23 de maio de 2011

Nem tanto ao céu nem tanto à terra


O Minwer, do Grêmio Libertador tuitou: "O time que tinha dado um rodião há duas semanas no B. Rio e era bom virou um lixo hoje. Sei ..."

Eu também sei. Um detalhe e os cavaleiros do apocalipse vem à bala. Todas as certezas e alegrias viram desconfianças e porcarias.
Vamos devagar pessoal. Sei que há motivos para impaciência. Mas sei ainda mais: a impaciência e o nervosismo só ajudam aos que querem ver o barco afundar.
Não. Não estou dizendo que está tudo maravilhoso e que nada deve ser feito. Nem defendendo a direção ou o Renato. Aliás, ontem foi uma das entrevistas pós jogo mais interessantes do Renato. Ele tocou numa das feridas do time, que é a juventude. Certamente ele sabe que também falta um lider de verdade, mas isto ele não poderia dizer. Terminamos o jogo com uma zaga de ex-juniores e um lateral veterano que jamais exerceu a liderança. E na frente temos como titulares dois guris em que a média de idade não chega a 20 anos. Acrescenta-se que Rochemback e Douglas jogaram muito menos do que costumam jogar e o cenário para uma derrota está pronto.
Há promessas de reforços importantes chegando. Marquinhos, além de muito bom jogador é o líder do Avaí. Se vier o Gilberto Silva, teremos acréscimo de experiência e a liberação do Roca para subir mais. Nem falo no Ibson, que este daria um up de qualidade muito grande. Um novo zagueiro deverá chegar e, com certeza mais um atacante se juntará ao Miralles.
O que o time precisa então, e a torcida também, é tranquilidade para atravessar esta zona de turbulência. Somar o máximo de pontos possíveis para se manter numa zona intermediária até azeitar o time para uma arrancada que possa levar ao título. Vaias e pressões de todo tipo só servem para gerar intranquilidade e, de arrasto, derrotas.
Então é isto. Muita cautela para não cairem do cavalo mais adiante. Nem era o céu há duas semanas nem é o inferno que muitos acreditam estarem vivendo.