10 de agosto de 2009

Chutando o pau da barraca e o traseiro de alguns



















Nas últimas semanas deixei o Arigatô postando e fiquei olhando o que acontecia. Um jogo muito bom em casa e um fiasco fora. Outro jogo bom em casa e mais um fiasco fora. Um empate com o Palmeiras que poderia ser vitória e parecia que a coisa ia engrenar. Mas veio mais um fiasco fora. Com alguma novidades.
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Por exemplo: o Souza chegou magoadinho e falou, conforme suas palavras, em nome do grupo. Que estão chateados. Que o ambiente está ruim. Que blá-blá-blá.
O Souza deveria saber que chateados estamos nós, torcedores. Chateados não. De saco cheio com a irregularidade e a falta de espírito coletivo que apresenta. Cansados de ter que ver 20 chutes ridículos para fora do estádio para cada gol que marca. Cansados de vê-lo errar passes aos borbotões quando não perde a bola por excesso de individualidade.
Deveria saber também que, coincidência ou não, o time degringolou desde que inventaram de achar um lugar para ele, suposto craque, no time. E ainda gastam dinheiro que não tem com um jogadorzinho destes.
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E o boca mole falou. Falou que o Mattione é um belo nome e que se quiser virá. Falou que o Leandro é um belo nome e que se quiser virá. Com o que transforma o Imortal em um time dependente da vontade de jogadores de segunda ou terceira linha. Ele deveria falar que o vestiário virou uma casa da mãe Joana desde que a turma dele e, principalmente ele, assumiram a responsabilidade, ou seria irresponsabilidade?, pelo mesmo.
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O Autuori é bom? Um dos melhores. Mas ninguém vai contar para ele a história do Grêmio? Que a marca histórica que nos levou às maiores glórias é a pegada? A luta pela vitória com todas as forças possíveis? Que o Grêmio já teve times muito mais técnicos do que este time que aí está e nem por isto abdicou da garra? Que bundinha não tem vida longa no Olímpico?
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Eu não estou entre aqueles que acham o elenco do Grêmio ruim. Ele está na média dos melhores elencos em ação no país. Tem deficiências nas laterais e falta um companheiro confiável para o Maxi. Mas todos os times tem deficiência. Como disse o Arigatô temos Vitor, Rever, Adilson, Tcheco ( a Geni dos cegos) e Máxi. Ou seja, temos uma espinha dorsal.
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O que parece claro que está faltando é comando. Do tipo que não deixa um treinador fazer a asneira de colocar um guri meio-campista como atacante, porque isto só bagunça o time e torra de vez o guri. Ou do tipo que não sai a falar para a imprensa sobre os negócios que está fazendo, para depois pagar mico. Ou ainda do tipo que não esculhamba com as categorias de base para colocar parentes e amigos. Se é para fazer isto, que ponham o Sarney na presidência, que pelo menos nisto ele é competente.
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O ano está perdido. Se vier a Sulamiranda será lucro. Lucro? Acho que estamos virando moranguinhos que festejam torneios de quinta categoria.