Urubu voa de costas

Sim, a fase dos moranguinhos está voltando ao normal. 2006 cada vez mais longe,mostrando que não passou de uma confluência raríssima de $orte e $abedoria.
O marketing deles, a única coisa que funcionava aliás, aquela que transfornava nada em tudo, não quis perder a chance: pagou alguém para largar um trapo sujo no colo do Dourado. BBB, milhões de espectadores, a glória do ganhador colocar a camisa rosinha na hora do triunfo.
Pois o cara pegou, largou nas costas e logo ela estava sendo pisoteada, cumprindo papel de pano de chão para o qual nasceu.
Dizem que o Dicesar e o Serginho estavam disputando os restos a tapa, mas isto eu não vi.
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Abaixo, não deixem de ler a belíssima história do Douglas.

Histórias Imortais - [ 5 ]

Vivida por Douglas Dallago

Morango assado

Venho aqui contar a historia de como comecei a torcer pelo nosso Grêmio, que tantas alegrias tem me dado.

Nasci em uma familia de colorados. Não apenas simples colorados, mas aqueles amargos, que antes de serem inter, são anti-GRÊMIO. Por azar, meu pai é o pior, o mais doente. Eu, como primogênito, ja era tido como certeza que seria colorado tambem, tanto que, no dia de meu aniversário de 5 anos, meu pai comprou um uniforme completo do time da beira da lagoa (meias, calção, camisa e até um bonezinho), para me dar de presente. Tudo oficial. Como morávamos em uma cidade do interior de Santa Catarina, ele pagou muito caro pelos produtos. Porém, como iria ser o primeiro uniforme de um futuro grande torcedor, então valeria a pena.

Para festejar o meu aniversário, meu pai marcou um churrasco para tios e primos e toda a parentada. Na festa, eram praticamente todos colorados. Gabavam o presente que meu pai todo orgulhoso exibia como se fosse bonito.

Porém, para minha sorte, uma única pessoa não era colorada no meio de todos aqueles em nossa casa: meu padrinho. Ele, talvez por brincadeira ou até imaginando algo de melhor para meu futuro, puxou uma camisa "alternativa" do Grêmio. Ainda com aquele patrocinio da RENNER bem no meio da camisa. Perguntou se eu queria de presente. Imagina só a briga, de palavras é claro, que começou naquele momento, todos criticando muito meu padrinho pela oferta. Mas ele se manteve firme e forte oferecendo a camisa para mim. No auge da discussão, ele disse novamente: "Guri, se quiseres, te dou a camisa, mas tem que se desfazer daqueles panos vermelhos que ganhou". Ninguém acreditou realmente que eu faria o que se seguiu, mas acho que a alma castelhana falou mais alto. De repente estava eu com os artigos coloridos na mão, em frente à churrasqueira com o fogo estalando de tão acesso. Sem pensar duas vezes, lancei as tranqueiras para dentro da churrasqueira e, todo contente, fui pegar meu presente verdadeiro daquele dia, que foi a camisa do Grêmio prometida para mim.

Porém, infelizmente, não calculei as reações adversas ao contar todo feliz meu feito. Meu pai foi conferir o que eu tinha feito e ao avistar o que era praticamente sagrado para ele em meio às labaredas, já foi me puxando pelo braço e me levou para dentro da casa. Sinceramente meus amigos, tomei a maior surra da minha vida. Tanto que me faz lembrar com detalhes todos os atos que antecederam aquela peleia. Fiquei uma boa parte do dia trancado em meu quarto. Lá pelas tantas, meu padrinho veio me pedir desculpas. Ele se achava culpado por ter me motivado a fazer aquilo. Eu so lembro que disse a ele que ele não tinha que pedir desculpa. Eu é quem tinha que agradecer por ele me ter feito virar gremista porque, depois de a camisa tricolor ter me encantado e eu ter me livrado daquelas tranqueiras vermelhas, a surra que tomei serviu apenas para me fazer pegar mais raiva do time de menor expressão. Ele, então, me deu a camisa prometida e a partir daquela data mais um gremista anda pelo mundo.

Essa é a historia de como comecei a torcer pelo Grêmio, esse time que tenho amado, vivido e sofrido por ele desde então. Até hoje sou visto como a ovelha negra da familia, mas já recrutei meu irmão mais novo para o tricolor também. Advinhem como o convenci? Entregando a ele a mesma camisa tricolor da Renner que ganhei naquele 27 de Outubro de 1995. Essa é minha História Imortal e que me orgulha muito.

Histórias do Gaguinho - [ 1 ]

Eu morava num pré-prédio de apartamentos em Porto Alegre. Ti-tinha um vizinho meu, do apartamento de ba-baixo, que era muito co-cô-lorado. Era tão co-cô-lorado, que nem os outros mo-moranguinhos aguentavam ele.

Durante a semana, ele co-costumava pendurar aquela bandeira rosa horrorosa na ja-janela, transformando o prédio numa tapera, num no-nojo. Dia de jo-jogo, costumava reco-colher a meleca. Dizia que bo-botava em cima da TV pra dar sorte. Devia ter um ga-gato da Net, porque nunca ia no ate-terro.

Ti-tinha noites que eu ia dormir mais tarde. Então, eu arrastava ca-cadeiras no ta-tabõao da sala, só pra me divertir no dia seguinte, quando ficava sabendo que o vermículo tinha acordado o síndico pra re-reclamar. Aliás, o síndico também era co-côlorado, co-com o que a diversão era du-dupla.

Um dia, eu olhava a fachada do meu prédio. Aquela nojeira pendurada me revolveu o esto-tômago. Resolvi dar um basta naquilo. Voltei pra ca-casa e comecei a pensar na solução pra aquela baixa-xaria. Co-cortar com uma tesoura eu não podia, porque não alcançaria janela abaixo e também po-porque ele ia saber que tinha sido eu. Que-queimar era uma boa idéia, mas poderia provocar um incêndio no pré-prédio e, do mesmo modo, ia levantar suspeitas sobre a minha no-nobre pessoa. Fi-fiquei algum tempo imaginando o que fazer. Aí, veio a i-dé-déia. Só tive que ma-maturar.

Sábado de manhã, dia de sol fo-forte. Te-3 ovos no freezer, por te-3 horas à temperatura máxima. Ainda co-congelados, enterrados e deixados descansar no sol por do-12 horas. Fi-ficaram no po-ponto. Aí, fu-fui rápido. Que-quebrei os ovos podres, pu-pus num tu-tubo de borrifar roupa com metade de água, fe-fechei, sa-sacodi. Sa-sacodi bem. Sa-sacodi mais. Pro-pronto. Fiz uma ne-névoa descer e encharcar o trapo ro-rosa. O calor do sol co-completou a obra.

No dia seguinte tinha jogo do co-côlorado. Esperei na ja-janela a hora que o vizinho ia recolher a “bandeira da so-sorte” para co-cobrir a TV. Difícil descrever o que se pa-passou. O po-pobre morango urrava, indagando o que ti-tinha acontecido com o nojo ro-rosa: “Mas o que é isso? Pu-puta que pariu”. Devia estar fedendo mu-muito. Eu ouvia a mulher dele xi-xingando, dizendo para ele su-sumir com aquela imundícia. O fi-filho perguntou: “Pa-pai dá pra lavar?” A mulher interrompeu: “Na mi-minha máquina e no meu tanque esse fe-fedor não entra”. A co-coisa só se acalmou qua-quando co-começou o Fantástico.

O que fizeram com a po-podridão não sei. Só sei que nu-nunca mais vestiram o meu prédio com pano ro-rosa.

O si-síndico andou me indagando coisas sobre o episódio. Eu di-disse pra ele que era ve-vegetariano estrito. Não co-comia ovo, porque era bem mais saudável co-comer moranguinho.

Novas histórias

Estamos publicando histórias de leitores. Quem quiser participar, é só mandar a sua história para o e-mail do blog.

A partir de hoje, também publicaremos as histórias do Gaguinho.

Histórias Imortais - [ 4 ]

Vivida por Júlio Tricolor

Alô Toronto

Em 1981 eu morava no Canadá. Notícias do tricolor só quando ligava pra casa ou quando alguém me escrevia dizendo o que se passava. Nada de Internet, net e outras dessas maravilhas que temos hoje. Tem gente que ainda diz que antigamente tudo era mais fácil! Aqui mané.

Em Porto ALegre, o Grêmio jogava a primeira das duas partidas da final do Brasileiro, contra o São Paulo. O tricolor paulista tinha um time que era considerado o melhor do país. Eu lá nervoso para saber o resultado do jogo. Nós numa final de brasileiro! Quem poderia imaginar isso na época?! Com a diferença de duas horas a menos no horário, liguei. Assim que atenderam o telefone, já ouvi a gritaria: 2 a 1! 2 a 1! GRÊÊÊÊÊÊMIOOOOOOO!!! Minha mãe pegou o telefone e só me disse: "E de virada! Domingo é lá em São Paulo!"

Nunca os dias passaram tão devagar. Mas o domingo chegou! Em Toronto, era um dia meio chato, sem muita coisa para fazer, a não ser sentar em algum parque e colocar as conversas da faculdade em dia. Eu não ouvia nada do que me diziam. Só olhava para o relógio. Controlava cada minuto para ligar para casa. De repente não me aguentei, saí do parque e voei para casa. Tinha de ligar antes de ter um troço. A mãe atendeu: "Demorou, hein?! Recém terminou o primeiro tempo. Tá zero a zero!"

Voltei para a rua de novo. Caminhei, caminhei, caminhei... Acabei encontrando o pessoal da faculdade novamente. Ninguém entendia o porquê de eu ter saído correndo sem dizer nada. Eu inventei uma desculpa qualquer, porque para eles futebol e nada dá na mesma (Agora, experimenta falar sobre hóquei. Quase se matam!) Então, deu seis da tarde. Corri para o telefone e liguei. Mal conseguia ouvir a minha mãe falando. Tudo era uma gritaria só: É CAMPEÃO! É CAMPEÃO!

Depois me quase uma hora de minha mãe me contando como tinha sido o jogo, é que me dei conta que a ligação que eu havia feito era a cobrar. Pobre da véia. Nunca fiquei sabendo quanto ela pagou por aquele telefonema! Mas, pelo GRÊMIO CAMPEÃO BRASILEIRO PELA PRIMEIRA VEZ, valeu à pena cada centavo!

50 e nostalgia

Atualizado com os Adendos do Arigatô, na madrugada.

Belo retorno

Eu sou do tempo em que o Esportivo era um gigante do interior. Uma vez ganhou de 5 do Grêmio, num tempo de vacas magras. Que eu lembre, nunca foi rebaixado para segundona. Agora vimos um arremedo de time, totalmente sem força.
Por conta do Esportivo foi um treino. Em nenhum momento o time precisou forçar ou mesmo se preocupar com o resultado final.
De bom mesmo a volta do William Magrão em um jogo inteiro. Muito bom, coroado com um gol que o outro William, o bom rapaz, não soube fazer. Bom também quase todo o time, embora o irritante ritmo de treino em boa parte do jogo. Bom o Maylson confirmando que é um jogador pedindo passagem. Bom também o Mithyuê, embora ele renda melhor na frente. Bons os laterais. Só não foram bons os dois zagueiros e o Victor. Não precisaram jogar.
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Enquanto isto o grupo, queeeeeee grupo!, está a fim de sacanear o bom e honesto Hor-he. A filial B do Grêmio deitou e rolou. E Frango Abondanzieri mostrou a que veio. Só o que falta é demitirem o uruguaio que, falando sério, está fazendo chover com este queeee grupo.
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Cinquenta jogos invictos no próprio estádio não é para qualquer time. Merece comemoração especial. Merce uma placa. Podemos ficar 100 jogos, quem sabe? Aí faz-se outra placa. Mas esta marca não pode passar em branco.

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Adendos do Arigatô

Fui ao campo esperando por uma vitória. Mas até um empate me servia. Afinal, com ele chegaríamos a 50 jogos sem perder no Olímpico. Um feito extraordinário (Alô marketing do Grêmio! Acorda!) No final, veio a esperada vitória. Décima-terceira em sequência. O time vem vencendo, sem encantar. Que siga assim, até o final dos tempos. Me serve.
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Maylson não jogou bem no primeiro tempo. Mas, no segundo, foi muito bem.

William Magrão vai ser titular e o time vai ganhar muito com isso.

Jonas vem abusando de tentar dribles nos jogos. Se simplificasse as jogadas, ele e o time ganhariam muito.

Nada a dizer sobre William, o centroavante.

Mithyuê vem mostrando muito futebol.

Ozéia errou um passe de deixar a torcida de cabelo em pé. Pelos filmes seus que eu pude ver, só pode entrar em jogo decidido.

Fábio Rochemback voltou como sempre. Troteando em campo, errando passes, desinteressado. Para se ter uma idéia, hoje, a maior parte da torcida prefere Ferdinando a ele. O melhor negócio do mundo seria rescindir seu contato com um bom desconto (costuma-se pagar 50% do valor que falta) e entregar a diferença para o Victor permanecer no Olímpico por, pelo menos, mais 10 anos.

Aliás, Ferdinando segue jogando o feijãozinho com arroz, sem errar no tempero.
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Lances do jogo


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Um passarinho me contou que Hor-he sai, seja qual for o resultado de quarta. Já o entendido que o fez mudar o esquema e contratou o "espetacular" Wilson Mathias, esse está muito engraçado nas entrevistas. Não com o que rechear as suas blá-blá-lhices.

Agora, preparem-se: um outro passarinho me contou que a folha de pagamento do aterro bate nos 3,5 milhões. Só que é de Euros. Quando houver a revoada dos investidores, nem Deus sabe o que vai acontecer.

Histórias Imortais - [ 3 ]

Vivida por Júlio Tricolor

A professora de química

No colégio, tínhamos uma professora de Química. Uma mulher muito bonita, mas que nunca mostrava os dentes. Dos meus 28 colegas, apenas cinco eram coloridos. No dia seguinte à conquista de um campeonato pelo GRÊMIO, enfeitamos a aula com bandeiras e tudo o mais que tínhamos direito. A professor entrou na aula com a mesma cara de pastel de sempre. Um guarda-pó azul escuro fechado até em cima. Ninguém dava um pio na aula da mulher. Lá pelas tantas, alguém resolveu perguntar se ela era gremista ou colorida. Com a cara amarrada, ela virou-se para o quadro e começou a abrir o guarda-pó. Ficamos todos nos olhando. Quando ela ficou de frente para a turma, depois de meio ano de aulas totalmente sérias, soltou um sorriso enorme e abriu de vez o guarda-pó:
- O que vocês acham?
Lá estava a professora mais linda da minha adolescência, vestindo uma camiseta tricolor e com a faixa de CAMPEÃO GAÚCHO de 1977!
Desde então, foi-se o respeito!

A festa de julho

Durante alguns dias, blogs participantes da Rede BloGrêmio inseriram este selo em seus conteúdos.

Hoje é o dia marcado para iniciarmos uma contagem que vai mudar a história de muitos jogos. Carlos Simon anunciou que vai largar o apito depois da Copa da África do Sul.

A Copa acaba no dia 11 de julho. Então, encerrado o Mundial, vamos ter um grande motivo para comemorar.

O contador que aparece no canto superior direito deste blog é obra do "Mosqueteiro" e estará presente nos blogs da Rede até o dia da grande festa do futebol. Então, temos ou não um motivo de grande regozijo?

Histórias Imortais - [ 2 ]

Vivida por André Marins

Nasci em 1982, numa família de colorados. Até os seis anos de idade não tinha noção do que era futebol. Via meu pai e meus tios, vestidos de vermelho, gritando, vibrando, xingando, (na verdade, mais xingando do que vibrando), enquanto assistiam a 22 caras correndo atrás de uma bola na TV. Não achava muita graça naquilo, preferia brincar de carrinho com meus primos.

Mas, aos sete anos de idade, com uma idéia melhor do que era futebol, assistindo um jogo qualquer sentado no sofá da sala ao lado do meu pai, perguntei-lhe que time era aquele, com uma bela camisa em azul, preto e branco. Ele respondeu: "Ah, esse é o Grêmio, por que?" Eu falei: "Bom pai, a partir de hoje, eu torço pro Grêmio!" Ele me disse: "Mas, por que meu filho? Nossa família toda torce pro Inter!" Respondi: "Não sei pai. Só sei que torço pro Grêmio!!!"

Tamanha foi a minha convicção que, desde esse dia, meu pai e meu irmão, nunca mais tentaram me convencer a me tornar um colorado.

Pois já com uns oito ou nove anos de idade, fã do desenho Thundercats, pedi a meu pai de presente, um tanque espetacular dos thundercats, que era relativamente caro na época. Sentindo que meu pai estava indeciso em me dar ou não o presente tão desejado, proferi a maldita frase: "Pai, se tu me der esse tanque, eu viro colorado!"

Nunca vou esquecer o que meu pai respondeu: "Meu filho, gostaria eu que isso fosse verdade, mas sei que teu coração é gremista. Portanto, não será um brinquedo que te mudará e isso me orgulha, pois um homem de verdade não se vende por nada nessa vida. Mesmo sendo colorado, sinto que nada nesse mundo mudará o amor que tu sente pelo teu time, o Grêmio."
Retornei ao meu pai; "É verdade pai, nada vai fazer eu mudar de time, nem um tanque dos Thundercats."

Me arrepio até hoje ao lembrar dessa história e narro esse fato em forma de homenagem ao meu velho pai, um colorado convicto, que teve a sabedoria de reconhecer em seu filho mais novo, um gremista de quatro costados!

Esse meu velho, chamado Áureo, é tão sabedor do meu amor pelo Grêmio, que chorou abraçado a mim na fatídica Batalha dos Aflitos. Tamanho era meu desespero, que fiz um colorado chorar de alívio após o inesquecível gol do Andershow. Ele sempre diz:”Nunca chorei pelo Inter, mas já chorei pelo Grêmio.

Resultado enganoso

São José era doce com crianças antigamente

O Minwer, do blog da Globo, ao comentar o jogo do Grêmio contra o Ipiranga falou que estava ficando bom. Eu já havia gostado no domingo e hoje digo que já está bom. Vai ficar melhor eu aposto. Mas o time tem pegada, tem mecânica de jogo, tem tranquilidade e tem jogadores que estão dando resposta altamente positiva. E, acreditem, está jogando bonito. E talvez este seja um problema. Muitos gols não saíram porque o preciosismo e a tentativa de fazer golaço fez o escore ser apertado. Com direito a susto no final.
Mas enfim, está bom. E vai ficar melhor.
Quando o coletivo vai bem, é muito difícil achar alguém que jogue mal. Foi o que aconteceu hoje.
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Como jogaram

Vitor: Salvou o juiz ao defender o pênalti inventado.
Edilson: Muito boa atuação.
Mario Fernandes: É covardia o que ele faz com os atacantes.
Rodrigo: Uma rosca e grande atuação no resto do jogo.
Fabio Santos: Voltando a ser o Fabio Santos de antes da lesão do ano passado, apesar de ter levado um drible que quase causou nova lesão.
Ferdinando: Seguro. Discreto. Está assumindo o posto com personalidade.
Adilson: Bem no desarme. Mal nos passes.
Maylson: A cada dia mais titular e menos disponível para a corneta. E ainda por cima começa a se mostrar goleador.
Douglas: Alguém ainda lembra o Tcheco? Atuação de luxo. Melhor em campo.
Jonas: Assistência do primeiro gol. Um erro tosco ao perder o gol mais feito do jogo.
William: Esforçado. Mostrou personalidade. Fez um gol. Mas ainda está devendo.
....
Mithyuê (18 do segundo): Deu um doce pro Jonas que só craques conseguem. Não dura muito na reserva.
Raphael Marques (30 do segundo): Discreto.
William Magrão (32 do segundo): Entrou mas não jogou.
....
Silas: Vai aos poucos tirando os corneteiros da rua e implantando o trabalho com competência.
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"seu Juiz": Tão discreto que nem sabia o nome dele. Mas esta raça não se aguenta. Deu um pênalti absolutamente inexistente no final, quase criando uma lambança.
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E anote aí: dia 11/7 será um dia de grande festa.

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Adendos do Arigatô

Terá sido coincidência que, após Adilson sair, o Novo Hamburgo começou a atacar, até chegar ao gol. Apesar de ter errado muitos passes, Adilson é muito efetivo na proteção da zaga.

Que venha o São José.

Rodrigo estava jogando muito. Depois da rosca passou a jogar ainda mais.

É triste, pelo custo que o jogador representa para o Grêmio, mas a saída de Fábio Rochemback foi fundamental para que o time começasse a achar o rumo.

Informação: Anderson Pico está tentando voltar. Infelizmente o jogador tem problemas conhecidos de (quase) todos. Pediu uma chance para tentar se recuperar. Foi acolhido por ninguém mais ninguém menos do que Paulo Paixão. É ele que está tentando recuperar física e psicologicamente o jogador. Se der certo, salva-se uma carreira. Talvez volte a atuar pelo próprio Grêmio.
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Veja os lances de Grêmio 2 x 1 NH, abaixo

Festa do futebol

Que não culpem Hor-he

Pelo amor de Deus, que o jogo contra o poderoso São José não seja motivo para o sacrifício do Señor Ror-re (pronuncia-se Hor-he). O homem é um baita técnico. Sabe o que tem na mão. Armou a retranquinha de todo time pequeno, com 3 zagueiros, especulando na frente. Aí, vêm os Blá-bla-lhos e Derróteos da vida, com mania de grandeza, querendo ser maior do que são, e mandam o homem abrir a retranca, adotar o 4-4-2. Pronto: a exigência do Fernandinho, grande entendido de futebol, segundo alguns, expôs o ridículo que Hor-he escondia com seu gênio. Desde que Fernandinho mexeu no esquema, o timinho não venceu mais.

Há que se considerar também que, agora, o timinho está jogando contra o "Grupo Forte".

Eu sei que o Celso Roth estão desempregado, mas, pelo amor de Deus, deixem Hor-he em paz!
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No 3 x 0 do São José, teve uma vez mais show pastelão de Frango Abbondanzieri.
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O futebol vai ganhar

Histórias Imortais - [ 1 ]

Começaremos hoje publicar a série Histórias Imortais.

São fatos vividos por gremistas como nós, relacionados com o nosso time. Quem quiser participar, é só mandar a história para o e-mail do blog, que está na coluna da direita.

Obrigado ao Júlio pela idéia e pelas histórias. Participem e divirtam-se.

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História vivida por Júlio Tricolor

Não tenho boas lembranças da data o meu aniversário, nos meus tempos de guri. Não é para menos. Aos dez anos, eu estava com uma gripe que mal me mexia na cama. Aos onze, com catapora. Aos doze, com hepatite. Aos 13, com sarampo. E, aos 14, com outro gripão. Mas a minha mãe, mesmo assim, insistia em convidar toda a primarada e um bando de tias para um festinha lá em casa. Só que eu, doente, tinha que ficar no quarto!

No dia em que eu estava fazendo 15 anos o Grêmio jogava com o Atlético Mineiro aqui no Olímpico. E lá em casa estavam todos eles novamente... os tios, as tias, os primos, as primas, os vizinhos!  Enquanto estavam todos devidamente enchendo seus buchos, gritando e correndo pela casa, tomei uma decisão. Tirei a roupa de aniversário (sim, naquela época se usava roupa de aniversário), coloquei calção, camiseta, boné, e “guidis” (podem parar que dessa vocês lembram!)... Peguei a minha bandeira e cruzei a sala. Se tivessem combinados todos de ficarem em silêncio duvido que teria dado tão certo.
- Aonde é que tu vais?
- Vou para o jogo!
- Mas é teu aniversário!
- Quem convidou vocês foi a mãe, não fui eu!
E saí porta fora. Uma simpatia total.

Graças ao Grêmio naquele dia chegavam ao fim duas maldições: nunca mais fiquei doente no dia do meu aniversário e nunca mais tive que aturar a "família buscapé" dentro da minha casa!

Duas coisas mais: Grêmio 3 x 0 Atlético e tem gente que até hoje não me perdoa por isso!

Déjalo en paz

Jorge ou Ror-re (pronuncia-se hor-he), como se diz no aterro, é um baita técnico. À frente da modesta LDU, derrotou a maior potência do futebol mundial fifa. Na verdade, não apenas "derrotou", ele humilhou a turma do Blá-blá-lho.

Agora, está sendo cobrado porque o timinho não é um time. Ora, convenhamos! De tudo que se possa dizer, há algo não dito em defesa de Ror-re (pronuncia-se hor-he): prestaram atenção na equação que montaram no aterro? Olhem bem: um anão de fala fina (hermano), um assassino no semi-aberto (hermano) e, não bastasse, mais o Frango Abbondanzieri (hermano). Juntaram 3 hermanos e os colocaram sob o comando de um uruguaio. Vocês já viram (ou se não viram, já imaginaram) argentinos sendo mandados por um uruguaio? Isso non ecxiste. Depois querem colocar a culpa no pobre Ror-re. O culpado é o gênio que montou essa equação insolúvel. Ora, vão catar coquinhos! Deixem o Hor-he (escreve-se Jorge) em paz!

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Adendo do seu Algoz

Como todo mundo sabe, a folha do timinho é de 4,5 milhões mensais. Isto a folha oficial. A que pode sair no jornal. Dizem haver outra folha com mais uns 20 "atletas" que aumenta um pouco este valor. O pouco fica na conta que estes outros "atletas" geralmente são "bons" e baratos. Devem ganhar na faixa entre mil e 3 mil mensais imagina-se.

Agora vamos mudar totalmente de assunto: eu gosto muito do Guerrinha. Apesar de torcer para o time errado, apesar de ser um apaixonado pelo timinho a ponto de, provocado, dar quase a vida em defesa do indefensável, ele é sério. Tão sério que merece ser grafado em negrito e preto (es igual, pero no es lo mismo). Pois o Guerrinha, em nome do amor cometeu um erro e uma injustiça sem tamanho no Sala de Redação de ontem. Disse o Guerrinha:

Eu estive pensando. Será que o timinho tem o grupo que a gente pensa e diz que tem? E já estou achando que não.

Mas o que é isto Guerrinha? Não nos decepcione. O time do aterro tem um grupo muito melhor do que vocês dizem que tem. Aliás, mereceria ganhar 10 milhões por mês e não 4,5 milhões. Aliás, de novo, é tão bom, mas tão bom que não é um grupo. É um queeeeeeeeeeeeeeeeeeee Grupo!

Pegando corpo

Atualizado com os Adendos do Arigatô e os lances do jogo, às 00:03 hs.

Time unido
Cada torcedor vê o jogo a sua maneira. Acabei de liberar um comentário em que o Renato falou que, "definitivamente o William e o Maylson não podem usar a camisa do Grêmio.

Eu respeito a opinião do Renato.Se não me engano, é o primeiro comentário dele no blog, mas o Grêmio começou a se firmar como time com a entrada do Maylson. Ele errou um gol feito? Sim, mas foi um gol feito que ele mesmo construiu. E fez outro que a maioria não faria.

O William já é outro caso. É um rapaz simpático. Jeito de boa gente. Mas parece mesmo que não vai dar certo. Era um jogador apenas regular no Avai. Parece estar sentindo o peso da camisa e as vaias da torcida.
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O time está ganhando corpo e mostrando que a velha alma não se perdeu. Ou, para alegria do Arigatô, já dá para ver alguma cor nos olhos. Tirando os 15 minutos que se seguiram ao gol totalmente acidental do Ipiranga, em que os jogadores sentiram, o resto do jogo foi de controle total. Já se começa a ver mecânica de jogo. E gana. Muita gana.
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Como jogaram

Vitor: Nenhuma culpa no gol. No mais seguro e quase sem trabalho.
Edilson: Muito irregular. Levou um totó no gol do Ipiranga, mas dá para descontar que foi pego de surpresa.
Mario Fernandes: A cada jogo valoriza mais 500 mil euros. O maior craque a surgir no sul depois do Anderson.
Rodrigo: Foi infeliz na cabeçada que gerou o gol do Ipiranga. No restante seguro.
Fabio Santos: O de sempre.
Ferdinando: Seguro. Não errou um único passe.
Adilson: Seguro. Quase não errou um único passe.
Maylson: O melhor do time. Participativo. Combativo. Sem medo de errar. Tem apenas que ser instruído para não tentar chutes loucos com tanta frequência.
Douglas: Depois de algumas partidas apagadas voltou a jogar muito bem.
Jonas: Jonas é Jonas. Um golaço de falta. Outro de oportunismo. E um erro bisonho.
William: É um bom rapaz. Simpático.
...
Mithyuê: Mudou o time. Uma entrada afobada que pode ter causado uma lesão grave no adversário.
William Magrão: Entrou só para ter que tomar banho depois do jogo.
...
Silas: Entre seus defeitos está a demora, inexplicável, para mexer no time quando este não está bem. Só colocou o Mithyuê depois dos 20 minutos do segundo tempo. Fora isto, o trabalho começa a aparecer.
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Adendos do Arigatô

Mithyuê mudou o jogo. Já dissemos aqui: está fazendo por merecer um lugar no time. Ele dá velocidade e objetividade ao ataque

Estranhei a atitude de Jonas. Quando sofreu a falta, fez gestos indicando que queria bater. Logo ele, que nunca batera faltas. Pois foi lá e guardou. Estava com confiança no taco. Mas não gostei da reação após o gol. Recusou abraços e correu pela lateral xingando e aplicando golpes de karatê com uma mão na palma da outra. Que recado é esse?

Também não entendi o gol anulado do Grêmio, quando estava 2 x 1 (7:20 min do vídeo). Jonas não estava impedido. Tampouco fez falta no zagueiro. Garfo puro.
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Queeee grupo! Conseguiu empatar com o Pelotas em casa. Jornada de luxo. Já são 4 jogos sem vitória. Mas a "crônica" pega leve. Sabe como é: o mês tem 30 dias.
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Veja os principais lances abaixo


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Aos pouco dados a ler comentários: no post do André Catimba abaixo, ele deixa o orkut e o e-mail dele. Quem quiser mandar um abraço ao grande centro-avante, é só pegar lá.

Sugestão do Gaguinho

O Gaguinho chegou e foi logo apresentando a sugestão para o marketing do Grêmio: quando o site oficial da Arena estiver disponível, o acesso ao seu conteúdo seja feito a partir da digitação da senha
"Grêmio, Campeão do Mundo".
Disse ele:

Será divertido saber que torcedores e jornalistas co-cô-lorados, para ir bi-bisbilhotar lá, tiveram que digitar a fra-frase.

Obrigado, Gaguinho, pela sugestão.
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Outra possibilidade seria permitir acesso apenas para quem estiver inscrito no Exército Gremista. Mas prefiro a primeira opção.
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Não deixe de ler, abaixo, matéria sobre o aniversário do maior de todos os presidentes.

Coração tricolor

A chegada de Hélio Dourado na festa

Na noite desta sexta-feira (19), estivemos no jantar de aniversário de um dos dois maiores presidentes da história do Grêmio. O Presidente Hélio Dourado completa 80 anos hoje, 20 de março. Tivemos a oportunidade de lhe dar um abraço e dizer as palavras de reconhecimento escritas acima. Já manifestamos nosso apreço e admiração por ele num post anterior (veja aqui).

A festa foi bonita. Quando fez sua breve manifestação, Hélio Dourado falou sobre o clube com a paixão juvenil de sempre. E, referindo-se ao Tricolor, terminou reproduzindo as palavras eternizadas por Lupicínio Rodrigues. Disse ele, aos 80 anos de idade: "Até a pé eu irei, para estar com o Grêmio aonde o Grêmio estiver".

Por justiça, o Dr. Hélio Dourado já deveria ter sido sagrado Patrono do Grêmio há muito tempo.

Concurso de camisas. Por que não?

De uns anos para cá, o lançamento das camisas da temporada vem causando expectativa, especulações e, não raro, frustrações. Por que o marketing do Grêmio não avalia a possibilidade de fazer um concurso de designs entre a torcida, com 5 ou 10 finalistas escolhidas por um júri indo para votação dos torcedores alistados no Exércio Gremista?

Vejam abaixo, alguns exemplos de sugestões apresentadas por torcedores.



Autor: Gerhard



Autor: Erivelton



Autor: Ezequiel Campos

20 minutos

Atualizado, às 21:30 h, com os lances do jogo.

Prólogo

Primeiro de tudo: só no Brasil para uma copa de âmbito nacional ser jogada num potreiro como o que o Grêmio jogou hoje. Olhando bem, talvez se achasse ovelhas e cabras pastando no quintal.

Segundo de tudo: Até numa fase inicial já se ve "preocupação" com o Imortal. O critério do elemento que apitou para dar cartões foi bem estranho. Foi estranho sim. Fica o registro para a posteridade.

Isto dito, vamos ao que interessa.

Meio

O time jogou bem nos primeiros 20 minutos do segundo tempo. Controlou totalmente o adversário. Não deixou os caras saírem do seu campo. Enfim, fez aquilo que se espera que o Grêmio faça sempre.

Faltou um centro-avante para matar o jogo. William consegue a proeza de, em 4 jogos, ter dado uma cabeçada (o gol que fez domingo) e só. Nem atrasar para o goleiro adversário ele consegue.

Depois o time recuou e deixou de liquidar a fatura hoje.

O que foi bom? A pegada. Acho que foi o primeiro jogo do ano em que apareceu a alma castelhana do time. Os atacantes ajudaram a marcar a saída. E o meio campo e defesa foi firme.

Vitor: Olhou o jogo e, quando exigido, garantiu a vitória. Portanto, atuação normal.

Edilson: Regular. Às vezes deixava uma estrada atrás.

Mário Fernandes: Muito bom.

Rodrigo: Tirando uma atrasada enforcada para o Vitor, no mais foi firme e, mais importante, desponta como um líder dentro do campo.

Fábio Santos: Mal no apoio. Como quase sempre.

Ferdinando: Discreto e seguro.

Adilson: Erros de passe no primeiro tempo com grande melhora no segundo. Está voltando a ser o Adilson do ano passado.

Maylson: Este não sai mais. Aliás, se não se machucar.

Douglas: Alterna grandes passes com jogadas bisonhas. Às vezes parece estar com um I-pod ouvindo sertanejo universitário.

Jonas: Participativo. Errou um gol feito. Fez outro mais difícil. Correu. Armou. Marcou. Muito bem.

William: Esforçado e brigador. Acho que está no esporte errado.

Fernando: Entrou muito mal. Foi ridículo em todos os lances. Mas todos tem um mau dia de quando em vez.

Mithyuê: Jogou pouco tempo.

William Magrão: Está visivelmente sem rítmo.

Silas: Se mandou recuar errou. A seu favor o fato do Maylson ter saído por contusão.

Renato Cardoso da Conceição (meretríssimo): Pensa que cartão amarelo deve ser dado só contra o melhor time. E pênalti também. Por conta disto deu 8 amarelos para o Grêmio (2 ou 3 merecidos) e não deu um pênalti claríssimo.

Fim

Enquanto isto, pega fogo o ambiente nos bastidores do clube. A demissão do responsável pela categoria de base ainda vai dar muita discussão. Esperamos que não atrapalhe o time.
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Veja os lances do jogo

Um senhor centroavante

O comentário foi postado no dia 13 deste mês. Quase não foi visto, porque está lá no post do dia 30 de janeiro de 2008. Isto mesmo: um post de mais de 2 anos recebeu um comentário. Peço licença para os leitores para dizer que talvez tenha sido o mais especial dos comentários. A texto daquele dia tratou de um dos maiores centroavantes da história do Grêmio: André Catimba. Um atacante raro, que está na Calçada da Fama por ter feito história no Tricolor.

O emocionante é que a manifestação foi feita pelo filho do goleador, Carlos André Avelino de Lima Filho, a pedido do grande André Catimba. Leiam o comentário reproduzido na íntegra, abaixo.

"Gostaria de Agradecer ao(s) organizado(s) deste blog, a singela homenagem ao meu Pai!! O próprio pediu para que eu agradecesse em seu nome dizendo que fica muito grato por esse carinho! E sempre me diz!! Dias daqueles demoram de acontecer!!! Mas quando acontece demoram de se esquecer!!! Gostaria de Deixar um Forte Abraço a nação Tricolorr!!!

Saudações André Catimba"

Diga ao seu pai que quem fica grato somos nós, pelas imensas alegrias que ele nos proporcionou vestindo a camisa do nosso Grêmio. E entregue a ele um enorme e carinhoso abraço.

Vejam o post original aqui.

O advogado do Silas

De verdade, o Silas não tem advogado. Não pra isso que está a seguir. Mas, se tivesse, poderia ser assim:

Torcedor crítico: Está na hora de o time melhorar.
Advogado do Silas: O trabalho está sendo feito.
TC: Já passou do ponto, estamos no final de março, lá se vai o semestre.
AS: Na hora decisiva vamos estar prontos.
TC: O time não tem pegada. Isto não é o Grêmio.
AS: Futebol é resultado.
TC: Mas os resultados não são bons.
AS: Ah, não? Aponte melhor.
TC: Como assim?
AS: Algum time no Brasil tem 9 vitórias em sequência?
TC: Nove?
AS: É. Os últimos nove jogos foram vitórias.
TC: Verdade? Mas, diz aí contra quem.
AS: Teve até 2 Gre-Nais
TC: Sério?
AS: Olha a sequência: Ulbra 1 x 5 Grêmio; Araguaia 1 x 3 Grêmio; Grêmio 2 x 1 São José; Grêmio 4 x 2 Veranópolis; Grêmio 4 x 1 Inter SM; Grêmio 1 x 0 Novo Hamburgo; Avenida 1 x 3 Grêmio; Grêmio 1 x 0 Porto Alegre; Grêmio 3 x 0 Inter SM.
TC: Bah, 2 Gre-nais. Mas os adversários não são muito qualificados.
AS: Tá certo, não pegamos times do gabarito de um Emelec, de um Deportivo Quito, mas papamos quem se atravessou.
TC: Mas são muitos jogos em casa.
AS: Ué, conquistamos o direito no campo. E lembra do professor Autuori? Jogo fora era derrota certa.
TC: É fato.
AS: E tem mais. Este ano não perdemos nenhum jogo em casa e nem na casa do adversário.
TC: É verdade. Mas o time tá sem pegada.
AS: Pegamos o único caneco entregue até agora. É o que importa. Ou não?
TC: É importante. Mas, cadê a alma castelhana?
AS: Tipo a do Boca, que é 17º no campeonato argentino?
TC: Ham! Ham!
AS: E então?
TC: Mas a torcida chama ele de burro.
AS: Se ele tivesse que torcer pra torcida, será que ia estar satisfeito? Cadê o apoio incondicional? Em 2010, a torcida tá sem pegada!
TC: Tu achas?
AS: Acho. E olha que já estamos em março. Já era hora de começar a empurrar o time. O Carnaval já era. As férias acabaram.
TC: De fato. De fato. Mas... E se a gente pegar o Santos?
AS: O que é que tem?
TC: Será que não vai dar problema?
AS: Tu já viste pastor ter problema com santo?
TC: Não, nunca vi. Quer dizer, teve um que chutou um santo uma vez e se deu mal.
AS: Ainda assim... Tu não ias gostar de chutar o Santos como o Palmeiras fez?
TC: Mas bah! Claro que ia!
AS: Então, rapaz, relaxa! Relaxa!

De olhos vazios

Faz tempo. Este ano ainda não se viu. Espera-se com grande expectativa o momento em que o time vai fazer um jogo de encher os olhos. Hoje, tivemos mais uma vitória morna. Aliás, uma dupla rotina no Monumental: a vitória (ver relógio no final do post) e a atuação anêmica. Por anemia, entenda-se a falta de sangue. Não que se exija a sua presença à vista do público. O que se quer é sentir que ele pulsa nas veias do time, dando-lhe forças para subjugar o adversário de forma inapelável. Assim deve ser no Olímpico. Qualquer partitura fora deste tom não faz temporada na Azenha. Ainda há que se encontrar a alma perdida. Deixei o estádio (uma vez mais) de olhos vazios, festejando a vitória, mas tentando adivinhar quando a má notícia virá.
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Alguns dias atrás, escrevi sobre o futuro do time na Taça Fábio Koff. Disse que, somando 19 pontos, dificilmente deixaria de ter a melhor campanha do turno, garantindo os jogos decisivos em casa. Assim será. Só o Grêmio poderá fazer 19 ou mais pontos no turno. Não é uma tarefa de fazer com o pé nas costas, mas com um pouco de dedicação e trabalho é perfeitamente executável.

Ainda faltam Ypiranga (Fora-21/mar), Novo Hamburgo (Casa-25/mar) e Esportivo (Casa-28/mar) e Juventude (Fora-04/abr).
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Como atuaram

Victor: Folgou na primeira etapa. Na segunda, mais ainda.
Edilson: Irregular. Displicente, em alguns momentos.
Mário Fernandes: Jogou um pouco do que sabe. Isto é: jogou muito.
Rodrigo: Simplificou. Firme. Boa atuação.
Fábio Santos: Bem na marcação. Mal no apoio.
Ferdinando: Cumpriu bem sua função.
Adilson: Bem na marcação. Tentou apoiar com pouco sucesso. Precisa melhorar a passagem de bola.
Maylson: O melhor do jogo, não só pelos 2 gols.
Douglas: Melhorou muito na segunda etapa, quando teve bons momentos.
Jonas: Garçon ou engraxate? Pagasse R$ 1 mil por lance perdido, trabalhava de graça.
William: Perdeu gols que centroavante não perde. Estará na profissão certa?
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Mithyuê (William, 25'/2T): Agitou o ataque. Está pedindo chance.
Bergson (Jonas, 38'/2T): Pouco participou do jogo. Sem avaliação.
Fernando (Maylson, 38'/2T): Um gol. Este precisa ser lançado com calma. Promete.
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Silas: O 3 x 0 mascarou a falta de consistência tática do time. Segue devendo.

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Juiz: Vinícius Costa - Boa atuação. Invisível no jogo.
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Os gols do jogo

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Relógio da invencibilidade



O relógio marca 547 dias sem perder no Olímpico. São 48 jogos, com 36 vitórias e 12 empates.

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A resposta que faltou

Já que o amigo Fabiano anda frequentando a casa, deixamos aqui uma pergunta para ele: o lance referido no post "Comeram grama", foi ou não foi pênalti de "El pollo"? Com a palavra o amigo (não pode consultar o bandeirinha, antes de responder).

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Números

O blog chegou a 150 seguidores. Enquanto isso, o Exército Gremista se aproxima dos 180 mil.

Mais um inter tomando fumo

Deu para o gasto.

A defesa está cada vez mais firme. Rodrigo está confirmando e Mário Fernandes é Mário Fernandes. O Edilson está se firmando e o Fábio Santos foi firme na defesa e medíocre no ataque.

Ferdinando e Adilson foi um acréscimo que deu grande proteção à defesa. Mailson está crescendo e Douglas foi bem irregular.

William está devendo e Jonas é garçom que merece 20 % e não apenas 10 %.
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Enquanto isto, pois é, enquanto isto o timinho precisou de novo de ajuda de meretíssimos para não sofrer derrota acachapante. Normal e natural. Não fosse isto, nem existiria mais.
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Olhando para a frente vi o Palmeiras dar uma coça nos guris bossais do Santos. Foi bom ver o Diego Souza chamar os colegas e imitar a dança ridícula dos guris no gol de empate. Bem que eu queria pegar estes babaquinhas na Copa do Brasil.

Domingo

Domingo é um dia de espera. Agora então com partidas começando no horário da missa o tempo fica ainda mais longo.
Aproveita-se para ler amenidades e algumas surpresas, ou nem tanto, aparecem.

Por exemplo: Tá la no Globo ponto com o seguinte ó:

A pior derrota da carreira, lembrou Deco, foi na final do Mundial de Clubes, em 2006, para o Timinho.
- Nossa preparação foi zero. A gente não tinha visto vídeos do Timinho. Ninguém esperava que o Barcelona pudesse perder uma final daquelas - disse o meia, que admite que seu ex-clube menosprezou o adversário.

Vejam só. Quase 5 anos depois aparece a verdade. O desprezo do adversário e um trabalho de ba$tidore$ bem feito valeu um título inesperado.
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O Arigatô não se aguentou e saiu voando de seu resort de fim de semana para ver o jogo. Jogo fácil é com ele.

Mais tarde a gente volta.

Comeram grama

Ontem, mais cenas de comédia pastelão. É certo que teve quem viu outro jogo, neste embate de "titãs", envolvendo os morangos contra o "poderoso" Deportivo Quito. Frango Abbondanzieri foi demais. Teve pênalti anulado. Mas também teve pênalti afanado. Deste, ninguém falou. Ao tentar pegar uma bola, El Pollo soltou la pelota que lhe passou por entre as pernas. Quando o jogador equatoriano ia fazer o gol, foi abatido por uma asada certeira, indo ao chão. Pênalti claro. Silêncio total quanto à falta, mas a trapalhada foi de gargalhar. Tem muita diversão vindo por aí. É só botar a bola na área.
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Enquanto isso, o site da potência equatoriana relata com razão que os componentes do grupo "mordieran el césped" no jogo de ontem. Realmente. Foi um totó. Horhe pedia, desesperado, que todos fossem jogar na zaga. Uma potência do futebol, sem dúvida.

Lesões, tabela e preocupação

A lista é longa: Souza, Lúcio, Hugo, Borges, Leandro e Ozéia. Seis jogadores com lesões sérias e que os afastam do campo num tempo que varia de 3 a 30 semanas. Os dois primeiros tiveram lesões causadas por movimentos de carga excessiva no joelho, foram traumas violentos. Em parte, fatalidades (não se pode desconsiderar a possibilidade de fragilidade da musculatura no entorno da área da lesão). Os demais, tirando Ozéia, porém, sofreram lesões musculares. Lembremos que o elenco fez pré-temporada. São muitas lesões. Cabe uma análise do trabalho da nossa preparação física. Com um profissional do gabarito do Paulo Paixão no comando, temos a certeza de que a questão será equacionada.
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O Minwer abordou o assunto no Blog do Trocedor, mas não custa reforçar: a tabela do Brasileiro apresentada pela CBF penaliza o Grêmio. Pelo menos no que diz respeito à presença do público no estádio, nos jogos em casa. De nove jogos, apenas 3 serão aos finais de semana. Todos os demais estão marcados para quartas ou quintas. Veja abaixo.

Jogos do 1º Turno

16/05 - Dom - 16:00 - Corinthians
26/05 - Qua - 19:30 - Avai
03/06 - Qui - 21:00 - Atlético MG
14/07 - Qua - 19:30 - Vitória
21/07 - Qua - 21:50 - Vasco
08/08 - Dom - 18:30 - Fluminense
15/08 - Dom - 18:30 - Goiás
25/08 - Qua - 21:50 - Santos
01/09 - Qua - 19:30 - Guarani
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Uma preocupação para domingo: Arigatô não vai estar no Olímpico. Como se sabe, estatisticamente falando, a ausência aumenta o risco do jogo.

Gremista de fevereiro

Reproduzimos, abaixo, o texto de apresentação do "Gremista do mês", edição fev/2010. A comenda é um promoção da Rede de Blogueiros Gremistas (BloGrêmio) e começou a ser concedida neste ano.

O primeiro atributo para um volante jogar no Grêmio é saber dar carrinho. No Tricolor, carrinho e volante são indissociáveis.

O segundo é vir de família de poucas posses e saber o quanto vale um prato de comida. Só quem tem esta consciência põe a perna, o peito e até o rosto na frente da chuteira de um adversário.

O terceiro é ter uma patada muito forte, que volante que se preza tem também a sanha assassina de um rompedor.

O quarto é não ter pena de ninguém. Não venha o meia habilidoso invocar a mãe, as irmãs ou o pastor da igreja. Isto não vai livrá-lo do carrinho.

Se além disto, souber dominar a bola, acertar 2 passes em 10, ouvir com indiferença as vaias da social e das cadeiras e fizer gols decisivos, vira ídolo para todo o sempre. Ferdinando ainda não provou que é bom no carrinho nem mostrou maldade suficiente. Por outro lado, vem de família humilde e suportou com classe e sem se intimidar as vaias do Monumental.

Além disto começou sem acertar nenhum passe mas já subiu sua taxa de sucesso para pelo menos 3 em 10. E fez um gol decisivo. Aquele que prenuncia um ano que pode ser de títulos e glórias. Aquele que está devolvendo a confiança ao time e à torcida. E mais, fez um gol que Dinho não teria vergonha em fazer. Torpedo duro como uma cotovelada bem dada e com a direção certeira de quem tinha certeza do que estava fazendo.

Depois, correu feliz para a Geral sem nenhum gesto de rancor ou provocação tão comum a certos artilheiros.

Ferdinando ainda não é ídolo como foram Dinho e Cléo. Tampouco joga o futebol refinado de Lucas e de Rafael Carioca. Talvez nunca seja nem ídolo e nem mostre um futebol de grande qualidade. Mas Ferdinando começa a mostrar uma alma Gremista. E fez o gol decisivo, o gol que o deixa mais perto da torcida e que lhe vale o título de Gremista do mês de Fevereiro.

Lava, lava, lava...

Tem gente que não entende como pode um zagueiro desconhecido como Danilo Silva ter sido vendido por 4 milhões de Euros, enquanto Réver se foi por 5 milhões. A explicação é simples, mas cada um precisa encontrá-la por si.
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Agora, trocando completamente de assunto: um passarinho me contou (não é o mesmo da camiseta) que o Ministério Público está investigando certas transações de jogadores de futebol, feitas por uma certa empresa que anda traffegando por Porto Alegre. Os negócios quase sempre envolvem um determinado país, conhecido por suas estepes, seus girassóis e suas mui ativas lavanderias. O passarinho disse que a coisa pode respingar num certo aterro.

Bingo

Em 25 de dezembro (sim, no Natal), postamos um estudo de como poderia ser a camisa do Grêmio para a temporada 2010 (veja o post aqui). À época, seguimos os modelos que vinham sendo usados pela Puma no mundo (confira aqui). O lançamento da camisa da temporada foi adiado por duas vezes. Agora, saiu. Então...



A camisa reserva (branca) traz as marcas inconfundíveis do DNA Puma-2010. Vejam o detalhe na manga, confiram as linhas horizontais interrompidas pelo "corte" do ombro. Um passarinho já havia me confidenciado que o atraso era porque "estudos" apresentados na internet anteciparam o modelo da camisa número 1 e o resultado havia desagradado a torcida. Ficamos satisfeitos por termos ajudado a abortar uma má idéia e livrado a torcida de mais um ano lamuriando o tratamento dado ao manto tricolor.

O melhor foi antes

   E nem foi a camisa nova
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Um exercício de recordação: peguem qualquer time do Grêmio de 2005 a 2009. Eu disse qualquer. Mesmo o time emergindo da segundona ou submergindo com Roth (que Deus o mantenha bem longe de nós). Podia ter Patrício, Tcheco, Lúcio, Tuta, Paulo Sérgio, Túlio, Perea, Máxi Lopez, Léo, Marcel, Pereira... Fosse quem fosse o técnico, Mano, Roth (não esquece, Deus: longe, muito longe), Rospide ou Autuori, uma coisa nunca faltou: no Olímpico, adversário era amassado, marcado de formas implacável, irrespirável, insuportável, sufocante. Raros foram os times que conseguiram jogar no Monumental nestes 5 anos. Asfixiar o oponente passou a ser algo tão natural que, agora, o fato de veranópolises, sãos luizes, portos assises alegres, novos hamburgos e quem mais chegar serem vistos trocando passes e firulando e toque-tocando a bola no nosso gramado é cena surreal.

Há algo de novo e ruim no campo da Azenha. Até vaias a jogadores, uma forma de protesto que se tornara alienígena ao universo Tricolor, são ouvidas com frequência. Hoje, a ausência de Ozéia, que ainda não estreou e nem se sabe se deve estrear, foi referida como um dos dificultadores da vida, uma fatalidade inesperada. Um frenesi, sem dúvida.
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Vencemos o time dos moreiras, é certo e foi ótimo. Mas, senhoras e senhores, que atuação lamentável!
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Como  atuaram

Victor: É Victor.
Edílson: Mal.
Mário Fernandes: Bem, bem, bem. O melhor.
Rodrigo: Bem.
Bruno Collaço: De bem pra mal.
Ferdinando: Bem.
Willian Magrão: Bem.
Maylson: Mal.
Hugo: Bem mal.
Jonas: Bem, mal, bem, mal...
William: Bem.
...
Adílson (William Magrão): Bem.
Bergson (Maylson): Nada acrescentou.
Mythuê (Wiliam): Acrescentou nada.
...
Silas: Não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos do mal.
...
Camisa nova: Melhor que a do ano passado, mas não é grande coisa.
...
Juiz Ronaldo dos Santos: Prejudicado pelo bandeira e, por vezes, por si mesmo. Mal.
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Veja os lances do jogo:


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Relógio da invencibilidade

Agora são 539 dias de invencibilidade no Olímpico: 47 jogos, com 35 vitórias e 12 empates.

Foi ruim mas foi bom

O time jogou mal. Foi ruim.
Mas bateu o recorde de invencibilidade. Foi bom.

O ataque não jogou nada. Foi ruim.
Mas a defesa foi firme. Foi bom.

William jogou mal de novo. Foi ruim.
Mas fez um belo gol. Foi bom.
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Os reservas do Grêmio jogaram com este time e enfiaram 6 x 0 na quarta.
Hoje os titulares entraram de salto alto. Se viram mal.

Foi uma pelada. Daquelas comuns em que um time se acha muito melhor que o outro.
A verdade é que o Grêmio, hoje e sempre, só joga bem quando põe a alma em campo e faz da garra sua arma fatal. Grêmio e salto alto nunca combinaram. Que salto alto é coisa de bicha.
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Daqui há pouco o Arigatô completa o post.

A vida como ela é

Olhando o último posto do Arigatô logo abaixo deste, me dei conta de uma coisa que está passando desapercebida.

Ano passado, os isentos esmeravam-se em dizer que todos os adversários do Grêmio na Libertadores eram ruins. A opinião era repetida à exaustão.

Este ano, Emelec virou timaço. E jogar na altitude é o inferno.

Outra coisa que foi dita antes e que agora ninguém mais fala é que os únicos times bons da Libertadores são os brasileiros e, dizia-se, a taça seria ganha por um de nossos valorosos representantes.

Com o início dos jogos o que se tem visto?

São Paulo em péssima fase. Flamengo idem. Corínthians recheado de ex-atletas. Cruzeiro com um time comum e timinho perdendo semifinal do gauchão para o Nóia.

Enquanto isto, o Imortal ergueu a Taça Pedalado, o Botafogo manda no Rio, o Fluminense está com um grande time. E o interior de São Paulo domina o campeonato paulista.

Sem contar que os times do nordeste estão se reforçando este ano e prometem vir com tudo.

Vendo-se este quadro não tem como não afirmar o que todos sabem mas os isentos não dizem:

a Copa do Brasil deste ano está muito mais competitiva e difícil do que a Libertadores.

É claro que os isentos vão discordar. Mas haja malabarismo.

Cruzamentos da Copa do Brasil

Veja abaixo as chaves e os cruzamentos possíveis da Copa do Brasil.

Cuidando do futuro

Na quarta-feira, vencemos o Avenida fora de casa. Neste turno do Gauchão teremos ainda mais 2 jogos na casa de adversário: Ypiranga (21/mar) e Juventude (04/abr). Em casa, serão 4 jogos: Porto Alegre (06/mar), Inter-SM (14/mar), Novo Hamburgo (25/mar) e Esportivo (28/mar).

Desde que não haja vacilos como os do primeiro turno, é possível fechar a Taça Fábio Koff com 19 pontos (ou mesmo 21). Isto seria alcançado vencendo todos os jogos do Olímpico, obtendo uma vitória fora e empatando o outro jogo. Com 19 pontos, dificilmente deixaríamos de ter a melhor campanha do turno (cabe lembrar que o Novo Hamburgo está desfalcado de Rodrigo Mendes), decidindo tudo em casa.

Então, atenção aos jogos em casa é fundamental. Se olharmos a tabela, veremos que o Grêmio venceu todos os confrontos disputados na casa do adversário. Porém, conseguimos empatar no Monumental com o São Luiz e o Veranópolis.

Melhores momentos - 03/03/2010

Melhores momentos de Avenida 1 x 3 Grêmio.
Leia, no post anterior, comentários sobre o jogo.

Adendo do seu Algoz

Furo do blog.

Está solucionado o problema do menino que, envergonhado, se recusa a voltar a jogar no timinho.

Fernandinho Bla-bla-lho decidiu. Ao invés de Walterson, o guri como castigo passará a ser chamado de Waltermiro. Que é para ele saber com quem está lidando.

Fala sério

Atualizado as 8:00 horas
Como se sabe, é melhor ser rico e com saúde do que pobre e doente. Assim também é melhor ganhar jogando mal, do que perder jogando bem. Ganhamos, o que é importante. Os buracos defensivos se repetiram, o que é lamentável. Mesmo não sendo o time titular, a atuação foi preocupante. A falta de aptidão para marcar o adversário de forma adequada parece ser algo sistêmico.

Sei que os leitores devem estar sentindo enfado da repetição, mas as equipes que vêm sendo apresentadas por Silas (seja a titular, a reserva ou a B) não são sombra do que se esperava pudessem ser. Qualquer time é capaz de sentir-se no direito de ousar perante o Grêmio. Chega! Já passa da hora de alguém ter um conversa séria com o nosso treinador. Diante do fraco Avenida, passamos por apertos inexplicáveis.
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Numa análise puramente pragmática, a vitória foi importante. Marcando o maior número de pontos da fase classificatória, garantiremos as decisões em casa. Mas nem só com pragmatismo se pavimentam os caminhos dos títulos.
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Como atuaram:

Victor: Melhor do jogo. Impediu um resultado negativo.
Edilson: Duas contribuições importantes (um gol e uma assistência para gol) e muitos erros primários. Pode ter sentido a estréia. Aguardemos.
Mário Fernandes: Deve ter sido obrigado a tomar café. Alternou bons e maus momentos. Falhou no gol do Avenida, ao cabecear a bola para o meio da área.
Rodrigo: Estréia. Discreto.
Bruno Collaço: Discreto [2]
Willian Magrão: Adquire cada vez mais ritmo. Será titular, no máximo, em 3 rodadas (isso se aquele gelo no joelho ao sair foi apenas cautela).
Fábio Rochemback: O mesmo burocrata de sempre.
Maylson: Um gol, boa movimentação e apoio à marcação.
Hugo: Não entrou no jogo. Tentou alguns chutes, sem sucesso.
Jonas: Um gol, uma assistência e mais nada. Para alguns chega.
William: Este deve tomar farto café matutino. É a única explicação científica para estar no Grêmio.
...
Adilson (Rochemback, intervalo): Melhorou a marcação do meio campo.
Fernando (Willian Magrao, 35'2T): Idem.
Mythiuê (William, 36'2T): Quase sem tempo.
...
Silas: Ainda não montou um time. Está devendo.
...

Juiz - Mário Chagas da Silva: O jogo teve juiz?
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Selecionamos 2 lances do jogo. O gol de Edilson e uma arrancada de Mário Fernandes (abreviada pela edição da Globo. Na verdade, sua corrida começa na área defensiva). Veja abaixo.

O gol de Edilson



Arrancada de Mário Fernandes

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Adendos do seu Algoz

Para começar um recado ao É do ardo: acredita no Arigatô. É muito, mas muito melhor ser rico com saúde do que pobre doente.
Para continuar um recado ao Arigatô, que estava tão nervoso a ponto de postar com erros de digitação, erros conceituais e erros factuais. Os de digitação já corrigi. Os conceituais e factuais corrijo agora.
É fato que o William cai-cai não pode jogar no Grêmio. Nunca antes na história deste país um centro-avante jogou três partidas sem dar um único arremate. Vocês leram certo. Me apresentem um chute, vá lá, do meio do campo para a lateral que seja, que este menino tenha dado nos três jogos e presenteio com um show do Gean e Giovani.
Mas não é fato que o William Magrão está a cada dia melhor. Ele está visivelmente sem rítmo de jogo e esta é uma das importantes causas dos desajustes da defesa. Rochemback teve um início muito bom. Nos primeiros 20 minutos ele corrreu e desarmou como nunca. Depois deve ter se lembrado que está com a vida ganha e deu uma freada. Penso que um banco pode dar uma chacoalhada no rapaz.
Edilson errou uns passes muito toscamente e vazou algumas vezes. Mas dou desconto para uma estréia e penso que pode ser um bom nome para ajudar a fixar o Mário Fernandes na zaga. Isto se este tomar café da manhã certinho e não der pixotadas como ontem.
Me preocupei mesmo foi com o Rodrigo. É uma espécie de Hidalgo II. Recebe a bola e entrega apertada para o Victor. Fez isto cerca de 10 vezes, o que dá indícios de que é sua jogada preferencial. Numa destas inclusive, criou a melhor chance de gol da partida. Para o Avenida.
Bruno Colaço apareceu bem. Hugo está peladeiro e Jonas foi bem sim.
O Arigatô está desacostumado. Jogo no interior é assim. Não tem espaço para muita técnica.
Apesar disto concordo que a fase de testes e de condescendência para com o Silas está próxima do final. Tem que saber se ele vai ter cabelo no peito para tirar os medalhões que não estão dando a resposta esperada, desejada e necessária. E de ensinar postura defensiva ao time. Olha que o Roth está em casa.

Um laço histórico

Um leitor lembra um assunto que estava em minha pauta e, na pressa da manhã, passou: a promoção Bolada da Polar. Acabou no dia 28 de fevereiro. Era aquele site onde as torcidas ficavam puxando moedas da montanha do adversário para o seu montinho (no caso dos morangos) ou do montinho do adversário para a sua montanha (no caso dos torcedores do Imortal).

O montante de R$ 100 mil seria dividido entre os times, de acordo com o volume acumulado no período da promoção. Entrei no site momentos antes de ser concluída a promoção e fiquei até o final. O resultado me deixou desolado: os R$ 100 mil na íntegra para o Grêmio. Torci muito para que nossos torcedores deixassem R$ 1,00 no montinho deles. Não seria hilariante o marketing da Polar entregando uma moedinha para eles, representando o tamanho da torcida? Uma lástima!

Nova camisa

Agora é oficial: a nova camisa será lançada no próximo sábado, dia 6 de março, antes do jogo contra o Porto Alegre. Obviamente, antes disso, fotos vazarão na internet.
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Anunciada renovação de Jonas.Contrato deverá ser assinado na quinta-feira. Será que o Presidente Duda arrumou comprador para sua casa?

Olhe o Grêmio onde você estiver

Salim Nigri faleceu nesta segunda-feira, 01/03/2010, em Porto Alegre, aos 84 anos de idade. Foi um grande gremista, considerado torcedor símbolo do Tricolor. Ele estava internado no HCPA, desde o dia 18 de fevereiro, quando sofreu um AVC.

A despedida dos amigos e parentes está acontecendo no salão nobre do Conselho Deliberativo do clube. Seu corpo será cremado nesta terça-feira no Crematório Metropolitano, em cerimônia restrita aos familiares.

Em 1946, Salim pintou letras brancas em uma faixa azul, compondo a frase "Com o Grêmio, onde estiver o Grêmio". Mais tarde, Lupicínio Rodrigues usou a frase na composição do hino tricolor.
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Muitas são as histórias criadas pela imaginação fértil de Salim Nigri. Uma delas aconteceu em 1998 e foi narrada por David Coimbra em sua coluna. Veja reprodução abaixo.

Até a pé nos iremos em francês

Pouco antes da Copa do Mundo de 1998, a professora Janete Sessim, da Aliança Francesa, recebeu uma curiosa ligação. Uma voz grave e melodiosa, parecida com a do Lauro Quadros, lhe perguntou sem explicação prévia: – A senhora é gremista? Janete inflou o peito: – Muito! – Então a senhora vai fazer um trabalho por amor ao Grêmio – informou a voz, febril de confiança. Quem ligava era o Salim Nigri. Apresentou-lhe uma proposta intrigante: a professora teria de traduzir o Hino do Grêmio para o francês a fim de que fosse gravado em fita cassete e apresentado, na Copa, como uma autêntica composição gaulesa em homenagem ao Tricolor. – Mas como o senhor vai fazer isso? – quis saber a professora. – Aí a senhora deixe comigo. Janete se pôs a trabalhar. Fez uma versão da composição de Lupicínio na língua de Balzac e Zinedine Zidane e ainda arranjou outro professor da Aliança Francesa, um pianista, para gravá-la. Enquanto isso, o Paulo Sant´Ana recebia uma curiosa ligação. Aquela voz maviosa, parecida com a do Lauro Quadros, propunha:
– O que tu achas de comprar em Paris um disco com o Hino do Grêmio em francês?
O Sant´Ana saltou:
– Supimpa!
– Pois é o que tu vais dizer no ar, na Gaúcha, quando estiveres lá na Copa – recomendou o Salim, começando a expor o plano.

O Sant´Ana, gaiato que é, ficou encantado com a idéia. Dias depois, já da França, ele ligou para a rádio a fim de fazer seu comentário matinal.

– Imagina que encontrei aqui em Paris um disco com o Hino do Grêmio em francês! – contou.

Rogério Mendelski, o apresentador da época, duvidou. O Sant´Ana, vitorioso:
– Pois então escute.
E colocou a gravação no ar:
– Même à pied nous iroooons…

Em casa, ao pé do rádio, o Salim comemorou com a mulher:
– Olha só, velha, o Grêmio é mesmo um sucesso mundial!

Como atuaram

O seu Algoz já havia feito uma avaliação da maioria dos jogadores. Deixo aqui a minha.

Como atuaram:

Victor: Bem, como sempre.
Mário Fernandes: O melhor do time. Mostrou, uma vez mais, que tem café no bule.
Rafael Marques: Quase sem trabalho. Atuação facilitada pelo fato de o NH achar que o goleiro era Muriel e tentar chutes de longe a todo o momento.
Maurício: Idem .
Fábio Santos: Mostrou muita vontade, sem ser destaque.
Ferdinando: Muito boa atuação. Firme na marcação. Fez o gol do título.
Fábio Rochemback: Precisa melhorar muito para ser titular. Trava o time e apenas cerca os adversários. Não vem sendo nem meia e nem volante.
Hugo: Pouco participativo. Deixou a desejar.
Douglas: Pouco inspirado. Precisa calibrar o pé nos chutes.
Jonas: Sumiu, até ser encontrado e substituído.
"Magic" Borges: Bem marcado e sem a chegada dos meias, foi discreto. Fez um gol, anulado por 1 micra.
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Maylson (Jonas, 13'/2): Entrou para melhorar a marcação. Cumpriu. Alguns apoios ao ataque.
Adilson (Douglas, 35'2T): Estabilizou o meio de campo.
William (Borges, William, 38'1T): Desaparece, como Borges, só que não reaparece em lugar algum.
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Silas: Não foi bem. O time teve enormes dificuldades em casa, jogando contra um clube pequeno. Ou começa a mostrar serviço ou vai cair na boca da torcida.

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Simon: Tentou jogar, mas pareceu fora de forma. Poderia ter inventado 2 pênaltis para o NH. Faltou reflexo.