31 de julho de 2017

Avalanche Tricolor: coisa de torcedor!


por miltonjung

Grêmio 1x1 Santos
Brasileiro - Arena Grêmio


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A camisa 7 que Renato vestia, na partida deste fim de domingo, tinha o nome de Paulo Sant’Ana. Na braçadeira preta que estava no braço esquerdo do técnico e de todos os demais jogadores gremistas havia o rosto dele ilustrado. Era uma das homenagens que o time fazia ao jornalista e torcedor declarado do Grêmio, morto em 19 de julho.
Logo que percebi as menções, lembrei-me de algumas histórias que vivenciei com Sant'Ana. Ele sempre trabalhou na empresa que era a principal concorrente daquela em que meu pai, também jornalista e gremista declarado, atuava. Ele era da RBS e o pai da Caldas Junior. Na última vez que vi Sant’Ana, os dois estavam internados no mesmo hospital, e ele foi visitar o pai no quarto, quando contou que era o único paciente com autorização implícita para fumar no hospital.
Havia entre eles respeito e divergências, nada que os afastasse; mas o suficiente para protagonizar momentos curiosos, como em 1975, do qual participei, também, apesar de estar com apenas 12 anos. O Grêmio era treinado por Ênio Andrade, meu padrinho por adoção, e tinha no ataque um dos meus maiores ídolos: o ponteiro esquerdo Loivo, batizado pelo pai como o Coração de Leão.
Loivo ganhou o meu coração quando entrei com ele de mãos dadas no gramado antes de uma partida no estádio Olímpico. A cena inesquecível me impedia imaginar um dia o Grêmio sem aquele batalhador que vestia a camisa 11. No entanto, havíamos contratado Nenê que era mais jovem, tinha estilo de jogo diferente, entrava ao longo da partida e se tornava uma ameaça ao meu ídolo.
Na crônica esportiva, Sant’Ana defendia a escalação de Nenê. O pai preferia Loivo. Ênio Andrade, também, e passou a ser criticado pelo jornalista com frequência. Santa’Ana costumava tocar alto sua corneta quando não gostava de alguma coisa no Grêmio - nestes momentos era mais torcedor do que jornalista.
Houve uma partida no Olímpico, e não vou lembrar o adversário, na qual o Grêmio somente venceu depois da entrada de Nenê que fez o gol da vitória. No momento em que deixávamos o estádio, eu e meu pai, fomos abordados por Sant’Ana, no Largo dos Campeões. Sem se fazer de rogado, o jornalista se atirou aos meus pés e de joelhos, sob olhar de todos os demais torcedores que deixavam o jogo, berrava: “ouça sempre o seu pai, ele é o maior pai do mundo, mas quando for de futebol ouça a mim, por favor, ouça a mim” - repetiu várias vezes.
A cena me deixou chocado, eu ainda era um guri de calça curta e sem capacidade de entender o que levaria um homem maduro como ele tomar aquela atitude diante de uma criança. Claro que havia algo de espetaculoso, mas entendi com o tempo que tinha muito a ver com a personalidade histriônica de Santa’Ana e a paixão que mantinha pelo Grêmio, a mesma que eu e pai cultivamos até os dias de hoje.
Torcedores têm dessas coisas - e Sant’Ana era um. Às vezes nos apaixonamos por um. Às vezes nos incomodamos com outro. E num caso ou noutro somos passionais. Tomamos atitudes nem sempre lógicas. Como torcedor - e aprendi isto com o pai -, sempre preferi torcer a favor de todos, mesmo quando percebo que alguns não mereceriam estar vestindo nossa camisa. Nesses casos, torço o nariz, esbravejo entre quatro paredes mas jamais seria capaz de vaiar um dos nossos ou fazer campanha pela sua saída.
Confesso que não acompanhava os comentários de Sant’Ana nos últimos tempos, mas imagino que ele estivesse satisfeito com o que Renato vinha conquistando no comando do Grêmio, não bastasse ser um amigo do treinador. A qualidade do futebol jogado pelo nosso time é indiscutível, mesmo que tenhamos perdido alguns pontos que farão falta no Brasileiro. Os dois que deixamos de somar hoje, por exemplo. A partida era do Grêmio, fomos melhores, e tivemos mais chances e até pênalti a nosso favor não sinalizado. Infelizmente, faltou mais um gol.
Mesmo assim, só consigo encontrar um motivo a lamentar na partida de hoje: a ausência de Sant'Ana.

30 de julho de 2017

Grêmio 1 x 1 juiz ladrão

Grêmio 1 x 1 Santos

Primeiro tempo: 1 x 1


Arthur com gastroenterite, um nome elegante para caganeira, ficou de fora. No lugar dele Everton. Grêmio bem aberto buscando ficar a 6 pontos dos manos. Renato na beira do campo com a camisa celeste com o nome do Santana.
Com 5 minutos já saiu um twitter importante:



Aos 11 minutos o juiz catarina não deu uma fata em Pedro Rocha na entrada da área e na sequência deu falta do jogador gremista no arigó do Santos. Apresentou suas credenciais.
Aos 14 minutos escanteio para o Grêmio mas o ladrão deu tiro de meta.
Aos 15 minutos Luan deu um passe para Pedro Rocha mas o goleiro salvou na hora em que o atacante chegava na bola.
Maicon chutou de fora da área por cima do gol aos 16 minutos.
Fernandinho errou o domínio quando ficaria pronto para fazer o gol aos 17 minutos.
Nestas alturas um torcedor do adversário tuitou:



Aos 20 minutos Luan entrou a drible e foi calçado por trás. Pênalti não marcado. Na sequência a bola foi chutada forte pela linha de fundo.
Ramiro deu uma bomba de fora da área aos 23 minutos. O goleiro bateu roupa e Everton com o gol aberto bateu por cima. Um gol feito perdido.
Cortez cruzou aos 26 minutos e a zaga salvou quando Fernandinho chegava para mandar para as redes.
E outra jogada muitíssimo duvidosa aos 28 minutos. Blitz do tricolor e Fernandinho pareceu ter sido derrubado na área. Na continuidade, escanteio e Geromel cabeceou para fora.
Aos 30 minutos Edilson cruzou para trás, Pedro Rocha chutou, o zagueiro salvou em cima da linha e no rebote Everton livre chutou para fora.
O time paulista estava enchiqueirado mas o juiz ladrão achou um amarelo para o Edilson.
O jagodor santista, que já tinha cartão, fez faltamaldosa por trás. Já tinha amarelo e o juiz catarina deu cartão. Para o Maicon que reclamou. Uma vergonha.



Aos 39 minutos Everton chutou para defesa do goleiro.
Aos 44 minutos o que sempre acontece quando o domínio é avassalador e não sai gol. Escanteio para os queridinhos do juiz ladrão e gol deles.
Mas, como diz o @blogdomosquetei o Grêmio é grande o Grêmio é forte! Aos 47 minutos um ataque avassalador e depois de um milagre do goleiro Fernandinho fez de cabeça. 
Deu tempo ainda para mais duas grandes chances e mais um milagre do goleiro deles.

.....

Um primeiro tempo de total domínio do Grêmio após os 10 minutos. Uma banho de bola. Um pênalti não marcado. Outro muito duvisdoso também não marcado. Uma expulsão devida em que o juiz não teve coragem de seguir a regra. 
Quase um crime e depois o empate que deixou a injustiça um pouco mais palatável.





Segundo tempo: 0 x 0

O mesmo time voltou para o segundo tempo.
Aos 3:40 minutos mais um pênalti para o tricolor não marcado. Este catarinense realmente é corajoso.
O massacre continuava e o juiz era o melhor santista em campo. Um cretino sem nenhum medo de cometer o crime.



A pressão continuava forte mas o gol não saia. 
E no twitter:



O time paulista conseguiu arrefecer um pouco o ímpeto do tricolor.
Aos 21 minutos Ramiro chutou de fora da área para fácil defesa do goleiro.
Arroyo entrou no lugar de Everton aos 30 minutos fazendo sua estreia.

O jogo foi se arrastando sem que o Grêmio conseguisse criar novas chances.
Arroyo saiu machucado aos 45 minutos e entrou Jailson.
E este Jailson estragou um ataque aos 48 minutos chutando uma bola para a lateral. Era um bom ataque.
Aos 49 Maicon deu uma bomba para fora.
Para coroar sua atuação, o juiz expulsou Edilson aos 52 minutos. E não deu uma falta em Kannemann na entrada da área dos babacas paulistas.
E foi isto.


.....

Um primeiro tempo exuberante e um segundo tempo morno depois dos 15 minutos.
Um jogo em que o juiz cumpriu sua meta e não deixou o Grêmio transformar sua imensa supremacia do primeiro tempo em uma vitória até elástica.
O lado ruim da história é que o Imortal não se aproximou dos manos mulambentos e não ganhou um jogo em que foi imensamente superior no primeiro tempo.
O lado bom é que também não se distanciou mais do primeiro.
O pior de tudo foi o juiz. Um bandido ladrão que foi para pPorto Alegre planejado para não deixar o Grêmio ganhar e conseguiu. Um patife sem-vergonha que  vai continuar sua carreira como se fosse um competente honesto.
Deu nojo.



Como jogaram:

Grohe:
Não fez nenhuma intervenção no primeiro tempo e levou um gol sem culpa. No segundo tempo então nem bola atrasada teve. Nota 6
Edilson: Uma bela atuação no primeiro tempo. Pareceu cansado no segundo. Nota 6
Geromel: Ele joga tão bem sempre que a gente até se surpreende se ele erra um passe. Nota 9
Kannemann:
 Não acompanhou o santista no gol deles. Nota 6
Bruno Cortez:
 Se adonou da posição. Firme atrás e bem na frente. Nota 6 
Maicon: O capitão está de volta. Grande atuação. Nota 9
Ramiro: Um belo primeiro tempo e depois parou. Nota 6 
Fernandinho: Renato disse que faria ele jogar e faz. Bela partida. De novo. Nota 7
Pedro Rocha: Bom primeiro tempo e sumido no segundo. Nota 5 
Luan: Não repetiu atuações anterioresNota 5 
Everton: Um bom primeiro tempo e um segundo tempo em que não apareceu. Nota 6
.....

Arroyo (Everton): Não teve tempo de mostrar nada e saiu machucado
. sem Nota
Jailson (Arroyo): Entrou no fim. sem Nota 


Renato Portaluppi: Armou o time como podia e não ganhou graças ao juiz.  Nota 9


_____

Arbitragem: 
Braulio da Silva Machado, Kleber Lúcio Gil e Neuza Inês
Back. - Este elemento deveria sair da Arena em um camburão. Será que se pode dizer que cumpriu bem sua missão? Só o tempo irá dizer. Nota zero

29 de julho de 2017

Renato Portaluppi


28 de julho de 2017

Avalanche Tricolor: um time que não se ilude com o talento e sempre disposto a lutar

Por Milton Jung


Atlético PR (0) 2×3 (4) Grêmio
Copa do Brasil – Arena da Baixada/Curitiba-PR



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Everton e Pedro Rocha marcaram para o Grêmio (rep. SportTV)

 Fomos forjados no sofrimento. Nascemos precisando quebrar a hegemonia regional do adversário; tivemos de nos transformar para ganhar dimensão nacional, e assim que a alcançamos fomos buscar a América e o Mundo. Quando tudo parecia conquistado, descobrimos que sofrer era preciso: recomeçamos nossa saga para registrar na história uma batalha nos Aflitos.

Como torcedor criado nessas condições, aprendi a respeitar cada resultado e ser comedido nas comemorações. É verdade, uma vitória me deixa feliz e uma goleada, extasiado. Porém, jamais iludido. Por isso, a classificação à semifinal da Copa do Brasil somente foi uma certeza após o jogo desta noite, mesmo que tenha sido larga a vantagem da primeira partida.

Se eu como torcedor tenho essa percepção, Renato, que além de torcer como nós é um estrategista (e gênio), tem certeza. Portanto, soube conter a excitação dos seus jogadores, colocou a cabeça da turma no lugar e os convenceu de que nada estaria garantido antes do apito final.

A forma como o Grêmio jogou, mesmo com mudanças em cinco posições, mostrou a seriedade com que este confronto foi encarado. Havia inteligência no passe e na posse de bola. Nem mesmo o gol tomado nos primeiros 15 minutos tirou o time do seu foco. A velocidade na movimentação e o talento no drible se sobrepuseram à vontade e ao desespero do adversário que corria atrás de um feito histórico.

O 7×2 final – conquistado nos dois jogos destas quartas-de-final – esteve à altura da qualidade deste time que sabe jogar bola como poucos no Brasil e, ao mesmo tempo, tem maturidade suficiente para não se iludir com seu talento. Aprendemos na vida e nos gramados que nada vem de graça, precisamos jogar muito e lutar, jogar mais ainda e lutar ainda mais, se quisermos ser campeões. E nós queremos!

27 de julho de 2017

Daniel Matador - Grêmio humilha o CAP e tá na semifinal!

CAP 2 x 3 Grêmio

Pedro Rocha foi o nome do jogo que garantiu o tricolor nas semifinais da Copa do Brasil.

Caros

A conta havia sido fechada no jogo de ida, na Arena. Uma partida protocolar, contudo, se fazia necessária para que a coisa não ficasse tão chata. Após um massacre por 4 x 0 no primeiro jogo, o tricolor bandeou-se com um mistão para cumprir tabela no mata-mata da Copa do Brasil e assegurar sua participação em mais uma semifinal da mais emocionante competição organizada pela CBF em território brasileiro. Portaluppi preservou alguns nomes e mandou a campo uma equipe que tinha Léo Gomes, Jaílson e Fernandinho. Este último tem aparecido frequentemente nas escalações alternativas e mostrado-se um jogador útil.

1º tempo: CAP 1 x 1 Grêmio

O time paranaense já tinha entrado em campo com ar derrotado. Aos 6 minutos Grohe fez uma pequena intervenção. No minuto seguinte, após boa troca de passes, Michel deu um BAGO que subiu demais. Aos 10 minutos, mais uma bola trabalhada no ataque que Luan cruzou e Pedro Rocha cabeceou, porém sem direção. Aos 14, grande jogada de linha de fundo entre Luan e Fernandinho, que acabou cruzando para intervenção de Weverton. Aos 16, Douglas Coutinho passou feito um raio por Marcelo Oliveira, cruzou para a área, Bressan não conseguiu cortar e Pablo escorou para abrir o placar. Só que, aos 27, Luan passou para Michel, que assistiu Pedro Rocha, que cortou o zagueiro e emendou um PATAÇO de direita! A bola ainda roçou no lado interno da trave e morreu no fundo da rede!

Aos 31, Marcelo Oliveira saiu para a entrada de Cortez. Ele havia sentido no lance do gol do CAP, onde foi driblado e travou o joelho ao tentar dar um carrinho. Aos 39, Luan recebeu e só não fez porque o zagueiro salvou para escanteio com um BIQUINHO na bola. Depois do gol de empate, o tricolor passou a dominar a partida e botar o CAP na roda. Era constrangedor para a torcida local ver o time da casa sendo acossado em seu próprio campo pelo time misto do Grêmio. E esse rodião permaneceu até o final da primeira etapa.




2º tempo: CAP 1 x 2 Grêmio

O segundo tempo começou do mesmo modo que havia terminado o primeiro: com o Grêmio fazendo seu toque de bola envolvente e o CAP tentando, sem sucesso, desvencilhar-se dele. Só aos 10 minutos que os paranaenses conseguiram uma chegada e, ainda assim, sem muito perigo. Aos 13, jogadaça de Cortez, que cruzou e Pedro Rocha quase testou para o gol. Aos 20, Renato surpreendeu e sacou Jaílson para a entrada de Everton. Pois justamente o Cebolinha, aos 25, recebeu uma bola alçada em cobrança de falta (desviada por Bressan) e virou o jogo para o tricolor!

A partida transformou-se em um espetáculo de humilhação. O tricolor AMASSAVA e aplicava uma SURRA DE RELHO no Atlético-PR.Via de regra, o CAP sequer conseguia chegar, tal era a postura. Aos 34, a humilhação aumentou. Grohe deu um balão, Everton recebeu e lançou Pedro Rocha, que passou por trás da zaga, driblou Werverton, que ficou AJOELHADO e aumentou o placar!

Aos 35, Kaio entrou no lugar de Ramiro, naquela famosa substituição para matar um pouco de tempo e poupar o titular. Aos 40, Pablo deu um bom chute de longe e a bola bateu na rede pelo lado de fora. O time de Renato ficou tocando bola, até que, aos 46, Gedoz descontou em uma cobrança de falta. O famoso gol inútil, mas que serviu para diminuir um pouco a humilhação. E estamos em mais uma semifinal!



Como jogaram:

Grohe: não fosse o gol, daria para dizer que nem sujou o fardamento. Nota 6
Léo Gomes: talvez sua melhor partida desde que foi contratado. Nota 5
Bressan: recebe chances, mas consegue sempre a proeza de se auto-sabotar. Nota 3
Kannemann: teve que se virar em dois para compensar a presença (ou ausência?) de Bressan. Com as substituições de Marcelo Oliveira e Ramiro, terminou a partida como capitão do time. Nota 8
Marcelo Oliveira: começou como capitão, mas teve 30 minutos lamentáveis em campo. Foi um dos responsáveis pelo gol do CAP. Nota 2
Jailson: fez um feijão com arroz sem comprometer. Nota 6
Michel: foi bem, tanto na parte defensiva quanto nas incursões ao ataque. Tanto que foi dele a assistência para o gol de Pedro Rocha. Nota 8
Ramiro: uma partida um pouco abaixo do que já produziu, mas não comprometeu. Nota 6
Luan: grande movimentação, como sempre. Foi o articulardor do time na noite. Nota 7
Pedro Rocha: levou pânico à defesa paranaense e fez dois golaços. Hoje ele foi 10. Nota 10
Fernandinho: fez boa jornada e, aparentemente, tem conseguido parar de ser fominha. Nota 7

Cortez: estava sendo preservado, mas acabou entrando no lugar de Marcelo Oliveira. A lateral esquerda é outra com ele ali. Nota 7
Everton: entrou no lugar de Jaílson e mostrou que é mesmo um iluminado. Nota 9
Kaio: entrou no lugar de Ramiro, mas na finaleira. Sem nota

Renato Portaluppi: é um mito. Implantou e SUBLIMOU um sistema de jogo que tem deixado todos boquiabertos. Seja com o time titular ou misto, ele amassa. Nota 10

Arbitragem: o trio paulista foi formado pelo apitador Raphael Claus e os auxiliares Danilo Simon e Alex Ang Ribeiro. O árbitro errou ao não assinalar um pênalti sobre Pedro Rocha aos 20 do primeiro tempo e falhou demais no quesito disciplinar. Economizou cartões para o time paranaense, que batia à vontade impunemente. Mas não adiantou, pois a supremacia gaúcha foi gigantesca.

Deveria ser uma partida apenas para confirmar a classificação gremista à semifinal da Copa do Brasil. Mas foi muito mais do que isso. O Grêmio AMASSOU os paranaenses e HUMILHOU o CAP dentro de sua própria casa. A passagem para as semifinais já estava quase garantida, mas a festa foi ainda maior. A maior justiça que pode ocorrer é coroar este time, que está jogando o melhor futebol do país, como HEXACAMPEÃO!

Saudações Imortais

MW Tático - 4 volantes ou jogadores modernos... Análise do jogo contra o São Paulo

E mais uma vez Renato nos surpreende na escalação. Dessa vez foram os tão famigerados 4 "volantes". Neste momento Celso Roth deve estar dando pulos de alegria! Mas calma Roth, não são os 4 volantes "burucutus" que não sabem jogar e só marcam. São jogadores modernos, que atuam em todo o campo e são o coração do time. Seja defensivamente ou ofensivamente, são 4 jogadores que fazer o time jogar. Claro que estou falando de Maicon, Michel, Arthur e Ramiro. Talvez o único volante de origem, na concepção da palavra, seja Michel, já que Ramiro era volante e lateral direito, Maicon e Arthur meias.

Posicionamento médio do Grêmio contra o São Paulo. Fonte: Sofa Score

A imagem acima demonstra como o time esteve muito bem organizado contra o São Paulo. Reparem Maicon (8) centralizado, posicionado na frente da defesa, com Arthur (29) pela direita, e Michel (5) pela esquerda espelhados pelo centro. Além disso vemos o último "volante", Ramiro (17) e Pedro Rocha (32) também espelhados, mas abertos. Esse posicionamento se reflete na dinâmica de passes, onde todos participam, e nesse jogo em especial caindo mais pela direita, com Maicon, Arthur, Ramiro e Edilson. Esse movimento pela direita temos muito forte na presença com Leo Moura, que troca muitas vezes de função com Ramiro, pois tem habilidade de centralizar, além de toda habilidade, ao qual sabemos que Edilson tem outra característica, em especial chutes e a busca da linha de fundo.


Mapa de passes do Grêmio indicando jogo maior pela direita. Fonte: @11tegen11

Troca de passes no primeiro tempo. Destaque para Edilson, Arthur e Maicon. Fonte: Footstas Premium

Mas o que vi de mais importante nesse esquema com estes quatros jogadores "modernos", e não volantes, são os diferentes esquemas de marcação dentro do jogo. Sim, porque o São Paulo ao final teve mais posse de bola, mas não foi tão agudo devido a essa marcação. Consegui observar alguns movimentos defensivos diferentes. O primeiro, e mais identificado, é a formação em losângo, sendo Maicon na ponta defensiva, Arthur (na imagem) ou Ramiro na ponta ofensiva ou pela direita, e Michel na esquerda. O segundo movimento é a marcação sob pressão ao portador da bola, uma característica do Grêmio não só nesse jogo, mas durante todo o campeonato. Por fim, a marcação em linha de Maicon (centralizado), Arthur (direita) e Michel (esquerda). Sendo que Ramiro acompanhava a subida do lateral, assim como Pedro Rocha faz pela esquerda (ambos com função tática de recomposição muito bem executadas).




Claro que somente as estatísticas não fazem ganhar o jogo, mas queria mostrar dois gráficos do Footstats que mostram a importância deles. Ficou nítido que jogamos melhor no primeiro tempo, e depois que tomamos o gol de empate. Essa troca de passes x posse de bola, que repito, não ganha jogo, mas mostram que tivemos maior controle e consequentemente mais perigo ao adversário. Outro ponto, a saída de Arthur também é um aspecto dessa mudança, pois ele é nosso principal passador no campeonato, seguido por Michel e Ramiro. Nossos 3 "volantes" estão entre os 8 melhores de todo campeonato. Único time que tem 3 entre os 10 primeiros nesse índice.





Relação de passes x posse. Nossos melhores momentos do jogo. Fonte: Footstats Premium  







Melhores passadores do campeonato brasileiro. Fonte Footstats.

Em resumo, o Grêmio com estes quatro jogadores consegue ter a proteção necessária, através de diferentes formas de defesa, bem como ter a qualidade na troca de passes, o que faz o time se movimentar e assim encontrar a melhor oportunidade para tentativa de gol. Jogadores que jogam por todo o campo, tendo no coração do time jogadores de muita qualidade.

 Toques de bola de Maicon, Arthur, Michel e Ramiro no jogo contra o SP. Ocupação de espaço! Fonte: Whoscored.




Grande movimentação e troca de passes nomeio campo. Fonte: Footstats Premium 


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Só falta nós

Pois o mais "classificado" dos quadrifinalistas da Copa do Brasil é o único que ainda não está classificado.
Botafogo, Flamengo e Cruzeiro já estão lá. Falta o Grêmio confirmar.
Aí algum desatento vai dizer que está 4 x 0 para nós.
Sim. Que bom não? Seria melhor ainda se estivesse 5 ou 6 x 0. 10 x 0 então nem se fala.
Só quero lembrar que ontem fez 22 anos que o Grêmio enfiou 5 x 0 no Palmeiras pelas semifinais da Libertadores de 1995.
E quero lembrar, mais ainda, que no jogo de volta levou incrível 5 x 1 de troco.
Então, deixem o já ganhou para os secadores.
Bom é que a direção, a comissão técnica e os jogadores estão bem cientes de que não há jogo jogado.
O que não garante a classificação mas a torna bem mais próxima.
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O time vai com o que tem de melhor tirando os que precisam ser poupados. Edilson, Geromel e Cortez são os mais prováveis a sair. Todos vem de uma sequência estafante de jogos. Michel, suspenso no brasileiro pelo cartão amarelo deve ir a campo. E com isto, penso que Maicon deveria ser preservado para domingo. Luan é outro que eu tiraria. Mas Renato já mostrou que sabe o que faz.
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Aí a gente abre o saite aquele que trabalha na assessoria de imprensa do Internaciosal e descobre que "o Atlético-PR em crise, tentará tirar a vantagem de cinco gols necessários para eliminar o Grêmio na Copa do Brasil".
Sim, senhores, está escrito lá.
Aí fiquei pensando no óbvio.
Tu aí, como diria o Milton Jung, "caro e raro leitor" podia tirar a vantagem de ser feio, baixinho e barrigudo para pegar a Thayla Aiala.

25 de julho de 2017

Avalanche Tricolor: de olho na Copa do Brasil, Grêmio empata no Brasileiro


Por Milton Jung 


São Paulo 1×1 Grêmio
Brasileiro – Morumbi/São Paulo SP


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Pedro Rocha comemora mais um gol pelo Grêmio (rep.  Canal Premiere)

Vivo em São Paulo desde 1991. Cheguei a trabalho, fiz carreira, casei, construí família e em um exercício de futuro é por aqui que me vejo nos próximos longos anos que pretendo viver. Minhas raízes com o Sul nunca serão esquecidas, mas, depois do pai e dos irmãos, é o Grêmio o que mais me identifica com o Rio Grande. A maioria dos que me conhecem aqui sabe para quem torço, aproveita-se disso para provocar sempre que jogamos contra times paulistas e caçoar quando o resultado permite. Típico do futebol.

Neste ano, a tarefa dos caros e raros amigos que mantenho na cidade tem sido árdua, mesmo que, por coincidência, tenhamos perdido mais pontos para os times daqui do que de outros Estados, neste Campeonato. O jogo jogado pelo Grêmio, além de encantar nossa torcida e os cronistas, tem ganhado a admiração dos adversários. Os elogios são frequentes; as referências, constantes; e boa parte prefere não me desafiar para apostas – talvez devesse, pois costumo não ter muita sorte em palpites (meus resultados no CartolaFC que o digam).

Hoje, voltamos a jogar bem e impor o futebol moderno que tem chamado atenção de todos. A bola passava de pé em pé, com precisão e velocidade. O deslocamento do meio de campo para frente era muito bem feito e as chances de gol começaram a aparecer aos poucos. 

Abrimos o placar antes da marca dos 20 minutos do primeiro tempo, o que tem sido padrão no time de Renato. Um gol resultado da boa articulação, posicionamento e marcação: a bola foi roubada por Geromel, lá na defesa, que conseguiu em apenas um toque colocar Pedro Rocha em disparada pelo lado esquerdo. Nosso atacante foi veloz e talentoso para se livrar de um marcador com um drible para dentro da área e bater forte.

Houve novas oportunidades e se mantivéssemos o mesmo ritmo a possibilidade de ampliar o placar ainda no primeiro tempo era grande. O Grêmio não marcou e teve de suportar um adversário pressionado pela tabela e empurrado pela torcida. Mesmo assim, os riscos eram poucos até o gol de empate. Bem que tentamos voltar a jogar e os minutos finais deram sinais que se tivéssemos insistido com o nosso jogo um pouco mais cedo, haveria a possibilidade de sairmos com os três pontos.

Em condições normais de pressão e temperatura, o empate fora da casa, seria festejado. Renato e seu time, porém, nos acostumaram mal e nos deixaram pretensiosos diante da possibilidade de vencer sempre – mesmo em um campeonato que não está entre nossas prioridades. 

Que saibamos dar o verdadeiro valor para este ponto ganho em São Paulo e voltemos logo nossas atenções para Copa da qual somos Rei. Quinta-feira tem decisão!

24 de julho de 2017

Um empate para lamentar

São Paulo 1 x 1 Grêmio

Primeiro tempo: 0 x 1


Com menos de dois minutos Luan teve uma grande chance de gol, mas da entrada da área bateu fraco na mão do goleiro.
O Grêmio começou melhor e a cada ataque deixava nervosos os paulistas. O problema era que o time tramava bem mas não conseguia condição para finalizar.
Enquanto isto no twitter:



Então, aos 19 minutos aconteceu. Pedro Geromel fez um corte daqueles que só ele sabe fazer na entrada da área do tricolor, deu para Luan que só tocou de primeira para Pedro Rocha. Pedro Rocha deu um toque para vencer o zagueiro ainda no campo tricolor e foi até a área adversária, onde cortou o zagueiro e chutou no contrapé do goleiro. 1 x 0.
O gol aconteceu 1 minutos depois deste twitter.



E o setorista dos paulistanso tuitou:



Aos 30 minutos Michel levou amarelo e está fora do jogo contra o Santos no domingo.



Aos 39 minutos o Imortal foi tocando a bola, e tocando e tocando e nada dos paulistas conseguirem tirá-la, até que Luan chutou raspando o ângulo direito do goleiro.
Aos 42:30 Maicon bateu forte de fora da área mas o goleiro conseguiu espalmar para escanteio.
O primeiro tempo terminou com o Grêmio no ataque e o juizinho interrompendo para não sair o segundo.

.....

Um primeiro tempo que, para ser nota 10, só faltou um pouco mais de capricho na frente para matar logo o jogo.
Grohe não teve nenhum trabalho.
E mais uma vez, o toque de pé em pé e a segurança para jogar encantou todos que não são anti-gremistas.


Segundo tempo: 1 x 0

Os paulistanos voltaram com duas alterações mas o panorama do jogo continuou igual. Aos 4 minutos, escanteio para o Grêmio e o goleiro rebateu mal mas não apareceu ninguém para aproveitar.
Aos 8 minutos o juiz deu um amarelo para o Arthur totalmente desnecessário. O primeiro, aliás, que ele levou no brasileiro.
Aos 15 minutos falta para o tricolor mas Edilson chutou pelo lado da trave direita do goleiro.
O tricolor controlava o jogo mas não conseguia criar situações de gol. Então, o velho ditado se confirmou. Jogada pela direita, Ramiro entrou mal na marcação, cruzada para a área, defesaça de Grohe no primeiro lance mas não deu. E no rebote o empate. Não matou, levou. Eram 20 minutos.
Fernandinho entrou logo depois do gol no lugar de Arthur.
Edilson deu uma bomba de falta para o goleiro espalmar aos 25 minutos.
Eu mais gente ficou em dúvida sobre o gol dos bambis.



O juiz começou a inventar faltas para os aulistas e a não dar faltas claras para o Grêmio.
E com o gol, os bambis se animaram e passaram a atacar mais.
Everton entrou aos 33 minutos no lugar de Pedro Rocha.
Aos 35 minutos o goleiro adversário fez um milagre. Edilson cruzou e Fernandinho pegou de primeira. A bola foi alta no canto mas o goleiro mandou para escanteio.
Um minuto depois nova chance. Ramiro deu uma bomba da entrada da área mas a bola desviou e saiu para escanteio.
O twitter resume:



E tirou a dúvida do gol deles.



O jogo ficou tenso e o tricolor começou a parecer nervoso atrás.
Aos 42 minutos Ramiro foi ceifado quando armava contra-ataque mas o juiz não deu falta. Na sequência Maicon deu uma botinada bem dada. Mas aí o juiz deu falta e cartão.
O Grêmio ainda teve mais uma chance mas o jogo terminou empatado.

.....

Um empate que poderia ter sido uma vitória.
Domínio total do jogo e um vacilo.
Faltou também um pouco mais de objetividade e Luan em melhor noite.
Na matemática do campeonato a diferença aumentou para 8 pontos. Mas ainda penso que o Grêmio tem fortes chances de ganhar se mantiver esta pegada e, principalmente, esta qualidade de jogo.

Como jogaram:

Grohe:
Nenhum trabalho no primeiro tempo. Não teve culpa no gol. Boas defesas no segundo tempo. Nota 6
Edilson: Mais preocupado com a defesa não deu chance para ninguém pelo seu lado. Subiu mais na segunda etapa e armou jogadas interessantes. Nota 7
Geromel: Um primeiro tempo normal, ou seja, exuberante. Teve mais trabalho no segundo tempo mas manteve o padrão. Nota 8
Kannemann: Houve quem dissesse que não jogava nada quando foi contratado. Deus sabe quem. Nota 7
Bruno Cortez: Por merecimento é o titular absoluto. Nota 7
Michel: Levou um cartão amarelo desnecessário no primeiro tempo. Depois quase não apareceu. Nota 6
Arthur:
 Parece um veterano tamanha a tranquilidade e segurança que demonstra em campo. Saiu cansado. Nota 8
Ramiro: Muita intensidade na marcação e na armação, mas falhou no gol dos paulistanos. Nota 5
Maicon: Está voltando a adquirir ritmo de jogo. Será muito importante para substituir Michel no domingo. O melhor do time. Nota 9
Luan: Poderia ter feito dois gols no primeiro tempo mas concluiu mal. Sumiu no segundo tempo. Nota 5
Pedro Rocha: Um golaço e muita movimentação no primeiro tempo. Nota 7
.....

Fernandinho (Arthur): Entrou bem e quase fez o gol da vitória
Nota 6
Everton (Pedro Rocha): Entrou bem mas teve pouco tempoNota 6

Renato Portaluppi: É o melhor técnico do Brasil
Nota 8




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Arbitragem: 
Ricardo Marques Ribeiro, Guilherme Dias Camilo e Pablo Almeida da Costa (MG): Realmente o Grêmio não dá sorte com este rapaz alegre no apito. Nota 3

22 de julho de 2017

MW Tático - Análise tática contra o Vitória

E mais uma vez o Grêmio nos surpreendeu. Sem Luan e Michel (e no aquecimento também sem Geromel) surgiram dúvidas de como o time jogaria. Maicon entraria como volante, no meio? Arthur seria o meia central? Fernandinho entraria na direita e Ramiro recuaria? 4 volantes, Jaílson poderia... Muitas opções tanto é que no pré jogo não coloque a provável escalação do time, pois seria um mero chute. Mas calma, temos Renato e ele acertou o time, de novo. Mantendo o modelo de toque de bola, Renato escalou Maicon e Fernandinho. Assim o time jogou num 4 3 3 na forma ofensiva e defensivamente num 4 1 4 1, ao qual falarei mais nesse post.

 Figura tática do Grêmio. 4 3 3 ofensivamente, com Fernandinho e Pedro Rocha Recompondo no 4 1 4 1.

SISTEMA DEFENSIVO

Defensivamente atuamos no 4 1 4 1 da seguinte forma. Deixamos Maicon na frente da zaga, sendo a figura do "1" defensivo. Arhur e Ramiro ficavam mais centralizados e Pedro Rocha e Fernandinho faziam a recomposição, assim ficando com uma linha de 4 no meio campo, sobrando Barrios na frente como o outro "1" do esquema tático. Essa movimentação é diferente do estamos acostumados a ver, onde fazemos duas linhas de 4 (PR-Michel-Arthur-Ramiro), onde Luan e Barrios se movimentam na frente deles.

 Linha defensiva pela esquerda.

 O 4 1 4 1 defensivo, alterando a postura tática do Grêmio.

A linha defensiva pela direita, com a recomposição de Fernandinho.

SISTEMA OFENSIVO E A EFETIVIDADE NAS CONCLUSÕES

Segundo palavras da @danigremio quando atacávamos sentíamos falta do nosso craque Luan. "Contra o Vitória sobrou a postura agressiva que senti falta no primeiro tempo contra a Ponte Preta, mas faltou casa-lá com a classe. Talvez pela falta do nosso craque que inicia, cadência, cria e termina às jogadas." Mesmo assim Renato encontrou uma maneira de substituir Luan, onde Ramiro e Arthur ficaram centralizados, dividindo a função de organizadores, o que achei ótimo, pois quando Arthur foi colocado na função de Luan, não rendeu muito bem. Com os dois centralizados amplitude e profundidade ao time, para que tivéssemos mais espaços para criar Renato abriu mais Pedro Rocha e Fernandinho pelas pontas, dando assim mais Ramiro e Maicon tinham mais espaço para criação no meio campo, através do toque jogadas, levando os laterais do Vitória para a linha de fundo. Com isso Arthur, de bola rápido.Significa que essa superioridade numérica, tanto defensiva quanto ofensiva, como falamos "ganhamos o meio campo", pois defendíamos com segurança e atacávamos com velocidade e vários jogadores.


 Imagem do Data ESPN, da organização ofensiva sem Luan. Excelente análise do Gustavo Hofman.

Posicionamento medio dos jogadores do Grêmio contra o Vitória. Maior concentração no meio campo.

Mais um ponto a enaltecer ofensivamente é nossa capacidade de finalização. Contra o Vitória foram 7 chutes, sendo que 5 em gol e 3 gols, o que mostra a precisão do time, que se comparamos com o Vitória teve 16 chutes, mas somente dois em gol.  No campeonato temos a melhor finalização do Brasil, onde precisamos de 5,9 tentativas para fazer o gol. Não somos o time que mais tentamos (176 tentativas, somos o 12),  porém somos o que temos mais tentativas em gol (91, em primeiro junto com Chapecoense e Flamengo, os times que mais tentativas tem). Esses números se devem, pois finalizamos quando realmente temos a melhor chance, e invariavelmente de dentro da área. No jogo contra o Vitória por exemplo, tivemos 3 finalizações da grande área, 3 na linha da meia lua e apenas uma mais distante.
 Locais das finalizações contra o Vitória. Altíssimo aproveitamento!

Em azul as finalizações do Grêmio e em laranja do Vitória. 

Números do Footstats Premium mostram que temos a melhor finalização do Brasil.


OS DESTAQUES DO TIME

Fernandinho e Ramiro foram muito bem. Não só pelos seus gols, além de uma assistência de Fernandinho, mas como combinaram bemas jogadas pela direita. Conseguiram formar uma parceria que dificultou muito a defesa do Vitória, devido a movimentação de ambos, seja com Fernandinho mais aberto e cortando para o meio, seja com Ramiro sempre aparecendo para tabelar. Podemos ver essa intensidade de ambos no mapa de passes do time. Primeiramente o mapa completo (passes do Grêmio em azul), e segundo só os passes entre ambos, que predominaram no jogo.

 Passes totais no jogo
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Passes de Ramiro (76) e Fernandinho (46) ao longo do jogo. Destaque também para Maicon (63) e Arthur (72), comprovando como dominamos o meio campo.

Após o jogo Ramiro foi destaque do Footstats, mostrando a incrível fase que vive (desde o ano passado, diga-se de passagem). ´Ramiro jogando em diversas posições tem sido fundamental para equipe. Seja aberto pela direita, seja como segundo volante ou como armador como no último jogo. Que orgulho em ter o melhor anão e motor de um time do campeonato Brasileiro! 


Números do Footstats.

MULHER ENTENDE MUITO DE FUTEBOL!

Finalizando a análise, deixo para vocês o breve comentário da @DaniGremio que mora na Bahia e sempre acompanha com nosso tricolor. Ela como várias outras seguidoras fizeram a análise do jogo comigo na tweet line durante e pós jogo, não citarei o nome de todas para não ser injusto com alguém, mas foram mais de 40 que comentaram, curtiram ou retweetaram as informações, para mostrar para uns e outros que mulher entende muito de futebol!
"O Grêmio mostrou a força de Renato e do coletivo. Os caras correm um pelo outro é algo apaixonante. O Ramiro é sensacional!" @DaniGremio