O desempenho do nosso Grêmio no Brasileiro vem merecendo muitas e muitas análises. Algumas são quase unanimidade. O plantel consome volume considerável de recursos (segundo consta, é a maior folha de pagamentos da história do tricolor) e está apresentando resultados muito abaixo do que seria razoável.
Um exercício muito proveitoso é olhar para o time como se os jogadores não pertencessem ao Grêmio e imaginar qual deles gostaríamos de ver vestindo a camisa tricolor e, também, qual deles iríamos recepcionar no aeroporto, caso fossem contratados.
Goleiros: Victor; Marcelo Grohe; Matheus e Busatto.
Zagueiros: Ozéia; Neuton; Mário Fernandes; Vilson; Saimon; Rafael Marques; Rodrigo.
Laterais: Gabriel; Uendel; Edilson; Lúcio; Fábio Santos; Gilson (?).
Meias: Fernando; Douglas; Ferdinando; Henrique; Fábio Rochemback; Souza; Maylson; Willian Magrão; Adilson.
Atacantes: Wesley; André Lima; Bergson; Borges; Leandro; Jonas; Roberson.
Outras perguntas relevantes: 1) quem são os líderes do time? 2) quem é o maestro?
As respostas obtidas nesta reflexão ajudam a perceber que não temos um grupo de jogadores tão bom como alguns afirmam. Ao menos na minha avaliação. Constatação crítica: Souza, que pode ser no máximo um coadjuvante, emerge ungido como líder e maestro. Poderia, antes, aprender a executar um escanteio a mais de 2,0m de distância do solo. Nem isso é capaz de fazer.
Porém, ainda que as análises nos desencantem, não resta nada a fazer que não seja empurrar o time para cima, na expectativa de que consigamos corrigir rumos para as próximas temporadas.