Temos novidades sobre o negócio, que a imprensa não tem.
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Você já ouviu falar em FII, FIP, FIDC ou CRI? Se a resposta foi não, relaxe. Tem gente envolvida em viabilizar um negócio na praça que necessita utilizar estes instrumentos financeiros, mas também tateia no escuro em relação a isso.
Todos são instrumentos utilizados no mercado imobiliário para estruturar operações e captar recursos. Bem manejados, também podem servir para reduzir o risco de investimentos.
FII é a sigla para Fundos de Investimentos Imobiliários; FIP significa Fundo de Investimentos Imobiliários em Participações; as letras FIDC identificam os Fundos de Investimento em Direitos Creditórios; por fim, CRI são Certificados de Recebíveis Imobiliários.
É através desses instrumentos que pretendem captar em fundações e outros investidores o volume de R$ 100 milhões para tocar o puxadinho do aterro.
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Cabe registrar que as fundações citadas pela imprensa negaram ontem ter assumido qualquer comprometimento com o projeto. Leiam a nota da Fundação CEEE e a negativa veemente da Fundação Corsan.
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A importância de R$ 100 milhões corresponde a 30% do custo declarado da reforma. Os 70% restantes (~R$ 230 milhões) viriam de empréstimo tomado junto ao BNDES (o uso que é feito destes empréstimos bem que merece um post).
Esta informação não invalida o raciocínio do post anterior, pois, independentemente do volume envolvido (R$ 100 ou 264 milhões), as taxas do investimento sem risco e a taxa de retorno esperado não se alteram, bem como não se apaga a ideia de usar patrimônios de terceiros para atender interesses muito particulares. Do mesmo modo, o volume de retorno gerado pelo empreendimento, necessário para atender os parceiros, é o mesmo, alterando-se apenas as fatias da repartição entre eles. E, neste particular, o projeto é de altíssimo risco.
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Então, a novidade do dia é essa: eles acham que tem uma planta financeira na mão, mas não sabem como erguer a obra. De semana que vem em semana que vem, 100 dias passam rápido. Será que a AG, miseravelmente, saltará fora?