De Edishow, de Roger, de Julio dos Santos.
O show todos viram ou, pelo menos, todos ainda têm chance de ver na internet. Mas existem coisas que são invisíveis para alguns. Embora fossem apresentadas no palco, junto com as cenas de maior sucesso junto ao público, poucos viram. É como se elas ocorressem por detrás das cortinas. Para elas, não tem compacto e nem "melhores momentos". Quem viu viu, quem não viu vai ter que aguardar o próximo jogo e ficar antenado. O blog Imortal Tricolor relata algumas dessas coisas, para quem perdeu anotar na agenda da semana e se ligar no próximo jogo.
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No futebol, existem 2 tipos de jogadores: os que sabem de antemão e os que não sabem de antemão o que fazer com a bola. No primeiro tipo de jogador, mal a bola vem em sua direção, o cérebro dispara, antevê a jogada e o boleiro simplesmente a executa. O segundo tipo centra sua atenção na bola que vem. Só depois que ela chega e está sob controle o cérebro fica disponível para pensar o que fazer.
O Grêmio tem, pelo menos 3 jogadores do primeiro tipo, dos que sabem o que fazer com a bola: Julio dos Santos e Roger são exemplares exponenciais dessa qualidade. O terceiro passa despercebido da maioria da torcida. Chama-se Emilio Martín Hidalgo. Prestem atenção no próximo jogo. Quando recebe a bola, Hidalgo sabe exatamente o que fazer com ela: domina a esfera, vira para a própria defesa e a atrasa para um zagueiro. Mas Hidalgo está melhorando desde que passou a frequentar a Academia da Azenha. Livra-se, aos poucos, do mau estágio a que foi submetido antes de vir para o Grêmio.
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Ontem, Paulo Sérgio deu uma aula de como desarrumar uma defesa. Não raro (aliás, muito seguidamente) deslocava-se para o lado esquerdo do campo, abandonando o setor direito e deixando Jean com 2 atacantes para cuidar. Não era em jogadas onde havia se deslocado para executar alguma tarefa. Ele simplesmente saia correndo atrás da bola e a seguia para onde fosse. Temos duas hipóteses para isso ter ocorrido:
Em jogos contra adversários mais qualificados, o abandono do setor pode trazer dificuldades muito sérias.
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Edishow Perea e Soares compõem uma dupla de atacantes que não dá folga para a defesa adversária. Deslocam-se constantemente para os lados do campo, alternando-se entre a esquerda e a direita. Já falamos aqui: lembram Tarciso-Mazinho. São uma alternativa forte ao 4-5-1, pois prendem o volante adversário atrás.
A hipótese de compor o meio de campo com Eduardo Costa, Willian Magrão, Júnior e Julio dos Santos, avançando Roger e retirando Soares do time precisa ser pensada como alternativa eventual. Pelo atual momento, desmanchar a dupla Perea-Soares seria um crime.
