25 de maio de 2008

Meio time

De volta, a tempo de ir ao Olímpico e ver o jogo contra o Náutico.
Uma apresentação razoável. O time está voltando em alta velocidade para a marcação, fato que, juntamente com Vítor, explica a ausência de gols sofridos em três rodadas. Contudo, quando tenta atacar com a mesma rotação, esbarra na má fase de Soares. O atacante vinha muito bem, até se machucar e ficar afastado por um mês. Ainda não readquiriu o ritmo de jogo do início do ano.
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Atacar em velocidade exige, primeiro, raciocínio acurado e, depois, precisão no passe para executar a jogada. Isso está faltando. Não creio que Marcel traga essa qualidade ao time. Não é das suas características. Será preciso construir outras alternativas ou outros modos de atacar.
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Futebol é simples. Quem faz o feijão-com-arroz já andou meio caminho.
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O 'profe' sabe armar um time defensivamente. Mas tem um detalhe: ele não sabe escolher os jogadores. Se estão disponíveis, acaba optando pelos rudineis e nunes. Este é o "X" da questão: o 'profe' não sabe escolher os jogadores. Precisa de alguém que escolha o grupo por ele e afaste qualquer chance de equívocos.
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Já para montar a peça ofensiva, deixa muito a desejar. Seus times não tem dinâmica de ataque definida. A única definição existente é pela rapidez no contra-ataque. Assim, as coisas precisam ser improvisadas em alta velocidade, o que empresta um grau de dificulta elevado à tarefa.
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Amanhã falaremos sobre como a imprensa manipula opiniões e sobre os contratos de Douglas, Helder e Rafael Carioca.