4 de julho de 2009

Vitória dos aspones, racismo e rescaldos



Vitória dos aspones

São notórios os aspones que gravitam em torno de todos os poderosos de plantão. Duda Kroeff, cujo principal ítem do currículo é ser filho de um dos gremistas mais ilustres, foi aspone de Guerreiro, o Sarney do Grêmio.
Onofre Meira, o Boca Mole, foi aspone de todos os aspones das últimas 10 diretorias.
Hoje Duda Kroeff é presidente e Meira é o poderoso do futebol.
É a vitória dos aspones. Então vamos lá:

Eu digo: Nossa Senhora!

Vocês respondem: rogai por nós!
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Racismo

Ontem repercutia o "racismo da torcida gremista". Colorados engajados e isentos falavam em punição ao Grêmio e condenavam com toda a malícia possível.
Pois bem, vamos por as coisas no lugar:
  1. Racismo é um ato nojento e deve ser combatido por todas as pessoas de bem.

  2. O Grêmio tem torcedores racistas como todos os times do Brasil e do mundo.

  3. O Grêmio não tem histórico de atos racistas em seus jogos. Episódios isolados e condenáveis podem ser narrados aqui e ali mas estão muito longe de representarem uma atitude comum e corriqueira da torcida tricolor. Ao contrário, nos orgulhamos do Grêmio ter torcedores de todas as cores, religiões e descendências.

  4. Em relação à raça temos apenas uma entre nossos torcedores: a raça humana. Quem tem várias raças, tais como humanos, cães, pulgas, porcos, etc. em seu quadro social é um timinho nosso vizinho.

Dito isto, vamos contextualizar o episódio de quinta-feira.

  1. Eli Carlos protagonizou todo o problema com a acusação que fez no primeiro jogo com todas as consequências e discussões que ocorreram após.
  2. Havia em campo vários atletas negros do Cruzeiro e nenhum deles, em momento algum do jogo sofreram qualquer ataque de cunho racista.
  3. O Grêmio jogava melhor que o Cruzeiro, tomou dois gols em duas jogadas isoladas e estava sendo eliminado da competição que mais gosta. Este é o fato e o fato aumentou a frustração e a ira de todos que estavam no estádio.
  4. Eli Carlos entrou aos 30 minutos do segundo tempo quando o jogo já estava decidido e trouxe com ele toda a história do primeiro jogo. Foi, então, a válvula de escape para despejo da frustração de muitos.
  5. Esta é a história.

É condenável a atitude destes poucos torcedores? Sem dúvida. É explicável? Dentro do contexto sim. Transformar isto em um libelo contra o racismo da torcida gremista é de um oportunismo e de um nojo sem tamanho.

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Rescaldos

Não estou entre os que acham que o Grêmio tem um mau elenco. O tão elogiado elenco do Cruzeiro tem, por exemplo, Ramirez e Wagner como astros. Os dois não jogaram nada. Tem também Wellington Paulista, um jogador médio no Botafogo, reserva do Cruzeiro até há pouco e autor de 3 gols nas partidas da semifinal. Quando o Grêmio tentou trazê-lo no início do ano, muitos torceram o nariz. Agora os mesmos o transformam em craque.

O que os homens de futebol do Grêmio (leia-se Autuori e Mauro Galvão, porque o Abobado aspone não tem discernimento para pensar com mínima inteligência) devem procurar descobrir porque Alex, Jonas e Herrera fizeram dezenas de gol o ano passado e agora erram os gols mais feitos do mundo. Devem também catar em algum canto laterais que saibam marcar e chegar. Devem procurar pelo menos mais um volante e um meia de qualidade. E devem treinar incessantemente cruzamentos, cabeçadas e chutes a gol. De todos os locais e distâncias.