30 de dezembro de 2017

MW tático: análise do elenco para 2018 - Parte 6 - Base e transição e retorno de empréstimo






29 de dezembro de 2017

MW tático: análise do elenco para 2018 - Parte 5 - atacantes






MW tático: análise do elenco para 2018 - Parte 4 - meias









28 de dezembro de 2017

MW tático: análise do elenco para 2018 - Parte 3 - zagueiros



MW tático: análise do elenco para 2018 - Parte 2 - laterais





27 de dezembro de 2017

Marcos Agostini: Eles nunca vão morrer - Grêmio TRI da América

MW tático: análise do elenco para 2018 - Parte 1 - goleiros






20 de dezembro de 2017

O jogo, Luan e Renato.

Não deu no mundial.
Não deu, principalmente por 8 razões: a diferença de orçamento do Real Madrid para o Grêmio.
Mas foi digno.
Não houve mazembaço. Não houve massacre. E houve um pênalti não marcado para nós no 0 x 0.
Faltou ataque? Pode ser. Mas a frase do jornal espanhol Marca explica a causa e serve também para nos encher de orgulho.

"Nunca o Real Madrid marcou tanto."!

.....

Luan não jogou nada. Pau no Luan. Sim retardado. Pau no Luan e em toda a tua geração, desde o tataravô.
Luan não conseguiu respirar durante o jogo tal a pressão que sofreu.
Por que?
Porque "Nunca o Real Madrid marcou tanto."!
O resto é pilha de colorado recalcado e de gremistas idiotas que entram na pilha de jornalistas que gastam o dia desmerecendo tudo do Grêmio

.....

Renato renovou. Ele vale cada centavo de sacrifício que o Imortal venha a fazer para pagá-lo.
O ano de 2018 começou muito bem.



17 de dezembro de 2017

@AlecMason05: A maior dupla



Avalanche Tricolor: meu orgulho em vestir o azul, preto e branco nesta final do Mundial



Por Milton Jung



Grêmio 0x1 Real Madrid
Mundial – Zayed Sports City/Abu Dhabi


Gremio

Faz pouco chegamos do estádio Zayed Sports City. Estamos no quarto do hotel fechando as malas. No domingo, logo cedo, embarcaremos de volta. Dobramos carinhosamente cada uma das camisas do Grêmio que nos acompanharam nesta jornada. Estão suadas, cheirando a corpo, um pouco amassadas, mas seguem sendo vestidas com a merecida dignidade. Durante todos esses dias essas camisas desfilaram pelos Emirados Árabes exaltando nosso orgulho de ser tricolor e conquistando adeptos, como os três torcedores “emirates” que sentaram à nossa frente. Todos estavam com a camiseta do Real – é o time da moda, não é mesmo? – mas um deles virou-se para trás e me contou que gosta muito do Grêmio por causa de um jogador em especial: Tcheco, que foi ídolo no Al-Ittihad, o time da casa. Por onde passamos deixamos admiradores.

Foi assim todo este ano: jogando o melhor futebol do Brasil, ganhamos a admiração do público e da crítica. Poucos se atreveram a questionar a qualidade do nosso jogo e do time montado por Renato e comissão técnica. Os resultados em campo estavam a altura dessa expectativa, levando em consideração que fizemos escolhas pontuais em relação as competições disputadas. Tínhamos uma obsessão que era voltar a dominar a América. Enquanto dobrava algumas das camisas para colocar na mala, dava para perceber ainda marcas dessas batalhas sul-americanas. Marcas que estão na camisa e na alma de cada gremista que encontrei nesses dias.

O time copero conquistou as Américas e nos encharcou de felicidade. Após vencer a Libertadores, ainda superou o Pachuca, do México, considerado o melhor time das Américas do Norte e Central, na primeira partida nos Emirados. Com essa vitória credenciou-se para a final do Mundial, lugar reservado apenas aos grandes, e deparou-se com um gigante, talvez o maior de todos os tempos.

Nada do que tenha acontecido nesta noite de Abu Dhabi é suficiente para me tirar o orgulho de ser gremista. Aliás, muitas das coisas que aconteceram nesta noite fortaleceram ainda mais este meu sentimento. Assisti às nossas camisas vestidas por cerca de 7 mil torcedores, ouvi o canto da nossa torcida ecoando pelas arquibancadas do Zayed Sports City e vi todos que estavam no estádio aplaudindo a entrada do nosso uniforme tradicional no gramado da grande final.

Em campo, lutamos, fizemos o que era possível. O que estava ao nosso alcance. Talvez um pouco mais de pressão aqui, um pouco mais de calma ali, quem sabe um lance de sorte a nosso favor, uma falta cobrada mais para baixo ou uma barreira mais fechada à frente da bola. Detalhes que poderiam não fazer diferença diante do adversário que enfrentávamos. Ou poderiam. Nunca se sabe o que a bola nos reserva numa noite de futebol.

Das camisas em campo quero fazer minha reverência a Geromel e Kannemann. Eles foram gigantes, cada um a seu estilo. Defenderam nossas cores e cidadela com bravura e talento. Venceram quase todas suas batalhas. E nas mais complicadas contaram com o apoio de Marcelo Grohe, outro que lutou até onde alcançou para nos manter vivos na disputa.

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A vitória não veio, mas o Grêmio me deu o direito de sonhar mais uma vez: o de disputar uma final de Mundial. Um sonho que vivi intensamente nestes últimos dias, admirando sua camisa entre as maiores do Planeta. Vestindo-a com o orgulho de sempre nas arquibancadas, nas ruas, nos locais turísticos, sagrados e consagrados destes Emirados. Um sonho que sonhei ao lado de meus dois filhos a quem fiz questão de beijar ao fim da partida, um agradecimento a esses companheiros que souberam entender a importância deste momento para o pai e ainda me surpreenderam ao levar para o jogo uma camisa com o nome do avô que, afinal, foi quem me deu a primeira camiseta azul, preta e branca que vesti na vida, despertando esta paixão em todos nós.

16 de dezembro de 2017

Grêmio 0x1 Real Madrid - Mundial de Clubes 2017

1º Tempo: Real Madrid x Grêmio

O primeiro chute em direção ao gol foi aos 11 minutos, do Real Madrid, mas pra fora. O Grêmio tentava jogar, mas o time espanhol colocava o Tricolor no campo de defesa.
Aos 19 minutos Carvajal chutou sem deixar a bola cair, e Geromel tirou antes de chegar ao gol.
O Real Madrid apertava, chegava perto do gol. Aos 23 minutos, chute rasteiro no canto esquerdo do Grohe, mas pra fora.
Nossa primeira chance foi aos 28 minutos, em falta cobrada por Edílson, que raspou o travessão.
Aos 38 minutos, CR7 tirou tinta do travessão na cobrança de falta.
O primeiro tempo terminou com o placar zerado, e com o Real Madrid dominando o jogo.


2º Tempo: Real Madrid x Grêmio

O segundo tempo começou novamente com domínio do time espanhol, e logo aos 9 minutos Cristiano Ronaldo fez 1x0 em cobrança de falta, no canto direito de Grohe.
Aos 17 minutos entrou Jael no lugar de Lucas Barrios, que pouco fez no jogo.
Aos 20 minutos bola na trave do Real Madrid, após espalmada de Grohe
Everton entrou no lugar de Ramiro aos 20 minutos, quando Renato foi pro tudo ou nada.
Aos 30 minutos mais um chute do Real Madrid, e Grohe defendeu. Nesse momento o Grêmio começou a jogar melhor, mas a diferença técnica era grande. 
Aos 31 minutos Grohe defendeu bom chute de Cristiano Ronaldo. E aos 32 minutos outra defesa linda, em chute de Bale.
Maicon entrou no jogo aos 33, no lugar de Michel

---
Grêmio honrou sua camisa. Eu vivi pra ver Real Madrid jogar no contra-ataque contra o Grêmio após o gol em final de Mundial. Valeu, Grêmio!

E quem quiser falar alguma coisa, só digo:
"Quis falar de título comigo, logo eu, Pentacampeão da Copa do Brasil e Tri da Libertadores."


Como jogaram:

Marcelo Grohe: baitas defesas. Nota 8.
Edílson: correu o que pode. Nota 7.
Geromel: gigante. Nota 9.
Kannemann: muito bem. Nota 8.
Bruno Cortez: correu o que pode. Nota 7.
Michel: apagado. Nota 6.
Jaílson: apagado. Nota 6.
Ramiro: apagado. Nota 6.
Luan: deixou muito a desejar. Nota 5.
Fernandinho: pouco fez. Nota 6.
Lucas Barrios: não fez nada. Nota 3.

Jael: correu o que pode. Nota 7.
Everton: impetuoso. Nota 7.
Maicon: teve pouco tempo pra jogar. Nota 6.


Escalações:

Grêmio: Marcelo Grohe, Edílson, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez, Michel, Jaílson, Ramiro e Luan, Fernandinho e Lucas Barrios

Real Madrid: K. Navas, Carvajal, Sérgio Ramos, Varane e Marcelo, Casemiro, Kroos, Isco e Modric, Cristiano Ronaldo e Benzema.

Arbitragem: César Ramos, Marvin Torrentera e Miguel Hernandez (México).

15 de dezembro de 2017

Avalanche Tricolor: ser gremista era o seu destino!


Por Milton Jung




Direto de Abi Dhabi


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Um dos meus guris – o mais velho – apareceu na televisão com cara de sofrimento em cena flagrada logo após o fim do tempo normal e o início da prorrogação, em Al Ain. Era a cara da nossa torcida naquele instante de dúvidas sobre o destino do Grêmio no Mundial. Pena não terem mostrado os olhos dele com lágrimas e o sorriso no rosto que vieram assim que Everton entortou os zagueiros mexicanos. Era a cara do nosso torcedor naquele momento, tomado pela certeza de que havíamos garantido presença na final, sábado, em Abu Dhabi.
  
A imagem do Gregório chegou aos amigos, foi comentada em rede social e virou tema de uma das entrevistas que concedi a colegas de rádio e televisão, desde que cheguei aos Emirados Árabes. Para mim, já registrei isso em Twitter, é a revelação de que criei, sim, um gremista, mesmo que tenha nascido distante de Porto Alegre.


GREGORIO

Ao lado dele, no estádio em Al Ain, estava o irmão mais novo, o Lorenzo. E esse não teve sua imagem registrada, talvez pelo olhar sereno que busca manter diante de todas as situações, mesmo as mais difíceis. Mas eu o assisti aplaudindo o Grêmio, sorrindo nos lances mais bonitos, lamentando as bolas desperdiçadas e comentando as nuances do jogo. Seja por força da profissão – é técnico de eSports – seja por personalidade, sempre foi mais comedido nas emoções. Contido, mesmo que no coração bata todo tipo de sentimento. E eu sei que bate forte.

Durante o próprio jogo, registrou no Twitter a sensação de assistir ao Grêmio no Mundial:

LORENZO 1


Foi, porém, uma outra mensagem dele, escrita já na madrugada pós-jogo, na conversa frequente com os amigos e seguidores, que me chamou atenção:
  
LORENZO 2


“Tento ser”, escreveu, sem saber que já é gremista desde que era um piá de calça curta.

Tomara que seus colegas de organização, mais adeptos as conversas dos esportes eletrônicos, jamais leiam esta Avalanche, pois vou ser inconfidente agora e revelar imagem que não se enquadra com àquele treinador que trabalha diariamente com eles.
  
Em 2005, na maior de todas as batalhas que já conquistamos, a dos Aflitos, meu guri estava com apenas seis anos e o futebol não fazia parte de sua vida. Estava no videogame enquanto o pai sofria diante da televisão assistindo ao jogo no Recife.

 Com a atenção chamada pelo meu desespero, no instante em que o árbitro assinalava mais um pênalti contra nós e expulsava um jogador após o outro, ele e o irmão vieram correndo para o quarto onde eu estava. Tentavam entender a dimensão do drama que estávamos enfrentando. Com a voz e as palavras que me restavam contei a eles e recebi o abraço dos dois em solidariedade. Ficaram ao meu lado assistindo a cada um daqueles momentos épicos que registramos na história. E no apito final comemoraram o título e a ascensão comigo.
  
Depois de pular pela façanha alcançada, olho para trás e encontro meu guri menor, esse que diz que está tentando ser gremista, abraçado em um dos cachorros que temos lá em casa. Estava aos prantos, emocionado pela nossa vitória e pelo êxtase que o pai vivia.

Portanto, Lorenzo, não precisa tentar, não: seu coração já foi ferido em azul, preto e branco desde aquele tempo. Agora, não tem mais volta. Por mais que você esconda da gente, vai sofrer ao nosso lado tanto quanto deliciar-se com as emoções que o Grêmio proporciona.

Sábado estaremos os três no alto das arquibancadas do Zayed Sports City Stadium, em Abu Dhabi, seguindo o que o destino nos ofereceu: ser gremista!

14 de dezembro de 2017

Avalanche Tricolor: é de perder o sono

Por Milton Jung


Direto de Abu Dhabi

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O gol de Everton em foto Getty Images/Fifa.com

Acostumar-se com a diferença de horário entre Brasil e Emirados Árabes é mais difícil que passar pela defesa do Al Jazira. Nessa quarta-feira, o descontrole foi total com a madrugada estendida após o jogo do Grêmio. Troquei a noite pelo dia e paguei caro. A quinta-feira está para amanhecer por aqui enquanto no Brasil muita gente ainda assiste ao jogo do Flamengo pela Sul-americana e eu já estou que não consigo mais ficar na cama.

Na cama, sem sono, comecei a pensar no que vi em campo até agora e no que pretendo ver sábado na decisão do Mundial, no estádio de Abu Dhabi. Lembrei da pergunta de Zé Elias, um dos participantes do programa Bom Dia Bate Bola, da ESPN, do qual fui convidado a participar para falar da experiência de assistir ao Grêmio, na primeira partida em Al Ain. Queria saber se eu já havia imaginado como seria o gol do título, se havia criado minha própria fantasia antes de a bola começar a efetivamente rolar.

Ainda tenho muito viva a imagem do gol de Everton que nos levou à final. Isso já é suficientemente forte para ocupar minha mente. Mas confesso que fiquei, sim, imaginando como seria ser campeão mundial, que momento sublime poderíamos viver em família, aqui nos Emirados. E sem nenhuma pretensão de adivinho, pensei o quanto mitológico seria ganharmos com um gol de Geromel, provavelmente resultado de uma cobrança de escanteio. A bola vindo pelo alto e um leve toque de cabeça desviando-a para o fundo das redes. É de arrepiar, mesmo que tudo ainda seja fruto da imaginação.

Sabemos da dimensão do adversário da final. Da qualidade técnica dos jogadores que formam o milionário time espanhol. Dos predicados daquele que é considerado o melhor do mundo na atualidade e da constelação que o acompanha. Dinheiro, muito dinheiro, estrutura e experiência são diferenciais que pesam quando saímos do campo dos sonhos para jogar bola no campo da realidade.

Renato e seus comandados também reconhecem essas diferenças e isso não nos diminui. Ao contrário, nos fortalece. Pois respeitar a força contrária é o primeiro passo para se estabelecer a melhor estratégia para enfrentá-lo. Entender seus movimentos e a potência de suas armas, permite uma articulação mais precisa, cirúrgica.O futebol não perdoa prepotência nem tem espaço para deslumbramentos. Exige cabeça no lugar, pé no chão, bola rolando na grama, marcação séria e jogo responsável. É lá dentro das quatro linhas que o jogo se resolve.

Nada disso nos impede de sonhar. E imagino que muitos dos nossos jogadores, que espero estejam dormindo no horário em que escrevo esse texto, têm sonhado no título desde que se capacitaram à final. Já demonstraram competência para realizá-lo. O que o Real revelou contra o Al Jazira é que a vitória sobre o espanhóis é possível. E nós já conquistamos muitas coisas impossíveis.

De minha parte – e já falei para você, caro e raro leitor desta Avalanche – o meu sonho já está sendo realizado. Vivenciar o Grêmio em um Mundial tem sido incrível. Sentir-se em casa dividido a arquibancada com milhares de gremistas em estádio tão distante da nossa terra foi emocionante. Ouvir os jornalistas estrangeiros fazendo referências ao meu time tem significado muito especial, motivo de muito orgulho. E no sábado, Senhor Amado, não quero nem imaginar o êxtase ao ver nossa camisa tricolor entrando no gramado do Zayed Sports City Stadium. Não quero imaginar, mas já posso sentir, a ponto de ter mais uma vez perdido o sono.

E isso, tenha certeza, não é culpa do fuso horário.

13 de dezembro de 2017

Avalanche Tricolor: emoção, sofrimento e lágrima como verdadeiros gremistas que somos

Por Milton Jung


Grêmio 1×0 Pachuca MEX
Mundial – Estádio Haza bin Zayed/Al Ain


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É madrugada em Abu Dhabi! Voltei para cá depois de assistir à vitória que colocou o Grêmio na final do Mundial de Clubes, em Al Ain, que fica há cerca de uma hora e meia daqui. Temo que esta madrugada se estenda ainda mais, pois está difícil acalmar o coração e a excitação após partida tensa, disputada e sofrida como a desta estreia do Grêmio na competição.

Havia pedido 2 a 0 nas entrevistas que concedi para emissoras de rádio brasileiras, entre as quais duas CBNs, em Porto Alegre e São Paulo. Era muito mais um desejo de tranquilidade do que uma crença. Conhecedor das façanhas gremistas por que esperar que a classificação à final viesse com um passeio, como alguns quiseram dar a entender que seria obrigação do campeão da Libertadores? Fomos forjados no sofrimento e assim construímos nossas conquistas. Não seria diferente em um Mundial.

Ainda sinto o impacto da tensão provocada todas às vezes que o adversário ameaçava nosso time em desenfreados ataques. Nas bolas que Marcelo Grohe defendeu, nas que desviaram por força do destino ou nas que sequer chegaram ao nosso gol graças aos mitológicos Geromel e Kannemann. Ou às roubadas cirúrgicas de Cortez, que encarnou nessa noite Everaldo, Arce e todos os laterais que passaram por nossa história.

Tenho presente no corpo o resultado do sofrimento diante de ataques mal engendrados, de lances forçados e de jogadas inacabadas, que se repetiram em boa parte do jogo. Sem contar os gols desperdiçados em cobranças de faltas que chegaram a tocar a rede ou rasparam o travessão, mas sempre pelo lado de fora. Ou em lances como aquele em que Luan estava livre dentro da pequena área. Era só tocar na bola que ela entrava, gritavam na arquibancada. A gente sabe que lá dentro é tudo muito diferente, mas enquanto os nossos não conseguiam fazer a diferença só nos restava sofrer.

As marcas desta semifinal que me tiram o sono não estão apenas no peito e na alma. Estão na memória, também. Nas cenas que tenho vivenciado desde que desembarquei na Terra do Mundial. Na caminhada ao estádio ao lado dos filhos, na torcida cantando nosso hino e nossas cores, nos olhares que trocamos a cada minuto que se passava sem que o gol saísse. Na imagem dos guris aplaudindo, lamentando, gritando por este jogador, praguejando por aquele outro, vibrando e sofrendo como eu sempre vibrei e sofri.

E, claro, não me sai da cabeça o instante mágico em que Renato redivivo e incorporado em Everton disparou em velocidade pelo lado esquerdo em direção à área, balançou entres marcadores, abriu espaço e disparou com o pé direito para marcar o único e necessário gol que nos levaria à final do Mundial. Foi tudo ali, na nossa frente, diante de nossos olhos, bem pertinho de onde estávamos assistindo ao jogo. Parecia ter sido feito para nós. E tenho certeza que o foi.

Um momento único a ser vivido por mim que passei infância e adolescência dentro do saudoso estádio Olímpico e aqui realizo o sonho de ver meu time mais uma vez no Mundial. Um momento que pude dividir com as devidas emoção e lágrimas abraçado aos meus dois filhos, que viveram longe de Porto Alegre. Emoção e lágrimas devidamente retribuídas por eles como verdadeiros gremistas que são. Gremistas forjados por mim – sem dúvida – mas, especialmente, pela nossa história!

E que história experimentamos juntos nessa noite que não vai acabar tão cedo!

12 de dezembro de 2017

Vai em paz seu Airton #Nosvamoacabacomoplaneta

Grêmio 0 (1) x 0 (0) Pachuca

Primeiro tempo: 0 x 0


Primeiros minutos de estudos mas a partir dos 5 minutos o tricolor começou a se soltar.A partir dos 10 minutos o Grêmio recuou um pouco e os mexicanos passaram a ter mais posse de bola.
Edilson deu uma sapatada de falta mas a bola passou raspando a trave. Eram 17 minutos.
Goleiro saiu jogando mal mas Jailson defendeu chute do Luan que poderia ser gol aos 18 minutos.
Kannemann levou amarelo só porque patrolou a perna de um mexicano metido.
Luan deu grande lançamento para Ramiro que mandou para fora. Eram 30 minutos.
Ramiro levou um tapão e o juiz só deu amarelo.
Fernandinho bateu falta por cima aos 40 minutos.
Cortêz salvou outro gol dos mexicanos na última jogada do primeiro tempo.

.....

Um mau primeiro tempo do Imortal. Muito nervoso e sem criatividade. 


Segundo tempo: 0 x 0

Juizinho deu um cartão amarelo ridículo para o Ramiro aos 5 minutos.
Um japonês desgraçado jogava livre no time mexicano e levava perigo a toda hora.
Barrios, que não jogou nada, saiu para entrar Jael aos 10 minutos.
Logo depois Grohe fez grande defesa em chute de longe.
Aos 14 minutos primeira chance. Luan de fora da área no cantinho e o goleiro mandou para escanteio.
O Grêmio melhorou com a entrada do Jael.
E Jael de cabeça levou perigo aos 19 minutos.
Edilson quase fez aos 28 minutos em cobrança de falta.
Everton, que tinha entrado no lugar de Michel, entortou o zagueiro e quase fez aos 32 minutos.
Escanteio para o Grêmio e Luan foi pego no contrapé. Se chega 3 centímetros atrás era gol. Um gol feito perdido.
E foi isto.

Prorrogação: 1 x 0

Everton, aos 5 minutos: GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL


.....

Ontem morreu o seu Airton Jacques. Tio da Talita. Gremistaço! Morreu dormindo, provavelmente enquanto sonhava com o Bi-Mundial.
Fica tranquilo seu Airton. #Nosvamoacabacomoplaneta
Como jogaram:

Grohe: Só fez intervenções no primeiro tempo. Uma grande defesa no segundo tempo. Nota 10  
Edilson:
 Muito marcado quando subia para o ataqueNota 10 
Geromel: Uma falha que quase deu gol no primeiro tempo. Depois foi um monstro. Perfeito! Nota 15
Kannemann:
 Pareceu um pouco nervoso na etapa inicial. Levou um amarelo desnecessário
Nota 10  

Cortêz: Salvou dois gols feitos dos adversários no primeiro tempo.  Nota 20
Jailson: Bem atrás. Fraco na frenteNota 10 
Michel:
 Bem atrás. Fraco na frenteNota 10 
Ramiro: A mesma luta de sempre, mas foi muito marcado e pouco criouNota 10 
Luan: Começou a achar espaços no segundo tempo
Nota 10 
Lucas Barrios: Não jogou nada.Nota 10
Fernandinho: Muita luta, mas foi também muito marcadoNota 10
.....

Jael (Barrios): Melhorou o time quando entrou
Nota 10

Everton (Michel): Entrou bem. O gol da classificação. Nota 15
Léo Moura (Edilson): Muito bemNota 10
Rafael Thyere (Fernandinho): Entrou no fim da prorrogação para segurar a bola aérea. Nota 10

Renato Portaluppi: Vai ganhar estátua Nota 10
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Arbitragem: 
Félix Brych, Mark Borsch e Stefan Lupp (Alemanha) - Amarelava mais os nossos jogadores do que os mexicanos. Nota 10