25 de junho de 2014

Jessica: A perspectiva é boa para o tricolor.


Na parada da Copa, o Grêmio se mexeu. Alguns jogadores foram embora (Kleber, Léo Gago, Mamute), enquanto outros chegaram, que é o caso do lateral Matías Rodriguez, do volante Felipe Bastos e do meia armador Giuliano - nossa maior necessidade no time.

Foram contratações pontuais que têm potencial para aumentar a qualidade de jogo que o Grêmio vinha tendo. Além da importante melhora dos laterais do elenco, a contratação de Giuliano deve ser a peça que faltava para Enderson conseguir formar um meio campo sólido e ao mesmo tempo com poder de criação, uma vez que, ao meu ver, a fragilidade do meio campo vinha sendo um dos principais problemas do time.

Enderson, por vezes, centralizou Luan, com Riveros pela direita, Dudu pela esquerda. Lá na frente, Barcos. Depois, quando Luan não esteve mais disponível, tentou Alan Ruiz formando meio campo com Edinho, Riveros, Rodriguinho, num 4-4-2. Nenhum dos dois esquemas rendeu o esperado e Alan Ruiz, apesar de ser um bom jogador, ainda não mantém um equilíbrio no desempenho: ora é genial, ora some completamente do jogo.

Acredito que com Giuliano e Luan seja possível formar um time bastante veloz. Se Giuliano estiver pelo meio e Luan na posição que mais rendeu, ou seja, como ponta ou segundo atacante. Ainda poderiam formar o meio os volantes Riveros e Matheus Biteco ou Felipe Bastos - porque no meu entendimento Edinho e Ramiro estão abaixo da média - e se estes guardarem posição, Alan Ruiz ao lado de Giuliano, já que aquele não cumpre muito bem a recomposição tática que o time precisa, formando assim um 4-4-2 sólido, pelo posicionamento mais contido dos volantes, e criativo, pela qualidade dos dois meias.

Mas a grande mudança deveria acontecer mesmo no ataque, Barcos nunca produziu o que se esperava dele. Ainda assim, foi titular absoluto até mesmo sobre forte contestação da torcida. E vou além: é um jogador caríssimo pra se manter no elenco, visto que não rende nada perto do que o Grêmio precisa, tendo em vista que a classificação ou a vitória, sempre fica sujeita aos pés dele (e sucumbimos). Mas isso já é outro papo. O que quero dizer é que talvez seja hora de tentar o time com Dudu e Luan à frente dos meias e assim incorporar a velocidade como nossa maior arma, ou então apostar na prata da casa, Lucas Coelho. Talvez seja a hora dele. É melhor apostar em um jogador que pode render do que insistir no velho erro do pirata de dois tapa-olhos.