Na parada da Copa, o Grêmio se mexeu. Alguns jogadores foram embora (Kleber, Léo Gago, Mamute), enquanto outros chegaram, que é o caso do lateral Matías Rodriguez, do volante Felipe Bastos e do meia armador Giuliano - nossa maior necessidade no time.
Foram contratações
pontuais que têm
potencial para aumentar a qualidade de jogo que o Grêmio vinha tendo. Além da importante
melhora dos laterais do elenco, a contratação
de Giuliano deve ser a peça
que faltava para Enderson conseguir formar um meio campo sólido e ao mesmo
tempo com poder de criação,
uma vez que, ao meu ver, a fragilidade do meio campo vinha sendo um dos
principais problemas do time.
Enderson, por vezes, centralizou Luan, com Riveros pela direita,
Dudu pela esquerda. Lá
na frente, Barcos. Depois, quando Luan não
esteve mais disponível,
tentou Alan Ruiz formando meio campo com Edinho, Riveros, Rodriguinho, num
4-4-2. Nenhum dos dois esquemas rendeu o esperado e Alan Ruiz, apesar de
ser um bom jogador, ainda não
mantém um
equilíbrio no
desempenho: ora é genial,
ora some completamente do jogo.
Acredito que com Giuliano e Luan seja possível
formar um time bastante veloz. Se Giuliano estiver pelo meio e Luan na posição
que mais rendeu, ou seja, como ponta ou segundo atacante. Ainda poderiam formar
o meio os volantes Riveros e Matheus Biteco ou Felipe Bastos - porque no meu
entendimento Edinho e Ramiro estão abaixo da média -
e se estes guardarem posição, Alan Ruiz ao lado de Giuliano, já
que aquele não cumpre muito bem a recomposição
tática que o time precisa, formando assim um 4-4-2 sólido,
pelo posicionamento mais contido dos volantes, e criativo, pela qualidade dos
dois meias.
Mas a grande mudança
deveria acontecer mesmo no ataque, Barcos nunca produziu o que se esperava
dele. Ainda assim, foi titular absoluto até
mesmo sobre forte contestação
da torcida. E vou além:
é um jogador
caríssimo pra
se manter no elenco, visto que não
rende nada perto do que o Grêmio
precisa, tendo em vista que a classificação
ou a vitória,
sempre fica sujeita aos pés
dele (e sucumbimos). Mas isso já
é outro papo. O que quero dizer é
que talvez seja hora de tentar o time com Dudu e Luan à frente dos meias e
assim incorporar a velocidade como nossa maior arma, ou então apostar na prata
da casa, Lucas Coelho. Talvez seja a hora dele. É
melhor apostar em um jogador que pode render do que insistir no velho
erro do pirata de dois tapa-olhos.