30 de setembro de 2015

Daniel Matador - Botem as crianças pra dormir

Caros

Hoje é dia de separar os adultos da crianças. Nesta noite serão conhecidos três dos quatro semifinalistas da Copa do Brasil (o último sairá amanhã, do confronto entre Santos e Figueirense). A competição que tem o Grêmio como seu maior representante. Nenhum outro clube disputou sete finais e ganhou quatro títulos, mesmo tendo sido alijado da disputa em vários anos por conta de suas participações na Libertadores (quando o clube era então impedido de disputar as duas competições simultaneamente).

Mas a Copa do Brasil é traiçoeira. De vez em quando, as crianças não vão dormir e acabam fazendo traquinagem. Tanto é que acabam até mesmo vencendo o torneio. São os chamados "monocopa", aqueles que só disputaram a final uma vez na vida e acabaram, por escárnio do destino, vencendo a competição. Já tivemos os exemplos nas figuras de Paulista de Jundiaí, Santo André, Juventude, Criciúma e mais alguns outros aí que só tiveram o gostinho de ir para a final uma única e solitária vez. Mas agora não vai ter jeito. As crianças terão que dormir mais cedo. A chance dos monocopas vencerem será bem menor.

Edinho, que tem correspondido bem, entra no time no lugar do capitão Maicon.

Considerando as alternativas disponíveis, é provável que Roger inicie o jogo com Grohe no gol, tendo Erazo e Thyere formando a dupla de zaga. Nas laterais, os titulares usuais, Galhardo e Marcelo Oliveira. Na ausência do capitão Maicon, Edinho e Walace formam a dupla de volantes. Completando o time, Douglas, Giuliano e Luan, ainda permanecendo a dúvida sobre o último titular (Bobô ou Pedro Rocha).

Roger é provavelmente o maior campeão da Copa do Brasil de todos os tempos.

Considerando que a vitória nos 90 minutos seria importante para não levar a disputa para as cobranças de tiros livres diretos, talvez a escalação de Pedro Rocha nos minutos iniciais seja mais acertada. Mas Roger sabe o que faz. Já ergueu esta taça 4 vezes como jogador. Disputou várias finais. Já deu assistência para gol que decidiu o título. Já fez ele próprio o gol do título deste torneio. Pode erguer sua quinta Copa do Brasil, desta vez como treinador. Coisa para poucos. Quem é monocopa não tem como entender isso.

Botem as crianças pra dormir porque hoje a Arena vai rugir de novo. E quem vai entrar em campo é o maior campeão deste certame. No campo e na casamata. Só quem é do Grêmio entende isso.

Saudações Imortais

28 de setembro de 2015

Talento e elegância

Nem Luan, nem Giuliano, nem Douglas. No Grêmio atual, nenhum outro jogador possui o refinamento técnico futebolístico de Maximiliano Rodríguez Maeso, ou Maxi Rodriguez.
É um talento nato. As jogadas fluem de seus pés com uma naturalidade desconcertante. Seus gols, são obras primas que encantam até os mais céticos do seu futebol. Com a bola no pé, um craque.
Lampejos?
Sim. Há quem diga que seus lances geniais não passam de lampejos. Ou seja, não apresenta uma regularidade técnica dentro de campo que justifique sua escalação e raras são as vezes em que contribui para o time.
É um personagem controverso.
Um personagem onde habitam dois pólos contrários ao mesmo tempo: lampejos de genialidade com ausência territorial. Ele oscila entre o talento e o extravio em campo.
Passou por vários treinadores. Nunca se firmou como titular em nenhum dos times pelos quais atuou. Mas quando dá um estalo, vai lá e mostra que tem tanta intimidade com a bola que consegue subjugá-la ao seu prazer. Que figura fascinante este jogador.
Não tenho dúvidas de que o Grêmio tem em mãos uma preciosidade rara. Torço para que Roger, com sua inteligência e sabedoria, o transforme em uma peça importante e definitiva no elenco. É muito talento junto para ser perdido. Noto que desde que chegou pela primeira vez, seu físico apresenta-se mais forte. Teve um bom reforço muscular e já não é tão franzino como no início.
Seu pecado está no fato de não conseguir marcar o adversário com tanta energia?
Precisa aprender a combater?
É um tanto "desligado"?
São essas as questões que gravitam em torno de seu desempenho. Torço muito para que ele atinja uma maturidade como jogador que o coloque como peça rotineira na escalação do time.
Por quê?
Porque é simplesmente lindo vê-lo fazer seus gols espetaculares.

Técnica e elegância



 Grêmio 3 x 1 Avaí

 

26 de setembro de 2015

Pragmatismo é a palavra

Grêmio 3 x 1 Avaí 

Primeiro Tempo: 2 x 0 


Jogo sábado as 21 horas é muito ridículo. Público escasso e todos atrapalhados nos programas com a família. Uma palhaçada.
Luan deu um chute por cima aos 33 segundos. Foi o primeiro ataque do jogo.
O Avaí chegou com perigo aos 5 minutos.
O jogo começou morno, sem graça mas aos 9 minutos Luan deu uma bomba de fora da área que passou raspando o ângulo direito do goleiro.
O Avaí respondeu com perigo aos 11 minutos. O jogo não estava muito bom para o tricolor, mas uma roubada de bola do Giuliano foi para Pedro Rocha que devolveu para Giuliano que mandou para o fundo das redes. Eram 12 minutos. 
Grohe fez bela saída aos 14 minutos impedindo a conclusão do centro-avante do Avaí.
Com o gol o Grêmio tomou conta do jogo. Pedro Rocha era o destaque no ataque.
E aos 23:30 minutos um passe espetacular de Edinho para Giuliano. Ele cortou o zagueiro e mandou com categoria para o fundo da rede. 2 x 0. Edinho sim. O cara está jogando muito.
Aos 28 minutos Marcelo Hermes passou por toda a defesa do Avaí e entrou área à dentro. Na saída do goleiro bateu forte mas a bola saiu raspando a trave.
O jogo estava fácil e aos 32 minutos Erazo foi agredido mas o juiz nada marcou.
Com os 2 x 0 o tricolor deu uma relaxada e o Avaí tentou umas jogadas mais perigosas. Nada muito sério.
Bressan, que fazia bela partida, fez uma falta absolutamente desnecessária do lado da área e quase deu gol do Avaí aos 44 minutos.
O primeiro tempo terminou com o Avaí mais em cima mas sem criar nada.

.....


Um bom jogo do tricolor, parecendo não sentir as ausências. 
Nada empolgante mas o suficiente para envolver o time de Florianópolis e fazer uma vantagem boa que permitiu tirar o pé do acelerador.


Segundo Tempo: 1 x 1

O time votou igual, e aos 3 minutos Edinho sentiu a perna saindo para atendimento.
O Grêmio voltou muito frouxo e o Avaí perdeu uma boa chance aos 7 minutos. Grohe fez boa defesa.
Maxi entrou no lugar de Bobô e André o Guerreiro Imortal entrou no Avaí.
Até está certo segurar o jogo com uma vitória confortável, mas o Imortal não fez nada até os 19 minutos. E levou um gol do Avaí em bobeira da zaga. Falharam todos e a bola entrou mansinha, gol do Guerreiro Imortal. Impedido, mas o juiz e o bandeira validaram. Para compensar André Lima comemorou com a mão aberta.
A velha história parecia se repetir. Grêmio não sabe jogar jogo jogado. Entrou mole no segundo tempo e deu chance para o azar.
Aos 29 minutos a primeira boa e grande jogada do tricolor no segundo tempo.Giuliano da entrada da área e bateu para defesa espetacular do goleiro. Na cobrança de escanteio, Maxi Rodriguez fez um golaço de fora da área. Bateu da direita no ângulo do goleiro. Golaço-aço-aço!
Aos 34 minutos Maxi e Luan perderam o gol. E o goleiro do Avaí fez dois milagres.
Aos 38 minutos o vilipendiado Bressan salvou um gol quando André Lima entrava livre.
Everton perdeu um gol aos 41 minutos.
E Maxi errou um gol no último segundo de jogo. Mais uma defesa espetacular do goleiro avaiano.

.....

Um primeiro tempo tranquilo no más. E um segundo tempo tranquilo mas não bom até o gol dos catarinenses.
Depois o gol de Maxi repôs as coisas no seu lugar e restabeleceram a tranquilidade.
Era um jogo teoricamente para três pontos mas contra um time que vinha de três vitórias.
Tinha de contrapeso o cansaço do time e o descanso do adversário durante toda a semana.
E teve os desfalques que foram poupados ou não puderam jogar por lesão.
Por tudo isto, foi uma vitória importante.
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Como jogaram:

Marcelo Grohe: Saídas seguras e nada mais no primeiro tempo. Não teve culpa no gol impedido do Avaí. Nota 6
Galhardo: Boa partida defensivamente. Quase não subiu no primeiro tempo. E nem no segundo tempo. 
Nota 6
Bressan: Atuação firme. 
Nota 7
Erazo: El elegante não precisa mostrar mais nada. Só jogar sempre do jeito que vem jogando
Nota 7
Marcelo Hermes: É um lateral sem brilho mas muito firme. Quase fez um golaço no primeiro tempo. Nota 7
Walace: O melhor volante em atividade no Brasil. 
Nota 7
Edinho: Eu a cada dia lamento mais o Edinho não ter vindo para o Grêmio antes. Está jogando muito. O passe que deu para o segundo gol do Giuliano foi maravilhoso. 
Nota 7
Giuliano: Grande atuação. O melhor do time. 
Nota 9
Pedro Rocha: Voltou muito bem. Caiu de produção no segundo tempo e foi substituído. 
Nota 7
Luan: . No primeiro tempo não teve grande atuação. E não teve também no segundo. Mas mesmo assim jogou bem. 
Nota 7
Bobô: Completamente perdido no primeiro tempo. Não encostou na bola no segundo tempo até sair. 
Nota 3
.....


Maxi Rodriguez (Bobô): O de sempre. Não aparece e de repente faz um golaçoNota 7
Everton (Pedro Rocha): Entrou bem. Perdeu um golNota 6
Moises (Luan): Entrou aos 47 minutos. Sem Nota 

Roger: Poupou jogadores e mesmo assim garantiu a vitória. 
Nota 8
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Arbitragem:
Marcelo de Souza (SP), Rogerio Pablos Zanardo (SP-FIFA) e Vicente Romano Neto (SP) - Não apareceram. O que é ótimo para a arbitragem.

Daniel Matador - Depois do dilúvio

Caros

Hoje novamente é #DiaDeGrêmio. Aquela hashtag que já foi praticamente institucionalizada nas redes sociais e que inclusive foi adotada pela Grêmio TV para produzir um programa pré-jogo que é veiculado no canal oficial do clube do Youtube. Pois após uma semana em que o céu caiu sobre a Província de São Pedro (parece que ele não gosta muita de terem batizado este pedaço de terra com seu nome), o tricolor enfrentará o Avaí, na Arena, em busca de mais três pontinhos que podem ser decisivos para suas pretensões no Campeonato Brasileiro.

Roger não teve condições de efetuar muitos treinos por duas razões. Primeiramente, o Grêmio havia jogado contra o Fluminense pela Copa do Brasil na quarta-feira, no Rio de Janeiro. Teve a viagem de retorno e o período de recuperação dos jogadores que atuaram na partida (o famoso pijama training). E o segundo motivo foram as chuvas torrenciais que impediram que os poucos períodos disponíveis para treinamento pudessem ser melhor aproveitados. O aguaceiro que atrapalhou a vida de todo mundo também prejudicou-nos neste sentido.


Em dia de chuva, treino dentro da academia.

O jogo inicia às 21 horas e Roger deve mandar a campo um time com Grohe no gol, tendo Erazo na zaga. Seu parceiro poderia ser Bressan, porém o treinador tem a chance de testar Thyere mais uma vez ali, visto que o alemão não pode jogar a Copa do Brasil. Seria uma boa alternativa em face das condições. Nas laterais, Galhardo atua na direita e Marcelo Hermes deve ganhar a vaga de Marcelo Oliveira, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. No meio, Maicon e Douglas serão preservados. O capitão inclusive sofreu uma nova lesão por conta da sequência de jogos. A dupla de volantes, ao menos, volta a ter uma formação interessante, com Walace e Edinho, este último sempre dando boa resposta nas vezes em que foi chamado. Giuliano, Fernandinho, Luan e Bobô devem completar o time, o que pode garantir uma formação mais ofensiva dentro de casa.

Geromel e Ramiro voltaram aos treinos.

Uma boa notícia foi a volta de Geromel e Ramiro aos treinos. No mais, o dilúvio atrapalhou a vida do Grêmio nesta semana. Mas, como sempre se diz, depois da tempestade vem a bonança. Que isto valha para o tricolor também e possamos garantir mais três importantes pontos e seguir na briga na ponta da tabela.

Saudações Imortais

25 de setembro de 2015

Grandezas pessoal e clubística

Um relato que merece e deve ser compartilhado.










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Já no globo.com saiu uma reportagem que mostra a grandeza do Imortal. Imaginem se tivéssemos a visibilidade de Flamengo e Corínthians e não estivéssemos há 14 anos sem títulos.
Vocês podem ler a reportagem aqui.

24 de setembro de 2015

Avalanche Tricolor: com time e futebol para garantir a vaga em casa

Por Milton Jung

Fluminense 0x0 Grêmio
Copa do Brasil – Maracanã (RJ)


Marcelo Oliveira, assim como o time, jogou para o gasto no Maracanã (foto: site www.gremio.net)
Marcelo Oliveira, assim como o time, jogou para o gasto no Maracanã (foto: site http://www.gremio.net)

Há partidas que me levam a escrever esta Avalanche antes mesmo de seu fim, tão ansioso que fico para compartilhar com os caros e raros leitores deste Blog o que vi e admirei. Outras me geram angústia, não porque não tenha gostado do que vi em campo. Muito antes pelo contrário. Geram angústia porque terminarão tarde da noite e me faltará tempo para descrever tantos feitos e fatos ocorridos no decorrer do jogo, a medida que tenho de tentar dormir imediatamente após o apito final, já que é de madrugada que se iniciam meus compromissos profissionais.

Desta vez demorei para chegar até aqui. Trabalhei, gravei, me reuni, conversei e, somente agora, início desta tarde infernal de São Paulo, encontrei tempo e vontade para sentar diante do computador e descrever a sensação proporcionada pelo empate na primeira partida das quartas-de-final da Copa do Brasil, na casa do adversário. É bem provável que esse meu desdém ao jogo no Maracanã tenha muito a ver com o nível de exigência do torcedor gremista nesta temporada. Quando se assiste ao time fazer apresentações de gala como tantas que assistimos desde a chegada de Roger (o 5×0 que o diga), o sarrafo fica mais alto, expressão que costumamos usar para mostrar que nos permitimos impor metas mais ousadas do que as conquistadas até então. É como se quiséssemos ver o Grêmio e sua excelência 100% das vezes. Eu sei que isso é impossível!

Na noite passada, o Grêmio foi competente para reduzir ao máximo o risco de tomar gol, seguiu empenhado em marcar a saída de bola do adversário e diminuir os espaços em campo, tanto quanto em mantê-la em seus pés com muita aproximação e trocas de passe. Ou seja, fez o que aprendeu a fazer bem há alguns meses sob nova orientação. Mas não fez muito mais do que isso, o que o impediu de sair com uma vitória que praticamente o encaminharia à semifinal da Copa do Brasil. A bola não passou de pé em pé com a mesma velocidade nem a troca de jogadores para abrir espaços na marcação foi tão evidente. Até vimos em um ou outro lance ensaios nesse sentido. Não o suficiente para merecer a conquista.

Sem ser chato, e se tem coisa que eu, como autor desta Avalanche e torcedor do Grêmio, não pretendo nunca ser é chato, apesar de acreditar que muitos pensem assim, ontem à noite, o Grêmio fez um jogo “Ôxo”, que é como o locutor esportivo Walter Abrahão definia as partidas encerradas em zero a zero, principalmente aquelas em que nenhum dos dois times fez por merecer um gol.

O resultado final nos faz decidir em casa por apenas um resultado: a vitória. Outro empate “Ôxo” nos remeterá ao drama da decisão de pênaltis, enquanto os demais placares todos favorecem o adversário. Na Copa do Brasil e seu regulamento estranho as coisas são desse jeito: se o time da casa empata sem gols na primeira partida não tem muito a lamentar. Enquanto quem jogou fora, fica se lamuriando por não ter marcado um golzinho só que fosse para desequilibrar a decisão no segundo jogo.

Seja como for, o Grêmio tem time, talento e muito futebol para chegar a semifinal com uma vitória maiúscula (perceba como hoje estou saudosista nos termos do esporte) diante de sua torcida.

23 de setembro de 2015

Jogo e empate chochos

Fluminense 0 x 0 Grêmio 

Primeiro Tempo: 0 x 0


Roger mudou. Saiu Fernandinho e Bobô inicia o jogo. Tem as voltas importantes de Marcelo GroheGiuliano e Maicon.
O jogo começou com o Grêmio tomando a iniciativa e com o time carioca povoando muito a defesa. 
Primeira jogada que deu um sustinho foi cruzada na área em que Grohe e Galhardo se bateram e deu rebote. Mas Marcelo recuperou-se e olhou feio para o lateral.
Aos 9 minutos duas boas tramas pela direita entre Giuliano e Galhardo. A cobrança de escanteio deu em nada.
O Fluminense batia com gosto e o juiz poupava o cartão.
Maicon dava mais segurança para a defesa e o tricolor, embora não criasse jogadas agudas tinha controle do jogo.
Tinha o controle mas quase levou gol aos 14 minutos. Cobrança de lateral, a defesa bobeou e a bola encontrou um jogador carioca livre. Este bateu de voleio, por sorte no meio do gol. Marcelo pegou fácil.
Aos 16 minutos outra cruzada perigosa do tricolor fake. Marcelo Oliveira cortou. E logo depois M. Oliveira quase foi operado, mas o juiz não deu cartão.
E o primeiro cartão amarelo, adivinhem? Foi para Walace, que fez falta na entrada da área depois de ser driblado facilmente. A cobrança, por sorte, foi ridícula na barreira.
Aos 25 minutos um toque do jogador do Fluminense e nada de cartão. Douglas bateu com muito veneno mas Thyere não conseguiu chegar nela. Eram 25 minutos e foi a primeira jogada mais perigosa do Grêmio.
Aos 27 minutos Fred rasgou a camisa de Walace. E nada de cartão.
A primeira grande jogada de ataque foi aos 30 minutos. Giuliano fez grande cruzada e Bobô cabeceou para grande defesa do goleiro. Mas estava impedido. O time se animou e 30 segundos depois cruzada de Marcelo Oliveira foi salva para escanteio.
Aos 37 minutos um contra-ataque rápido após saída errada do goleiro. Douglas recebeu limpa na entrada da área mas bateu para fora. O mais correto seria devolver para Giuliano que entrava livre. Um gol perdido.
Aos 39 minutos foi a vez dos cariocas. Cruzamento perigoso pela esquerda que o zagueiro salvou com uma rosca para cima até finalmente a bola ser aliviada.
Dois minutos depois um chute de longe passou por cima do gol de Marcelo.
E a grande jogada saiu aos 43:30 minutos. Giuliano entortou um zagueiro pela esquerda, deu um presente para Luan que chutou. Bobô triscou de cabeça mas a bola saiu pelo lado do gol. A melhor chance de gol do primeiro tempo.
E terminou o primeiro tempo.

.....

Bobô foi um erro de Roger embora tenha tido duas boas conclusões.
O Grêmio controlou o primeiro tempo mas mudou a dinâmica de jogo que apresenta com um atacante mais movediço.
Como consequência, teve pouco objetividade na frente. 
A volta de Maicon melhorou o controle do jogo e com isto a zaga volto a mostrar bom trabalho, ao contrário dos problemas do último jogo. Zagueiro nenhum joga bem se está desprotegido.


Segundo Tempo: 0 x 0

Mesmo time e mesma postura para o início do segundo tempo.
Aos 2 minutos ao defender um cruzamento Grohe recebeu um encontrão do centro-avante adversário e precisou atendimento.
Escanteio para o Grêmio aos 6 minutos. Na sequência da cobrança Luan cruzou para a área. Bobô errou a cabeçada e a bola passou por toda a pequena área sem ninguém tocar para dentro.
O Imortal não conseguia achar espaços no ataque mas Roger não mexia no time. Enquanto isto, os cariocas começavam a gostar do jogo.
Aos 15 minutos boa troca de passes no ataque mas Walace bateu prensado muito alto.
Enquanto isto no Sportv tentavam achar um toque de mão do Luan na intermediária do tricolor.
Fernandinho entrou no lugar de Bobô aos 19 minutos. E Fernandinho já fez a primeira cruzada um minuto depois. Mas foi errada e para fora. E mais dois minutos depois errou um contra-ataque que poderia ser mortal.
E Douglas perdeu outro contra-ataque passando mal aos 24 minutos.
Aos 25 minutos foi a vez dos cariocas chegarem com perigo. Falta da direita foi batida direta e o zagueiro mandou para escanteio.
Logo depois entrou o Dentuço Pilantra sob vaia da torcida do Imortal.
Um bom e raro ataque aos 29 minutos quase resultou em gol. A zaga carioca mandou para escanteio. Na cobrança, novo perigo e novo escanteio. Que não deu em nada.
O jogo se encaminhava para o final e os times não sabiam se arriscavam mais ou garantiam o empate que os deixava "vivos" para o segundo jogo.
Mesmo assim, o Grêmio fez boa jogada aos 34 minutos em tabela de Fernandinho e Marcelo Oliveira pela esquerda.
Logo depois Mamuteli e Edinho entraram.
Aos 43 minutos outra sequência de escanteios para o tricolor. No último, Giuliano bateu de primeira da entrada da área e Marcelo Oliveira completou para dentro. Mas estava impedido.
O Grêmio conseguia manter a bola sob seu controle no campo de ataque e com isto a torcida adversária chiava.
Aos 46 minutos contra-ataque perigosíssimo. Giuliano deixou dois zagueiros no chão mas na hora de cruzar errou o passe e a zaga tirou.
E o jogo terminou sob as vaias da torcida adversária.

.....

O jogo foi bem ruinzinho. Os dois times pareciam mais preocupados em não tomar do que em fazer o gol. Os cariocas porque vigora esta história que o mais importante do que ganhar é não levar gol em casa. E o Grêmio porque não queria perder por placar maior do que um.
Se houvesse menos respeito a vitória poderia ter sido alcançada.
Mas o Grêmio não deverá ter problemas para conseguir a classificação na Arena.
E para encerrar: aqueles que criticaram até a morte a zaga no sábado passado devem ter aprendido hoje que os mesmos jogadores quando atuam protegidos mostram qualidades. 
Foi voltar a ter dois volantes em campo e não houve nenhum problema na defesa.

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Como jogaram:

Marcelo Grohe: Boas saídas do gol e firmeza nas intervenções. Quase não teve trabalho. Nota 7
Galhardo: Dispersivo no ataque. Bem na defesa. 
Nota 6
Rafael Thyere: Não sentiu o jogo. 
Nota 7
Erazo: A elegância de sempre
Nota 7
Marcelo Oliveira: Boas incursões no ataque durante o primeiro tempo. E também no segundo tempo. Mais firme na defesa com a proteção de Maicon.  Nota 6
Walace: Foi um jogador discreto mas ninguém tirou férias pelo lado dele. 
Nota 6
Maicon: Com ele o time é outro. muito mais calmo. Um belo jogo até sair. 
Nota 8
Giuliano: Não deve mais ter corneteiros entre os torcedores do tricolor
Nota 7
Douglas: Não repetiu as últimas partidas. Perdeu vários contra-ataques por aparente displicência. 
Nota 5
Luan: Apanhou mais do que mulher de malandro. Mesmo assim não se intimidou. O melhor de novo. Junto com Maicon. 
Nota 8
Bobô: Duas boas conclusões no primeiro tempo e só. No segundo tempo perdeu uma cabeçada que poderia ser gol. E saiu. 
Nota 5
.....


Fernandinho (Bobô): Algumas boas jogadasNota 5
Iuri Mamute (Douglas): Uma boa jogadaNota 5
Edinho (Maicon): Não encostou na bolaNota 5

Roger: Mudou o time o que pareceu ter sido um equívoco. Demorou para corrigir. 
Nota 6
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Arbitragem:
 
Luiz Flavio de Oliveira (SP/FIFA), Emerson Augusto de Carvalho (SP/FIFA) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP/FIFA) - O de sempre. Para dar cartão para os cariocas era um parto.

22 de setembro de 2015

Tiago falhou mesmo?

Não pretendia me manifestar em post, mas a corneta insana e a patifaria estão tão grandes que não posso me omitir.
Tiago está longe de ser um goleiro completo ainda, mas não merece esta campanha feroz dos i$ento$ (sabemos todos quais os objetivos) e dos gremistas mais tolos.

Entrem naquele site complicado com a operação Zelotes e todos os colunistas ironizam e pedem a saída do Tiago. Aproveitam para dizer que Roger está sendo contestado. Por que será?

Hoje deu nojo ouvir uma parte do Sala de Redação. Aquele gordo Mortadela babava de satisfação comentando a suposta falha do Tiago. Por que será?

Pois vou dizer o que acho.

Na hora do jogo fiquei muito puto com o gol e com a falha.

Depois fiz o que sempre faço. Fui examinar com isenção e frieza. E aquela falha clamorosa não pareceu mais tão clamorosa assim.

Vou provar.

Primeiro ato.



Olhem onde está a bola, o atacante, os zagueiros e Tiago. Tiago está um pouco adiantado, onde deveria estar. Está parado esperando o corte da zaga. Nesta foto um zagueiro já aparece vendido e o outro de costas para a bola.

Segundo ato


Neste momento Tiago percebe que a bola vai sobrar limpa para o atacante. Então resolve tentar interceptar.

Terceiro ato


Este outro ângulo mostra de novo a bola chegando limpa para o atacante e Tiago começando o movimento.

Quarto ato



Tiago ainda bate na bola mas ela acaba entrando no canto. Bem no canto.

Conclusão

Se Tiago fosse esperto teria ficado parado, o gol teria saído do mesmo jeito mas os zagueiros levariam toda a culpa.

Já tivemos um goleiro que fazia isto. Não saia. Levava o gol e levantava os dois braços se queixando dos companheiros. Chamava-se Emerson Leão. E, embora tivesse muitas qualidades, não era exatamente um exemplo de bom colega.

Isto é o que eu penso. Talvez eu esteja errado. Provavelmente certos estão aqueles que querem queimar um jogador do Grêmio com imenso potencial.

21 de setembro de 2015

Pedro Geromel é imprescindível

Após os últimos jogos, para mim pelo menos duas coisas são definitivas e certas hoje no time do Grêmio:


Na bola aérea, Geromel é absoluto.


1) Pedro Geromel é imprescindível;

2) Fernandinho é jogador de segundo tempo.


Depois da lesão que afastou o zagueiro Pedro Geromel dos gramados, a equipe do Imortal Tricolor não vem conseguindo manter o desempenho de partidas anteriores. Não me refiro apenas à parte técnica, mas também à liderança dentro de campo. Geromel faz o papel de bússula. É ele quem dá a direção que o time deve seguir durante o jogo. Ele contamina todo o elenco com sua eficiência, vontade e garra. Praticamente não erra , é seguro e transmite muita confiança aos companheiros. Seu desempenho é tão bom que extrapola as quatro linhas. Com muito trabalho, seriedade e dedicação ele conquistou o coração da torcida que, desconfiada,  fez muxoxos na época de sua contratação e até corneteava dizendo que seu nome parece marca de xarope para a tosse.  Tudo flauta dos apressadinhos que não aguentam esperar. Colocam o carro na frente dos bois e mais tarde pagam mico. Alguém que era capitão do time  na Alemanha não pode ser considerado um profissional incompetente. Só sei dizer que é muito bom vê-lo em campo e arrisco afirmar que é o zagueiro com melhor futebol hoje no Brasil.
Por tudo isso, junto com Luan, é um jogador imprescindível no time do Grêmio e a equipe se ressente muito da sua ausência em campo.

Por sua vez, Roger me surpreendeu por abrir mão de uma convicção. Considero o técnico gremista um profissional muito inteligente e tenho muita admiração pelo fato de ser estudioso. Mas não posso deixar de escrever sobre um fato que tem me incomodado .Todos os dias eu me pergunto: por que os técnicos de futebol são tão teimosos e gostam de inventar mexendo naquilo que está dando certo? 
O time do Grêmio estava afinadíssimo com Pedro Rocha de titular, com um  desempenho que chamou a atenção dos especialistas em futebol no Brasil inteiro. Dava gosto de ver a equipe jogar, com a tal "intensidade" e empilhando bons resultados.
E aí o que o nosso técnico faz?
Aquilo que todos os outros fazem, pois é muito feio inovar. Se todos os técnicos são teimosos, o dever é ser teimoso também.
A partir de determinado momento, Roger, sabe-se lá por qual motivo, começou a acreditar que Fernandinho cairia como uma luva no time e resolveu sacar Pedro Rocha da titularidade. 
Não, Roger!
Fernandinho é jogador para o segundo tempo, se tanto.
Nunca tinha visto um atacante que não chega ao ataque, não chuta em gol e não cruza bolas para os companheiros concluírem. Pois  é exatamente isso que o jogador faz: joga feito um lateral marcador. Se é para jogar assim, então que coloque no lugar um verdadeiro lateral marcador e não um atacante que não tem como ofício combater.
Esforço-me para entender como funciona o cérebro dos treinadores, mas confesso que tenho sido muito incompetente para consegui-lo.
Mas como não entendo nada de tática, vai ver  Fernandinho esteja desempenhando uma função que não tenho a menor idéia qual seja.

20 de setembro de 2015

Avalanche Tricolor: do Grêmio de Roger ao show de Rod Stewart

Por Milton Jung 

Palmeiras 3×2 Grêmio
Brasileiro – Pacaembú/SP

RodxRoger
As atenções estavam divididas, e não menos intensas, entre dois estádios paulistanos, na noite de sábado. Em um, o Grêmio levaria a campo as forças que lhe restaram até aqui, depois de longa maratona para sustentar-se entre os três primeiros colocados do Campeonato Brasileiro – privilégio de poucos, registre-se. Em outro, Rod Stewart elevaria-se no palco com a energia de quem resistiu a chegada dos 70 anos, mesmo após carreira em que hits e drogas foram produzidos e consumidos quase na mesma proporção.

Mesmo que a distância entre o Pacaembu e o Allianz Parque, ambos na zona Oeste de São Paulo, seja curta, seria logisticamente impossível assistir aos dois shows na mesma noite sem abrir mão de parte de um deles. Decidí-me por acompanhar o Grêmio, ouvindo a transmissão da CBN ou vendo alguns lances no APP do Premier, conforme permitisse o sinal da minha operadora de celular.

A Rod Stewart, dediquei o restante da noite, em uma cadeira da arquibancada superior da Arena que me dava o privilégio de ouvir mais do que ver. Um telão posicionado em um dos lados do palco oferecia imagens detalhadas do ídolo dos anos 70/80, que me fez perceber que o tempo deixou marcas, mas totalmente superadas pelo talento.

Lá no Pacaembu, as marcas do tempo eram claras na formação da equipe sem seis de seus principais jogadores, sendo três deles, Grohe, Geromel e Giuliano, insubstituíveis. Nessa lista de ausência, é sempre bom lembrar, havia ainda Maicon, o titular na frente da área, e Edinho, seu reserva direto. Galhardo também estava fora. Lesões e cartões pesaram neste jogo contra adversário que vem forte na competição e precisava da vitória para se manter vivo nela.

Mesmo diante de tantos desfalques, o Grêmio de Roger manteve-se fiel a sua forma de atuar, sem negar-se a jogar futebol de qualidade, mantendo o domínio da bola, apesar da dificuldade para fazê-la chegar ao gol, e marcando no campo ofensivo – foi assim que saiu o gol de empate. Contou ainda com o talento de Luan que fez os dois gols gremistas. Para ter sucesso, porém, o time de Roger necessitava de precisão na defesa, o setor que se mostrou mais fragilizado pelas ausências.

No Allianz Parque, Rod Stewart surpreendia com tanta disposição para repetir as músicas que marcaram diferentes etapas da nossa vida – da minha, com certeza. A voz rouca, que se temia ser perdida após cirurgia, estava de volta para embalar “Tonight’s the Night” e “It’s a Heartache”, e emocionar com “Have You Ever Seen the Rain?”, de Creedence Clearwater Revival, “Forever Young”, “Sailing” e “Da Ya Think I’m Sexy”. Havia, também, referências ao futebol com imagens do Celtics (ironicamente verde e branco) e bolas autografadas que o músico chutou para o público. Aliás, para um “senhor”de 70 anos, a força do chute também chamou atenção, apesar de as moças terem se entusiasmado mais com o rebolado.

Rod Stewart, no palco, mostra porque é eterno e nos emociona. Roger, no Grêmio, se lhe derem tempo, consolidará um estilo de futebol capaz de provocar muitas emoções ainda.

19 de setembro de 2015

Daniel Matador - Resultado aceitável, alguns desempenhos insuficientes

Palmeiras 3 x 2 Grêmio

Caros

Em um dia chuvoso e frio em Porto Alegre, cerca de 15 mil gremistas compareceram à Arena para prestigiar o jogo entre o time Bicampeão da Libertadores de 95 e o time Campeão Gaúcho de 95. Que, caso os mais desavisados não saibam, vestiam a mesma camisa. Teve gol de Jardel, gol de Paulo Nunes, pênalti em Alexandre Xoxó que Dinho cobrou e converteu. Foi uma verdadeira festa, que terminou em vitória do time da Libertadores por 5 x 2. Caso o clima estivesse bom e ingressos fossem vendidos também na hora (as vendas foram somente antecipadas) faltaria espaço na Arena para acomodar todo mundo. Duas ausências fizeram-se notar: Arce, que tinha compromisso como técnico do Olimpia (vencido 2 vezes naquela Libertadores pelo Grêmio) e Roger, que também tinha um importante compromisso hoje. E esse compromisso era enfrentar o Palmeiras, em São Paulo, na luta para continuar mantendo uma posição confortável dentro do G4.

Roger contava com vários desfalques, o que obrigou-o a fazer diversas adaptações no time. Tiago entrou no lugar de Grohe, Lucas Ramon substituiu Galhardo, a dupla de zaga teve de ser formada por Erazo e Bressan, o jovem Moisés entrou no lugar que vinha sendo ocupado por Edinho e a grande surpresa da escalação foi Pedro Rocha, visto que que Giuliano não estava escalado para esta partida. Considerando um ataque formado por Fernandinho e Luan, Roger montou um esquema, em tese, mais ofensivo do que o que vinha atuando nos últimos jogos.

Primeiro tempo: Palmeiras 2 x 1 Grêmio

Aos 5 minutos Bressan já havia espanado para escanteio uma bola alçada na área. Aos 6 minutos, em uma cobrança de falta, Tiago saiu para tentar interceptar a bola, porém Vitor Hugo ganhou o lance e abriu o placar. O próprio Tiago bateu no peito assumindo que o erro foi dele. Aos 11, Lucas Barrios ficou cara a cara com Tiago, que desta vez fechou o ângulo, fazendo com que o chute fosse para fora. Aos 13, Douglas recebeu na entrada da área e desferiu um belo chute, o qual passou raspando a trave. Até que, aos 21 minutos, o Grêmio roubou a bola em uma saída do Palmeira, Douglas recebeu e deu uma assistência primorosa para Luan chutar e empatar o jogo.

Aos 25, Fernandinho recebe falta cobrada com maestria por Douglas, com Luan cabeceando e marcando o segundo gol. Infelizmente, Luan estava poucos centímetros impedido e a arbitragem anulou o tento. Aos 30, Rafael Marques cabeceou perigosamente e Tiago defendeu. Na sequência, um rápido ataque do Grêmio que terminou em arremate de Luan para fora. Até que, aos 31, Lucas Barrios recebeu uma bola alçada e cabeceou. Tiago ainda deu um tapa, porém não foi suficiente para impedir o gol. Aos 38, Gabriel Jesus tentou marcar um gol de placa, mas a bola acabou batendo no travessão. Aos 41, Lucas Barrios chegou atrasado e perdeu uma chance incrível de marcar mais um. E o jogo transcorreu até o final desta primeira etapa sem maiores ocorrências.







Segundo tempo: Palmeiras 1 x 1 Grêmio

O segundo tempo iniciou meio morno, com o árbitro ajudando a amorcegar o jogo. Como a coisa não andava, aos 12 minutos Everton e Mamute entraram no lugar de Fernandinho e Pedro Rocha. Aos 13, Gabriel Jesus deu um chutaço que foi defendido por Tiago, porém a arbitragem já anotava impedimento. No minuto seguinte, um contra-ataque palmeirense fez a bola sobrar para Rafael Marques, que chutou para anotar o terceiro gol alviverde. Aos 18, um pataço de Robinho que parou em grande defesa de Tiago. Aos 21 ocorreu o primeiro escanteio assinalado a favor do Grêmio na partida.

Aos 29, Lucas Barrios quase marcou, mas a bola foi desviada para escanteio. Aos 30, Mamute não alcançou a bola que poderia ter originado um desconto no placar. Aos 35, Lucas Ramon saiu para a entrada de Bobô. Na sequência, Everton recebeu bola de frente para Fernando Prass, que fechou o ângulo e não permitiu o gol. Aos 39, o jogador do Palmeiras desviou a bola com a mão. Pênalti indiscutível assinalado e convertido por Luan. Aos 47, o árbitro surrupiou um escanteio para o Grêmio e marcou apenas tiro de meta em lance escandaloso. E o jogo terminou assim.





Como jogaram:

Tiago: novamente falhou em uma saída de gol. Esta deficiência tem custado pontos ao Grêmio. Roger deveria repensar sua escalação como titular, não obstante seu futuro como goleiro. Nota 2
Lucas Ramon: ganhou a chance de mostrar trabalho ao substituir Galhardo. Não fez praticamente nada durante o jogo todo. E ainda levou o terceiro cartão amarelo, o que o impede de sequer ficar no banco no próximo jogo. Foi tão mão que saiu para a entrada de um atacante. Nota 2
Bressan: o mesmo das partidas anteriores. Não mostra segurança. Nota 3
Erazo: quando tem a parceria de Geromel, costuma jogar muito mais. Nota 5
Marcelo Oliveira: manteve a média. Foi quem pressionou e ganhou a bola no início da jogada do gol de Luan. Mas não conseguiu fazer muito mais. Levou o terceiro cartão amarelo e também é desfalque para a próxima rodada. Nota 5
Moisés: grata surpresa, pois acabou não comprometendo, algo importante para um volante. Conseguiu salvar-se em um setor onde quase todos sucumbiram. Nota 7
Walace: já fez jornadas melhores. Hoje trotou muito em campo, parecia cansado desde o início. Nota 4
Douglas: deu uma pifada espetacular para Luan anotar o gol de empate no primeiro tempo. Manteve a performance no segundo tempo. Nota 7
Pedro Rocha: no primeiro tempo o narrador sequer citou seu nome. Saiu no início do segundo tempo para a entrada de Mamute. Nota 1
Fernandinho: muita transpiração, mas pouca inspiração. A cada vez mais comprova que é jogador de segundo tempo. Saiu para a entrada de Everton. Nota 2
Luan: recebeu a assistência de Douglas e chutou sem firulas para marcar o gol de empate. Mostrou personalidade ao pegar a bola para bater o pênalti e converter. O melhor em campo. Nota 9

Everton: perdeu um gol que não pode ser desperdiçado. Nota 4
Mamute: entrou e não fez quase nada. Nota 2
Bobô: jogou pouco tempo. Sem nota

Roger: montou uma escalação ofensiva para enfrentar o Palmeiras. Sua estratégia parecia definhar quando o time levou gol logo no início do jogo. Deve refletir seriamente sobre a escalação de Tiago, principalmente tendo Bruno Grassi na reserva. Nota 6

Arbitragem: A CBF escalou o árbitro da Fifa Wilton Pereira Sampaio para apitar a partida. Para quem não sabe, é o elemento que apitava o jogo Grêmio x Santos pela Copa do Brasil do ano passado, na Arena, quando o goleiro com alcunha de aracnídeo resolveu dar um showzinho particular. Teve uma atuação razoável no primeiro tempo e fez algumas lambanças no segundo.

Uma derrota para o Palmeiras em São Paulo é um resultado aceitável. Considerando todos os desfalques, perder por 1 gol de diferença seria até razoável. O ponto negativo foi o desempenho individual insuficiente de alguns jogadores. Desconte-se, naturalmente, a grande quantidade de desfalques que obrigou Roger a remontar o time. E terá de fazer isso novamente na próxima partida. Considerando o que nos aguardava no início do ano, ainda assim continuamos bem. O 3º lugar se mantém uma realidade muito sólida. E a Libertadores 2016 está próxima.

Saudações Imortais

18 de setembro de 2015

Somos todos paranoicos mesmo?

Uma pausa no futebol para lembrar a todos, os ingênuos especialmente, que há muito mais coisas no universo do que nossa vã sabedoria e minúscula inteligência pode suspeitar. Aliás, muitos já perderam a pureza juvenil quando publicamos o post "O poder público mais fanático do Brasil" (clique para ler).

Hoje, uma pequena ilustração para refrescar a memória. Todos estão lembrados da complicação que foi obter habite-se para a Arena. Não lembram? Cliquem neste link aqui, para uma amostra.


Para os inimigos a lei

Hoje saiu a notícia abaixo em um jornal da capital. Aqui o link.

Aos amigos tudo

Vocês sabiam que o Remendão Pataxó NUNCA, eu disse NUNCA, NUNCA teve habite-se? 46 anos funcionando sem "Habite-se".

17 de setembro de 2015

Talita Jacques: Enquanto houver chance, haverá esperança



Todo ano é a mesma história no Campeonato Brasileiro. Lá pela 10ª rodada, já leio e escuto pessoas jogando a toalha, dizendo que determinado time não tem mais chances de G4, não tem mais chances de escapar do rebaixamento, não tem mais chances de título. E todo ano essas pessoas erram. No decorrer do campeonato não é diferente. Inicia o segundo turno e as coisas já estão diferentes do que os “visionários” de plantão disseram lá na 10ª rodada, mas o discurso aparece de novo, dessa vez, com outros times e outros objetivos a serem alcançados. Blablabla.

Obviamente sei que as “projeções” são feitas de acordo com a produção de cada time, não teria como ser diferente. Mas eu sempre digo: duas rodadas podem mudar tudo. Um, dois ou três fatos podem alterar as posições. Depois da derrota para o São Paulo em casa, que não estava nos nossos planos, os “visionários” sacramentaram que o Grêmio não estava mais disputando o título. Concordo que depois daquela derrota realmente o titulo havia ficado mais difícil, mas as chances haviam acabado? Sei que o Corinthians é um time regular, um time que joga muito bem e é muito bem treinado, mas as chances haviam sumido? Ora, foi só os jogos de ontem terminarem que as mesmas pessoas que tiraram as chances de título do Grêmio voltaram a falar nela.

Nos restam  doze jogos. Trinta e seis pontos. Atlético-MG encara o Corinthians em Minas Gerais, nós jogaremos com o Atlético-MG em casa. Corinthians ainda tem dois clássicos para disputar (Santos e São Paulo, esse último, na última rodada). Eu estou dizendo que será fácil? Eu estou dizendo que seremos campeões? Não, mas eu estou dizendo que enquanto houver chance, haverá esperança. Não nos deixem chegar, porque se chegarmos, ninguém nos tira.

#AcrediteTorcedor #JuntosSomosMaisFortes