31 de maio de 2017

Tem de ser macho para bailar em puteiro alheio

Fluminense 0 x 2 Grêmio


Não te preocupa que eu te ensino a jogar

Primeiro tempo: 0 x 2


Como se esperava os cariocas começaram em cima. E aos 4 minutos uma falta contra o Grêmio resultou num salseiro na área. No contra-ataque Luan entraria livre na área e levou um rapa violentíssimo por trás. O juiz deu vermelho sem pensar. Muito justo. Mas mesmo assim, Simon, aquele que apitava no RS, falou que foi exagero. Hahaha.






Depois de 4 minutos parado, o jogo reiniciou.
Aos 13 minutos a primeira chegada do tricolor. Léo Moura cruzou e Barrios perdeu o cabeceio na pequena área. Qause o primeiro gol.
Aos 15 minutos jogada duvidosa na área. Ramiro caiu mas o juiz deu só escanteio. Neste caso Simon, com peso na consciência disse que foi pênalti.
GOLAÇO!!!!!!!!!!!!!!!
17 MINUTOS!!!!!!!!!!!!!
LUAN!!!!!!!!!!!!!!
Com carteira ou sem carteira deu um bago de fora da área no ângulo. O goleiro nem viu.
Aos 20 minuutos Barrios errou um gol feito. Recebeu um passe espetacular de Luan, deu uma meia lua no goleiro e chutou rasteiro sem goleiro, mas a bola saiu raspando. O melhor seria ter dado para Pedro Rocha que estava livre a um metro do gol.
Luan jogava muito e levava os zagueiros adversários à loucura.
Aos 25 minutos a Grêmio Rádio Umbro narrou uma jogada perigosa do Barrios bem na hora em que a Fox Sports teve um tilt. Não vi o lance.
Aos 29 minutos Léo Moura deu um lançamento espetacular para Pedro Rocha que driblou o goleiro e só não entrou com bola e tudo porque teve humildade e gol. O gol da tranquilidade. O gol da classificação.
Abelão, como bom cocolorado, reclamava do juiz e do bandeira. Coitandinho.
O gol do Pedro Rocha?
Tá aqui ó.

Aos 38 minutos Pedro Rocha na cara do gol quis enfeitar encobrindo o goleiro mas não conseguiu. Se desse para o Barrios seria o terceiro.
Luan deu uma bomba aos 41 minutos mas a bola foi alta.
Aos 45 minutos Kannemann deu um carrinho e levou o amarelo. A torcida carioca chiou mas a decisão foi acertada.
E terminou.

.....

Uma atuação estudada com cautela até a expulsão e depois um passeio de bola. Foi 2 x 0 mas podia ter sido 3 ou 4.
Grohe não teve nenhum trabalho. Não lembro nem mesmo de intervenções em cruzadas.
Um luxo de atuação.
E aí? Valeu poupar os titulares domingo?


Segundo tempo: 0 x 0

Thyere e Bressan foi a dupla de zaga que voltou para o segundo tempo.
E o segundo tempo começou morno. O Imortal deixando o tempo passar e o adversário sabendo que estava diante de uma missão impossível.
Aos 8 minutos quase o terceiro. Ramiro deu para Barrios que chutou em jogador carioca e no rebote Ramiro não conseguiu concluir. Barrios pediu pênalti por toque. O juiz não deu. O replay mostrou que foi pênalti. O segundo não marcado. Até o Simon deu.
No minuto seguinte bola no travessão de Grohe mas a zaga aliviou.
Aos 12 minutos Grohe espalmou um chute forte.
O Fluminense, que acusou o Grêmio de bater resolveu não bater apenas com a bola em jogo. Resolveu partir para a agressão com a bola parada contando com a complacência do fraco árbitro.
Aos 22 minutos Bressan salvou uma jogada de perigo.
Aos 28 minutos, Barrios cabeceou mas a bola saiu fraca para fora.

Aos 30 minutos Ramiro quase fez depois de passe curto de Barrios, mas a marcação fechou a porta.

Gastón Fernandez entrou no lugar de Luan aos 33 minutos.

O bandido Henrique Dourado batia de todo o jeito. E levou um amarelo bem tímido quando quase decepou o Bressan.
Barrios fez um corta-luz espetacular para Gastón que bateu de primeira raspando o ângulo. Mais um quase golaço.
O jogo se encaminhava para o final com grande tranquilidade e domínio completo do Grêmio.
Aos 44 minutos quase gol mas a defesa carioca afastou para escanteio.
E foi isto.
Podia ser 4 ou 5, mas 2 x 0 foi de muito bom tamanho.

.....

O adversário, provavelmente sabendo que era páreo corrido, resolveu entrar para apatifar. Bateu o jogo todo e poderia ter pelo menos uns 3 jogadores expulsos.
Enquanto isto o trabalho do motivador que não foi estudar na Europa e o fraco grupo do tricolor aparecia discretamente em campo. 
Segurança defensiva, meio de campo articulado e o melhor ataque do Brasil disparado fizeram toda a diferença e levaram a mais uma vitória maiúscula fora da Arena.
O bom? Temos um time que pode ganhar qualquer uma das competições, ou mais do que uma, que temos pela frente.
O ruim? É que passamos a ser o time a ser batido. Isto acarreta em mais mobilização contra nós e mais dificuldades.
Mas não nos mixaremos.
A vida continua!

Como jogaram:

Grohe:
Nenhum trabalho no primeiro tampo com direito a duas saídas erradas. Nota 7
Léo Moura: Fez uma declaração de amor ao Grêmio e depois um passe espetacular para o segundo gol. Nota 9
Geromel: Machucou-se aos 4 minutos mas jogou todo o primeiro tempo. Foi um gigante, como sempre. Nota 9
Kannemann: Saiu no intervalo porque levou um amarelo. Grande atuação também. Nota 8 
Bruno Cortez: Vai ser difícil o Marcelo Oliveira voltar pro time. Está tomando conta da posição. Nota 8
Michel: Outro que a cada dia mostra o grande acerto da contratação. Jogou muito. Nota 8
Arthur:
 Não dá para dizer que jogou mal, mas foi o mais discreto do time. Nota 7
Ramiro: Como diz o Ilgo Wink, o PGJ. Sofreu pênalti, armou, defendeu, correu, etc. Indispensável! Nota 9
Luan:  Grande, grande, grande, grande atuação. E isto que esqueceu a carteira em casa. Nota 10
Pedro Rocha: Outra atuação excelente. A lamentar apenas o excesso de preciosismo e enfeite em alguns lances Nota 9
Lucas Barrios: Perdeu um gol daqueles que não estava perdendo. Mas fez grandes jogadas. Nota 8

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Thyere (Geromel): Entrou e fez o que se esperava. Levou um amarelo mas não se intimidou
Nota 7
Bressan (Kannemann): Salvou um lance perigoso e supriu bem a ausência de KannemannNota 7
Gastón Fernandez (Luan): Entrou aos 30 minutos e quase fez um golaço. Nota 

Renato Portaluppi: Deu um presente especial para o jornaleiro da peruca que o atacou a semana toda. E para os corneteiros sem noção que assolam os comentários deste e de outros blogs. Enfiem esta atuação do time onde quiserem, de preferência com pimenta e sal grosso. Nota 10


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Arbitragem: Thiago Peixoto, Rogerio Zanardo e Herman Vani (SP): Acertou na expulsão e errou em dois pênaltis à favor do Grêmio que não deu. Mas tem desculpa. Depednde do futebol e tinha de se preservar para não ser perseguido. Nota 8  

Classificação planejada, o time violento e os pdf´s falsificados

Domingo voltou o chororô daqueles que adoram prognosticar tragédias e determinarram que o Grêmio foi alijado da luta pelo título nacional ao perder para o Sport Recife.
Um time que fizer 100 % dos pontos em casa e 33 % dos pontos fora de casa, em 99 % das vezes, será campeão brasileiro. Por isto que alguns dirigentes e torcedores falam em ganhar todas em casa e empatar todas fora. Evidentemente, ninguém ganhará todas em casa. Portanto, para a conta fechar tem de ganhar jogos fora. Então, esta afirmação de ganhar em casa e empatar fora é muito mais uma figura de linguagem do que um planejamento. É mais didático e não demanda muita explicação.
Entendo a reclamação dos que ficam chateados ao ouvir isto de dirigentes, mas procurem não ser tão literais com o que vocês lêem e ouvem. Por isto eu acho muito importante acompanhar a Classificação "Planejada", uma sacada do Rica Perrone, grande jornalista esportivo isento e independente, que mostra a posição dos clubes no campeonato não pelos pontos reais mas pelos pontos "planejados".
Quem não sabe ainda como funciona e quer detalhes recomendo uma leitura no próprio blog do Rica. Neste link aqui ó.
Reproduzo a tabela aqui no blog para que vocês vejam que o Grêmio, já alijado do título, conquistou 50 % a mais dos pontos esperados. Não. Não são os dirigentes dos clubes que mandam para o Rica o que esperam que aconteça. É bom esclarecer antes que comece o mimimi. Insisto. Leia lá que vocês entenderão. Se quiserem entender é claro.

Tabela Planejada (Fonte: Rica Perrone)

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Fluminense x Grêmio

Basta o tricolor sair para jogar no Rio e São Paulo e logo aparece um esperto para reclamar do excesso de faltas que o Grêmio comete.
Ontem foi a vez de um jogador do time carioca. "O Grêmio bate muito", o arigó falou.
Bate sim. Bate na bola, digo eu. E no gol. E ganha jogando.
Duvidam?
Abaixo a estatística do jogo.


E aí, seu Rycharlyson?
Como se vê, mimimi não é privilégio dos nossos chorões do apocalípse.
A tentativa de condicionar a arbitragem está clara, e o juiz de hoje é meio trapalhão mesmo. Mas acho que não vingará. 
Tenho forte esperança de que voltaremos classificados.

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Os e-mails falsificados

Demorou mas chegou o dia.
Hoje sairá o relatório do caso dos e-mails falsificados pelo cocô-irmão. Reina grande expectativa, como se dizia antigamente. Grande? Sim. Do Mampituba para cima.
No Rio Grande amando nenhuma linha. Nenhuminha.
Mas vai aqui a dica.
A partir das 10 horas o Sportv vai fazer longa reportagem sobre o caso. E vem coisa pesada por aí.
Provavelmente haverá novidades também no twiter do Ilgo Wink, o grande blogueiro que acolhe os apocalípticos gremistas mais amargos da face da terra. E ele promete um post também sobre o assunto.
Fica a dia.

29 de maio de 2017

Avalanche Tricolor: pagamos o preço das nossas escolhas

Por Milton Jung 


Sport 4×3 Grêmio
Brasileiro – Ilha do Retiro/Recife PE


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Gol de Thyere em reprodução do Canal Premiere

Sei lá de onde surgiu esta coisa de touca no futebol. E me parece que a expressão só é usada no Rio Grande do Sul mesmo. Se estiver enganado, não deixe de me ensinar. Imagino, como já escrevi nesta Avalanche, em setembro de 2015, que venha da expressão “marcar touca”, que significa bobear diante de uma situação qualquer. 

Dado o histórico das últimas partidas contra o adversário desta noite, pode-se colocá-lo na lista de “toucas” do Grêmio? Ano passado, mesmo com a boa campanha que tivemos, perdemos seis pontos para eles. E veja que os caras são de uma terra que sempre nos foi muita grata: é pertinho dali que escrevemos a história da nossa imortalidade na Batalha dos Aflitos. Vai ver que não vencer mais um dos times de lá seja o preço que teremos de pagar pela façanha alcançada em 2005.

Escrevo tudo isso em busca de uma boa explicação para o fato de termos desperdiçado mais três pontos em um campeonato brasileiro, mesmo tendo feito 1×0 aos cinco minutos e 2×0 aos 17, do primeiro tempo, sem contar o baile. Até os 30 minutos de jogo, o time nem parecia reserva (ops, alternativo), apesar de eu ter achado aquela formação um tanto estranha. Se eu não os entendia muito bem, com a bola rolando eles davam sinais que sabiam o que estavam fazendo: passe de pé em pé, deslocamentos para frente, dribles que funcionavam bem e muitos chutes a gol.

Estariam todos enfeitiçados pelo brilho do time titular? Ledo engano.

Já na parte final do primeiro tempo percebia-se que os ventos estavam mudando e a chuva aumentando. No segundo, a coisa desandou. Desistimos de jogar com a bola. Acreditamos que chutá-la para frente seria suficiente, o que apenas permitiu pressão maior do adversário. E a pressão somada a chuva e a falta de entrosamento da defesa nos fizeram pagar um preço caro na noite de hoje. Além de quase termos sido goleados, jogamos fora a liderança do campeonato.

Sei que é apenas o começo de uma campanha e, na quarta-feira, temos uma decisão pela frente, na Copa em que somos Reis, mas sabemos também que no Brasileiro o que vai fazer diferença lá adiante são os pontos jogados fora aqui no começo e contra adversário que na maior parte das vezes não está disputando o título. Já foi assim, em 2016. Legal se aprendermos essa lição.

É evidente que o resultado deste domingo não tem nada a ver com as coisas do sobrenatural do futebol, nem com sorte ou azar, menos ainda com a chuva que atrapalhou a todos em campo. O preço que pagamos foi pela escolha que fizemos. Por prudente que fomos. Reservamos o time titular para o meio de semana, quando teremos um adversário mais forte pela frente e diante de sua torcida. Mesmo que estejamos levando para o Rio um resultado bastante favorável (3×1 a nosso favor), precisamos ter todo cuidado possível e jogarmos o melhor que sabemos.

Escrevi agora há pouco que pagamos um preço caro, nesta noite. Na realidade, saber quanto terá nos custado a derrota de hoje, só os demais resultados da temporada nos dirão. Uma classificação na quarta, já diminuirá e muito esse custo.

28 de maio de 2017

Quem não faz leva ou quem não mata morre

Atualização: Diante da enchurrada de comentários sem noção de idiotas que não sabem o que acontece informo que o Grêmio tem mais de 10 jogadores machucados (Lincoln, Edilson, M. Oliveira, etc.), tem jogadores descontados (Gata, Léo Moura, etc.). Colocar titulares hoje poderia significar um time destroçado quarta-feira. Se não gostarem vão carpir um lote.


Sport Recife 4 x 3 Grêmio

Primeiro tempo: 1 x 2

Renato escalou um time repleto de reservas. Renato que sofreu muitas críticas pela bela e honesta entrevista que deu para aquele jornal que um dia já mereceu mais respeito e hoje é um pasquim de terceira categoria.
Edilson não pode jogar porque está suspenso. Cortez é o único lateral esquerdo em condições. Estas as razões da entrada de Kaio, Conrado e Bressan na outra. Os restantes são reservas imediatos.
Aos 3 minutos Everton pegou a bola no campo de defesa e foi até a área dos pernambucanos, mas na hora do chute pegou mal. A primeira chance foi tricolor.
Aos 5:30 minutos mais um grande ataque. Fernandinho para Nícolas que achou Everton, que bateu na trave. A bola voltou para Fernandinho que chutou forte para dentro da rede. 1 x 0.




O Grêmio jogava bem enquanto a chuva chegava com muita força.
Fernandinho ia entrar área adentro mas sofreu falta com direito a cartão amarelo para o faltoso. Na cobrança de falta gol do Bressan mas estava impedido.
Aos 13:20 minutos falta contra o Imortal mas Léo defendeu para escanteio.








Escanteio para Grêmio. Na cobrança Jailson cabeceou para para Rafael Thyere que não perdoou. 2 x 0.
O time reserva sendo cirúrgico.















Aos 25 minutos Everton bateu forte mas o goleiro defendeu. Quase o terceiro gol.
O Grêmio controlava totalmente o jogo quando em uma jogada fortuita, a bola foi cruzada na área, o atacante do Sport se antecipou ao Thyere e mandou no cantinho descontando aos 34 minutos. 2 x 1.
No minuto seguinte Léo mandou para escanteio chute perigoso.
O juizão se animou com o gol dos pernambucanos a passou a errar com vontade contra o Grêmio.
O primeiro tempo terminou com forte pressão dos donos da casa e com o tricolor segurando o placar.

.....

O time surpreendeu até o mais descrente dos corneteiros e fez 30 minutos excelentes. Poderia ter feito até mais do que dois.
Com o gol se desestabilizou e recuou demais dando chance ao adversário para atacar e até gostar do jogo.
O primeiro tempo poderia ter terminado com o jogo decidido.


Segundo tempo: 3 x 1

O mesmo time voltou para o segundo tempo. E voltou marcando alto.
E conseguiu com isto esfriar o time adversário que tinha terminado o primeiro tempo com forte pressão.
Depois dos primeiros minutos voltou a pressão pernambucana e o Grêmio recuou demais.
Aos 14 minutos o atacante pernambucano entrou livre na cara do Léo mas chutou de primeira para fora. Um gol feito perdido. E a pressão aumentava.
Aos 17 minutos o ladrão baiano inventou uma falta na frente da área. Na cobrança Léo espalmou para escanteio. Na corança fechada Léo mandou para novo escanteio. E na cobrança do escanteio Fernandinho não se livrou da bola, houve nova levantada na área e o atacante ganhou de Thyere na cabeça. 2 x 2.
Com o gol Renato tirou Nícolas Careca e pôs Lima.
Aos 24 minutos o Grêmio chegou pela primeira vez no segundo tempo mas o goleiro alcançou a bola antes de Fernandinho.
O tricolor chegou de novo com perigo aos 28 minutos mas o juiz inventou um impedimento. Na sequência do lance o gol da virada.
Beto da Silva entrou e já fez uma boa jogada mas o chute deu na zaga.
O time estava visivelmente cansado depois dos 15 minutos do segundo tempo.




Quando parecia que o time reagia e podia empatar levou o quarto gol de contra-ataque. Eram 39 minutos.
Na saída de jogo pênalti para o Grêmio. Fernandinho deu uma bomba no ângulo. Um golaço de pênalti. Sim. Existe. Eram 41 minutos.
Na última jogada Kaio perdeu o gol de empate. Mandou por cima.
E acabou.

.....

Trinta minutos de luxo até um gol fortuito.
Depois o recuo demasiado, o cansaço e as falhas defensivas.
Uma derrota merecida pelo desperdício das chances iniciais.
E Beto da Silva foi a boa notícia. Jogou pouco mais de 15 minutos mas mostrou que tem categoria.

Como jogaram:

Léo:
Não teve culpa no gol e fez boas defesas no primeiro tempo. Não teve culpas nos gols.  Nota 5
Kaio: Jogou mais pela direita. Um primeiro tempo discreto. Não apareceu no segundo tempo. Nota 4
Thyere: Bom primeiro tempo embora não tivesse conseguido cortar a bola no lance do gol do adversário. Falhou no segundo gol. Nota 4
Bruno Rodrigo:
 Esbanjou do balão, talvez por causa das condições do gramado. Nota 5
Bressan:
 Começou bem mas depois caiu com todo o time. Até foi convidado para dançar uma hora. E aceitou. Nota 5
Jailson: Ninguém viu em campo. Nota 3
Machado:
Começou bem e depois também sumiu. Nota 5
Conrado: Eu nem sabia que ele existia, mas foi uma grata surpresa. Nota 6
Everton: Teve várias oportunidades mas em alguma foi displicente. Poderia ter matado o jogo no primeiro tempo. Sumiu no segundo tempo até ser substituído. Nota 5
Fernandinho: Muita movimentação. O melhor do ataque no primeiro tempo. Falhou no gol de empate quando não mandou a bola para longe da área. Nota 6
Nicolas Careca: Começou bem no primeiro tempo, mas no segundo tempo não conseguia nem dominar a bola. Nota 4

.....

Lima (Nícolas Careca):
 Entrou quando o time já degringolava. Pouco fezNota 5
Pepê (Everton): Fez a jogada do pênaltiNota 5
Beto da Silva (Bruno Rodrigo): Teve pouco tempo mas mostrou que tem potencialNota 6

Renato Portaluppi: Armou muito bem o time de guris mas demorou a perceber que estavam cansando. Poderia ter mexido antes. Nota 5


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Arbitragem: Jailson Macedo Freitas, Alessandro Rocha de Matos e Elicarlos Franco de Oliveira (Bahia). Inverteu uma série de faltas e inventou a falta que resultou no gol de empate. E inventou um impedimento que resultou no terceiro gol na sequência. Nota 3

27 de maio de 2017

MW Tático - Análise de Grêmio 4 x 0 Zamora



O jogo, que era para ser tranquilo, se confirmou. Isso se deveu ao Grêmio massacrante, com domínio do jogo, com Luan (como sempre participativo), com Pedro Rocha em noite de Mineirão e uma boa estreia de La Gata Fernández. Nem analisarei Arthur, pois é chover no molhado (novamente uma acuracidade de mais de 90% dos passes).

Luan é o dono do time, o que mais se movimenta, o que mais participa, o jogador que faz o time rodar. Apesar de ter começado o jogo pela extrema direita, na linha de três meias, com Gata pelo meio e Pedro Rocha na esquerda, ele se movimentou por todo o jogo. Para se ter uma ideia, das três maiores trocas de passes, Luan está envolvido nas três:
Cortez para Luan = 12 passes
Michel para Luan = 11 passes
Gata para Luan = nove passes




E isso significa que ele é intenso, que é o jogador que mais procura jogo, que é o mais procurado. O time confia nele, sabe que quando ele pega ele atrairá a marcação, e vai liberar espaços. Vemos isso muito claro nos dois primeiros gols. No primeiro ele lança Pedro Rocha no meio e parte para receber na área. No segundo ele recebe no meio, abre na extrema direita para receber novamente, abrindo o corredor para Gata ir na para área, onde Pedro Rocha o acha em um lindo passe. Não sou eu que estou dizendo, e sim o Footstats, ao elegê-lo o melhor jogador da primeira fase da Libertadores.









Pedro Rocha aproveitou a fragilidade do adversário e teve seu melhor jogo do ano. Ele e Cortez movimentaram-se e trocaram muitos passes, inclinando o jogo mais pela esquerda, conforme gráfico de passes abaixo. Assistência para o primeiro gol, em uma jogadaça com direito a elástico, movimentação pelo meio no segundo gol, dando o passe anterior à assistência de Gata. Deu o passe para Cortez sofrer o pênalti e fez o quarto gol. Parece pouco, mas Pedro Rocha teve outras oportunidade cara a cara. Se fosse menos “preciosista” poderia ter feito a melhor atuação individual no futebol brasileiro do ano.

O Grêmio jogou mais pela esquerda contra o Zamora.



Mas se analisarmos suas atuações e seus números ao longo da Libertadores, Pedro Rocha não é “apenas” o suporte do lateral. Ele é o desafogo do time na troca de passes, quem puxa a marcação do lateral, e que pelos números abaixo, dando assistências e chutando a gol, não pode ser tão questionado.

Exibindo pedro rocha.png


Gata Fernández conseguiu aproveitar a chance. Boas viradas de jogo, lançamentos, passes de primeira. Tem experiência para controlar o jogo e, se o time está certo, pode render bem. Fez parte do que o Grêmio tem de mostrado de melhor: triagulações. Seja pela direita (normalmente o lado mais forte), com a presença de Arthur, Leo Moura, Ramiro/Gata ou na esquerda, com Cortez/Oliveira, Michel e também Arthur e Pedro Rocha. Normalmente Michel fica mais como primeiro volante e, devido à alta capacidade de Arthur, as triagulações pela esquerda também têm a participação deste último. Se Arthur está em ambos os lados nas triangulações defensivas, podemos falar o mesmo de Luan ofensivamente.



Gostou, concorda (ou não), quer mais números, posta nos comentários aqui no blog ou vem no meu twitter @mwgremio que vamos debater sobre FUTEBOL DENTRO DAS QUATRO LINHAS.