15 de junho de 2008

Carta aberta ao "Profe"

Caro "profe",
antes de mais nada, parabéns por ter colocado o Imortal na liderança do campeonato brasileiro, passadas 6 rodadas. É certo que não foi o senhor quem escolheu o grupo de jogadores e talvez isso até explique algumas coisas, mas não é para falar disso que estamos escrevendo esta carta.

Como é do seu conhecimento, nunca entramos em julgamentos sobre a sua competência para treinar um time de futebol. O que levantamos quando da sua contratação, foi a aversão que a torcida do maior clube do estado tem pela sua pessoa, fruto das suas passagens pelo Monumental. Esta aversão não foi considerada pelos homens que dirigem o Grêmio. Mas isso é passado.

Agora, no momento em que dividimos a liderança do Brasileirão, torcemos para que o senhor siga com este aproveitamento e não tenha recaídas como aquela no jogo contra o Juventude, que lhe valeu o apelido carinhoso de "profe" neste blog.

Sabemos que é duro para um profissional ser xingado pela própria torcida a cada vez que aparece em público. Vamos, então, propor uma trégua à massa tricolor. Temos pela frente agora 3 jogos contra o timinho. "Profe", as vaias vão arrefecer e, prometemos: se passarmos incólumes pelos 3 Gre-nais, eliminando os moranguinhos da Sulamericana, o senhor terá sossego até que se conclua a sua passagem pelo Imortal. A única condição para que voltemos a nos referir ao senhor como "Profe" é haver uma recaída inventiva, que o faça propor absurdos táticos, como aquele daquele jogo que entregou um campeonato fácil para o Real Porto Alegre.

Caro Celso, o senhor deve ter visto o jogo da Seleção do Brasil hoje contra o Paraguai. Lamentável, não? Quero lembrar que as "dunguices" só continuam, porque na Copa América um jogador uruguaio desperdiçou o pênalti que terminaria com a invencionice técnico-comercial da CBF. Aliás, falamos sobe isso, neste post, neste post, e, também, neste vaticínio, feito em julho de 2006.

Lembramos disso, senhor Celso, porque estamos convencidos que a seleção ficaria melhor servida com a sua experiência do que está atualmente, nas mãos de uma inexperiente, que tem muito pouca noção do que seja treinar um time. Lembramos disso para dizer que, como prova de satisfação com o trabalho desenvolvido pelo senhor até agora, vamos fazer um movimento que o promova para o lugar que o senhor merece. Está inaugurada a campanha: "Roth, seleção!" Conte conosco.

Quanto a abandonar o Grêmio, se a campanha "Roth, seleção!" tiver sucesso, o senhor não precisa se preocupar. A gente vai sobreviver.