Atualizado, às 22:56, com lances do jogo.
Pênalti se pega assim (Foto Ducker)
O Internacional (pronuncia-se internacionóóuull) sempre foi um time brioso contra o Imortal. Fraco, ridículo, mas brioso. Conta sempre com a ajuda do juiz, e por conta disto, consegue quase equilibrar a goleada. No primeiro tempo de hoje, por exemplo, o juiz não deu 3 (atenção, foram 3 (três) penalties claríssimos) para o Grêmio e deu um que não foi para o Internacional. Aí Marcelo Grohe mostrou que é sim um grande goleiro. O pênalti roubado foi muito bem batido. No canto, forte e alto. Mas ele conseguiu dar um tapa para escanteio. Fora isto, um jogo quase desinteressante, tamanha a diferença técnica entre o Grêmio e o Internacional. Até Gilson se deu ao luxo de jogar bem, ou quase bem. Escudero quase não foi acionado e por conta disto foi discreto. Viçosa se movimentou, deu um passe espetacular para Mário Fernandes fazer o segundo gol e mostrou que não merece a onda que recebe dos isentos baratos. O alemão Adilson fez um retorno muito bom. Firme na marcação.
Então, tirando a lambança do juiz, mais uma vitória tranquila do Grêmio contra o Internacional.
O segundo tempo começou igual ao primeiro. A chuva não facilitava nada. Viçosa continuava bem e fez um gol de centro-avante de carteirinha. Na cara do goleiro, esperou este se atirar e deu um tapinha por cima. Merecido. Muito merecido. É comovente ver o esforço que o Internacional faz para tentar se ombrear ao Imortal, mesmo sabendo ser inútil o esforço. Escudero começou a se soltar e a fazer jogadas mais agudas. Mas aí foi substituído pelo Vinícius Pacheco. Deu tempo para uma tabela espetacular entre Mario Fernandes e Viçosa que acabou estourando no travessão. E deu tempo de Pacheco estourar o travessão depois de grande jogada de Leandro. E de Leandro fazer um gol de oportunismo, depois do Rafa Marques ter feito o quarto. E deu tempo de Marcelo fazer uma defesa extraordinária a queima roupa. E de Leandro fazer mais um belo gol em tabela perfeita do ataque.
E terminamos assim. Mais uma vez, o Grêmio mostrou a imensa e histórica superioridade sobre o Internacional.
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Como jogaram
Marcelo: Pensei que fosse o Victor (ou era e eu não notei?). É um grande goleiro. Pelo pênalti defendido, pela defesa no final e para a brabeza de seus detratores, o melhor em campo.
Mário Fernandes: Bem, mas precisa readquirir rítmo de jogo.
Rafa Marques: Muito bem. Mais um gol.
Rodolfo: Bem. Em jogos menores parece não fazer o mesmo esforço que em jogos importantes.
Gilson: Até foi bem. Mas nada que justifique maiores entusiasmos.
Rochemback: O capitão é sempre o mesmo.
Adilson: Boa volta.
Douglas: Muito bem.
Lucio: Bem. Está crescendo de produção depois da parada.
Escudero: Discreto no primeiro tempo. Muito bem no segundo até sair.
Junior Viçosa: Depois de Grohe, o melhor.
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Leandro (Adilson): Tem muito futuro. Entrou bem. Mais um gol de oportunismo e outro de atacante agudo.
Vinícius Pacheco (Escudero): Entrou bem.
Bruno Colaço (Gilson): Sem tempo.
Renato: Num jogo fácil, tirou Escudero quando este crescia no jogo. Mas tem o mérito de descobrir este Leandro. Parece ter deixado para trás a história do Kajuru. Ainda bem.
Juiz: Deve ter batido o recorde mundial. Errou 4 pênalties no mesmo jogo.
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Enquanto isto, é impressionante o esforço dos baratos do Aff...tato em promover Damião Impedidão. Do nada, ele já vale 20 milhões de euros, é venerado na Itália, adorado na Espanha e cobiçado na Inglaterra. O único lugar do mundo em que ele não é muito respeitado, deve ser o Congo, terra do Todo Poderoso Mazembe.
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Gremistas de araque enfiados no conselho alimentam um medíocre colunista cocolorado de um jornal da Igreja Universal. A luta por poder e, mais ainda, para aparecer, muitas vezes dá nojo. Ou eles pensam que dar munição para um isento barato vai resultar em algum lucro para o Imortal?
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Lances do jogo
Veja abaixo, mas atenção: o operador que montou o compacto deve ter consumido algo. O início tem lances de um jogo do Atlético MG. Mas são só 27 segundos.