Tcheco, no momento em que dava o toque sutil para o golaço (foto RBS)
Então que o 3-6-1 foi testado. "Com inteiro sucesso" segundo um comentarista da praça que pensa entender alguma coisa. Fica difícil contestar um 5 x 1, mas os primeiros 10 minutos foram muito preocupantes. Depois do primeiro gol as coisas se ajeitaram. Mas me parece que o
4 x 4 x 2 ou mesmo o 3 x 5 x 2 são muito melhores. 3 x 6 x 1 contra um time de qualidade significa abdicar da vitória.
O que fica de mais importante do jogo é que o time mostra confiança e personalidade. Isto é meio caminho andado para quem tem uma Libertadores pela frente.
Souza começa a tomar conta da articulação e os três laterais (Fabio Santos, Ruy e Jadilson) são muito superiores aos que tínhamos no ano passado. Jonas me parece uma excelente opção para grupo. Sabe jogar em espaços pequenos. Um reserva de qualidade para o Alex Mineiro e a integração do Douglas Costa nos deixa prontos para o tri da América. Apesar do Roth.
Diogo pareceu útil mas tosco. Adilson é um mistério. Sempre entra muito bem e aparenta ser um craque, ou jogador diferenciado como alguns gostam de dizer. O problema é que entra só de meio em meio ano e por 20 minutos. Será que o empresário dele não tem muita força nos bastidores?
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Enquanto isto no timinho as coisas vão que vão. Fernando Bla-bla-lho queimou o Pastor Tite dizendo que o esquema que ele usa é muito ruim.
Os dirigentes não dormem esperando um salvador da pátria que leve o Alex ou o Nilmar para poderem pagar os salários de fevereiro em diante.
Alex não dorme porque, como ele mesmo disse, "a chance de ir para um time grande é cada vez menor".
E o irmão do Richalyson, dizem, está mais gordo que o Ronaldo Nazário.
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Também de positivo na rodada a confirmação de que, ao que parece, os juízes gaúchos passaram a ver o que só cegos não conseguiam ver. O anão argentino de fala fina levou cartão amarelo de novo. Se bem que o certo seria vermelho, que o sujeito é mais chato que mosca sentando em nariz.
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Para encerrar: comovente a entrevista de Ruy no Globo.com. Parece que além de um jogador de qualidade, contratamos um ser humano de primeira.
