26 de maio de 2009

Jogo no Olímpico



O jogo de ida das quartas-de-final será no estádio Olímpico. Isso é bom, porque o estádio ajuda. É moderno e parece oferecer conforto ao público e segurança aos jogadores. Talvez acabem aí as boas notícias.

Ouve-se aqui, ali e, também, acolá que o Caracas é um time de má qualidade. Certamente não se diria tão pouco do Rondonópolis. São velhos hábitos, repetidos, repetidos e repetidos, como uma ladainha interminável.
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O tricolor já está na antesala do Caribe, para o jogo de quarta-feira no Estádio Olímpico da Universidade Central da Venezuela. Caracas é uma capital fermentada numa depressão. Uma cidade aprisionada por montanhas e favelas. Nela, não se pode andar sem olhos atentos e todas as sombras devem ser evitadas.
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O time do Caracas não sabe dos rótulos e das ladainhas. Assim, ignorante, ganhou todas em casa: fez 3 a 1 no Lanús; desviou o Chivas num 2 a 0; derrotou o Everton por 1 x 0. Acabou a 1ª fase como campeão do seu grupo. Nas oitavas, aplicou 4 a 0 no Deportivo Cuenca. Esta a dimensão doméstica do nosso adversário.
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Podemos, sim, passar. Mas, a priori, ninguém, de boa fé, pode dar o jogo por fácil. O Caracas é um time forte, veloz e muito aguerrido. Essas qualidade certamente estarão para considerações no cardápio de Autuori.
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Caracas, de Caracas. Vale para o time a receita de cautela da cidade: que se pisque um olho de cada vez; que se cuide de bem iluminar todas as sombras insinuantes do caminho. Sorte Grêmio.