28 de maio de 2009

Feio de dar gosto


Caracas: remando contra a maré.
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Como se esperava, não foi o jogo fácil que os isentos plantavam. Estádio lotado, adversário inflamado, britas no entremeio das leivas, torcida em chamas... Tudo isso deu ao jogo os tons da dificuldade que se esperava. O empate ficou de bom tamanho. Melhor ainda que foi com gols. Empate sem movimento no placar nos basta. Mas venceremos o jogo da volta. Vamos lotar o Olímpico, ganhar o jogo e encarar o próximo. São Paulo ou Cruzeiro que se preparem bem, porque o Grêmio, senhoras, não é fácil. No Monumental, então, senhores, a cobra geme.
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Não houve destaques. Foi um jogo feio, muito por culpa do gramado horroroso. Outro tanto porque, a essa altura, jogo da Libertadores bonito só videotape. Na Copa, é assim mesmo que se avança.
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A maré toma corpo e já se sente o gosto do mar. Marés, quando tomam forma, são incontroláveis. Com um toque aqui, um retoque ali (e foi pra isso que o Autuori veio), o mar sobe, senhoras e senhores, o mar sobe. Ninguém duvide da fé.