9 de agosto de 2008

Campeão do Apertura 2008


Réver, com a faixa no peito

Mais uma vitória fora de casa, daquelas de humilhar o adversário e fazer a turma da secação ir passear no parque no meio do jogo. Grêmio 4 x 0 Atlético-MG foi um senhor presente para o Dia do Papai. O Grêmio é o Papai de todos. Recorde de aproveitamento (71,93%) em todos os primeiros turnos do Brasileiro, maior número de pontos, ataque mais positivo, defesa menos vazada... Resumindo: melhor time disparado.
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Mais um troféu para a galeria: o busto em bronze de Osmar Santos, representando a conquista do troféu que leva seu nome, morará para sempre na Sala de Troféus do Olímpico.
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Foi um jogo para deixar qualquer torcedor extasiado. Quer dizer, qualquer um não. Claro que um terço do RS sentiu as pernas tremerem, mas o sentimento não era de êxtase. Além do show de gols, não poderia deixar de ter lances milagrosos do Victor, para maior alegria da Nação Tricolor.
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Apesar da vitória e do título inédito (o Grêmio é o primeiro time não paulista a ganhar o Troféu Osmar Santos), registre-se a necessidade de passar-se uma carraspana no Anderson Pico. Ele repetiu a atuação da quarta-feira contra o Ipatinga. Querendo dar espetáculo individual, acaba sendo peça destoante na equipe. Já Rafael Carioca, de boa atuação, pecou por tentar enfeitar algumas jogadas mais do que o necessário.
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De resto, um pouco mais, um pouco menos, todos os jogadores tiveram boas atuações.
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É claro que será divertido ouvir a crônica do centro do país fazendo malabarismos para explicar que 2+2 não são 4. Isso certamente fará parte da agenda deste bom domingo de agosto.
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Domingo que vem, seguimos a caminhada, contra o petulante São Paulo do Burricy. Antes disso, na quarta-feira, um treino pra movimentar os reservas.