Sejamos lógicos. Se você tivesse que escolher um time para colocar as fichas a esta altura do Brasileirão 2008, qual time você escolheria? Eu não teria dúvida: todas as fichas no Grêmio. É a melhor aposta. Porque é líder, porque mostrou que tem um grupo consistente, porque a torcida sabe treinar o técnico e porque não existe nenhum time melhor do que ele no Brasil.
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Os percalços dos últimos jogos aproximaram 2 adversários, mas ali, na seca, o Grêmio é o favorito ao título. Ou será que o favorito é o que vem atrás? Convenhamos. Uma vitória no próximo jogo e as coisas voltam ao curso natural.
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Está certo que no próximo domingo enfrentaremos a maior potência do futebol mundial, recheado de talentos ímpares e que vem fazendo uma campanha invejável no campeonato. É tão melhor do que os outros que carrega a liderança duas vezes: é o 11º, vejam só. Uma potência que ganhou do Botafogo (que levou 3 do lanterna na rodada seguinte) e que triturou o poderoso Vitória da Bahia sem nem precisar de duas mãozinhas do juiz. Uma só foi suficiente. Então, é um jogo difícil, mas podemos apostar na zebra e passar.
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O incompreensível, no momento, é a insegurança que se abate sobre alguns torcedores com quilômetros e quilômetros rodados. O Paulo Sant'ana, por exemplo. Ele pode contaminar o ambiente com o seu pessimismo crônico. Este menino deve ser entendido em seus receios: o Sant'ana tem medo de não ser feliz. Ele quer muito gritar "Grêmio campeão", porque o Grêmio é a maior paixão da vida dele. Mas ele tem medo de não poder fazê-lo. Por isso, previne-se e destila pessimismo, vacina-se contra o insucesso. No início do ano, dizia que o Grêmio seria rebaixado e o timinho seria campeão. É um super-previdente.
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Só que, no momento, isso pode atrapalhar. O que o Grêmio precisa agora é readquirir a auto-confiança e, para isso, pecisa da confiança da torcida. Uma vitória domingo e os pangarés se achicam.
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