11 de setembro de 2010

Um técnico = Um time

Anos atrás, antes do timinho do aterro comprar a primeira Libertadores, Paulo Paixão trabalhou com Renato, que iniciava a carreira de técnico no Fluminense. Me marcou o que ele falou ao sair de lá: Renato é técnico dos bons.

O tempo passou. Renato teve altos e baixos como todos os técnicos. Quase ganhou uma Libertadores depois de ganhar uma Copa do Brasil. Pelo que o Paixão falou e pelo que vi de Renato no Fluminense, sempre apoiei a vinda dele para o Grêmio. Não porque ele é o ídolo maior. Mas sim porque eu conseguia enxergar nele o que um técnico precisa ter, a saber:
  1. conhecimento de futebol,
  2. falar língua de boleiro,
  3. saber se impor com autoridade sem autoritarismo,
  4. liderança incontestável,
  5. malandragem.
Mas Renato é um técnico faceiro, muitos dizem. Será? Nos últimos 5 jogos o Grêmio levou 3 gols. Foram 3 partidas fora e duas em casa. Detalhe. Em pelo menos dois destes jogos ele só contou com 1 volante, Adilson. Teve que improvisar um meio de campo com Souza, Douglas e Roberson. Hoje estavam lá Souza e Douglas juntos. E, estes 2 jogadores, adeptos da bola no pé correram e deram o suor pela vitória. Isto tem uma causa única: técnico.

Renato é sim, técnico de futebol e dos muito bons. E quem tem técnico, tem time. E time, ganha de outros times e de juízes mal intencionados. Como hoje.
___

Leia abaixo a crônica do jogo e veja os lances.