Atrás do prato de comida
Não chegou a ser um filme de terror, mas com certeza os atores e o diretor vão ter que treinar mais. E, já falo abaixo, o diretor deverá ser mais enérgico.
O Veranópolis é, com certeza, o melhor time do interior. Isto a rigor não quer dizer nada. Mas se considerarmos que é um time que joga junto há 2 anos e está se preparando desde setembro, não surpreende que o jogo tenha sido duro.
Sim, sabemos, que é início de temporada. Dá-se, pois, todos os descontos. Mas eu esperava mais. Aliás, foi o primeiro jogo do Imortal que vi este ano. Dos outros, apanhei meio distraído o resultado. Estava em merecidas férias.
Gostei da luta do segundo tempo. Não gostei do jeitão displicente do começo do jogo. Gostei da vontade de ganhar. Não gostei da confusão e desarranjo tático. Gostei, mais uma vez, do Jonas. Não gostei, como quase sempre, do Souza.
Souza não largou a bola e bateu, mal, todas as faltas. Aí entra a falta de energia do treinador. Ou distração, vai saber. Ferdinando foi jogador do Silas no Avaí. Ferdinando tem uma bomba como poucos e fez vários gols pelo Avaí, sob o comando do Silas, jogando o goleiro e tudo para dentro do gol. Contra o Grêmio, para lembrar vocês, foi assim no ano passado. Pois hoje quase todas as faltas foram de meia-distância. E lá ia Souza. Ou batia na barreira ou, pela distância, era quase uma atrasada para o goleiro. Por que Ferdinando não bateu nenhuma? Será que o Souza está mandando?
Então fica assim. Nada que aterrorize. Mas também nada que deixe entusiasmado. Temos jogadores bons? Muitos. Mas sem treinar exaustivamente jogadas e posicionamento a coisa não vai dar certo.
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Como jogaram
Vitor: Foi meio frouxo no gol, mas salvou umas 3 que poderiam resultar em derrota.
Ferdinando: Bem na marcação, mas embolava seguido pelo meio.
Rafael Marques: Mal.
Réver: Mal. Errou o pulo no gol e algumas vezes estava fora de lugar.
Fábio Santos: Bem na marcação e mal no apoio. Foi Fábio Santos.
Tulio: Jogou mal. Pareceu sem força.
Adilson: Muito esforço. É titular tranquilo e com um time mais entrosado vai longe este ano.
Souza: Sem comentários além dos já feitos.
Hugo: Esforço e pouca produção.
Borges: Desaparecido. Pouco esforço.
Jonas: Não chegou a repetir outras partidas, mas deixou um golaço e quase virou o jogo.
Fernando: Uma bela surpresa. Entrou tranquilo. Tem futuro.
Maylson: Pouco tempo. Tem talento.
Lúcio: Pouco tempo. Parece ainda fraco.
Silas: Pela entrevista viu outro jogo. Demorou para mudar as peças.
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Enquanto escrevo, o isento da arbitragem da RBS critica Márcio Coruja. O jogador expulso quase atorou o Adilson. O isento consegue achar 3 carrinhos de jogadores do Grêmio que ele não teria dado cartão. Eles esqueceram de dizer que o este Márcio Coruja demorou uma eternidade para começar a dar cartão para os jogadores do Veranópolis, permitiu a cera ostensiva do time do interior e deu nada quase de desconto.
