20 de outubro de 2015

Não seja Bobô Roger


Pois depois de grandes momentos do time, com Luan de falso nove e sem um centroavante de referência, Roger resolveu mudar.
Não se sabe se por interferência de alguns corneteiros internos ou se levado pela soberba que acomete 13 de 10 técnicos de futebol.
Mas de repente ele decidiu que precisava criar novas formas de jogar.
O resultado se sabe: Pedro Rocha, que perdia gols sim, mas ajudava a abrir as defesas com sua movimentação perdeu a confiança e o futebol, e o time, desacostumado a jogar com um cara fincado na área adversária, não sabe como fazer a bola chegar lá para que este seja útil.
Roger é um sujeito espetacular, inteligente e sério. Com absoluta certeza logo estará entre os maiores técnicos do Brasil e, quem sabe, do mundo. É treinador para muitos anos e muitos títulos.
Mas não pode e não deve ratear agora. Que deixe para experimentar novas formas de jogar na Sul-Minas e no noveletão.
Garantir o terceiro lugar no Campeonato Nacional é fundamental para que 2016 seja um ano muito melhor.
Nada de experiências novas ou revival de experiências fracassadas.
Não seja bobô Roger, que a casa pode cair e aí vai ser difícil explicar o que houve.