25 de outubro de 2017

Daniel Matador - 3 a 0, fora os ameaços!

Barcelona de Guayaquil 0 x 3 Grêmio

Barrios e Luan comemoram um dos gols tricolores na noite equatoriana.

Caros

Era noite de Libertadores. Mas não uma noite qualquer. Era uma noite que anunciava o primeiro embate entre o equatoriano Barcelona e o Grêmio Foot-Ball Porto-Alegrense pela honra e direito de disputar a final da Taça Libertadores da América. Renato acabou não promovendo a entrada de Michel como titular, dando espaço para Jaílson. Por outro lado, Luan começou o jogo. O tricolor pisava no gramado do estádio Isidro Romero trajando sua tradicional camisa, porém acompanhada de um mítico calção BRANCO.

Primeiro tempo: Barcelona de Guayaqui 0 x 2 Grêmio

Com menos de 30 segundos de jogo, Ariel (aquela naba que jogou nos segundinos) finalizou um cruzamento rasteiro que veio da esquerda. Sorte que a bola subiu demais. Pouco mais de um minuto havia se passado e o Grêmio deu um arremate com Luan que desviou na zaga, respondendo ao time da casa. Aos 6, em lance raríssimo, Geromel perde uma disputa e o atacante equatoriano avança até a área pela esquerda e chuta, porém para fora. Até que, aos 8 minutos, Cortez fez grande jogada pela ponta esquerda e cruzou para trás. Luan chegou e chutou DE CHAPA, com a bola dando um leve desvio na zaga e morrendo na rede!


Aos 15, em cobrança ensaiada de escanteio pelo lado direito, Luan largou para Fernandinho, que emendou um PETARDO, mas o goleiro defendeu. Aos 20, em cobrança de falta, Edílson emendou um PATAÇO que deixou o goleiro sem reação e aumentou o placar! O estádio Isidro Romero, neste momento, era um CEMITÉRIO, o Barcelona era o cadáver e o Grêmio era o coveiro!


Aos 30, Grohe fez grande defesa após perigoso cruzamento da direita. Aos 35, arremate de Esterilla após passe de Oyola, mas a bola subiu demais. Aos 41, Ariel aparou cruzamento, porém o máximo que conseguiu foi descolar um escanteio. E terminou assim a primeira etapa.





Segundo tempo: Barcelona de Guayaqui 0 x 1 Grêmio

Menos de um minuto de bola rolando e Grohe já defendia um arremate de CALCANHAR de Díaz. Aos 3 minutos, MILAGRE do arqueiro tricolor em chute de Ariel! Uma defesa simplesmente ESPETACULAR! E aos 8, em grande jogada de Edilson pela direita, que cruzou para trás, Luan emendou de primeira e meteu mais um prego no caixão do Barcelona!


 Aos 14, Edílson saiu para a entrada de Léo Moura. Aos 15, Días arrematou de frente para o gol, porém a bola subiu. Aos 19, cruzamento de Léo Moura para arremate de Barrios, mas a bola foi para fora. Aos 28, chute do Barcelona que foi rebatido pela zaga. Aos 32, Jaílson saiu para a entrada de Michel. Aos 33, Luan tentou um chute de fora da área e quase marcou um golaço.

Aos 34, Ramiro deu um tapa na bola, mas ela acabou saindo. Aos 36, Cícero fez sua estreia e entrou no lugar de Barrios. Aos 43, o mesmo Cícero perdeu uma chance incrível de marcar o quarto gol. Na sequência, contra-ataque perigoso do Barcelona, que Grohe defendeu. A arbitragem deu mais 4 minutos de acréscimo, que serviram somente para aumentar o sofrimento equatoriano. Porque, ao final, o time gremista saiu de campo vitorioso.





Como jogaram:

Grohe: grandes defesas e, pelo menos, um milagre. Nota 10
Edílson: em jogos como esse, acaba fazendo prevalecer sua catimba. Fez um gol importantíssimo e deu a assistência para outro. Saiu para preservar-se, com Léo Moura entrando em seu lugar. Nota 9
Geromel: o capitão foi seguro como sempre. Nota 8
Kannemann: ganhou praticamente todas as jogadas, tanto por baixo quanto pelo alto. Nota 9
Cortez: grande jornada, foi o dono da lateral esquerda. Excelente jogada para o gol de Luan. Nota 8
Jaílson: não comprometeu, principalmente considerando a dimensão da partida. Saiu para a entrada de Michel. Nota 6
Arthur: os equatorianos ficaram a noite inteira tentando pegá-lo e não conseguiram. É craque, joga demais. Nota 8
Ramiro: discreto, porém eficiente na função tática. Nota 5
Luan: voltou muito bem contra o Corinthians e mostrou o motivo de ser diferenciado, abrindo o placar e fechando também. Nota 10
Fernandinho: sem grandes contribuições ofensivas. Nota 4
Barrios: apesar de auxiliar na marcação adiantada, não fez grande partida. Nota 4

Léo Moura: entrou no lugar de Edílson. Manteve um bom ritmo na lateral. Nota 6
Michel: entrou no final, para ganhar ritmo. Sem nota
Cícero: entrou na finaleira e chegou a perder um gol na cara do goleiro. Sem nota


Renato Portaluppi: a maiúscula vitória em Guayaquil passa por ele. Não é só um motivador, é uma entidade que entende como poucos a grandiosidade da América. Nota 9

Arbitragem: o trio era argentino, formado pelo apitador Nestor Pitana, auxiliado pelos compatriotas Hernan Maidana e Juan Pablo Belatti. Não tiveram trabalho, pois o Grêmio dominou o jogo.

Se há algum clube talhado para joga a Taça Libertadores da América, este clube é o Grêmio. Nenhum outro tem correndo em suas veias um sangue tão pulsante pela libertação do continente quanto aquele que enverga as cores azul, preta e branca. E esta noite em Guayaquil serviu para reconhecer isso. Um time soberbo, que sobrou em campo. No campo do adversário, ressalte-se. América, prepare-se para ser novamente libertada. O tricolor está chegando.

Saudações Imortais