
- Racismo é um ato nojento e deve ser combatido por todas as pessoas de bem.
- O Grêmio tem torcedores racistas como todos os times do Brasil e do mundo.
- O Grêmio não tem histórico de atos racistas em seus jogos. Episódios isolados e condenáveis podem ser narrados aqui e ali mas estão muito longe de representarem uma atitude comum e corriqueira da torcida tricolor. Ao contrário, nos orgulhamos do Grêmio ter torcedores de todas as cores, religiões e descendências.
- Em relação à raça temos apenas uma entre nossos torcedores: a raça humana. Quem tem várias raças, tais como humanos, cães, pulgas, porcos, etc. em seu quadro social é um timinho nosso vizinho.
Dito isto, vamos contextualizar o episódio de quinta-feira.
- Eli Carlos protagonizou todo o problema com a acusação que fez no primeiro jogo com todas as consequências e discussões que ocorreram após.
- Havia em campo vários atletas negros do Cruzeiro e nenhum deles, em momento algum do jogo sofreram qualquer ataque de cunho racista.
- O Grêmio jogava melhor que o Cruzeiro, tomou dois gols em duas jogadas isoladas e estava sendo eliminado da competição que mais gosta. Este é o fato e o fato aumentou a frustração e a ira de todos que estavam no estádio.
- Eli Carlos entrou aos 30 minutos do segundo tempo quando o jogo já estava decidido e trouxe com ele toda a história do primeiro jogo. Foi, então, a válvula de escape para despejo da frustração de muitos.
- Esta é a história.
É condenável a atitude destes poucos torcedores? Sem dúvida. É explicável? Dentro do contexto sim. Transformar isto em um libelo contra o racismo da torcida gremista é de um oportunismo e de um nojo sem tamanho.
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