Cena crucial de Grêmio 1 x 0 Sport.
A foto acima mostra os jogadores do Imortal e do Sport mirando o resultado do jogo, no momento em que ele caia do céu.
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O time treinado durante a semana e escalado ontem por Roth foi uma gororoba insuportável. Não foi à toa que ao final do jogo, enquanto Roth falava em 4-4-2, Krieger e Odone discursavam que o 3-5-2- havia sido mantido. Precisamos esclarecer os fatos.
Ontem o Grêmio estreou um novo esquema. Inédito, não apenas no Grêmio. Nós, pelo menos, nunca haviamos visto um time jogar nele. Ontem, senhores, recém-saído do laboratório, o mundo conheceu o esquema 3,5 - 4,5 - 2.
O time jogou assim:
Pereira - Réver - Thiego e Dou
Mattioni - Carioca - Magrão - Tcheco e glas
Perea e Reynaldo
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Novidade do quilate deste 3,5 - 4,5 - 2 só se viu no famigerado Grêmio 2 x 3 Juventude do Gauchão, quando o time apareceu em campo com Mattioni na ala direita, Paulo Sérgio na esquerda, Nunes de volante, Eduardo Costa na armação e Roger de segundo atacante. Um espetáculo.
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Roth tinha achado um time para o Grêmio, mas o apego ao laboratório o fez perdê-lo. Roth parece ter esquecido o time que havia sido encontrado. O único caminho possível para evitar o desastre de perder um campeonato que ninguém parece ter apetite para ganhar talvez seja reconstituir integralmente a escalação que levou o Grêmio à liderança folgada no campeonato.
Que volte a formação:
Pereira - Léo - Réver
Paulo Sérgio - Carioca - Magrão - Tcheco - Pico
Perea - Marcel
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Alguém haverá de apontar o dedo para um ou outro jogador desta escalação. Eu desvio o meu e aponto a tabela e os resultados. Este time chegou a estar 6 pontos à frente do segundo colocado. Esta formação, senhores, obteve vitórias entusiasmantes, como aquele 4 x 0 sobre o Atlético, em pleno Mineirão.
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Douglas, Reynaldo, Souza e Morales ficam como opções para o segundo tempo.
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É preciso simplificar. É preciso fechar o laboratório, antes que os resultados parem de cair do céu e o próprio céu caia sobre o laboratório.