Cheguei há pouco do estádio. Olhei os lances na TV. Vi e revi e emito a minha opinião.
Até os 30 minutos do primeiro tempo, o Grêmio amassou o adversário. Fez um gol aos 15 min e poderia ter feito mais um aos 18 min, através de Viçosa, que encaminharia o jogo, quase com certeza, para uma vitória acachapante. Após o primeiro gol, o descontrole morango era visível. Este lance de Viçosa foi crucial, pois selaria a nossa superioridade e a derrocada rósea viria ao natural. O 2 x 0 os levaria a perder a razão. Não quero com isso dizer que Viçosa seja culpado da derrota. Sigo com a minha opinião de que é um jogador com muito potencial e que pode firmar-se como um bom valor.
Mas o jogo teve uma guinada, num lance fortuito, no qual houve desatenção da defesa e mau posicionamento e falta de energia de Rodolfo. Não vi falha de Victor. Um chute à queima roupa, de rara felicidade. Aos 34 min, Leandro desperdiçou boa chance, ao chutar de canhota para a linha de fundo, em assistência primorosa de Lúcio.
Aos 46 min, o segundo gol róseo, numa desatenção total da zaga. Da cobrança de escanteio, a bola sobrou para o adversário chutar colocado no canto. A falha no lance foi de marcação. Era escanteio e não havia ninguém cuidando do rebote. Victor não pode ser culpado por este gol.
Aos 29 min do segundo tempo, mais uma cochilada fatal da zaga. Vilson pretextou lesão e pedia atendimento. A defesa esperando que o juiz atendesse o jogador comeu mosca e, como resultado, colheu um pênalti.
Ao final, o 3 x 3 esteve ao alcance, quando Lins, por imperícia, desperdiçou chance preciosa.
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Na minha análise, cabe um registro: o árbitro Leandro Vuaden foi condescendente com a violência rósea. Lances de maior agressividade do que aquele que rendeu a expulsão de Escudero foram cometidos múltiplas vezes, com o juiz "administrando" a situação. Foi mal e isso é fato.
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O que resta? Analisar as campanhas do ano, identificar os erros cometidos no futebol e buscar corrigi-los. Olhar para o orçamento do clube (que é de mais de R$ 100 milhões) e entender que, com competência e responsabilidade, é possível equilibrar a situação financeira do Grêmio para, em 2 ou 3 anos, termos capacidade de investimento que nos leve a voltar a ganhar títulos importantes.
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Como lição, que se olhe para o Santos, não como exemplo de qualquer outra coisa que não seja para ver que é possível fazer campanha na Libertadores e, simultaneamente, vencer um estadual. E olhem que o paulista é bem mais difícil que o gauchão.
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Lances do jogo
