver se Máxi López é um pouco mais do que um Morales loiro foi frustrada, pois o argentino jogou pouco mais do que 15 minutos.
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Aliás, corre a informação de que o salário do argentino estaria na raiz de alguns maus resultados do time. Haveria gente descontente, contaminando o grupo. Para ver no futuro.
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Enquanto isso, o poderoso Inter de Santa Maria não resistiu à excepcional qualidade do futebol praticado no aterro e foi goleado. 1 x 0, com direito a demonstrações públicas de inconformidade do encosta-tua-cabecinha-no-meu-ombro-e-chora. Há quem ouviu ele (?) esbravejando no banco: "Ai, que ódio!".

13 de março de 2009

Em busca de notícia...

O blog está tentando checar uma informação: um negócio feito pelo Grêmio estaria sendo desfeito, por motivos que não vamos revelar, por enquanto. A noticía é ótima do ponto de vista técnico, mas pode ser ruim para as finanças do clube.

12 de março de 2009

Classificação antecipada



Imortal levando alegria a todos cantos do mundo


Então foi assim. Para surpresa de todos parece que o Profe. se inspirou no Espinosa em 1983 e mandou o time combater a altitude tocando a bola. O que se viu foi que até os 80 minutos não foi dada uma saída de bola da defesa que não fosse no toque, na aproximação. No final o Vitor resolveu dar alguns balões, mas os colombianos já estavam mortos. Acabamos o jogo com muito mais gás do que os colombianos.

No geral o time esteve muito bem. Tranquilo, tocando a bola, fazendo aproximações, controlando totalmente as ações. Havia sempre um buraco na lateral esquerda que causava preocupação, mas o Chicó não soube aproveitar, para nossa felicidade.

Tcheco começou mal e depois melhorou. Fabio Santos pecou no apoio. Os demais, muito bem. Destaques para Vitor (quando exigido), Adilson, Réver e Jonas, apesar dos gols perdidos. Ele criou muito.

A festejar a quantidade enorme de chances de gol criadas. A lamentar a quantidade quase impossível de gols perdidos. E a preocupar bastante. Não dá para errar os gols que o time errou em jogos mais duros. Repetiu-se o ocorrido no jogo anterior. O que mostra que os jogadores estão afobados e também, quem sabe, que os moranguinhos estão fazendo todos os batuques existentes da Bahia ao Chuí.

O Profe. não cabia em si de euforia depois do jogo. Poderia ser aproveitada esta felicidade dele para tornar menos sofrida a demissão. Mas os homens de fé acreditam no Deus que criaram. A nós só falta rezar, mesmo não acreditando.

11 de março de 2009

A esperança...


Jogo será no estádio La Independência

Nada indica que a noite será fácil. Tem a altitude. Tem a viagem desgastante. Têm as declarações de um e outro. Tem o time que perdeu a forma de jogar. Tem o Boyaca Chicó, uma incógnita. Enfim, haja esperança. Mas como ela é a última que morre, esperemos que o time vença. Torçamos para que ele consiga os 3 fundamentais pontos. Depois, é esperar que algo ilumine a direção atual e Roth seja removido. Repito: removido, mesmo com vitória. Afinal, a situação está posta de tal forma, que qualquer mau resultado posterior desencadeará tudo novamente, apenas de forma mais intensa. E aí, poderá já ser muito tarde, com Inês e a esperança mortas.

10 de março de 2009

Receio


Foto da viagem deles pra Pelotas.
No centro, embaixo, Bolívar e Tayson.

Analisando as últimas atuações do timinho, não há como não temer: com esse grupo (Queeeee grupo!) eles vão longe na Libertadores 2009. Ainda mais que foram favorecidos no calendário e não estão acumulando jogos do Gauchão com a Copa Máxima da América.
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Há quem diga, mas eu não acredito: se a Libertadores terminasse hoje, eles estariam fora. E mais, se terminasse em abril, maio, junho ou julho, também. Impossível, com um grupo desses (Queeeee grupo), eles não terem conseguido grupo na Libertadores. Receosos, aguardamos a estréia.

9 de março de 2009

Nada a declarar

5 de março de 2009

A fé remove montanhas



Nunca duvidem da fé de um homem. Menos ainda duvidem da fé de uma trinca. Já foi escrito neste blog: os homens que comandam o Grêmio são homens de muita fé. A fé, prezados leitores, remove montanhas. Mas a fé não remove o Roth do comando técnico do Grêmio. Havíamos antecipado: Roth só sai com MUITA pressão.
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A entrevista do presidente Duda foi sintomática. Disse ele: "Demitir técnico por causa de maus resultados é uma atitude antiquada". Ele não se aventurou no terreno da explicação do que é moderno, mas depreende-se que seja pagar o peso em ouro para um técnico onipotente e onisciente.
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Na mesma linha vieram os outros: Krieger e Meira. No conjunto, os três deram a nítida impressão que estavam reféns de Roth. Este, ao contrário do que opinaram o Nando Gross e o repórter da Gaúcha, que viram nervosismo em sua entrevista, me pareceu senhor da situação. Fez o que sempre faz nas derrotas: criticou os jogadores ("São eles que jogam, são eles que decidem"), tirou a importância do empate com o Ypiranga e o mais impressionante: debochou de quem queria o 3-5-2 ("Hoje jogamos no 3-5-2 e até no 4-4-2 e não deu"). Krieger e Meira haviam defendido publicamente o esquema.
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Pode-se imaginar o que aconteceu. Terça-feira, na "reunião da cobrança" das bobagens do Gre-nal , Roth, que pra burro não serve, espertamente, deve ter jogado o abacaxi no colo deles: "OK. Vamos no 3-5-2, mas eu acho que nao é o ideal. Minha idéia é preparar o time para a Libertadores." Assim, repassou a responsabilidade do jogo contra o Ypiranga para o colo dos aloprados. Por isso, eles estavam constrangidos, enquanto Roth passou pela entrevista esbanjando auto-suficiência. Ele já sabia que não vai sair por causa do jogo de ontem.
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Se não vencermos na Colômbia, é possível que a pressão se torne insuportável. Aí, quem sabe... Eu, como torcerei por vitória, professo a minha esperança: alguém vai dar um choque nos aloprados e fazê-los trocar o técnico após o segundo jogo da Libertadores, mesmo que o time traga os 3 pontos. A esperança, se sabe, é a última que morre. Às vezes soterrada por uma montanha de fé.
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Duas provocações

Para quem não gosta do Tcheco: ontem ele não jogou. E aí, melhorou a "atitude" do time?

Para quem não gosta do William Magrão: a crise de consistência do time começou após a sua lesão. Coincidência?

4 de março de 2009

O infalível

O que estamos presenciando hoje é um filme que já passou. O ator principal sempre representa o mesmo papel. O enredo também é o mesmo: cenas de medo e onipotência; juras de melhorar o relacionamento com a imprensa; por fim, o exercício de colocar a culpa nos jogadores. Ele sempre está certo. Ele é onipotente e infalível. Ontem, em coletiva, repetiu o mantra. Vejam esta imagem de 1999, divulgada no site Fora Roth!. Lendo-se a matéria, vê-se que nada mudou.


10 anos e nada mudou

A indignação da torcida é imensa. Na minha opinião, nem um tropeço contra o Ypiranga no Olímpico derruba o homem. É um caso de fé. O homem viaja pra Colômbia. Como eu nunca vou torcer contra o Grêmio, espero que consigamos vencer o jogo da Libertadores e que, neste meio tempo, os homens de fé preparem a substituição. Não é possível que permaneçam inertes diante do clamor da torcida, esperando uma morte que, todos sabem, vai acontecer logo, se o "Profe" continuar no comando da equipe.
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E o Duda? Estará querendo entrar para a história como o presidente mais decorativo que o clube já teve. Será que ele ainda acha que não errou ao renovar com Roth?
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Registro: criado o blog Fora Roth (não confundir com o site acima). Mais uma "homenagem" da torcida ao nosso treinador.
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A atual direção do Grêmio contratou Alex Mineiro, Herrera e Máxi López. Não entro o mérito da qualidade, mas a direção achou que estava fazendo o melhor e gastou os tubos pra colocar estes 3 atacantes no Olímpico. Aí, mantém um técnico que tem por filosofia jogar metade dos jogos só com um atacante. Falta de sintonia ou de inteligência?

3 de março de 2009

Leitura labial

Cena despercebida de quase todos no jogo de domingo: um dos jogadores do Grêmio, ao ser substituído, saiu de campo dizendo: "Filho da p***! Vai tomar no c*!" Roth parece não ter o respeito dos jogadores, fato que só piora a situação.
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Infundadas as críticas ao Tcheco de parte da crônica esportiva e de alguns torcedores, levados por ela. A primeira disse (e os últimos saíram repetindo) que ele "amarelou" e que "estava nervoso". Jogador que amarela não fica nervoso. Some do jogo, desaparece do mundo.

Não foi o caso de Tcheco no domingo. Embora não tenha tido uma grande atuação, tentou jogar. Quando reclamou da arbitragem, foi para cobrar critério sobre os pesos e as medidas na distribuição de cartões pelo Sr. Gaciba. Omissão seria não fazê-lo.
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Surgem informações de que a multa rescisória do contrato de Roth seria o equivalente a 2 meses de salário (R$ 440 mil). Menos do que costuma ser, mas, ainda assim, uma pequena fortuna.
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Quem você contrataria como técnico, caso Roth deixasse o comando do time? "Qualquer um" não vale.

2 de março de 2009

A torcida também quer comemorar


Presidente Duda Kroeff comemorando.

Quando a atual direção renovou o contrato com o Roth, mostramos aqui a nossa contrariedade. Ainda mais que alegaram estar "valorizando" um profissional que havia perdido o campeonato mais ganho de que se tem notícia. O resultado é que o homem tem um contrato de R$ 220 mil por mês, por um ano. Sair ele não vai. Se for saído, pelos acordos padrão de que se tem notícia, leva metade à vista ou fica até o final do ano mamando no nosso caixa.
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O problema com o Roth é que ele joga para não perder títulos. Ele não joga para ganhá-los. Como resultado, tem construído uma carreira pífia. Em 20 anos como técnico, tudo que conseguiu foi isso:

1996 - Campeão da Copa Daltro Menezes pelo SER Caxias
1997 - Campeão Gaúcho pelo timinho
1999 - Campeão da Copa Sul pelo Grêmio
1999 - Campeão Gaúcho pelo Grêmio
2000 - Campeão da Copa do Nordeste pelo Sport

Estes dados estão disponíveis no seu site oficial.
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Registre-se que, além do Sport, disputaram o último título ganho por Roth (empates duplos de 2x2 na decisão contra o Vitória) os poderosos Santa Cruz (PE), Ceará (CE), Sergipe (SE), CSA (AL), Treze (PB), Vitória (BA), América (RN), Botafogo (PB), Juazeiro (BA), ABC (RN), Bahia (BA), Poções (BA), Miguelense (AL), Coritiba (SE) e Juazeiro (CE).
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Faz 8 anos que ele não ganha nada. E os homens que comandam o Grêmio resolveram mantê-lo (e mais do que dobraram o seu salário), após o time treinado por ele ter sido eliminado do Gauchão pelo Juventude, da Copa do Brasil pelo Atlético Goianense e ter entregue o título brasileiro para o São Paulo. São homens de muita fé. Duvido que tirem o Roth do comando. Por causa desta fé, Roth só sai de lá, tirado por eles, depois que o Grêmio estiver morto na Libertadores.
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Apenas uma avalanche de indignação da torcida fará com que ele saia antes. Isso ocorrendo, é provável que Krieger saia com ele. Homens de fé costumam sentir-se "desautorizados" quando sua fé é questionada.
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Uma pergunta sobre o jogo: Até quando o carniceiro Guiñazu continuará cometendo atos criminosos num campo de futebol, sob o olhar complacente dos juízes? Ontem um carrinho assassino sobre Ruy sequer foi punido com cartão. Depois, chutou criminosamente Souza, num lance infinitamente mais violento do que aquele que ocasionou a expulsão direta do Adilson. O amigo Gaciba, certamente pedindo-lhe desculpas, apresentou-lhe apenas o amarelo. Isto está se tornando um escândalo no futebol gaúcho.

1 de março de 2009

Saúva

Não adianta falar que o criminoso chamado Guinazu quase matou 3 ou 4 sem ser punido. Não adianta falar que quando o Profe medroso saiu da retranca o time exerceu um domínio total até levar um gol fortuito.
O que tem que dizer é apenas uma coisa: ou o Grêmio acaba com o Roth ou o Roth acaba com o Grêmio. A escolha é do Duda Kroef e do André Krieger.

Um time desfalcado

O Imortal joga hoje a decisão contra um time desfalcado. E não é um desfalque qualquer. O co-cô-irmão, como diz o Gaguinho, jogará sem o seu principal valor: Carlos Simon não estará nem no banco.
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Assim, teremos todas as condições de vencer. O único detalhe negativo será a taça, com seu nome desqualificado. Mas isso são coisas do futebol.
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De fonte segura, sabe-se que na beira do rio as coisas fazem água. O anão argentino, dono de um salário mensal de R$ 320 mil, ainda não viu a cor do dinheiro este ano. Explica-se o descabelamento para vender Alex.