9 de janeiro de 2010

Que Réver seja vendido



O futebol tornou-se um negócio fora do controle dos clubes. Nem cabe citar exemplos para ilustrar, tantos são os episódios recentes de apoio a esta afirmação.

Agora, chegou a vez de Réver, o melhor zagueiro em atividade no Brasil. As notícias nos contam que o empresário de Réver está na Europa negociando o jogador à revelia do Grêmio. Também se sabe que o Imortal, detentor de 55% dos direitos sobre o jogador, é obrigado o vendê-lo se surgir uma oferta de 5 milhões de euros, à vista.

Pois, então, a venda de Réver independe da vontade do Olímpico. Meira quebra a cabeça buscando formas de driblar a cláusula. Isso é o mesmo que ele tentar driblar o Réver em um jogo de futebol. Então, fazer o que? A mim parece claro. Só há uma solução: vender Réver.

45% de 5 milhões são 2,25 milhões. O Tricolor ia pagar 1,5 milhão de euros para comprar Maxi López. Pois então, que o Grêmio faça ao Grêmio uma oferta de 5 milhões de euros por Réver. Desembolso líquido de 2,25 milhões de euros para ficar com 100% dos direitos do jogador. Vale à pena, não vale? E nem precisa quebrar a cabeça, basta usá-la.

Se os demais detentores do passe do jogador querem receber seus 2,25 milhões, por que não do próprio Grêmio? Que façam bom proveito do seu quinhão.