Querem um exemplo?
Todos são unânimes em dizer que o elenco do Grêmio é insuficiente e que foi mal pensado. Que não há uma política para o futebol, que houve muitos erros na montagem do grupo, do comando e tal e coisa. Paralelamente, todos defendem as qualidades excepcionais do Senhor Paulo Pelaipe. Dizem que é um grande Gremista (pode até ser), que fez um trabalho maravilhoso e isto e aquilo.
Aí fiquei a pensar: Está bem. Como então acreditar que as duas opiniões, emanadas pelo mesmo isento, sejam verdadeiras?
O trabalho foi mal planejado e executado mas o planejador fez um excelente trabalho.
É, então está concedida 24 horas para explicarem isto em suas muito lidas colunas.
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A Geral do Grêmio é a melhor torcida do planeta. Ponto.
Final? De jeito nenhum.
Algum jerico que anda por lá criou uma teoria que está sendo seguida pela maioria da Geral, como uma manada segue seu líder.
E qual é a teoria do jerico? Simples.
Segundo esta mente iluminada apoio ao time e crítica à direção são coisas excludentes. Ou se pratica uma ou outra.
Assim, não se pode dizer que, por exemplo, a lateral direita está insuficiente, que logo chegam caminhões de impropérios.
É só dar qualquer opinião que manifeste o mais leve desagrado com alguma coisa da diretoria que vem a acusação de corneteiro.
Pois estes devem estar felizes agora. Afinal, o estádio estará vazio um mês para que pastem à vontade.
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Para encerrar.
Jogadores e dirigentes devem ser respeitados como seres humanos que são.
Dirigentes devem ser criticados por seus erros num nível civilizado.
Jogadores não tem culpa de estarem no clube. Estão lá porque alguém os pôs.
O Nunes, por exemplo, para mim é um jogador de grupo. De emergências. Fosse mantido nesta condição e seria perfeitamente útil.
Transformado, por birra, em motivo de enfrentamento com a torcida, passou a ser execrado e humilhado sem que houvesse feito nada para isto. Eu não queria estar na pele deste sujeito decente e honesto que é o Nunes.
Homens pensam. Bovinos pastam e ruminam.
Up date:
André Krueger é o cara. Que tenha boa sorte. Começando pela troca deste treinador odiado pela torcida, embora pela entrevista pareça que vai manter o elemento. Vai perguntar para o carrapato se ele quer ficar. Alguma dúvida?
Ouvindo a Gaúcha percebe-se um forte lobby pela manutenção do incompetente. O Odone saiu com mais duas. O Eurico elogiou a contratação do Roth e alguém do Palmeiras disse que ele foi o melhor técnico que passou por lá. Foi quando uma alma inteligente do programa perguntou:
Por que o Eurico não ficou com ele no Vasco?
E o Felipão e o Luxemburgo são o que para os palmeirenses?
