9 de janeiro de 2018

Mineiro não compra trem?

Então é o seguinte.
Muita chorumela, muito mimimi, lá se foi o Edilson seduzido por uma fortuna. Eu iria escrever pequena, mas não é pequena não. É bem grande. Vinte milhões em três anos. Dou aula na Coreia do Norte pela metade deste valor.
Nada contra a decisão do jogador. Está em fim de carreira e tem de aproveitar mesmo.
Tudo contra os apressadinhos que saíram a chorar a perda do maior jogador do planeta.
Mas a verdade nua e crua é a seguinte: os mineiros ofereceram a fortuna, anunciaram com pompas o lateral que fez 5 gols de faltas na carreira e tentaram dar o Sassá na jogada. Não levaram.
Espernearam o que deu mas não tiveram saída.
Hoje o negócio está fechado.
Chega Alisson em definitivo. Vinte e quatro anos, muitas assistências e poucos gols. Nada que o treinamento não resolva. Lembram do Pedro Rocha? Quatro anos de contrato. Trinta por cento do Grêmio com opção de compra de mais 30 %.
Chega junto Thonny Anderson. Menino da base escolhido a dedo e que era reclamado no time pela torcida das marias desde o início do ano passado. Trinta por cento do tricolor com opção de compra de mais 20 % ao final do primeiro ano.
Torcedor geralmente tem ejaculação precoce. Não espera os detalhes das coisas e já sai desancando direção, treinador e jogador na primeira chance que tem.
Estamos dando os detalhes desta negociação para mostrar que muitas vezes gritar antecipado leva a passar vergonha logo ali na frente.
Troquem os nomes do post anterior e vocês me digam quem saiu ganhando nesta troca.
Fica aí uma amostrinha dos dois jovens jogadores já integrados no elenco.