7 de setembro de 2008

Empate sem sabor



O menos ruim dos maus resultados. Foi o que obtivemos ontem no Maracanã, diante do Fluminense. Com o empate, deixamos escapar a chance de ouro de fincar a bandeira da liderança em um ponto quase inatingível para os outros concorrentes.
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Não que estar 6 pontos à frente seja ruim. Para se ter uma idéia do que significa, precisamos fazer um exercício de empatia. Coloquemo-nos na posição dos torcedores do Cruzeiro e do Palmeiras. Definitivamente, enxergar o lider 6 degraus acima não é uma posição confortável. Mas, ontem, era dia para fazê-los quase jogar a toalha. Nao foi.
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Embora no início desse mostras de que começaria a amorcegar, o Grêmio até tentou jogar para vencer. Esbarramos na impossibilidade estrutural. Mesmo querendo, o time estava montado para não atacar.
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Escalar um meia no ataque, não faz um 3-5-2. Quem assistiu Roger de segundo atacante no Gauchão já sabe disso. Todas as tentativas de fazer isso fracassaram. Ontem não foi diferente.
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Isso nos remete novamente à questão que, de certa forma, dominou as discussões das últimas duas semanas nas rodas de gremistas:
- Quem deve sair para Souza entrar no time?
A minha resposta continua a mesma:
- Ninguém.
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Uma das máximas do futebol diz: "Em time que está ganhando não se mexe". Ora, se o Grêmio consquistou a liderança jogando com Rafael Carioca, Willian Magrão e Tcheco, mais 2 atacantes de ofício, por que alterar? Penso que Souza deve continuar dando a sua contribuição no segundo tempo, como tem feito (e bem) até aqui. Sua titularidade deve ser discutida em 2009, depois que a taça estiver no armário.
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Outra questão que ficou clara ontem: embora perca muitos gols, Perea faz falta. Ele marca a saída de bola adversária, imprime velocidade ao ataque e faz com que a zaga adversária tenha 2 jogadores para se preocupar. Marcel, isolado, cai muito de produção.
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Embora se possa dizer que aumentamos a diferença para 6 pontos (o que, obviamente, é verdade), não se deve esquecer que precisaremos em torno de 74 pontos para alcançar o título. Com o resultado de ontem, ainda faltam 25. Poderiam faltar apenas 23.
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Agora, voltamos para casa, para enfrentar o Goiás. Sem poder explicar bem por que, este é um jogo que me preocupa de forma particular. Tenho um pressentimento ruim. Espero que seja espantado no grito. Uma vitória no próximo sábado é fundamental. Quem, estando em Porto Alegre, não for ao Olímpico, está proibido de reclamar.
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Viajo hoje. O blog fica aos cuidados exclusivos do Seu Algoz. Volto a postar na quarta. Até lá.