27 de junho de 2008

Estranha alegria



Ontem, algo me chamou a atenção: a alegria dos torcedores do timinho. Estavam que não cabiam em si de contentamento. Conversa aqui, conversa ali e o motivo vem à tona: o Fluminense havia perdido o primeiro jogo da final da Libertadores. Está certo que eles estão acostumados a torcer por times pequenos, como é o caso do DMLU, é uma questão de empatia. Mas não era esse o motor da coisa. Também não era que eles estivessem secando o tricolor carioca. A questão era individual: eles estavam, exclusivamente, secando Renato Portaluppi.

Eu torço pelo Grêmio, o Imortal Tricolor. Quando acontece a eventualidade de estarmos fora de uma final, acompanho a Libertadores como adepto do futebol. Se o Once Caldas, o DMLU ou o Tupi de Criciumal vai levantar o caneco, não importa. Na final atual, não torço nem seco, só assisto. Assim, me causa uma certa perplexidade ver a forma exacerbada como eles torcem contra o Fluminense, só porque na casamata carioca está o Renato.

Não tenho como não rir imaginando se algum dia eu ia me dar o trabalho de torcer contra um time só porque o técnico do dito fosse o Adriano Gabirú.