24 de janeiro de 2010

Um fiasco gigante

O que vínhamos comentando há algum tempo começa a ser escancarado. Não há mais como ocultar, por mais que queiram sonegar informações.

Dois são os problemas que desabam sobre o aterro, ambos críticos.

O primeiro diz respeito à maquiagem que transformará (transformaria?) o estádio dos morangos no Galinhão. Após um mise-en-scène, com direito a matérias na imprensa, de que a reforma para "modernização" do remendo havia começado (isto em setembro de 2009, quando 5 pilares foram construídos), o "grande projeto" parou. Nada mais aconteceu. A verdade é que o "clube rico" está sem recursos para tocar a obra. Os cofres não têm a gordura que gostam de insinuar, pelo contrário. Os recursos que viriam da venda dos Eucaliptos não entram, porque a área dos Eucaliptos está penhorada, sem previsão de liberação (se liberado for).

Assim, tudo está cada dia mais na dependência de aprovação do projeto de lei imoral do assessor-deputado, que pretende perdoar uma dívida fiscal de mais de R$ 100 milhões. Vê-se bem, há por aí quem come corvo e arrota peru, como se diz aqui no Rio Grande. A aposta é por um socorro que os livre de um fiasco sem precedentes. Imaginem não cumprir o caderninho de encargos. Já posso imaginar a manchete: "Projeto Galinhão Pifa".

O segundo pepino a tirar o sono deles é a dívida crescente. Conforme números divulgados no CP deste domingo, desde de 2008 eles devem mais do que o Grêmio, tanto no curto (55 a 48 milhões de Reais), quanto no longo prazo (121 a 105 milhões de reais). No total, 177 a 155 milhões de reais. O agravante é a maciça participação de empresários como "donos" de jogadores.

É por isso que eles montaram a fábrica de criar "craques" a cada início de temporada. Este ano é o tal Leandro Damiãoçan. No ano passado era o tal Taisonçan. Não estranhe a grafia. Craque que é craque tem nome que venda lá fora.
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Enquanto isso, aguardamos o jogo contra o Veranópolis, para avaliar se há evolução no time.