29 de setembro de 2017

Cícero

Cícero chega para a reta final da Libertadores.
No grupo do Grêmio do zap zap que surgiu a partir dos leitores do blog, reduto dos corneteiros diga-se de passagem, teve zum zum zum.
"Pior é que eu gosto dele", disse um deles. Ou seja, ele preferia um que não gostasse para poder cornetear mais à vontade.
No twitter um outro escreveu: "contratam este cara só para barrar a ascensão do Patrick".
No tricolor é assim: a direção é presa por ter cão e é presa também por não ter cão.
O que eu acho?
Simples: com a saída de Gata Fernandez e Miller (por vontade única e exclusiva deles) o grupo ficou capenga. A saída do Pedro Rocha pode ser suprida com os que tem e com treinamento. A saída do Luan, por lesão, não teve reposição. O time ficou sem poder de ataque.
Patrick mostrou que é mais uma joia. Mas Patrick precisa confirmar e para confirmar precisa de tempo, como quase todo o jovem. Ele me pareceu também precisar ganhar mais corpo. Então, Patrick para uma emergência está bem. Mas não dá nenhuma garantia de que pode ser solução no curto, curtíssimo aliás, prazo.
Cícero é muito rodado. E, o principal: Cícero é muito bom jogador de futebol. Embora não seja um craque está acima da planície. E, com certeza, estará muito motivado para mostrar seu valor e conseguir reaver sua carreira.
Foi, portanto, uma contratação oportuna, cirúrgica e, acredito, muito importante.
E querem saber? Tem tudo para dar certo. E tenho certeza que dará.
Seja bem vindo Cícero.
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Pois chega Cícero e a pergunta é quem dos três previstos (Jael, Cristian e Patrick) sai para ele entrar na lista?
Se pudesse inscrever quatro jogadores eu teria uma sugestão. Mas como só pode por mais três, eu tiraria o Jael. Mas quem decide é o Renato. Ele deve saber se o Patrick tem capacidade de dar o retorno imediato necessário.