Eram 33 minutos do primeiro tempo do jogo em Pelotas, quando a morangada se excitou. Celulares foram armados para disparar torpedos e o riso banguela era contido a custo, esperando o final do jogo. Assim começou o Campeonato Gaúcho de 2010.
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No primeiro tempo, o Grêmio teve atuação discreta. Falta de entrosamento? Falta de ritmo de jogo? Falta de preparo físico? Independente da linha de justificativa que se tente adotar, a atuação foi preocupante. Principalmente pela desatenção prolongada que permitiu a marcação dos 2 gols do Pelotas. A zaga estava totalmente fora do lugar nos 2 lances.
No meio de campo, o estilo "toque-toque lento" era entrecortado por passes errados. Borges e Leandro não conseguiram jogar, por absoluta falta de abastecimento. Souza, reeditava 2009: cruzamentos à meia altura e condução excessiva de bola. Além disso, com os atuais atacantes, não existe a opção da jogada aérea, uma das arma mortais de todo Grêmio vencedor
No segundo tempo, com a entrada de Jonas no lugar de Henrique, mudou o ritmo do ataque. O time mostrou obstinação na busca da reversão do resultado. Leandro e Borges melhoraram o desempenho, enquanto Hugo seguiu tentando articular jogadas em sua conhecida cadência de passes longos e condução de bola.
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Vejam os gols abaixo:
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Como atuaram
Victor: Quase não trabalhou. Falhou no primeiro gol.
Henrique: Mostrou força física e limitações técnicas.
Rafael Marques: Fora do lugar nos gols do Pelotas.
Réver: Algumas jogadas vistosas e algumas falhas de posicionamento defensivo.
Fábio Santos: Atuação discreta.
Ferdinando: Parecia o Túlio, mas não era.
Adilson: Atuação média. Tentou acelerar o ritmo do time, mas esbarrou no "toque-toque lento".
Souza: Quase sempre irritante, como quase sempre.
Hugo: Boa atuação, mas sem brilho.
Leandro: Sumido no primeiro tempo, cresceu na etapa final. Em jogada pessoal, sofreu o pênalti que originou o primeiro gol.
Borges: Discreto na primeira etapa. Fez gol de centroavante no segundo tempo.
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Jonas (intervalo): Marcou 1 e perdeu 2 gols. Foi decisivo no animus do time para a virada.
Lúcio (18'/2°T): Deu maior velocidade ao lado esquerdo do ataque.
Maylson (37'/2°T): Marcou o gol da vitória. Não precisava mais fazer nada.
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Silas: Ousou no segundo tempo, quando tudo parecia perdido.
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Ao final, o melhor de tudo foram os 3 pontos e as sempre bem vindas lágrimas dos secadores.
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Registro para a má atuação do trio de arbitragem. Inseguros, prejudicaram o Grêmio no primeiro tempo, invertendo algumas faltas e, inclusive, sonegando a marcação de um pênalti em Borges. Deixamos registrados os seus nomes.
Árbitro: Anderson Daronco.
Auxiliares: Altemir Hausmann e Júlio César Santos
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Quase ao final de tudo, os celulares morangos foram recarregados com alegações de impedimento no gol de Maylson. Normal, para quem só é feliz secando. "Chora, secador!"
